FoxFace escrita por Demiguise


Capítulo 11
Capitulo XI - CINZAS SANGRENTAS


Notas iniciais do capítulo

Aqui está pessoaaal!!!! Obrigado para aqueles que leram até aqui! O próximo capitulo será o último, e pretendo fazer o maior de todos, com no minimo 2000 palavras (mas com certeza terá mais). Quero deixar uma escolha com vocês, comentem ai em baixo, se esta fic merece um epilogo. Não ficarei ofendido se disserem não, pois já tenho outros projetos em mente. Obrigado, e aproveitem.



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–Atenção! Atnção! Panem inteira parabnza os tributos restantssss, vocês somam seis sobriveveveventes, aposto que se orglham disso, quermos notfic los também de uma muddnça nas regras orgnais dos Jogos. A partir de agra serão premitdos DOIS vitorsos, desde que sejm do mesmo Ditristo... Repppito: SERÃO PERMITIDOS DDOIS VITORIOSOS DESDE QUE SEJAM DO MESMO DISTRITO. ESTE SERÁ O ÚRRNICO AVISVISO. OBRZZZGADO.

Serão permitidos dois vitoriosos. Isso é um problema. A partir de agora é que os jogos realmente começam. Os tributos restantes agora vão se unir, e caçar os restantes, como eu. Eu sou restante.

Katniss irá se juntar com o aliado aleijado, se que existe alguma química questionável entre eles, e sei que os Patrocinadores e Idealizadores, terão de manter a audiência bombando diante disso. O casal do Distrito 2 já é uma dupla, eles são mortais. Pode crer que são. Sei que a garotinha do 11 morreu, então, tecnicamente, o garotão 11 é restante também, por mais que minha confiança neste Jogo tenha aumentado quando soube que fiquei entre os seis finalistas, sei que ele ainda tem uma ENORME chance de vencer. Mas ignorando os valores físicos e vendo por um lado mais...psicológico, eu tenho uma chance de sair daqui viva. O problema é que quando se trata de Jogos Vorazes, esse tipo de ’’valor’’ não conta nada. Do que adianta estar mentalmente são se você tem braços enormes e laminas mortíferas?

Estou andando a quase meia hora na floresta de espelhos, onde tudo é igual! Não tive tempo para abrir a mochila e ver o que consegui, mas já comi uma maçã.

Chego a região onde atearam fogo na mata, para o que eu acredito que tenha sido uma tentativa falha de matar Katniss.

A terra enegrecida e o carvão estalam sobre as minhas botas e meus pés doloridos. Da floresta de espelhos passo por um portal para floresta negra e tostada, que me abraça, cobrindo-me de cinzas. Mas algo logo me chama atenção.

Por mais que a terra e as folhas queimadas estalem, é como eu estivesse pisando em gosma. Fico com essa sensação por mais uns passos, e logo em seguida , decido sentar num tronco tostado. Quando me sento, o tronco se parte em dois, não agüentando meu peso (que é leve) eu caio de bunda na superfície gosmenta. O susto faz eu me levantar de imediato.

Lentamente arrasto minha mão para a parte de trás de minha coxa, e quando toco, ao invés de encontrar tecido , encontro a suposta gosma, gelada e viscosa. Quando arranco minha mão rapidamente daquela região, consigo ver meus dedos cobertos com um composto vermelho arroxeado vivo.

Sangue.

Meu primeiro pensamento é sangue. Viro o rosto para onde ‘‘caí’’ e vejo vários pequenos elementos, se remexendo em meio à gosma vermelha escura.

Aquilo chamou minha atenção, me aproximei para tentar decifrar o que tinha achado. E em meio a isso, olho para a copa de uma arvore próxima. Ela está coberta de negro até a metade. E quando me viro uma nuvem negra e barulhenta se ergue diante de mim. Sou obrigada a tapar os ouvidos, e durante meio segundo, já estou correndo.

Alguns dos insetos colidem com a minha pele e ai explodem em um icor vermelho e grudento, mas quando conseguem pousar em mim, elas queimam minha pele enquanto se alimentam. E dói.

Na me atrevo para trás. Só sei que o zumbido é muito alto, e elas estão logo atrás de mim, se eu parar, eu morro. Mas o mais impressionante, é que não temo essas coisas.

Eu chuto em abelhas, ou..ou moscas.

Moscas varejeiras, algumas do tamanho da unha do pé. Não tenho tempo para pensar nisso, preciso sair desta floresta fechada, mas, ela é um labirinto! A mochila ricocheteia em minhas costas, e quando se está correndo, é como se alguém tentasse lhe puxar para trás.

Minha bochecha está praticamente em chamas, o sangue destas moscas também aderem a pele. E logo minhas mãos ficaram no mesmo estado.

Ignoro tudo a minha volta, o zumbido das moscas, minha respiração ficando mais pesada a cada metro, até só existir o chão. Preciso pensar no que é importante, como fazer isso parar. Como despistá-las.

Mudo instantânea e subitamente minha direção para o riacho, que sei que está perto, e sei que Katniss também está por perto. Se seu aliado continua lá, é para lá que ela vai.

Quando já consigo ouvir a água correndo a uns bons metros, eu vou à direção contraria ao riacho.

Em meio a passos, eu tropeço numa bendita raiz sobressalente ao chão. É ai que consigo ver a imensidão negra e barulhenta, se movendo na minha direção como um corpo só. Desvio o olhar para o que acredito ser o riacho, e uma idéia me vem como uma luz.

Doce como veneno. Remexo nos bolsos e acho o pequeno frasco. Destampo-o, jogando a tampa em qualquer lugar.

As moscas que atingem meu rosto morrem, e eu já estou me estapeando toda. E finalmente a nuvem negra, cobre minha visão por completo, e o que sinto é pavor. E o que ouço agora, são só os meus gritos sufocados e penosos.

Estão comendo minha carne, minhas bochechas, meus lábios, qualquer resquício de pele que encontrarem. É só uma questão de tempo para que achem uma brecha na jaqueta, e depois na camisa....

A única saída está em minhas mãos suadas e desesperadas. Viro o frasco do veneno em meio ao turbilhão de horror e só algumas gotinhas caem na terra.

Tento-me por em pé, mas não tenho força, parecem que estas moscas as sugam. E Por um segundo, acho que nunca mais verei o sol.

Pânico.

Pânico invade minha composição como uma onda potente. O medo a transforma em gelo, e me paralisando, espero minha morte sufocante e lenta impacientemente.

Mas em uma questão de segundos, tudo acaba.

As moscas estão todas concentradas na minha mão, que está ardendo furiosamente. Elas querem o veneno, o doce, penso lentamente, tentando absorver minha situação, mas meu cérebro parece consumido e pinicando.

Eu largo minha mão do frasco onde está e me levanto, grata por sentir o ar fresco correr pelos meus poros novamente.

Arrisco olhar para trás, e vejo um bolo enorme e preto concentrado no chão. Desfrutando da morte. Logo elas estão me perseguindo novamente, o pavor já se esvaiu de meu corpo, pois dessa vez sei o que fazer.

Corro, corro e corro. Este virou mantra. Sei que as Moscas estão a uns cinco metros atrás de mim, batendo vorazmente suas pequenas asas barulhentas. Algumas morreram por causa do veneno, mas a maioria continua me perseguindo.

Uma onda de alivio percorre meus ossos quando eu vejo a enorme clareira mais adiante.

Atravesso sua borda e em segundo, vejo as Moscas sangrentas atravessaram também. Continuo em alta velocidade enquanto percorro a vasta área, e logo vejo o segundo sol, iluminando uma mochila flutuante no Espelho...

Quando chega a hora certa, eu me permito cair e escorregar pela grama semi-úmida, até meus pés travarem, e as Moscas explodirem no Espelho.

Como um corpo somente.

Uma enorme mancha vermelha escura/roxa decora bem o meio do espelho. Eu não me preocupo com ela. Ao invés disso, decido ficar ali, deitada enquanto noite chega, pensando no belo show que acabei de dar.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!



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