Bricks Against The Wall escrita por B_M_P_C


Capítulo 1
Bricks Against The Wall


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :D



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A primeira coisa que Grigori notou ao colocar os pés em Berlim foi os belos olhos azuis da moça que o recebeu. E a segunda foi que ela tinha uma aliança dourada no dedo, isso o fez desistir de tentar qualquer cantada idiota. Mexer com mulher casada era confusão na certa, e ele não queria arriscar, estava ali com um objetivo e não tinha nada a ver com levar nenhuma mulher para cama. Seu pai o mandara em uma missão para os interesses da sua família e também da Máfia Russa.

Ele poderia ter mandado seu irmão mais novo que era o mais interessado nos negócios da família, mas segundo o chefe do clã Ivanov estava na hora do filho mais velho deixar da vida boa e tomar seu lugar de direito. Na opinião de Grigori tudo aquilo era uma bobagem, mas tinha amor pela sua vida e sabia que seu pai poderia torna-la bem difícil se assim desejasse.

Saiu do aeroporto sentindo uma estranha sensação de liberdade, era a primeira vez que saía do país sozinho, sem ninguém da família ou sem nenhuma de suas inúmeras namoradas e se deu conta que ali ninguém o conhecia de verdade e poderia começar uma vida diferente, longe dos Ivanov... Grigori deu uma risadinha sozinho, isso era uma grande mentira, indiferente em que parte do mundo estivesse todos o conheciam, ou se não o conheciam teriam uma ideia bem boa de quem era pelo seu sobrenome. Respirou fundo, ás vezes gostaria de poder ter escolhido a família que nascera.

O clima estava ameno, apesar de que para quem estava acostumado com o frio rigoroso da Rússia estava quente, em torno de vinte graus. O céu estava perfeitamente azul, com algumas nuvens brancas, era um dia bonito. Havia várias pessoas nas ruas, mas ainda assim parecia muito calma, talvez a grande quantia de árvores desse essa impressão, Grigori não saberia dizer.

Preferia mil vezes cidades agitadas. Respirou fundo, acendendo um cigarro, seria um longo dia. Quem mesmo precisava encontrar? Seu pai disse que assim que saísse do aeroporto alguém o encontraria e diria o que teria que fazer, será que não era apenas um teste?

–Ivanov? – uma voz fina o chamou, ele se virou, uma moça baixa, com olhos verdes, pele perfeitamente branca e cabelo ruivo, estava parada fora de um porshe preto. Ele sorriu de canto e desejou por um momento entender a cabeça do pai – Grigori Ivanov?

–Sim, sou eu – ele respondeu em russo, a moça levantou uma sobrancelha, provavelmente era alemã – Sim, sou eu – repetiu em alemão, apesar da vida boa que levava uma coisa que ninguém nunca poderia falar era que Grigori Ivanov era burro, falava três línguas e estava terminando o doutorado em história, não que seu pai achasse a faculdade de história útil, mas era a única coisa que seu filho mais velho parecia levar a sério.

–Seu pai mandou te buscar – ela estava vestida com um vestido preto justo que deixava seu corpo voluptuoso extremamente provocativo, Grigori deu um meio sorriso – Disse que talvez fosse gostar de assistir um jogo da Copa do Mundo, que está ocorrendo por aqui.

Grigori quase fez uma careta, seu pai sabia que odiava futebol e que preferia mil vezes visitar algum museu ou dar uma volta pelo que sobrava do famoso muro de Berlim, mas quem era ele mesmo para discutir? Limitou-se a dar um sorriso.

–Não sabia que a Copa do Mundo estava acontecendo aqui – comentou jogando o toco de cigarro longe e se aproximando da moça, que tirou um cigarro e o colocou na boca, Grigori o acendeu, aproximando-se levemente e sentindo o perfume cítrico dela.

–Começou semana passada – ela sorriu – Tem um camarote exclusivo para você.

–E ficarei sozinho por lá? – passou a mão no rosto dela, a moça pareceu não se importar.

–Não, não – ela sorriu – Eu sou sua acompanhante por hoje.

–E posso saber seu nome? – a moça deu uma risadinha. Grigori anotou mentalmente que talvez ela fosse uma daquelas prostitutas de luxo e seu pai estivesse lhe dando um presente de aniversário adiantado.

–Elizabeth - eles entraram no carro. Grigori passou o braço em volta da cintura de Elizabeth a fazendo ficar próxima de seu corpo, ela não reclamou, pareceu até apreciar o gesto, mandou o motorista para algum lugar que Grigori não entendeu, na verdade não estava prestando atenção.

Havia começado a pensar em história, estava em Berlim, não só a Capital da Alemanha, mas a cede do Terceiro Reich, a cidade que foi dividida por um muro enorme apenas pelas disputas egoístas de Capitalistas e Socialistas. Aquela cidade transpirava história, mas também havia muita dor e sofrimento que permeava cada ponto dali. Mas o mais assustador era passar por todos aqueles lugares encantadores e pensar que há menos de um século aquela cidade representara a decadência, o poder e novamente a decadência da Alemanha, que novamente havia se erguido como uma potência, mas dessa vez pacífica, pensou Grigori.

–É uma cidade encantadora – comentou com Elizabeth, que deu um meio sorriso – Tanto quanto você – ela corou levemente, era uma ótima atriz constatou Grigori.

–Muito obrigada – Grigori voltou novamente sua atenção para a cidade, agora não prestava mais atenção em Berlim e sim nos planos de seu pai. O que ele queria? Igor Ivanov nunca fazia algo sem um objetivo, mesmo quando era para agradar alguém ele levava em conta algum benefício que a coisa traria. Que benefícios aquilo traria para ele?

Notou que estavam saindo da cidade em si e indo para algum distrito de Berlim. Provavelmente o jogo seria no Estádio Olímpico, chamado de Olympiastadion pelos alemães. Ele respirou fundo. Estava com a sensação estranha de que tinha alguma coisa errada e Grigori Ivanov levava muito em conta seus pressentimentos, normalmente eram eles que o tiravam de grandes enrascadas.

O motorista estacionou e então Elizabeth desceu do carro, Grigori a seguiu para dentro do estádio, o acesso para pessoas como Grigori sempre era facilitada e ele estava acostumado com tratamento especial, mas por algum motivo naquele dia aquilo o fez ficar atento.

Alguns seguranças os acompanharam até a porta de um dos camarotes e permaneceram na porta. O jogo ainda não havia começado. O camarote era confortável, tinha até champanhe e Schnapps, mas não tinha vodca. Por um algum motivo aquilo pareceu importante para Grigori. Um camarote para os Ivanov sempre precisava ter vodca.

–Era para termos vodca – Elizabeth comentou indo até onde estavam as bebidas – Vou mandar verificar isso imediatamente – Grigori se aproximou dela, passando a mão em sua coxa e apertando de leve sua bunda e dando um beijo em seu pescoço.

–Não se estresse com isso – ele sussurrou, o corpo dela amoleceu junto ao seu – O que meu pai gostaria que eu resolvesse por aqui? Você ainda não me disse.

–Tem certeza que quer falar de negócios agora? – ela se virou para ele, beijando-o, Grigori correspondeu ao beijo passando a mão nas coxas de Elizabeth e segurando a mão dela antes que pegasse a faca que estava presa na cinta liga. Ele torceu a mão dela e a prendeu contra a parede, separando seu corpo do dela abruptamente. Elizabeth soltou um gemido de dor e um grito de espanto – Como?

–Eu levo muito em conta as coisas que eu pressinto e você é muito suspeita – ele pegou a faca e colocou no pescoço da ruiva – O que meu pai pretende?

–Matar você. Ele queria fazer parecer que foi em uma briga com uma das prostitutas que você anda – ela deu um meio sorriso – Nunca perdi nenhum dos meus alvos – ela tentou se soltar, mas Grigori a tinha sob controle.

–Sempre tem primeira vez para tudo. E por que ele me quer morto? – ele sussurrou pressionando a faca ainda mais contra o pescoço dela.

–Pense um pouco, acho que no fundo você já sabe... – Elizabeth, ou seja lá como fosse o nome dela, sussurrou, estava tentando distraí-lo, Grigori respirou fundo e passou a faca no pescoço da garota, o sangue jorrou e em questão de segundos os belos olhos verdes deixaram de brilhar, ela estava morta.

–Ele quer que meu irmão seja o herdeiro – ele sussurrou para si mesmo – Não precisava tentar me matar para isso – ele praticamente rosnou, isso explicava porque sua mãe estava em prantos no aeroporto da Rússia.

Grigori respirou fundo, precisava dar o fora dali, seu pai sabia que não seria tão fácil matá-lo, ou ao menos teria tomado uma garantia que caso Elizabeth não conseguisse, outro teria sucesso. Lembrou-se dos seguranças parados na porta, ia precisar ser rápido.

Abriu a porta rapidamente, enfiou a faca na nuca do segurança a sua direita e conseguiu pegar a arma que ele tinha no cinto e atirar na cabeça do da esquerda. Eles notaram apenas por alguns segundos sua presença, antes de morrerem. Ele respirou fundo, pegou a arma do outro segurança também.

Seu pai, como sempre, subestimou sua capacidade e isso fez com que ele conseguisse sair de dentro do estádio são e salvo e quase sem ninguém perceber. Respirou fundo novamente, colocando as armas no cós da calça. Não voltaria para o porshe - isso seria o que o pai esperava que fizesse- e muito menos para Rússia, precisava de um plano.

Então se lembrou de alguém que deveria estar querendo matá-lo, mas que não negaria ajuda se soubesse que estava planejando fugir do pai. Não poderia usar o próprio celular o pai provavelmente o rastrearia. Precisava achar um telefone público. Resolveu se afastar um pouco do estádio, perto de uma entrada para o metrô que achou o que queria. Colocou as moedas e discou o número, sabia de cor e esperava que ela não tivesse mudado.

–Alô? – Grigori sentiu um arrepio na espinha assim que ouviu a voz de Elza – Quem é?

–Elza? – ele perguntou em alemão apenas para ter certeza, ouviu a voz do outro lado da linha bufar – Não desliga docinho, preciso de você, é sério.

–O que você quer Grigori? – a voz dela agora estava irritada e havia começado a falar em russo, provavelmente havia alguém por perto.

–Você não vai acreditar onde estou agora – ela bufou do outro lado da linha impaciente – E nem na enrascada que fui metido.

–Foi metido ou se meteu? – a voz dela ficava graciosamente engraçada quando ficava irritada e ela falava em russo.

–Meu pai quer me matar, então meio que pode ser um pouco das duas coisas – ele ouviu um “oh” do outro lado da linha.

–Você está aonde?

–Berlim, quer dizer em um distrito, perto do Olympiastadion. Preciso de ajuda para sair vivo dessa – ele passou a mão no cabelo, se ela recusasse as coisas seriam muito mais difíceis.

–Você está perto dos orelhões do metrô? Ou os...

–Do metrô. Você vai me ajudar?

–Não deveria, mas se alguém vai te matar vai ser eu e não seu pai – ela bufou – E eu disse que quando você quisesse parar de ser uma criança dos Ivanov eu voltaria para você.

–Estou te esperando, docinho – Grigori escutou um “clic” e também um passo em falso, colocou o telefone no gancho e desviou de um golpe com uma chave-de-roda. O maldito do motorista havia o seguido, ou o encontrado, tanto fazia.

Algumas pessoas param para observar a briga, eram as pessoas que estavam indo vero jogo. Grigori amaldiçoou o futebol com todas as suas forças, por culpa da grande quantia de pessoas não poderia dar um tiro e acabar com aquilo logo.

Desviou de outro golpe. E xingou em russo, um bolinho se formou em volta deles. Grigori desviou novamente de outro golpe do homem e aproveitou que ele quase tropeçou novamente para segurar o braço que segurava a chave-de-roda, torceu a mão tirando a arma improvisada dele e deu um golpe forte na cabeça do motorista, que desmaiou. Grigori ouviu as pessoas comemorarem e baterem palmas.

–Sempre achando uma confusão não é mesmo? – ouviu a voz de Elza se sobressair da multidão, todos deram passagem para ela, que falava em alemão. Ele soltou a chave-de-roda no chão e abriu os braços, em um gesto de culpa. Ela se aproximou dele e lhe puxou a orelha – Vamos ter uma conversinha quando chegarmos em casa, mocinho – todos começaram a dar risadas e baterem palmas, essa pequena encenação os fez sair logo da pequena multidão e chegar facilmente ao carro de Elza.

–Obrigado – Grigori disse assim que sentou no banco de carona e colocou o cinto, Elza respirou fundo – E eu sinto muito por não ter te dado ouvido antes e... E...

–Eu sei, eu sei – ela respirou fundo, os dois haviam namorado escondido por dois anos. Elza fazia mestrado junto com Grigori, até Igor Ivanov descobrir e tentar matar Elza, já que ela não era ligada a nenhuma pessoa que traria benefício para ele, só não contava que Elza pudesse se defender e tivesse como se esconder. Na época, até Grigori duvidou e a última vez que o vira ela passou um número e lhe disse “Se um dia seu amor por mim for maior do que o medo pelo seu pai, ou estiver tão desesperado pode me ligar, vou ter o maior prazer em ajudar e claro esfregar que tudo poderia ser evitado se tivesse me escolhido”, ela como sempre estava certa – O que você precisa exatamente Grigori?

–Não sei, não sei o que fazer, só sei que não posso voltar para Rússia – ela respirou fundo – O que você me diz, docinho?

–Se você me chamar assim de novo eu juro que te mato – ela disse – Vamos lá pra casa, tem alguém que você precisa conhecer e então pode tomar a decisão que achar melhor – Grigori decidiu que era melhor não discutir.

Em alguns minutos Elza entrou com o carro no portão de uma casa enorme e o estacionou de qualquer jeito no pátio, descendo e indo até a porta quase que com pressa, Grigori a seguiu. Ela abriu a porta da frente e nem esperou por ele, indo até uma das salas da casa e soltando um suspiro aliviado ao ver um garotinho e uma garotinha vidrados assistindo TV. Eles não tinham mais do que dois anos.

–Elza... – Grigori franziu o cenho colocando a mão no bolso, fazia quase dois anos que ele não a via. Ela o ignorou por um momento e se abaixou falando algumas palavras em francês para as crianças – Elza, quem são essas crianças?

–Nossos filhos. Tive que deixa-los sozinhos porque a babá faltou, o que é algo bem irresponsável da minha parte e a culpa é sua – ela fez uma careta. Mas Grigori pareceu não registrar o resto da frase, ele apenas deixou o corpo cair no sofá boquiaberto – Seus pais não te contaram da minha gravidez, não é mesmo?

–Por que... Por que você não me contou? – ele a encarou bravo – Se você tivesse contado eu não teria te deixado – ele se levantou indo até ela – Eu não teria permitido que meu pai tivesse tentado te...

–Ele tentou me matar porque eu estava grávida – ela respirou fundo – Achei que ele tivesse te contado, quando falei que não era no meu futuro que estava pensando quando fui embora, achei que tivesse entendido – ele a abraçou, beijando-a na testa, o cheiro de rosas era familiar e Grigori sentiu o coração dentro de seu peito voltar a bater.

–O que nós vamos fazer agora? – ele perguntou – O que eu vou fazer? Diga-me Elza.

–Você pode ficar conosco, ou ir embora, de qualquer forma eu vou te dar o número de um cara que vai conseguir falsificar novos documentos e te colocar em contato com universidades que precisem de professores – ela respirou fundo, afastando-se dele.

–Eu não posso ir embora – ele a puxou novamente para si, beijando seus lábios – Não agora que eu tenho uma família e tenho você – ela sorriu, fazia um tempo relativamente longo que vinha imaginando aquela cena e não poderia ser mais perfeito – Eu te amo Elza, senti sua falta.

–Eu... Eu também senti sua falta – ela sussurrou e então o beijou. Naquele momento ouviram um grito vindo das ruas, o jogo começara a pouco e aparentemente a Alemanha havia feito gol.

–Como é o nome deles? – Grigori perguntou sorrindo para as crianças.

–Verônika e Emmanuel – ele sorriu. Talvez tudo pudesse acabar bem.

Grigori finalmente estava livre e tinha uma família, prometeu a si mesmo que não deixaria mais Elza ir embora e que não repetiria os mesmos erros de seus pais com seus filhos. Ele beijou Elza novamente.

Outro grito percorreu Berlim, outro gol da Alemanha. Tudo ficaria bem.

–Eu te amo – disse Elza após o beijo e Grigori sorriu. Os planos do seu pai foram frustrados, mas a sua vida finalmente voltava a ter sentindo e ele nunca mais deixaria que ela perdesse o rumo e nem se permitiria sentir medo – Preciso comprar pão, você fica com as crianças?

–As padarias estão abertas?

–Não deixariam de funcionar por causa de um jogo – ela deu um meio sorriso e pegou um guarda-chuva amarelo que estava encostado na porta – É aqui perto, vou a pé mesmo – ela ainda iria falar alguma coisa enquanto abria a porta quando um tiro atingiu o ferro do guarda chuva e se não fosse por aquilo teria atingido Elza, que fechou imediatamente a porta e foi para perto de Grigori, ele pegou Emmanuel no colo e ela Veronika.

–Não é a primeira vez que isso acontece? – ele perguntou seguindo Elza que começou a correr para os fundos da casa, entrando em uma portinha que os levou para uma segunda garagem.

–Umas três vezes por ano preciso me mudar, teve sorte que eu estava em Berlim, ela abriu a porta de uma Hilux, colocando as crianças dentro – Temos uns vinte segundos antes que notem que tem saída pelos fundos.

–Temos tempo – Grigori entrou no banco de carona, Elza sempre dirigiu melhor, ela pulou no banco do motorista, deu a partida e nem esperou terminar de abrir a garagem, simplesmente saiu correndo com o carro para o mais longe possível – Para onde vamos?

–Para algum lugar que demorem em nos achar – ela sussurrou dando um sorriso. E naquele momento, mesmo com o coração acelerado e com os sentidos alertas, Grigori se sentiu livre e dono do próprio destino.

E isso ninguém mais poderia tirar dele.


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Notas finais do capítulo

Então é isso aí, espero que tenham gostado e deixem seus reviews ;) Beijinhos.



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