Things we have escrita por americafanfiction


Capítulo 16
Yes


Notas iniciais do capítulo

Gostaria primeiramente de pedir desculpas, a demora não foi intencional. Vou resumir para vocês: tive bloqueio criativo por uns dois meses. fiquei sem postar em fic alguma até setembro, que foi quando saí do bloqueio. Mas quando eu resolvi escrever, meu word parou de funcionar. Eu tinha tantas ideias e tive que ir escrevendo em um papelzinho para não esquecer de tudo para as minhas três fanfics. Eu fiz de tudo, mas o Word não voltava ao normal, então depois de uns quinze dias eu dei um jeito: baixei um programa novo. E logo no dia em que decido escrever, meu computador estraga. Ele é novo, então rolaram altas tretas e eu ganhei um novo essa semana na garantia, então aqui está o capitulo, quatro meses depois. peço mil desculpas, eu tentei começar ele mil vezes desde junho mas nada dava certo.
Aproveitem a leitura, bjs



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Acho que o fato de que eu já estive com todas as garotas do grupo fazia o clima ficar mais tenso para mim. E também para Annabeth, minha mais recente ex-namorada, que também sabia do fato de que eu já conhecia cada canto do corpo de cada uma das três garotas que faziam parte do grupo. O bom era que as outras duas não sabiam que não eram as únicas, pois senão o circo iria pegar fogo.

O tempo todo enquanto estávamos fazendo o trabalho, Annabeth ficou fazendo birra com Rachel e Drew, jogando indiretas e sendo criança.

–Annabeth, será que posso falar com você? –perguntei.

–Claro. –Ela falou e continuou parada.

Insinuei para sairmos da sala, mas ela continuou sentada.

–Você já compartilhou experiências com todas as garotas aqui presentes, porque precisa sair da sala para falar comigo? –perguntou.

–Annabeth, eu estou falando sério. –eu disse, respirando lentamente para tentar ficar calmo.

–Ah, já sei, você está querendo sair da sala para tentar transar comigo na sala do zelador? –ela falou normalmente, lançando um olhar para Rachel, que ficou cabisbaixa.

Isso já era demais, levantei-me e segurei Annabeth pelo pulso, puxando-a para que viesse para fora da sala comigo. Ela levantou rápido, me acompanhando.

Quando chegamos fora da sala, eu ainda estava a segurando-a.

–Você está me machucando. –ela disse séria.

–Desculpa. –Soltei o pulso da mesma, e respirei fundo. –Você, por acaso, poderia parar de agir como uma criança?

–Ah, eu sou uma criança agora? –Ela falou, fingindo estar surpresa. –Estranho você falar isso depois de ter sido um completo idiota comigo.

–Annabeth, já não basta eu me sentir mal pelo o que fiz, agora você tem que ficar jogando indiretinhas para que todas as garotas saibam e viram-se contra mim também?

–Percy, eu não me importo com isso, ok? –Ela disse. –Nós não estávamos namorando, então não é considerado traição. Eu poderia até continuar ficando com você depois de eu descobrir tudo aquilo, mas o irônico foi você ter me pedido em namoro um dia antes.

–Não foi proposital, eu juro que eu ia parar, Annabeth. –Eu rebati. –Você me fez querer mudar, eu não sou mais aquele cara que eu era antes de você.

–Antes de mim? –ela falou, aumentando seu tom de voz. –Enquanto você estava comigo, super feliz, você estava comendo várias garotinhas pela escola toda, inclusive Rachel, minha amiga! Você não tem um pingo de consideração por ninguém, Perseu?

–Annabeth, eu posso jurar para você que eu não iria ficar com mais ninguém a partir do momento em que te pedi para ser minha. –Eu falei. –E não tem uma alma viva que vá me fazer parar de sentir o que sinto por você.

–Eu disse ‘eu te amo’ para você, Percy! –Ela falou, e eu pude ver uma fagulha de lágrimas em seus olhos. –Você não faz idéia do quão difícil aquilo foi para mim!

Engoli em seco. Eu sabia que cedo ou tarde eu teria essa conversa com ela, só não esperava que fosse nesse momento. Coloquei minha mão em sua bochecha, secando uma lágrima que insistia em cair.

–Não chore, por favor. –eu disse para ela, me sentindo mal. –Eu sinto sua falta.

–Eu não me importo. –Ela falou seca, virou-se e me deixou sozinho no corredor da escola.

–E ai, cara. –Jason disse, dando dois tapinhas em minhas costas. –Alguma novidade no caso Percabeth? –Ele perguntou.

Caso Percabeth? –perguntei confuso. –O que é isso?

–Significa Percy e Annabeth. –Piper falou, logo quando chegou junto com o resto do grupo. –É o nome do casal, entende?

–Ah, sim. –disse.

–O que é o caso Percabeth? –Thalia perguntou.

–É tudo o que Percy está tentando fazer para que Annabeth volte com ele. –Jason respondeu.

–Cara! –eu disse, e dei um cutucão nele, ouvindo um “ouch” logo depois. –Não é pra sair falando assim.

–Voltar? –ela perguntou. –Vocês terminaram? Ou melhor, vocês estavam namorando?

–De fato, por menos de um dia. –Jason respondeu, e eu dei outro cutucão nele. –Cara, qual é o seu problema? Pare de me bater.

–Namoraram por um dia? E porque terminaram? –Ela continuou perguntando.

–Porque vocês não perguntam isso a ela? –Ele respondeu. –Estou cansado e ainda tenho essa merda de trabalho do Quintus para terminar, já que Annabeth saiu no meio da aula e não voltou.

–Porque se eu perguntar para ela, ela vai ser super grossa por porra de motivo algum como ela foi hoje mais cedo e não vai nos responder. –Luke disse.

–Bom, acho que isso não é problema meu. –Eu disse, e comecei a mexer no meu celular para ver se tinha alguma mensagem de Annabeth.

Não sei por que eu ainda checava, pois eu sabia que nada iria chegar. Não mais. Mas então no exato momento que eu ia bloquear o celular, uma mensagem dela chegou.

Venha na parte de baixo da arquibancada agora.”

Bloqueei o celular e olhei para o grupo, que parecia estar submerso em um assunto que eu não me importava, então apenas dei as costas e fui em direção à arquibancada.

Ela estava encostada em um dos pilares que segurava a arquibancada, e não estava olhando em minha direção e sim para algum lugar do outro lado do campo de futebol.

–Oi. –eu disse enquanto chegava mais perto.

Ela virou para mim, um pouco assustada, mas então sua expressão se suavizou.

–Ah, é você. –Ela disse, e voltou sua mente a outro lugar longe dali novamente. Esperei que ela começasse uma conversa, até porque tinha sido ela quem me chamara ali, mas nada aconteceu.

Apoiei minhas mãos nos bolsos da frente do meu jeans e transferi minha atenção para uma pedra que parecia muito interessante. Vi pelo canto do olho que ela tinha virado-se para mim, porém não levantei o olhar para ela. Ela começou a encarar o chão, assim como eu, e não aguentei mais.

–Annie... –eu disse, mas fui cortado.

–Cale a boca. –Ela falou, e virou-se para mim, e eu fiz o mesmo. –Por favor, apenas cale a boca.

–Eu não... –Tentei falar novamente, mas ela calou-me com um beijo.

Fiquei surpreso, e por algum motivo, não retribui. Ela afastou sua boca da minha, e ficou olhando para mim, seus olhos nos meus. Vi nos seus olhos a surpresa e o descaso por causa da minha reação, e não consegui evitar. Quebrei qualquer distância que havia entre nós, beijando-a de um jeito que talvez nunca tenha feito antes. Foi uma mistura de romance, necessidade e calor. Ficamos assim por um bom tempo, ela sendo meu vicio e eu provavelmente sendo o vicio dela. Quando ela separou-se de mim, era como se uma parte minha estivesse faltando.

–Senti sua falta. –Ela sussurrou.

Eu sorri e beijei a ponta do nariz dela.

–Vamos, ainda temos um trabalho para fazer. –eu disse.

–Ah, aquelas duas conseguem muito bem fazer o trabalho sozinhas. –Ela disse, e me beijou novamente.

Thalia

Já não bastava a Annabeth não ter me contado nada sobre esse suposto namoro dela e do Percy, agora eu tinha de lidar com a famosa Bianca estando de volta à cidade. Eu estava irritada, o que não era muito difícil. Annabeth demorar para me contar uma coisa já era normal, ela tinha seu tempo para tudo, mas o Nico já era uma coisa diferente. Eu sabia que Bianca tinha sido o motivo do término de Annie e Nico, alguns anos atrás, por um mero desentendido, mas eu tinha medo que dessa vez ela poderia alterar alguma coisa nele contra mim. Eu tenho fé no Nico, sempre tive, mas sei que a coisa mais importante para ele é Bianca, sua querida irmã mais velha. Não a conheço, mas só por tudo o que Nico falou-me dela, ela já parece ser uma pessoa incrível.

Oh, Thalia pensei, sentindo ciúmes de uma irmã, a que ponto você chegou?

Mas não era bem assim. Eu gostava de verdade do Nico, não acho que já tenha me sentido desse jeito antes. Ele é realmente um namorado perfeito para mim, nós somos muito parecidos e estranhamente diferentes de jeitos tão estranhos que isso só me faz amar ele ainda mais.

Resolvi ligar para ele, pois não o via já fazia uns dias que não via ele, ele nem aparecia na aula. Ele atendeu no segundo toque, muito animado.

–Oi, meu amor. –Ele disse.

–Oi Nico. –respondi. –Escuta, posso dar uma passada na sua casa? Estou com saudades.

Ele ficou calado por um instante.

–Ah, claro, tenho algumas coisas para te falar. –Ele falou. –Te vejo daqui a pouco? Tenho que desligar, tchau.

Ele foi curto e objetivo, e eu decidi ir me arrumar. Eram três e meia da tarde, eu me arrumei em poucos minutos, saindo de casa rapidamente.

Quando cheguei na casa de Nico e bati na porta, tive uma surpresa.

–Olá! –Uma garota de cabelos longos castanhos, alta e magra abriu a porta.

–Oi. –eu disse. –Quem é você?

–Ah, esqueci das boas maneiras. Eu sou Bianca. –Ela respondeu. –E você deve ser Thalia, a namorada de Nico. Sinta-se livre para entrar, mas só lembre que a partir do momento em que você botar os pés nessa casa e eu estiver presente, vou fazer de sua vida um inferno.


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Notas finais do capítulo

não revisei pois a dor de cabeça está gritando mais alto, e coloquei um pouco de Thalia no final pro capitulo nao ficar todo percabeth
COMENTEMMMMMM comentários sempre me motivam a escrever mais rápido



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