Falling In The Black escrita por Hime


Capítulo 3
Capítulo Três – Carta do Desconhecido.


Notas iniciais do capítulo

Comentem, reviews podem ser a inspiração de muitos autores.



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Fazia uma hora que ele estava deitando digerindo o fato de que Sirius sabia que algo assim podia acontecer e ele ter que deixar Harry sozinho. Então, ele levantou-se decidido e viu uma estranha carta sem o selo de Gringottes e nem remetente sobre a sua cabeceira. Harry pegou a carta, trêmulo, e abriu o envelopecomo se ele pudesse explodir, coisa que poderia ocorrer no mundo dos bruxos, então começou a leitura.

“Caro Sr.Potter,

Você não me conhece e provavelmente nunca ouviu falar de mim, mas eu o conheço e sei de seus feitos em prol do “bem maior” como Dumbledore intitula sua causa. Quem eu sou não é importante que descubra agora, só preciso que saiba que conheço também as pressões que sente em ter de jogar de ‘Herói’ quando o mundo bruxo necessita.

Provavelmente, você deve estar se perguntando como eu sei de tudo isso e minha resposta irá te lembrar de Dumbledore, pois ela é: “Você saberá quando chegar a hora certa.” Até lá peço cautela ao divulgar informações mesmo entre amigos, estamos em meio a uma guerra e um sábio certa vez disse: “Conhecimento é poder” e essa frase se aplica em nossa situação atual.

Em breve você saberá quem sou e explicarei possíveis dúvidas que você tenha até lá, peço duas coisas somente: Não tente me encontrar, eu te procurarei quando for necessário e lembre-se que “Branco nem sempre é luz,Preto nem sempre é Trevas e Cinza nem sempre é neutro.”

Com muito primor e esmero,

Querido Desconhecido.”

Ele não entendeu o que significava aquela carta nem de onde vinham aquelas gotas de sangue, mas de uma coisa tinha certeza algo estava prestes a mudar drasticamente, seu instinto lhe dizia isso. Harry sabia que precisava ser forte por Sirius, por Hermione, que nunca o permitiu jogar a toalha, mesmo por Remo que continuava coma cabeça erguida e ele não tinha ninguém assim como Harry. Ele respirou fundo e pegou o convite da leitura do testamento de Sirius.

“Senhor Potter,

Em primeira instância, nós lhe oferecemos nossos pêsames pela perda de seu parente (amigo). E em segunda instância, o senhor foi convocado para a leitura do testamento do falecido senhor Sirius Orion Black, herdeiro da nobre e antiga família Black. Como um dos principais beneficiados sua presença é requisitada com uma hora de antecedência. Caso tenha dúvidas sobre a vestimenta para a ocasião: é necessária vestimenta escura, no caso de conhecidos, ou totalmente preta, no caso de parentes. A leitura será realizada no escritório do Diretor Ragnarok, chefe da Nação Goblin, às duas horas no domingo, porém sua presença é necessária uma hora da tarde.

Lamentamos muito sua perda,

Ragnarok, chefe da Nação Goblin.”

Harry tinha esquecido de pegar uma coisa muito importante quando havia ido no banco, dinheiro, para que ele pudesse pegar um táxi ou ônibus para ir ao Beco Diagonal. Foi quando, ele notou um maço com 10 notas de vinte libras (o equivalente a 40 galeões) com um aviso preso à ele, seus olhos arregalarem-se diante de tanto dinheiro. Então ele decidiu ler a nota antes de tocar no dinheiro.

“Prezado Sr. Potter, tomamos a liberdade de separar esse dinheiro do seu cofre de confiança e acreditamos ser o bastante para que o senhor possa pegar algum tipo de condução mundana para vir na leitura do testamento.

Assinado, Lorde Ragnarok. ”

Domingo seria cinco dias a partir daquele, Harry precisava de vestimentas e de um jeito de chegar a Londres sem que a Ordem descobrisse, porque provavelmente iria tentar desestimulá-lo a ir na leitura. Harry teria que descer ao nível mais baixo e pedir para que seu tio o levasse até o centro e assim não levantaria muitas suspeitas. Ele desceu as escadas e foi até a sala onde seus tios se encontravam assistindo o telejornal das sete, Harry esperou até se iniciarem os comerciais e então limpou a garganta tornando a sua presença conhecida.

―Tio, eu irei precisar de uma carona até o centro no domingo...

―E por que eu faria uma coisa dessas? Gastar o combustível do meu carro para te levar e possivelmente buscá-lo também.

―Não precisa me buscar e eu te pago o combustível com um dinheiro que eu consegui enquanto trabalhava meio período no colégio. Só preciso estar no centro no domingo cedo, depois para voltar eu me viro. ―Harry disse mentindo parcialmente, torcendo para que seu tio aceitasse esse acordo.

―Tudo bem, mas você paga o combustível.

―Obrigado, tio Valter.

Alguns dias haviam se passado com pequenos incidentes estranhos e Harry já tinha tudo planejado para sua saída, inclusive as roupas. As vestimentas foram fáceis de conseguir graças à sua tia que comprou algumas roupas de segunda mão totalmente negras, porque recentemente ele havia passado por um estranho surto de crescimento.E não era só isso, sua força parecia ter aumentado significativamente, os ferros retorcidos do parquinho e algumas correntes arrebentadas do balanço eram as provas disso. Ele tinha adquirido uma estranha fadiga desde aquela noite.

Harry separou uma camisa de botões negras, uma calça jeans preta e seu único par de sapatos sociais também escuros. Edwiges assistia cautelosamente seu mestre preparar a roupa em cima da cadeira, seus olhos astutos pareciam procurar alguma diferença em seu mestre que explicasse essas estranhas mudanças físicas. Harry tinha desenvolvido mais seus músculos e havia crescido uns bons 25 cm e agora estava com 1,75 m fora isso, nada em sua personalidade tinha mudado. Mas ela continuava desconfiada da origem dessas estranhas mudanças, Edwiges era uma coruja mais inteligente que as outras de sua espécie.

Antes de que Harry mergulhasse no mundo dos sonhos, parecia que seu instinto estava lhe avisando que o dia seguinte guardava muitas surpresas e revelações.


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