Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 26
Relembrando os velhos tempos - Percabeth


Notas iniciais do capítulo

É que tipo... É Percabeth, cara. Eu tava com muita, mas muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita saudade de escrever sobre Percabeth e pensei: "Quer saber? Eu vou escrever sim e se reclamar eu escrevo dois." E foi o que eu fiz, só que o outro tá no meu note e esse eu consegui passar pra computador antes de mandar reformatar meu querido note.
P.S.: novamente, coloquei classificação pra +16 porque tem leitores mais sensíveis que podem não gostar de nenhuma suposição a sexo e coisas mais quentes, mas só tá um pouquinho mais hot.
*Divirtam-se*



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[Dia oito de abril. Casa.]

– Eu pensei que nós íamos passar o dia todo só vendo filme – eu disse para ele no corredor.

– E nós vamos, Sabidinha.

– Mas você disse que nós não íamos fazer sexo nenhuma vez durante o dia – eu disse olhando e sorrindo pra ele.

– É, me desculpe por isso. Não vai acontecer de novo.

– Uhum, sei.

– Como se a senhorita tivesse negado alguma coisa, Chase.

– Nem pense em jogar a culpa em mim, Jackson. Agora vá fazer brigadeiro para mim – disse pulando no sofá. – Vamos fingir que nós não somos um casal de velhinhos casados, somos só os velhos Percy e Annie, o casal mais fofinho do Acampamento Meio Sangue.

– Como você preferir, senhorita Chase – ele me deu um beijo e foi para a cozinha.

Liguei a TV e comecei a procurar alguma coisa pra assistir. Achei um filme que eu e Percy gostávamos. Ele veio pouco tempo depois com um prato e duas colheres.

– Achei esse filme, Cabeça de Alga. Deuses, esse brigadeiro está ótimo – e estava mesmo. Percy era um cozinheiro muito melhor do que eu. Me aproximei mais dele, passando as duas pernas por cima das suas e apoiando minha cabeça em seu ombro.

– Eu acho que alguém por aqui está na TPM – ele disse passando o braço sobre meus ombros. – Chocolate, esse grude todo, não sei não.

– Antes fosse, Cabeça de Alga. É que faz tanto tempo que nós não temos um tempo assim, só nós dois. Sempre que estamos juntos, alguém começa a chorar.

– É, você tem razão Sabidinha. Então – ele me puxou para seu colo e me beijou – é melhor aproveitarmos isso porque temos pouco mais de quarenta e oito horas só pra nós dois.

Sorri para ele e me deitei em seu peito, passando as pernas ao redor de sua cintura. Eu não me importava de perder o filme, estava sendo novamente uma adolescente de dezessete anos que estava agarrada a seu namorado com medo de que Hera levasse ele embora de novo. Percy pareceu ler meus pensamentos.

– Hey, fica calma, Hera não vai me levar embora de novo – ele disse acariciando meu cabelo.

– Nunca se sabe. Melhor prevenir do que remediar.

Ele desligou a TV e se deitou no sofá, comigo por cima.

– Nem mesmo Hera vai me fazer esquecer você, Sabidinha. Digamos que o que sinto por você é mais forte do que qualquer tipo de magia.

Talvez eu estivesse de TPM, porque eu comecei a chorar.

– Droga, Perseu!

Ele só riu e eu me sentei em sua barriga. Ele se levantou e me beijou. Passei minhas mãos por sua nuca e ele passou as dele por minha cintura. Ele fez menção de levantar minha blusa, mas eu bati em sua mão.

– Nós não vamos transar de novo, Perseu – disse entre o beijo. – Guarde energia para de noite.

– Annie – ele resmungou em meu ouvido.

– Nem pensar, Perseu – afastei-o de mim. – Você mesmo disse que nós só iriamos ficar de boa, como quando nós éramos dois campistas virgenzinhos.

– Ok, ok, você venceu – ele se jogou no sofá. – O que vamos fazer até de noite? Por que se formos só ficar aqui, com você em cima de mim, não posso prometer mais nada.

– Podemos jogar vídeo game.

– E que tal uma aposta? – ele deu um sorriso malicioso.

– O que você sugere? – ele não ia desistir assim tão fácil.

– Quem perder vai ter que fazer o jantar.

– Não vejo isso como punição já que nós sempre nos revezamos pra fazer o jantar e ...

– Posso terminar? – fiz que sim com a cabeça. – Quem perder vai fazer o jantar ... sem roupa alguma.

Encarei-o. Ele esperava por minha resposta, então simplesmente sorri e desci de seu colo.

– Ok, Cabeça de Alga. E o jantar terá que ser o que o outro quiser. Saiba que eu iria adorar comer lasanha hoje.

– E eu adoraria comer pizza hoje – deuses, como ele podia ser tão lerdo. Sorri e estendi minha mão.

– Trato feito, Cabeça de Alga. Se eu ganhar, você vai ter que arranjar uma lasanha maravilhoso para mim, sem ser de micro-ondas. E se você ganhar, eu vou ter que arranjar uma pizza pra você, sem ser de micro-ondas.

Ele segurou minha mão e fechamos um trato. Sem voltar atrás.

– Eu vou buscar o jogo – ele saiu. Alguns minutos depois o jogo estava pronto para nós jogarmos.

– Percy, você sabe que, mesmo que eu perca, o que eu acho difícil, eu posso ligar para uma pizzaria e pedir um pizza.

– Mas isso não ia ser justo.

– O trato foi que a pizza e a lasanha não fossem de micro-ondas. A pizza não vai ser de micro-ondas, eu só não vou fazer.

– Bom e eu posso ligar para ... minha mãe.

– Sabe que vai ter que ir sem roupa alguma até lá para buscar a lasanha, certo?

– E você sabe que vai ter que ir atender a porta sem roupa alguma, certo? – ele tentou dar uma de sabichão para cima de mim.

– E você sabe que quem entrega a pizza na nossa pizzaria favorita é um garoto, não sabe?

– Deuses, Annabeth! Você trapaceou!

– Não trapaceei não, só mantive para mim os pontos fortes nesse jogo. Filha de Athena, lembra?

– Tá, mas agora eu não quero mais ganhar, já que se eu o fizer minha esposa – olhei brava para ele – namorada, vai ter que ficar nua na frente de outra pessoa.

– Eu proponho o seguinte: nós vamos jogando e, a cada três pontos, um tem que escolher uma coisa para o outro fazer, o que acha?

– É melhor do que ligar pra minha mãe fazer uma lasanha e eu ter que ir até lá pelado.

Ri disso e me sentei no chão. Peguei um dos controles e Percy colocou o jogo.

Jogamos por uns dez minutos. Placar: Annabeth 3, Perseu 2.

– Vá até a cozinha e busque um lanche para mim.

– Só isso? Esperava mais de você, Sabidinha.

– Tenha calma, Cabeça de Alga. Só estou começando.

Ele fez o que pedi e depois voltamos a jogar. Ele ganhou mais uma vez e nós estávamos empatados.

– Minha vez. Tire sua blusa.

– Percy, não é assim que se joga. É o primeiro que chegar em seis agora.

– Mas assim vai demorar muito, Annie. Anda logo e para de ser chata.

Fiz o que ele mandou. Por sorte, eu não havia tirado meu sutiã, mas Percy pareceu desapontado.

– Agora o sutiã, loira.

– Um único pedido por vez, meu querido. Vamos continuar a jogar.

Ele bufou, mas apertou o play mesmo assim. Jogamos por mais algum tempo e Percy chegou aos seis pontos, enquanto eu só cheguei aos cinco. Merda.

– Tire seu sutiã, loira – aquele sorriso presunçoso estava em seu rosto e eu não podia fazer nada se não obedecer.

Fiz o que ele mandou e cruzei meus braços, não o suficiente para tampar sua visão, mas por pirraça mesmo. Ele me puxou de lado e deu um beijo em minha testa. Dei o meu melhor para chegar aos nove pontos (digamos que eu, involuntariamente, tirava a concentração de Percy do jogo). Fiz isso e me levantei na hora. Percy ainda estava nos sete pontos.

– Tire todas as suas roupas, Cabeça de Alga – disse, tirando somente meu shorts.

– Está querendo adiantar o meu lado, Sabidinha? – ele disse, retirando a camiseta.

– Todas as suas roupas, menos a sua cueca, Cabeça de Alga. E você está proibido de encostar em mim.

Ele olhou para mim com uma expressão totalmente confusa. Quando ele estava somente em suas cuecas, me sentei em seu colo.

– Oh, você não vai querer fazer isso, Sabidinha.

– Ah, não vou? – olhei para trás. Ele aproveitou para me beijar. Passei minhas mãos por seu abdômen, mas então me lembrei: “Annie, você é a racional por aqui e disse que não vai transar com seu namorado até de noite. Cumpra sua promessa.” Me separei dele. – Desculpe, Cabeça de Alga, mas vai ter que esperar até de noite.

– Mas Annie ... – ele disse quase chorando – olha o meu estado.

– Sinto muito, mas você prometeu, lembra?

Ele resmungou e apoiou a cabeça em meu peito. Havia me esquecido que estava sem sutiã e só fiquei fazendo carinho em seu cabelo, mas então ele começou a rir e a fazer cosquinha.

– Perseu! – me levantei bruscamente.

– Ok, parei.

– Vou ter que colocar meu sutiã pra você sossegar?

– Não! Nem pense nisso, Chase – desespero resumia a expressão dele. Só pude rir disso.

– Ok, mas se você não parar, eu vou recolocar, ok?

– Ok. Agora senta logo e vamos terminar de jogar.

Me sentei novamente em seu colo, novamente de pirraça e ele bufou, mas me deixou ali e se recostou no sofá atrás dele. Em determinado momento, ele pausou o jogo.

– Eu tô com fome, Annie.

– Eu também. Que horas são?

– Já são sete e meia – ele disse olhando o relógio. – Por que nós não pedimos uma pizza?

– Mas eu queria comer lasanha – reclamei.

– Amanhã eu faço uma lasanha pra você, pode ser? A pizza sai mais rápido. Por favor – ele deu um jeito de me virar para frente. Percy era mais forte do que eu (embora eu ainda ganhasse dele no acampamento, por causa de esperteza e estratégias, mas ele era mais forte do que eu), então só pude passar minha pernas por sua cintura. – Amo você, Sabidinha.

– Eu também amo você, Cabeça de Alga.

Beijei-o. Não um beijo desesperado, mas um beijo calmo e longo. Passei minhas mãos por suas costas e ele fez o mesmo, parando em minha cintura. Depois de certo tempo ele foi fazendo uma trilha de beijos até meu pescoço, enquanto eu passava as mãos em seus cabelos.

– Percy ...

– Que foi?

– Não acha melhor nós pedirmos a pizza primeiro e depois fazermos isso?

– Não, eu não acho – ele disse no meu pescoço e eu ri, tanto de cosquinha quanto com seu desespero.

– Amor, vai pedir a pizza rapidinho que eu vou preparar uma surpresinha pra você – e só então ele tirou a cabeça de meu pescoço.

– Que tipo de surpresa?

Me levantei e peguei minhas roupas.

– Me encontre na banheira quando já tiver pedido nossa pizza, Cabeça de Alga.

Não esperei por uma resposta.


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Notas finais do capítulo

Tá bom então. É só isso. Por enquanto.
Vou matar vocês de curiosidade sim e se reclamarem mato de novo heuheuhuehuehueheuheuheuheuheuheuehueh.
Brinks, amores. Vou postar o mais rápido possível, mas a internet tem que colaborar comigo, certo? Nem sei como estou conseguindo postar hoje. Enfim, espero que tenham gostado.
Beijinhos.
— A