Because I Love You? escrita por Izzy, Letícia Ciancio


Capítulo 27
Tragedy


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Tudo bem? Calma, nos não morremos, é que esses últimos meses tem sido loucos tanto para mim quanto para Lari, com provas e vestibulares á frente e peço desculpas por isso.
Enfim desejamos á todos um ótimo 2016 e que vocês realizem tudo que desejam.
Vamos continuar com as fics e vocês mal sabem o que 2016 os aguarda mas garanto que vai ser demais!
Beijos, comentem!
Nos vemos em 2016



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–----Pov Percy --------

–Cara...-Jason repetia pela milésima vez -eu não sei o que falar

Havia contado ao Jason o que rolou na festa e após alguns segundos de hesitação não tinham dado idéia do que falar então ele ficava repetindo sem parar essa mesma frase.

Respirei fundo e me levantei da cama de Jason, seu quarto verde com detalhes em preto e dourado me lembravam um pouco á saga Harry Potter, mas aquilo não era hora de pensar em besteiras.

–Eu sei -balancei a cabeça -e o pior nem foi isso

–E tem coisa pior? -Jason parecia perplexo

–Sim, o jeito como eu queria machucar aquele desgraçado -olhei para minhas mãos -o jeito como Annabeth me olhou, como se eu fosse um animal sem controle.

Jason suspirou e colocou a mão no meu ombro.

–Não foi sua culpa cara -ele parecia sincero -ele quase estuprou sua..

Ele hesitou na última palavra, como se só agora caísse na realidade, e a realidade era que eu não era absolutamente nada de Annabeth só alguém que á magoou muito.

Antes que ele pudesse pensar em algo para concertar o erro, ouvimos a porta do seu quarto bater.

–Jason! -alguém exclamou -você quebrou meu fone e...

Thalia me olhou e do nada seus olhos passaram de um azul normal para um azul felino, como se ela tivesse achado sua presa perfeita.

Engoli á seco, algo nela me fazia querer correr para o colo da minha mãe......Nossa como isso soou másculo...

–O que ele está fazendo aqui? -Thalia falou calma demais.

–Ele é meu amigo - Jason falou calmamente -e eu moro aqui.

–Ele está te contado quantas ele pegou no último fim de semana -ela colocou as mãos na cintura, analisando o fone como se pensasse em me estrangular.

–É uma aposta? Porque se for eu aposto no número vinte e seis -ela olhou para mim

–Não -eu respondi a voz mais insegura do que eu esperava -estávamos falando de Annabeth.

Jason me olhou como se falasse "Porque Hades, você disse isso?"

Ela me olhou novamente seu olhar felino havia se transfigurado para um olhar de ódio. Do nada ela me empurrou e me prensou na parede, e sussurrou.

–Nunca diga uma palavra dela ou sequer pense nela -seu tom era ameaçador -porque se você se aproximar dela mais uma vez eu corto sua garganta fora, juro por Zeus.

Ela me soltou e eu não sabia que me faltava o ar até começar a tossir compulsivamente.

–Pode não parecer mas eu quero proteger ela de pessoas como...-comecei

–Você? -Ela semicerrou os olhos.

–Não, como Ethan -eu falei- ou você sabe que ele quase abusou sexualmente dela?

–O que? -ela semicerrou os olhos.

–Na festa,ele arrastou ela para floresta e...-eu fechei os olhos e respirei fundo, o ódio daquela cena retornou.

–Ele estava com as mãos tocando ela e Annabeth tentava se soltar mas....-Estremeci

–Isso não é verdade -sussurrou Thalia -não pode ser, Annabeth nunca se aproximaria de Ethan de novo.

–Infelizmente é verdade -Jason entrou na história -Ethan está cada vez mais obcecado.

Thalia parecia atordoada e muito brava, saiu do quarto sem dar uma palavra e ouvimos a porta de entrada bater com mais força.

Thalia queria cortar minha garganta, mas ela iria fazer algo bem pior com Ethan e garanto que não ia ser rápido.

–-----Pov Luke -----

Eu estava jogando meu videogame e ouvi meu telefone tocar, pelo toque reconheci que era Thalia.

–Olá linda -falei em tom bem humorado

–Você precisa me encontrar na frente da escola agora -ela foi direto ao ponto, sua voz parecia um misto de irritação e desespero.

–O que houve ? -perguntei já desligado o videogame e colocando o tênis.

–Me encontre, por favor -ela suspirou -eu juro que explico.

Desliguei o telefone e saí mal sabendo o que me aguardava do lado de fora.

–---------Pov Annabeth ----------

O vento batia em meus cabelos e ao longe se ouvia o som de pássaros livres e felizes, o tipo de liberdade que eu não tinha á algum tempo já.

–Annabeth? -Meu pai bateu na porta da varanda -está tudo bem filha?

Minha vontade era de chorar e dizer que não, nada estava bem. Mas, me esforcei para sorrir e achar minha voz em algum canto de minha alma.

–Sim, está

Ele respirou fundo e parou do meu lado,colocando a mão dele sobre a minha.

–Sabe quando eu e sua mãe terminamos -ele começou -tive medo por você.

Encarei ele, não queria falar sobre aquilo, mas ele sequer olhou para mim como se precisávamos ter essa conversa e algo nele dizia que aquilo não podia esperar.

Respirei fundo, havia esperado aquele dia por anos e nem reparei, mas no fundo sabia que queria descobrir o que se passava na cabeça dele, aquela admiração que eu tinha por ele quando criança retornou ao meu corpo, agora entorpecido pela nostalgia do momento.

–Como ia criar uma filha sem a mãe? Como ia ser forte para isso? Como você ia suportar se eu não sou o exemplo de pai que você queria ou merecia ter? -ele levantou as questões e em seguida balançou a cabeça.

–Mas então percebi, você já tinha crescido sem a mãe por muito tempo e aquela tinha sido a última gota, você dormindo na escada fria em frente á porta.-ele olhou para o horizonte,seus cabelos se mexiam ao vento mas ele sequer notava, como se estivesse vivendo uma historia novamente.

–Você é mais forte que eu em vários pontos, Annie você não precisa de mim como porto seguro, nunca precisou, você sempre foi seu próprio porto desde o começo-ele sorriu um pouco- e eu vivo cometendo os mesmos erros, enquanto você enfrenta seu medos.

–Tenho orgulho disso, mas não deixo de pensar o quanto você teve que suportar sozinha, eu não fui um pai quando você precisava, sempre me dediquei aos seus irmãos e achava que você não precisava de nada.

–Sua mãe me perguntou mais de uma vez de levar você em suas viagens, mas eu não queria manter você longe mesmo estando a distante emocionalmente- o labio dele tremeu- e eu sinto muito fui péssimo com você, deixei a raiva me vencer e agora percebo que não é esse o caminho Annabeth, nunca foi.

–Por favor Annabeth, tudo que te peço é -ele respirou fundo -não faça como eu, não deixe esses sentimentos ruins deixarem você se perder de si mesma.

–Como eu me perdi -ele fechou os olhos -a verdade Annabeth é que fiquei tão preso no trabalho e na minha própria tristeza que esqueci o que realmente havia perdido...Você Annabeth......Eu me perdi de você minha filha.

–E eu sinto muito -sua voz falhou -segui o tipo de pai que mais odiava.

Eu não havia percebido em qual ponto de nossa pequena conversa eu tinha começado a chorar, mas só reparei quando vi os pingos caírem em minha blusa.

–Pai ...-sussurrei e ó abracei

Ele me abraçou com força e de repente foi como se a barreira que construí durante anos para nos separar, tivesse se quebrado.

E agora mais do que nunca eu precisava dele.

–------Pov Luke ------

Entrei no quarto escuro, as minhas costas ainda doíam por me esgueirar na pequena janela que dava para o quarto de Ethan

–Tem certeza que quer fazer isso? -perguntei a Thalia

–Sim -ela passava por a janela com dificuldade e entalou na metade de sua travessia.

–Me ajude -sussurrou ela com dificuldade

Ri um pouco e comentei

–Esse é o efeito da pizza

–Muito engraçado -ela comentou -você devia ser comediante, agora me tira daqui

Ri mais um pouco e a puxei, fazendo ela cair em cima de mim.

–Ai -sussurrei e perdi o ar com o seu peso em cima do meu corpo

–Para de reclamar -ela se levantou -eu sou uma pluma.

–Na verdade -comecei, mas mesmo no escuro eu sentia os olhos de Thalia sobre mim -você é uma pluma

Ela balançou a cabeça e pegou a lanterna, recém comprada.

–O que estamos procurando? -perguntei

–Alguma coisa que diga o que ele quer com Annabeth e porque -ela sorriu -alguma pista.

–Você deve estar assistindo muito Scooby Doo -argumentei

–Vai logo, procure -ela olhou em volta -não temos tempo

Liguei minha lanterna e olhei ao redor, os armários tinham tantas roupas pretas que me perguntei se ele ia á um funeral todo dia.

Depois procurei na gaveta ao lada da cama e não tinha absolutamente nada á não ser revistas nada indicadas para menores de 18 (tire suas próprias conclusões), olhei de baixo da cama e não achei nada de relevante a não ser camisinhas usadas (Não dá para colocar o quanto isso é nojento)

–Nada aqui -afirmei

–Tem uma nota aqui -Thalia analisava o lixo

–Nota? Do que? Da cantina da escola? -perguntei

–Não sei, mas tem algo aqui -rebateu

–Thalia, esse menino é doido, mas não é psicopata -me aproximei de Thalia -o que ele fez foi errado, mas não é como se ele estivesse escondendo corpos em casa.

–Não Luke, isso parece uma nota de uma....-ela começou e parou aproximando a lanterna do papel para ver melhor.

Suspirei Thalia não parava até achar o que queria, ia argumentar de novo, porém de relance vi a porta do quarto aberta.

A sombra era toda escura, mas não havia dúvidas que era Ethan, ele segurava algo na mão algo fino e preto

–Uma arma -Thalia sussurrava, ainda presa no papel, lendo todas as informações.

Ele estava com os olhos fixos em Thalia e senti ele se preparando para atirar, empurrei Thalia e senti uma queimação no estomago.

A última coisa que me lembro foi de ouvir um grito de Thalia e então tudo ficou preto.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?
Se sim, comentem!
Desejo um ótimo 2016 novamente
Beijos e até!



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