It's The End Of The World escrita por Fernanda Yumi


Capítulo 4
Uma Nova Chance


Notas iniciais do capítulo

Heeey Heey pessoas!!! Eu sei, eu sei, demorei pra caralho né?! Pois é, eu tenho uma explicação. Escola. É, elas voltaram ainda mais cedo pra mim por causa da Copa do Mundo, eeeee pra piorar, voltaram com tudo. Provas, trabalhos, seminários.... Morri com tudo isso e ainda tô morrendo... Quando eu conseguia um tempinho de folga, eu ia descansar, ler, sei lá... Nisso vocês podem me culpar, fiquei com preguiça de terminar esse capítulo aqui. E olha que ele tava quase pronto viu kkkk Então, eu resolvi tomar vergonha na cara e terminar isso de uma vez... Entãããão, aproveitem o capítulo e vejo vocês lá embaixo!!

Boa Leitura!!



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Annabeth Chase. Olhos cinza, tempestuosos como uma densa neblina ao alvorecer, que normalmente estavam distraídos, como se estivessem em meio a uma profunda reflexão, o que provavelmente era verdade, e que eu me perdia completamente neles. Sua pele branca bronzeada e os cabelos loiros levemente encaracolados como os de uma princesa. E agora, cada vez mais perto de minha morte, eu só penso em como eu queria estar com ela agora, segurando sua mão e olhando seu sorriso encantador.

Eu claramente não tinha chances contra os walkers, mas também não lhes entregaria minha vida tão fácil assim. Eu tinha uma arma, uma WM-9MM, e ela estava com umas 6 balas. E ainda tinha o cartucho reserva de Luke, mais 15 balas. Acho que assim eu, pelo menos, poderia ter uma morte um tanto quanto digna.

Eles estão cada vez mais perto. Eu realmente não posso entrar em desespero. Então tá, vamos lá Percy, coragem. Eu atiro em um walker que estava mais próximo. Beleza, agora você tem 20 tiros. Continuo atirando nos walkers que iam se aproximando de mim. Ótimo Percy, agora você só tem uma bala. Em qual você vai atirar? Então eu paro por um instante e penso: eu não quero virar uma daquelas coisas. Eu não posso me permitir virar uma daquelas coisas, eu não posso suportar a ideia de tirar a vida de outras pessoas. Ok, então é isso. A minha vida acaba aqui mas também será o fim do meu corpo. É, é uma boa decisão.

A parte ruim é que a última visão que vou ter vai ser a de um bando de walkers vindo em minha direção para me matar... Que ótimo! Então eu coloco a arma em minha cabeça, olho para cima e me preparo para dispará-la.

– Me desculpe Annabeth. – digo antes de colocar o dedo no gatilho pronto para disparar.

Então, eu vejo uma porta. Acho que costumava ser do dono desse armazém. Normalmente, essas salas possuem algum tipo de escada que leva para o terraço, uma janela, sei lá, pode ser a chance que eu preciso. Ok, pode não ser muita coisa, mas no momento é a minha melhor opção. É isso ou a morte certa.

Começo a me rastejar em direção às escadas que me levariam, talvez, a minha salvação. Sento-me no primeiro degrau e vou me arrastando escada acima. Depois de um tempo, finalmente chego ao topo e tento abrir a porta, que para a minha sorte, estava aberta. Entro rapidamente, a fecho e a tranco. Ótimo! Há um minuto atrás, eu tinha a absoluta certeza que iria morrer, agora eu pelo menos tô vivo. Preso numa sala rodeada de walkers com apenas uma bala, mas vivo!

A sala não é muito grande, tem apenas uma janela, mas com certeza aqueles walkers não vão conseguir entrar aqui. Sento-me no chão para descansar e, agora sem pressa, poder analisar o estado de meu pé. É, a coisa não está tão feia quanto eu pensava. Meu pé está inchado, isso é fato, mas aparentemente não está quebrado. Parece que foi uma torção, talvez no nervo, por isso a dor lancinante. Em uma semana, provavelmente, já está melhor.

Levanto-me com cuidado, e vou mancando até a janela da sala. 5 metros. 5 metros que me separam da rua. Não é uma altura muito segura, mas acho que até daria para pular. Vou a procura de algo em que me apoiar, assim posso me locomover mais rapidamente e com maior facilidade. Acho escondido num canto da sala uma vassoura, e retiro seu cabo para usar como muleta até encontrar algo melhor. Ok, agora só falta imobilizar meu pé direito. Começo a procurar por alguma coisa que poderia ser útil, e encontro pedaços de papelão. Os enrolo ao redor de meu tornozelo e pé e o encapo com fita adesiva. É, até que não está tão ruim.

Vou me apoiando no cabo da vassoura, mancando, até a janela. Me debruço sobre o parapeito me impulsionando, e então consigo me sentar sobre ele. E então a merda acontece. Eu esperava ter um pouco mais de tempo pra arranjar coragem ou até mesmo ver um jeito de não me machucar muito quando caísse, mas nããããão, o inevitável tinha que acontecer. A bosta da porta não aguentou a força que os walkers estavam fazendo e acabou cedendo. Uma orda de zumbis invadiu a sala. É, tô ferrado.

Acabo por me pendurar na janela pelos braços. E mais, uns dois ou três walkers estão tentando me morder, mas isso não vai acontecer. Numa das tentativas de mantê-los afastados, acabei por escorregar. Cai com tudo no chão. Acho que agora quebrei o pé.

Os próximos segundos, eu passo agonizando no chão. A dor era tanta... E então novamente eu penso na minha garota, minha Annabeth. Eu nunca mais a veria se não me levantasse e tirasse a droga do meu traseiro dali. Já estava escurecendo e as coisas iam ficar mais difíceis ainda.

Então tomo força e me levanto. Olho ao redor e vejo que estou em um beco com uma única saída para a avenida principal. Começo a ir naquela direção, mancando e me apoiando na muleta improvisada. Uma boa notícia, até agora não avistei nenhum walker. Má notícia, não sei o que vou fazer agora e estou começando a entrar em desespero.

Continuo vagando pela avenida principal, tramando um plano. Decido então voltar aonde tudo começou... Voltar ao ponto de encontro onde vi Annie pela última vez.

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Já deve fazer quase uma hora que cheguei aonde deixei meus pais e Annabeth no ônibus para sair da cidade. Estou sentado na guia da calçada olhando pra absolutamente nada. Simplesmente não consigo acreditar que talvez eu nunca mais a veja. Minha família e a garota que roubou o meu coração de todas as formas possíveis e inimagináveis. Então começo a chorar. Chorar, uma coisa tão simples, mas que eu não fazia há muito tempo.

Depois de certo tempo acabo que me acalmando, limpo as lágrimas na camiseta e me levanto com um novo plano em mente. Preciso arranjar um carro, uma moto, alguma coisa, e vou juntar alguns suprimentos e me mandar dessa cidade dos infernos. E eu já sei exatamente onde conseguir um.

Vou andando pelas ruas, com minha arma engatilhada com a última bala que me restava, até chegar a minha casa. Entro sorrateiramente, tentando fazer o mínimo possível de barulho para caso de algum walker ter conseguido entrar. Averiguo cômodo por cômodo e constato que está totalmente vazio. Direciono-me para a garagem e encontro meu bebê, um Porsche 918 Spyder. Abro o porta malas e volto pra casa pegando tudo que me seria útil. Comidas enlatadas, água, refrigerante, medicamentos, balas e o revólver de meu pai. Enfio tudo no porta malas e saio de casa, dessa vez sem olhar pra trás. Vou em direção ao posto de gasolina mais próximo e corro para pegar alguns galões de gasolina, pra deixar de reserva em meu carro.

Disparo em direção a saída da cidade, diminuo a velocidade e olho uma última vez para a minha tão querida Nova Iorque.

– Até, quem sabe, um dia.

E assim, eu vou em direção ao desconhecido, a procura das pessoas mais importantes da minha vida. Não tenho certeza de absolutamente nada, mas eu vou encontrá-los. E Annabeth...

– Ah, Annabeth Chase... Eu vou encontrá-la e nunca mais sairei de seu lado...


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Notas finais do capítulo

Então, espero que vocês tenham gostado viu!! Eu sei que dessa vez ta uma completa merda, eu sei. Eu não estou nos meus melhores dias para escrever e nem revi então já viu né.... kkkkk Bom, se vocês quiserem comentar, favoritar, recomendar, será tudo bem vindo viu!! Ah, e os comentários de vocês do último capítulo, eu estou indo respondê-los agora tá! Então não me matem.... Beijos e até o próximo, que eu juro, não vai demorar!!



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