Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 2
Capítulo- 2


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos a: Titi Salvatore; Pam; Danielle; Amanda Cullen; novacullen e CatarinaEvans, pelo comentario do capitulo anterior.
Trouxe outro capitulo para vocês.
Espero que gostem...
Boa leitura!



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Neste momento eu estava em meu quarto. Já era noite. Estava preparada para dormir. Quando me virei de frente para a cama, havia um deus grego sentado nela.

–Quem é você?- pergunto com o coração a mil por hora.
–O culpado por seu aceleramento cardíaco- ele responde com um sorriso torto nos lábios.

–Quem é você? – perguntei novamente, desesperada. –E como entrou aqui?

Ele deu de ombros.

–Pela janela. – e ainda fala como se fosse a coisa mais normal do mundo. Minha janela fica a mais de dois metros de altura.

–Ai meu Deus. – ele não podia ser real. Se fosse, devia ser um seqüestrador ou algo do tipo. – por favor, vá embora.

A expressão em seu rosto desanimou. Ele levantou da cama e veio até mim. Ele pegou meu rosto entre suas mãos, e olhou em meus olhos.

–Bella, por favor, não faça isso. Sou eu. – ele suplicou.

–Se você não sair daqui agora, eu vou gritar.

E essa ameaça foi o suficiente para fazê-lo sair dali o mais rápido possível. Não sei como ele saiu. Só sei que foi tudo rápido demais. Quando vi, ele já não estava mais ali.

Deitei em minha cama. Eu estava confusa. Esforcei-me ao máximo para me lembrar dele, mas não lembrei. Não faço a menor idéia de quem seja aquele glorioso. Em algum momento, o mundo dos sonhos me puxou para si.

Acordei com o despertador do celular. Levantei da cama, e fui direto ao banheiro escovar os dentes e arrumar o cabelo. Vesti-me com jeans, uma camiseta básica branca, e uma blusa de moletom cinza. E por fim meu all star.

Saí para caminhar um pouco. Precisava esfriar a cabeça. As lembranças daquele garoto em meu quarto estavam me deixando louca.

Entrei na floresta. Que eu me lembre, nunca entrei ali. Estava curiosa. Eu estava mesmo precisando de um cantinho só meu. Quem sabe eu encontre algum por ali.

Depois de algum tempo caminhando floresta adentro, escuto passos próximos de mim.

–Quem está aí? – pergunto assustada.

Nenhum som em resposta. Agora estava tudo calado, exceto pelo som dos pássaros.

Dou mais alguns passos, quando alguém fala atrás de mim.

–Não deveria andar pela floresta sozinha. Você não sabe os perigos que tem por aqui.

Virei-me e me deparei com um loiro de olhos vermelhos, totalmente pálido, como Carlisle.

–Olá. – ele disse.

–Quem é você?

–Um amigo. Fiquei sabendo do seu acidente, Bella. Sinto muito por você ter perdido a memória. E um pouco magoado por não se lembrar de mim.

Por que ele tinha olhos vermelhos?

–Eu sou Demetri Volturi. – ele se apresentou.

Volturi. Esse nome não me é estranho.

–Volturi? – perguntei para ter certeza.

–Sim. Você se lembra de mim? – ele ficou um pouco nervoso.

–Não. Mas acho que já ouvi esse nome em algum lugar. O que você está fazendo aqui? – pergunto curiosa.

–Eu te segui. – ele respondeu. –Bella, você não se lembra, mas eu sou da Itália. Você tem mais amigos lá, que estão muito preocupados com você. Eles são minha família. Eles me pediram para eu vir ver como você está.

–Como nos conhecemos?

–Isso não vem ao caso. Enfim, queria te fazer uma proposta.

–Uma proposta? –ergo uma sobrancelha.

–Sim. Minha família comprou uma passagem para você. Eles querem que você vá fazer uma visita a eles, na Itália. Eles não quiseram nem esperar. Compraram a passagem para hoje mesmo. Você ficará lá quanto tempo quiser e depois eu posso trazê-la de volta.

–Mas, vocês nem me perguntaram se eu queria ir. Eu não posso ir agora. Ainda estou me recuperando. Isso tem que esperar. – digo.

A expressão dele muda, o deixando sério.

–Para que esperar? Eu acho que você está a mesma Bella de antes. Está totalmente recuperada.

–Não sei, não. – então eu me virei de costas para voltar para casa, quando Demetri prende minha respiração. E eu ia me afundando cada vez mais na inconsciência.

Acordei em uma cama que não era minha. Era confortável até. E enorme. Mas era estranha.

Olhei em volta. E não reconheci aquele lugar. Era um quarto. Um quarto bonito até, com móveis antigos. Fui até a janela, e me apavorei quando vi que aquilo não parecia Forks. Era tudo muito diferente. E eu estava a mais de seis metros de altura.

Eu estranhei, quando reparei que minha vista estava muito melhor. Eu consegui enxergar até os mínimos detalhes.

Estava amanhecendo. Como assim estava amanhecendo? Eu dormi por um dia? Então me recordei do momento em que Demetri tapou minha respiração, fazendo com que eu desmaiasse.

Corri em direção a porta, e fiquei aliviada quando notei que ela não estava trancada. Ao sair do quarto, me deparei com um corredor que tinha mais algumas portas. No meio do corredor tinha uma escada que dava para o andar de baixo. Desci essa escada, e encontrei mais outro corredor. Nesse corredor tinha outra escada. Desci, e me encontrei em uma salinha. Reparei que no canto da sala, tinha uma mulher em uma mesa, que parecia ser de escritório.

Aproximei-me da secretária, e minha garganta ardeu. Na verdade estava pegando fogo. Eu estava com muita sede.

–Olá. – eu disse, chamando a atenção da mulher. E também não deixei de notar na minha voz totalmente mudada. Uma voz de sino.

Ela sorriu simpática.

–Oi.

–Pode me dizer o que está acontecendo?

–Ah, você deve ser Bella. Prazer sou Gianna. Você está no lar dos Volturi. Seja bem-vinda!

–No lar dos o que? Volturi, é isso mesmo? E o que eu estou fazendo aqui? – quis uma satisfação.

–Você pode tirar suas dúvidas com o mestre, Aro. Siga-me, vou levá-la até ele.

E então ela levantou-se da mesa, e foi em direção a uma porta que eu nem tinha notado. Essa porta nos levou até um pequeno corredor um pouco escuro. Tivemos que descer mais algumas escadas. E por incrível que pareça, eu não estava cansada. Mas Gianna sim. Notei isso em sua respiração pesada. Enfim, chegamos a uma grande porta, que Gianna abriu e deu-me um espaço para passar.

Era um salão enorme, que continha três grandes poltronas. E essas estavam sendo ocupadas por homens completamente pálidos.

Varri meus olhos pelo salão e notei Demetri em um canto, junto de mais uma menina baixinha, loira, pálida, e não posso me esquecer de descrever seus olhos. Os olhos iguais aos dos outros. Vermelho vivo.

Depois de algum tempo, o homem de cabelos negros, que senta na poltrona do centro, falou:

–Bella. Você está incrível. A imortalidade lhe cai bem.


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Notas finais do capítulo

Bella vampira!!
Comentem...
Até o próximo capítulo. Beijos =D



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