Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 10
Chapter 7 - Yeah, I think I like him


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!!
Como eu disse, para me redimir, cá estou em pleno domingo postando mais um capítulo ;)
Para quem estiver perguntando (afinal, geralmente eu posto as minhas fics intercaladas) Don’t Touch My Cookies será atualizada amanhã porque eu pretendo deixar esse capítulo mais ou menos do tamanho do último – que foi bem grande vindo de mim.
Enfim, quero agradecer à "Yummi Yagami" por ter favoritado a fic =D
I hope you enjoy,
Kissus



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Annabella Starks

AH, mas minha vingança será maligna. Ah, como será.

Tudo bem, para quem não se lembra os acontecimentos anteriores foi basicamente assim: os meninos jogaram verdade ou desafio, eu fiquei entediada e – depois de uma sessão leitura-Game-of-Thrones-enquanto-odeia-o-Joffrey – fui dormir. Sonhei com os meninos vestidos de coelhos (não me pergunte porquê, às vezes as pessoas dizem que sonhos são desejos reprimidos, mas eu nunca pensei que eu desejasse ver alguém de coelho) e após esse meu sonho estranho acordei com um barulho e vi Leon Rider simplesmente sair do meu quarto com alguma coisa. Investigações apontam que essa coisa é a minha calcinha.

Filho da puta.

Filho da puta pervertido.

Para decidir o que fazer com Leon eu fiz uma lista:

1) Jogar ele num tanque cheio de tubarões

2) Jogar ele num tanque cheios de tubarões e piranhas

3) Matar ele com uma colher

4) Defenestrar ele, ou seja, tacar ele de uma janela com um intuito sanguinário

5) Atropelar ele

6) Jogar ele da escada

7) Todas as opções em ordem crescente

8) Todas as opções em ordem decrescente

Só tinha alguns problemas: eu não tinha um tanque com tubarões ou com tubarões e piranhas; se eu fosse matá-lo com uma colher isso demoraria anos; eu não dirigia, ou seja, as opções 1,2,3 e 5 estavam fora de questão. As outras no entanto...

Acho que eu não deveria ter deixado Peter me fazer assistir “Jogos Mortais” anos atrás.

Enfim, eu precisava de um plano. E um plano rápido. Pó-de-mico era muito comum, guerra de comida já tivemos, sabotar a comida dele era muito previsível e a brincadeira com o sabão sujo já foi.

Graças ao Peter.

Obrigada – só que não – irmão.

Percebi pela janela que já tinha escurecido. Se eu quisesse montar alguma armadilha a hora era agora, quando ninguém consegue ver nada direito.

Em situações desesperadores como essa, chame seu colega do mal.

Então... Basicamente você quer se vingar de um Deus grego que roubou sua roupa íntima

— Nossa, Alexis, parabéns, você conseguiu entender algo mais simples que uma conta de adição — eu disse depois de contar pra garota de cabelos verdes o que aconteceu.

Tá, e você sabe porquê ele fez isso?

— Bem... Meu chute é que tem alguma coisa relacionada ao jogo de verdade ou desafio que ele e os meninos estavam jogando. Está vendo? Odeio esse jogo, até mesmo quando eu não participo essa merda me assombra.

Acalme seus peitos, Bell. Se eu fosse você, deixaria pra lá, sabe? Não tem motivos para se vingar...

— É porque não foi a sua calcinha que foi roubada, Lexi. Quer saber? Desde que você está com esse tal de Zack você ficou tomando o partido de Leon. Saiba que eu odeio esse tal de Zack.

Eu poderia até imaginá-la rolando os olhos.

Não odeia não. Eu te conheço. E sim, eu tomo o partido de Leon porque, pelo que você disse nas últimas vezes que me ligou, ele parece ter alguma coisa que o está segurando. Sei lá, é estranho.

— Assim como você.

Também te amo, quatro olhos. Olha, se você quiser se vingar dele, ligue para os meninos. Aqueles dois patetas com certeza saberão como te ajudar.

— Okay, obrigada Capitã Óbvia. Agora vou desligar. Tenho um plano pra bolar.

Então tudo bem. Até a próxima ligação, Annabel.

Era bem engraçada as minhas melhores amizades. Era uma troca de amor incrível. Alexis me chama às vezes de Annabell por causa do poema de Edgar Allan Poe que eu amo: “Annabel Lee”.

Pegando meu celular, liguei para Henry.

Yo yo, se não é Bell yo.

— Mas que merda é essa, Henry?

Ouvi alguns barulhos estranhos na outra linha e uma nova voz falou comigo.

Hey, Bell, desculpa pelo Henry. Ele está numa daquelas “fases”.

Grunhi. Tem vezes que Henry, por causa de algum filme, música ou livro, acaba mudando sua personalidade. Por exemplo, depois de ter lido “Estudos sobre Veneno” (obrigado por mim, é claro) ele começou a falar com um sotaque medieval. Depois de ter assistido alguns episódios de Glee (obrigado por nossa amiga Emily) ele ficava cantando toda hora que alguma música fazia sentido com alguma coisa que eu ou Jack falávamos. E acredite, eram muitas músicas.

— O que é, agora?

Ele viu algum filme aí sobre Hip Hop ou coisa do tipo e parece que saiu de um gueto.

Eu comecei a dar risada.

Não é legal, Bell, ainda mais quando eu fui pro mercado e ele começou a agir assim com uma velhinha.

Isso só me fez rir mais.

Mas e aí, o que você precisa?

— Primeiro de tudo, certeza que vocês virão amanhã para cá?

Sim, sim, tudo está pronto. Já fiz minhas malas e o idiota do Henry também.

— Emily vai vir?

Ela teve que visitar a tia, mas disse que vai tentar ir daqui a alguns dias.

— Entendi.

Bem, o que mais você queria?

— Sabe... Eu preciso de um plano. Um plano espetacular.

***

Ficou decido entre mim e os meninos que íamos colocar o plano em prática assim que eles chegassem a Londres. Eles queriam me ajudar.

Minha vingança será maligna.

Depois de tomar banho, vi no relógio que eram quase oito e meia da noite. Quando entrei no meu quarto novamente, percebi que minha calcinha tinha voltado em seu devido lugar.

Humpf. Leon pervertido e ladrão de roupas íntimas.

Eu tinha decidido fingir que não tinha visto nada. Assim isso faria minha vingança ser mais como um ataque surpresa.

Os meninos estavam arrumando a mesa lá em baixo. Achei bem engraçado o fato do Leon tentar olhar para todos os lados para impedir o constrangimento.

Decidi ajudar Dylan a fazer a janta que seria frango ao forno com batatas grandes e recheadas.

— Hey, Bellinha, dormiu bem? — ele perguntou com um sorriso enquanto pré-aquecia o forno.

— Sim, e vocês, o que fizeram?

— Ah, depois de jogarmos verdade ou desafio, decidimos jogar um pouco de videogame.

Continuamos a conversar. Eu gostava muito da presença de Dylan, ele era um cavalheiro, simpático, bonito e inteligente.

Sem querer – por causa desses malditos pensamentos que ficam me fazendo viajar no mundo – acabei colocando minha mão na panela quente.

Muito quente.

Soltando um gemido de dor, comecei a abanar minha mão que não parava de doer. Dylan acabou vendo o que aconteceu e rapidamente me socorreu.

Quase não deu tempo de eu conseguir ver seus movimentos. Em segundos, ele me puxou para perto da torneira, ligou a água bem fria e deixou a água escorrendo na minha mão queimada.

Soltei um gemido de dor protestando.

— Shhh — ele tentou me acalmar — logo vai melhorar.

Dito e feito. A dor começou a parar, sendo substituída por uma sensação gelada e gostosa. Ele desligou a torneira. Ele me fez sentar no banco e colocar um gelo na queimadura antes de sair da cozinha. Pouco tempo depois ele voltou com uma caixa de primeiros socorros. Ele aplicou uma pomada e enfaixou a palma da minha mão cuidadosamente.

— Prontinho — ele disse com um sorrisinho — logo essa queimadura irá passar.

Devolvi o sorriso e agradeci. Ele saiu da cozinha para guardar a caixa de primeiros socorros e eu fiquei lá, como um bicho besta.

É, eu acho que estou gostando demais do Dylan.


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Notas finais do capítulo

Quem está ansiosa(o) para ver Henry e Jack encontrando Annabella? o/
Bem, é isso. Espero que tenham gostado. Eu vou fazer o possível para postar Don't Touch My Cookies (mas não prometo nada porque tenho um trabalho pra fazer...).
Enfim, o próximo capítulo tentarei postar na sexta.
Até lá,
Kissus