De Volta Ao Passado escrita por Anna Evans


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Recomeço




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Trailer:http://www.youtube.com/watch?v=RGx29z-FXlg

Jovem, bonito e amedrontado. Perdido, sozinho e aturdido. Fugitivo, suspeito e confuso. Estes eram os pensamentos de quem passava pelas plataformas da estação de trem em Londres ao observar aquele rapaz loiro caminhando as pressas com suas em mãos.

O suor descia frio por suas têmporas, mas o sangue parecia lhe ferver a alma por debaixo da pele pálida. Seus grandes olhos acinzentados seguiam para todas as direções de forma brusca, com um certo medo, um certo receio de que algo ou alguém o estivesse seguindo.

Já fora da estação pelas estradas úmidas de Londres seguia junto da noite sentindo seu coração acelerar a cada olhar estranho recebido. Suas pernas, ainda trêmulas com toda aquela ideia louca, automaticamente o guiaram para a direita para a entrada de um estreito beco escuro. Alertado avistou latas de lixo jogadas de qualquer forma de um lado e mais a sua frente, quase ao final do beco sentiu seu coração parar por meros três segundos. Tudo isso porque avistara um simples gato listrado entre velhas caixas vazias.

Com um suspiro, se repreendeu mentalmente. Era impossível que aquele gato fosse McGonagall. Ele, Draco Malfoy, por mais louco e inusitado que parecesse, estava no mundo trouxa. Estava lá, como um covarde fugindo de sua terrível realidade. Aquela realidade que ele não conseguia mais suportar. Suas estruturas mentais se dissolviam toda vez, sempre que aquelas lembranças invadiam sua cabeça.

Com o coração aflito batendo em seu peito Draco se viu fraco demais para continuar a segurar aquelas malas que pareciam cada vez pesar mais. Jogou-as no chão de qualquer forma e encostou-se sobre a parede de tijolos à sua esquerda. Se viu caindo, as pernas fraquejando enquanto escorregava pela parede fria do beco.

O cabelo grudado na testa enquanto respirava ofegantemente. Naquele momento se sentia sufocado e perdido. Num lugar estranho, se sentindo estranhamente indefeso. Foram estes pensamentos que levaram suas mãos para dentro de sua blusa amarrotada. Puxara então sua fiel varinha. Antes, uma poderosa arma repleta de glória, agora... Aos seus olhos, um monstro terrível.

Podia lembrar claramente do dia que apontara a mesma para Dumbledore no alto da torre de astronomia. Lembrava-se tão bem daquele dia que era como se o revivesse. Podia ouvir as palavras sussurradas e cortantes passando por seus ouvidos... As palavras de Dumbledore naquele mesmo dia:

Boa noite, Draco. O que o traz aqui nesta linda noite de primavera?

Podia se lembrar da voz intimidadora de Bellatrix que chegara momentos depois:

Muito bem, Draco!

Balançou a cabeça tentando esquecer. Olhou mais uma vez para a varinha em suas mãos trêmulas. Olhou para ela como se ela fosse perigosa, coisa que realmente era em mãos erradas... E, naquele momento, achava que as suas próprias mãos eram as mãos erradas. Segurou a varinha pelas duas pontas, decidido, pronto para parti-la ao meio e acabar de vez com tudo aquilo, mas... Era impossível. Não conseguiria... Não a quebraria.

A deixou no chão ao seu lado. Suspirou mais uma vez e então levantou a manga de sua blusa, encarando a marca negra em seu braço sentindo-se decepcionado ao ver que ainda estava lá. A prova de seus atos de má-fé. A prova de toda a maldade que vivenciara e ajudara causar no mundo mágico. Ela, apesar de ainda estar lá, tatuada perfeitamente em seu braço, não ardia mais e, isso o deixava aliviado pelo menos um pouco. Lembrava-se de que Voldemort estava morto... Tudo isso graças a Harry Potter, o garoto que passara a vida inteira caçoando e esnobando.

Pegou novamente sua varinha e a escondeu em sua roupa. Levantou-se determinado a sair daquele lugar. Determinado a esquecer aquelas terríveis lembranças, aquele maldito passado. Ajeitou a sua roupa e pegou suas malas. Atravessando o beco mais uma vez. Fez uma promessa silenciosa de que ao deixa-lo para trás, deixaria com ele todo seu passado. Ao sair daquele beco tentaria ser diferente. Nada de magia, nada que o lembrasse quem realmente era. Estaria determinado a viver ali, no mundo trouxa, por mais que essa ideia o amedrontasse... Era ali que ficaria. Apenas tentando ser uma nova pessoa. Talvez... alguém cujo as pessoas pudessem amar.

Pelo resto da noite perambulou pelas ruas escuras. Ignorou pessoas e foi banhado pela chuva que o atormentou por um tempo. Por fim, se viu ali... Sentado em um simples banco de uma simples rua, olhando para pessoas simples em um mundo simplesmente sem graça. Não sabia o que fazer. E, se a situação não fosse terrivelmente séria estaria rindo de si mesmo. Repudiando e maltratando os trouxas a sua frente, mas... Ele não tinha esse direito, pelo menos não mais.

Quando um peso incomum surgiu sobre seu ombro esquerdo, Draco levantou-se assustado virando imediatamente para o lado. O homem que o tocara se afastou alguns passos surpreso pela reação de Draco. Reprimiu um sorriso enquanto algumas gotas que pingavam de seu cabelo grisalho caíam sobre seu nariz comprido. Pegara boa parte da chuva, pelo que se via.

Draco relaxou os ombros. Era apenas um trouxa... Tão simples quanto os outros que avistara pelas ruas. Era alto e normal, nem magro nem gordo. Usava um sobretudo marrom claro por cima de suas calças escuras. Sapatos brilhantes pela água. Tinha um rosto comprido com maxilares largos. Sobrancelhas caídas por cima de seus olhos estreitos e azuis. Tinha uma barba mal feita que o deixava sério, mas não assustador.

Que tipo de ameaça um trouxa poderia trazer a ele? Com certeza nada muito grave.

— Desculpe o susto, garoto! — O homem levantou as mãos em um gesto de paz — Mas é que eu te vi aí sentado... Tive que aborda-lo.

Draco olhou para o banco pensando seriamente em sentar-se novamente. Totalmente desinteressado no que o homem a sua frente falava.

— Sabe — Continuou — Jamais pensei que nessa etapa da vida fosse ver alguém como você novamente!

Draco inclinou levemente a cabeça para olha-lo com mais atenção.

— Alguém como eu? — Perguntou baixo e ligeiramente desconfiado.

O homem a sua frente franziu a testa por alguns momentos... Como se estivesse falando com a pessoa errada, mas sua expressão logo mudou e ele lentamente apontou para a blusa de Draco.

Draco imediatamente olhou para si mesmo vendo que por descuido seu, parte da marca negra estava visível.

— Não sei do que está falando.

Apressando-se em cobrir a marca, a vontade de voltar a se sentar desapareceu e então seguiu pegando suas malas pronto para tomar um novo rumo. Se aquele trouxa queria incomodá-lo deveria ficar muito satisfeito, pois havia conseguido.

Draco caminhou apressado, mas além dos muitos barulhos distrativos pela rua como carros passando por poças e pessoas conversando, ele podia ouvir os passos atrás de si. Aquele trouxa estava o seguindo.

— Ah, vamos lá! — Draco ouviu a mesma voz bem atrás dele — Sei que é um bruxo... Não precisa de todo esse teatro!

— Eu não sou um bruxo! — Draco gritou virando-se para o homem de sobretudo. Havia dito aquilo mais para si mesmo do que para o homem a sua frente.

O trouxa o analisou.

— Está com medo de mim?

— Não! — Draco o deu as costas voltando a caminhar apressado.

— Então porque está tremendo? — O homem perguntou o seguindo mais uma vez.

— Não te interessa!

— Ora, mas como não? Eu perguntei, não perguntei? Então é óbvio que me interessa!

Draco continuou andando sem dizer mais nada, mas aquele trouxa era insistente.

— Certo, certo! — Falou ele — Se isso ajuda... Também sou um bruxo.

Draco então parou de andar bruscamente, virando-se para trás afim de olhar nos olhos daquele homem.

— Como?

Ele deu de ombros.

— Bom... Pelo menos eu era um bruxo. — Explicou-se — Fui expulso de Hogwarts no meu terceiro ano. Logo em seguida fui banido do mundo mágico, quebraram minha varinha.

— O que você fez para causar tudo isso? — Draco se viu perguntando imediatamente.

— Algumas perguntas simplesmente não devem ser feitas, garoto.

Ele estava certo. E, era exatamente por isso que Draco voltou a andar apressado. Era melhor sair dali antes que ele lhe perguntasse o que não devia.

Porém, mais uma vez, o homem o seguiu.

— E, pelo visto você também foi banido do mundo mágico, não é mesmo?

— Não — Draco respondeu sem vontade — Mas também se eu tivesse sido não faria a menor diferença.

— Então pretende ficar por aqui? — Perguntou o homem com um tom descrente — Um bruxo de sangue puro...

Draco virou-se para ele novamente.

— Como sabe que sou sangue puro? Poderia muito bem ser um...

—Um sangue ruim — O homem terminou sua frase revirando os olhos com a palavra — Mas não é! Seus pais são bruxos, todos os dois.

Draco o olhou como se ele fosse louco.

— Ah, por favor! — Esbravejou — É impossível não ver que você é filho de Lucius Malfoy!

Draco arregalou os olhos sentindo novamente seu coração acelerar.

— E antes que pergunte — Falou o homem — Sim, eu estudei com Lucius e Narcisa em Hogwarts. Me chamo Malcolm Morgan.

Draco encarou o chão sem saber o que falar. Porém, Malcolm havia parecido ter captado a situação e suspirou lentamente.

— Tudo bem — Falou ele — Certo. Venha! Vou arrumar um lugar decente para você ficar.

Draco olhou para Malcolm que andava em direção oposta a sua, totalmente despreocupado com as mãos nos bolsos.

Sem saber o que fazer, Draco ficou ali por mais alguns segundo enquanto observava Malcolm Morgan se afastar. Pensando, apenas pensando consigo mesmo se seria uma boa ideia acompanha-lo. Um questionamento tolo, já que ele não era nada nem ninguém naquele lugar. Malcolm parecia conhecer muito bem os locais que avistava. Entender a funcionalidade de todos os objetos que via a sua frente. E o principal... Malcolm parecia satisfeito com o que via. Talvez... Aquela fosse a chance para o recomeço.

Sem mais esperar, Draco o seguiu pelas ruas de Londres

Três anos depois...

— Não, não, não — Malcolm falou analisando a nova estante — Não pode ficar aqui! Assim, quem chegar quase não irá perceber o catálogo de bebidas que mandei fazer! O catálogo definitivamente não pode ficar ofuscado. Vamos garoto, me ajude a empurrar essa estante mais para a esquerda.

Draco suspirou levemente irritado. Já haviam arrastado aquela estante pesada por quase todo o cômodo. Estava feliz por Malcolm, afinal, desde que fora morar com ele que o mesmo fala em abrir um estabelecimento especializado em bebidas. E, ele havia conseguido e, melhor ainda, ficava abaixo de sua casa. Porém, Draco não gostava muito da ideia de um trabalho duro. Arrastar coisas de um lado para o outro ainda não era confortável e talvez nunca viesse a ser. Por sorte, tinha bons motivos para sair de lá sem deixar Malcolm chateado.

— Você vai ter que me desculpar, Malcolm — Draco falou pegando suas chaves em cima do novo balcão de madeira próximo a porta — Mas eu estou extremamente atrasado para a faculdade. Isabelle já me mandou três mensagens.

Malcolm tirou o suor da testa.

— Ok, garoto. — Falou — Pelo menos seu motivo e digno... Porque se não fosse você só ia sair daqui quando este bar estivesse funcionando!

Draco riu baixo.

— Então ainda bem que você me obrigou a fazer faculdade! — Draco virou-se e acenou para Malcolm enquanto saia pela porta da frente.

Draco adentrou sua Mercedes preta que ganhara de Malcolm no ano anterior. Se tinha um ponto positivo em Malcolm Morgan era que o mesmo era extremamente generoso, sempre que podia ajudava ao próximo, mas o seu lado ruim e que ele não servia para explicar nada. Draco perdeu a conta de quantas vezes os dois se desentenderam apenas enquanto Malcolm tentava ensina-lo a dirigir pelas ruas movimentadas de Londres.

Os carros não voam! Não atravessam paredes e não se dividem em dois, garoto! Você vai matar a gente desse jeito! — Gritava ele toda vez que um obstáculo imprevisto aparecia na frente do carro.

Draco balançou a cabeça sorrindo com a lembrança. Já estava a meio caminho da faculdade, pensando em como seria repreendido por Isabelle Donnavan. Isabelle era uma pessoa bem dócil quando queria, mas tinha um temperamento forte e isso deixava quase todos os seus diálogos bem complexos. Conhecera ela logo no primeiro dia de aula e ela insistiu o importunar, tanto que acabaram se entendendo no final. Eram quatro no total, ainda havia Louis Roussel e Elliot Smith. Eram seus amigos de uma maneira mais forte, um tipo de amizade que Draco não havia conhecido até então.

De certo agradeceria Malcolm um dia por tudo isso. Assim como impaciente ele lhe ensinou a dirigir, também lhe ensinara matérias gerais em um curto período de tempo e por sorte, era grande amigo do reitor da universidade. Tudo isso ajudou para que Draco conseguisse uma vaga por lá.

Deixou seu carro no estacionamento e seguiu correndo para o alojamento que dividia com Louis e Elliot na extensão do campus. Era um alojamento com apenas dois cômodos, sendo um deles o banheiro. O resto servia tanto para o quarto quanto para uma sala. Como eles tinham um refeitório universal que os dava todas as refeições do dia, não tinham que se preocupar com preparos de comida no próprio quarto.

Abriu a porta e infelizmente se deparou com Isabelle sentada em sua cama e Elliot afogado em algum livro que se recusava a tentar entender. Isabelle imediatamente voltou os olhos grandes e castanhos escuros para Draco numa expressão nada amigável.

— Perdeu a aula. — Foi tudo o que ela disse.

Isabelle era pequena, mas com um grande ar de grandeza. Os cabelos negros e lisos sempre penteados de lado por cima de seus ombros.

Draco suspirou saindo da frente da porta e indo até ela.

— É eu sei — A abraçou — Malcolm me pediu uma ajuda e acabei me atrasando.

Draco olhou para Elliot na outra cama, estava mais quieto do que o normal.

— Nós brigamos e ele resolveu me ignorar. Acabou dormindo... Ou está fingindo, não sei. — Isabelle explicou a Draco dando de ombros.

— E onde está o Louis?

— Ele foi tomar o café da manhã.

Draco seguiu até a cômoda ao lado da cama para pegar suas coisas para a próxima aula, mas lá estava algo cujo ele não se recordava de ter visto antes.

— O que é isso?

Ele pegou a pequena caixa vermelha de veludo. Havia um bilhete preso a ela.

Isabelle o encarou.

— Elliot disse que chegou ontem a noite para você.

Draco olhou para Isabelle confuso.

— Ontem a noite? As correspondências são entregues sempre pela manhã.

— Isabelle se levantou ajeitando os cabelos.

— Não foi o correio quem entregou. — Disse — Bom, pelo menos é o que achamos, né? Elliot disse que quando estava saindo para dar uma volta abriu a porta e se deparou com essa caixa no chão. Viu que era para você e resolveu não abrir.

Draco voltou a encarar a caixa. Um bilhete mal recortado preso a caixa tinha letras pequenas e delicadas.

Para Draco Malfoy, alojamento 512, Universidade Estadual de Londres.

Sentindo seu coração apertar Draco encarou a caixa por mais alguns segundos. Ficando pálido só de pensar no que poderia estar ali dentro.

— Tudo bem aí? — Isabelle o analisou, mas ele não a ouviu.

— Isabelle, esqueci algumas coisas no carro... Vou lá pegar, me encontra no refeitório? — Draco segurou a caixa com mais firmeza indo em direção a porta.

— Ok, mas... — Isabelle ia falar, mas Draco já havia saído.

Ele definitivamente não iria abrir aquela caixa ali dentro. Pelo menos não com Isabelle e Elliot por lá. Estava com um mal pressentimento sobre aquela entrega. Uma entrega noturna, cujo não se vê quem a deixou. Isso o deixava aflito.

Entrando no carro fechou a porta e subiu os vidros da janela. E com um suspiro pesado encarou novamente a caixa vermelha de veludo sobre seu colo. Puxou suas fitas e a abriu finalmente.

Avistou então uma pluma solitária e um pequeno pote de tinta. E, antes que o desespero começasse a surgir se viu encarando para o fundo da caixa. Um fundo amarelado de um pedasso de... Um pedaço de pergaminho.

Ficou ali... Sem ter coragem de tocar naquelas coisas. Sua mente funcionando a mil agora. O desespero invadindo-o e quando começou a se recordar de coisas da qual já tinha esquecido balançou a cabeça e pegou o pergaminho no fundo da caixa.

Caro Draco, acredito que se ainda for um de nós, como eu acredito que seja, saberá claramente o que fazer com isto que lhe envio nesta caixa.

Não precisava ser muito esperto para descobrir que aquilo vinha do mundo mágico. E, agora com a surpresa o deixando sem reação ele ficou lá sentado olhando para o lado de fora do carro, enxergando muito mais além do que o estacionamento do campus. Pensamentos ávidos ao passado.

Eles sabiam exatamente onde ele estava. Talvez o viessem observando desde que ele fugira do mundo mágico. E, isso era o que ele menos queria... Ser encontrado. Não estava pronto, não queria estar pronto para encarar tudo aquilo novamente. Carregar toda aquela culpa que já começava a invadi-lo novamente, o tornando pesado, negativo... Fraco.

Seu desejo foi de destruir aquela caixa naquele mesmo instante num impulso de raiva descontrolado, mas não era isso que faria. Colocou o pergaminho de volta em seu devido lugar e fechou a caixa a colocando delicadamente no banco ao lado. Precisava falar com alguém antes de tomar qualquer atitude.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. Por esta ser uma fanfic reescrita adiantarei os próximos capítulos o mais rápido possível. De forma que se chegue direto ao ponto em que foi deixada no outro link.



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