Sangue Divino escrita por Bianca Bittencourt


Capítulo 4
Cap.4 - Uma visitinha aos meus avós divinos


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa mesmo a demora para postar esse! Eu vou tentar o maximo que puder para postar semanalmente que é o maximo que eu consigo. Vou passar a postar todas as quintas-feiras se eu conseguir.



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Lá estávamos nós, eu e os meus pais, a caminho do Empire States pelas escuras, movimentadas e barulhentas ruas de Nova York, as nove horas da noite, agasalhados até os dentes, carregando um boneco de areia, a pé, e sabe... até que isso era legal (tirando o mico). Quem nos trouxe até a rua, vazia, de baixo ao edifício foi o ''homem'' com sentenas de olhos, numa van. Annabeth nos explicou que seria melhor, e mais seguro, colocar um boneco no trono de Zeus mas, este teria que ter o peso de um ser humano, no minimo, se não o deus acharia que é um animal, não que um animal no Olimpo fosse muito comum, ou coisa do gênero isso não o incomodaria o ponto de ter que ir até nós imediatamente.
O boneco era, bem, bem, bem pesado! Porém minha mãe daria conta de coloca-lo no trono de Zeus sozinha(não duvido, ela é visivelmente muito forte) enquanto meu pai convocava Poseidon. A idéia de estar em um templo enorme com três deuses me empolgava bastante! Principalmente sabendo que esses são meus avós e tio avô/bisavô.
Chegamos ao prédio depois e algumas quadras, já que fomos de carona com o ''vigia cheio de olhos (por todo lugar literalmente)'' do acampamento e ele nos deixou meio longe porque tinha que voltar logo. Eu estava com dracmas na mão, antigas moedas gregas, ainda usadas por deuses, semideuses e outras criaturas mitológicas... Os meus pais carregavam o boneco pelos ombros, como se fosse uma pessoa ferida, e surpreendentemente niguém parecia dar atenção. Fomos até o elevador, o homem que fica na frente deste, sentado (ou melhor encostado quase deitado), tirou os olhos do jornal que lia e nos examinou com o olhar.
–Precisamos ir ao seiscentésimo andar. -Indaga Percy.
–Não existe seiscentésimo andar. -O homem responde revirando os olhos.
–Por favor! Já estive aqui diversas vezes, e é realmente sério preciso subir.
–Senhor Jackson, são as normas, não posso deixa-lo subir só porque quer. Aliás faz tempo que o senhor não vem aqui.
–Filha, entregue os dracmas a ele. -Meu pai ordena revirando os olhos ao homem.
Entrego as moedas ao senhor, ele as recebe e sem dizer mais nada entra no elevador e tira uma chave do seu bolso, insere e gira esta no painel de botões fazendo surgir um botão, onde estava gravado: ''600'', que o homem aperta. Todos aguardamos a chegada ao suposto topo em silêncio, mas chegamos tão rápido que cogitei a ideia do elevador usar a velocidade da luz! Quando chegamos e as portas se abriram, tudo que vi se resume em um majestoso vilarejo de proporções gigantes e de arquitetura muito moderna com muitas estátuas de pessoas, ou melhor, deuses. Adentro o lugar e digo:
–Isso... Isso é fantástico, a arquitetura, as proporções, é tudo tão bem projetado!
–Obrigada. - Responde Annie com orgulho.
–Hã? -Questiono confusa.
–Eu projetei tudo isso, com o auxílio de algumas idéias de Dédalo.
–Que demais! Você é fantástica. -Digo encarando os lindos olhos cinzas de Annabeth.
Ela sorri radiante e faz um gesto para que eu ande. Suponho que estariamos indo até o grande templo a diante, depois de um bom caminho, um lugar também gigante só que um pouco maior que os outros, contendo vários tronos posicionados como os chalés, o que me ajudou a localizar os tronos de meus avós, apesar de não ser muito difícil achar eles pelas coisas que os enfeitavam. Isso só me fez pensar de novo : ''minha mãe é demais''.
–Foi você que fez isso também? -Pergunto a ela apontando para o maravilhoso templo.
–Sim querida. -Ela responde.
–Tipo... tudo? Até os tronos?
–Sim, a menos o da minha mãe, fiz só a base do dela mais os outros toques, até alguns que desconheço, são dela.
–Que demais!
–Sempre disso isso a ela, mas minha opinião não conta. -Comenta Percy olhando para o lado.
–É claro que não conta. Tudo que eu faço é fantástico para você. -Annie diz escondendo um sorriso com uma cara de deboche.
–Porque aposto que é mesmo. E a minha opinião? Ela conta? -Pergunto.
–Talvez. -Ela diz sorrindo.
Chegando ao grande templo eu me senti como um esquilo na floresta, uma espécie de poddle toy na sala de uma mansão, resumindo o lugar era ENORME. Logo que chegamos minha mãe começa a determinar as ordens e regras:
–Filha, você fica perto do trono de Hermes, assim se afasta das áreas de perigo. Eu vou até o trono de Zeus e coloco o boneco. E você Percy... sente no trono de seu pai. -Ela olha para ele com preocupação, lhe dá um beijo e completa: -Tenha cuidado cabeça de alga. -E prossegue, firme, com o útimo aviso. -Eu correrei para o meio depois de fazer a minha parte, por precação.
–Tudo bem. Acho que dessa vez tenho altura o bastante para fazer isso sozinho. -Meu pai diz, o que faz os dois rirem relembrando o passado, que pelo que percebi não foi muito tranquilo.
Sem dizer nada, vou até o trono de Hermes, feito de bronze com asinhas por toda parte, com umas bem grandes na base, não tinha dúvidas que seria do deus mensageiro. Me encostei em uma das duas grandes asas e vi minha mãe empurrando com dificuldade o boneco para o grande trono de prata com detalhes azul e dourado em forma de raios que piscavam no centro da sala, ao lado via meu pai se empurrando para cima do trono de Poseidon.
O trono do meu vô por parte de pai tem diversos tons de azul e seu topo terminava em branco, para lembrar uma grande onda penso, e também tem vários entalhes de animais marinhos alguns até curiosos para mim, mas uma vaca-cobra dentro de uma redoma soldada no canto da sala, mugindo, é o que com certeza mais me chama a atenção.
Paralelamente a Annabeth correndo, vejo um grande lampejo de luz e ouço um estrondo enorme e o boneco se tornando uma mistura de cinzas e areia escorrendo pelo enorme trono e uma voz ecoa:
–Quem sentou em MEU trono?
Não olhei. Sei que os deuses na forma divina exibem tanto poder que você explode só de ver. Ouvi passos em direção ao centro mas permaneci imóvel até que ouvi uma nova voz e mesmo olhando para baixo vi a ponta de um tridente gigante tocar o chão e ir diminuindo de tamanho, até um tamanho natural, levantei os olhos focando apenas no trono onde se encontrava Percy e vi um homem com uma expressão brava para o além que inicia o sermão (''A areia escorrendo combinaria muito mais com o trono do deus dos mares com a aparência de pescador surgindo ali'' eu pensei).
–QUEM DESAFIOU... -Seu olhar abaixa e suavisa. -Percy? Filho?
–Me desculpe por recorrer a esse método novamente para chamar sua atenção pai, mas é um assunto muito importante.
Observo meu pai descer do trono de seu pai e ir ao encontro dele, um homem de estatura média, aparentando uns 40 anos e vestindo uma roupa que misturava o estilo surfista e o pescador.
–Uhm...se...Zeus puder...reduzir a forma... -Perseu começa a dizer.
–Ah, claro! Irmão reduza para que possamos conversar! -Exclama Poseidon.
–Não quero conversar. -Uma voz potente e grossa responde com naturalidade. Porém um clarão toma a sala me fazendo tampar os olhos e então olho para a posição em que acreditava que ia estar Zeus e vejo... um executivo de terno ao lado do deus pescador. Ninguém parece me notar, bom.

–Quem...? -Zeus começa a questionar.

–Um boneco. -Annie o corta evitando caçoar do furioso deus.
Ele olha confuso para o próprio trono e volta a eles com uma cara igual a de uma criança para seu videogame depois do ''game over'' pela milésima vez.
–Filha de Atena, vejo que os dois ainda andam... juntos, tenho que te agradecer não é? Se não fosse a senhorita teria que aturar esse pivete por aqui pela eternidade. -Goza Zeus me deixando confusa sobre o que isso devia significar. Que história de eternidade é essa?
–Por favor! Deixe-os falar. -O deus dos mares ruge.
–Bem, -Annie se adianta. -Incomodamos o senhor porque, na verdade, achamos que seria o único meio capaz de convocar minha mãe até aqui.
–Sim...deve ser. -Zeus se gaba. -Mas sabem que sou muito ocupado, o que querem com minha filha? Por quê motivos eu a incomodaria?
–Porque precisamos tratar de um assunto extremamente importante e raro que não creio que possa esperar mais. -Diz o filho de Poseidon. -Preciso lhes apresentar uma pessoa. Courtney, venha aqui.
Sinto como um empurrão. Está falando comigo! Me ponho a andar e os dois deuses me olham como se eu tivesse saído do mundo inferior fazendo com que eu me sinta ainda mais sem graça e estranha. Sinto o cheiro de uma brisa leve como na praia e também me sinto como se me aproximasse de fios de alta tensão. Me aproximo mais, e Percy encosta no meu ombro e diz:
–Pai essa... essa é sua neta, Courtney Marie Jackson.
O deus sorri para mim e me examina com o olhar.
–Muito bom conhecer a filha dos dois heróis, mas querem a presença da minha filha para que? -Questiona Zeus.
–Porque só ela é sabia o bastante para determinar se eu tenho o sangue de dois deuses, horas! -Esbravejo. -Aliás, prazer em conhece-lo também, bisavô.
–Menina, olha como fala comigo! -O deus dos raios diz me encarando com fúria e apertando com mais força seu raio mestre na mão o levantando para mim e, sinceramente, me assustando para valer.
Esbugalho os olhos e encaro o horizonte, não quero olhar para ninguém. Um tridente se coloca contra o raio o afastando de mim, aumentando a fúria de Zeus. Poseidon o encara, firme. E eu olho para o chão realmente agradecida.
–Vou convoca-la, mas não vou ficar para isso! -Ele ruge furioso e some como uma densa nuvem cinza.
Creio que aproximadamente um minuto depois entra, andando, na sala, uma mulher muito bonita porém forte numa roupa casual com uma cara meio dura e investigativa.
–Minha neta, não é? -Ela diz com uma dura e fria voz, mais voltada a Percy.
–Creio que sim. Se a senhora for Atena... -Digo meio como um questionamento.
–Sou sim. -Ela diz dessa vez com uma voz suave e dócil que até me assusta apesar de me acalmar.
–Você...é bem mais... bonita do que pensei. -Timidamente falo e logo penso que não devia ter feito isso o que me faz contorcer o rosto.
–Agradeço. Você também é muito bonita. -Sorri para mim e se dirige a Annabeth. -Você acha mesmo que...?
Annie assente meio triste com a cabeça, deixando Atena pensativa que depois volta o rosto para Poseidon e indaga:
–Ele...era realmente necessário?
–Ele é o que melhor pode avaliar o que Court pode fazer com a água. -Percy diz tentando não soar muito na defensiva.
A deusa bufa e por fim diz:
–Está bem, aliás, belo nome o que escolheram.
–Como vai avalia-la mãe? -Diz Annabeth me fazendo perceber que ela se apega a chamar Atena de mãe... deve gostar de ter uma família, o que deve ter sido difícil para ela...
–Estou pensando Annie. Você e eu sabemos que um questionário seria muito superficial, muitas crianças mortais são inteligentes por conta própria. Acho que eu terei que testar não só o intelecto dela como confiar nos meus instintos. Me deixem a sós com ela. -Minha vó imortal ordena, me deixando tensa, mesmo bonita e dócil ela dava medo...imagine numa guerra!
Nos dirigimos a frente do engenhoso trono. Não perdeu tempo, saiu fazendo perguntas grandes e aleatórias, para algumas eu precisei de tempo para pensar e outras foi bem automático até, tentei me mostrar confiante apesar de não ser muito fácil tendo aqueles olhos cinzentos e frios pregados em mim. Quando eu já não sabia se tinham passado 5 ou 50 minutos, ela fez um gesto com a mão sinalizando para que eu levantasse e a seguisse.
Caminhamos até os outros, que estavam próximos ao trono de Poseidon, Atena encara Annabeth e diz com clareza:
–Não tenho duvidas de que ela tem meu sangue. -Isso fez-me sentir orgulho e medo ao mesmo tempo, tenho certeza de que deve haver algo que ainda não sei, o que isso realmente significa eu provavelmente desconheço.
Minha mãe pareceu abatida com a informação, mas Percy se manteve indiferente, apesar de que sei que estava se mantendo firme pela esposa, e assentiu. Poseidon pareceu entediado ao encarar o horizonte e dizer:
–Acho que é a minha parte agora, não?
Sem respostas ou confirmações ele coloca a mão no meu ombro, fazendo com que eu sentisse novamente como se estivesse sob a brisa praia e essa umidade aumenta o frio que já é muito, e me conduz para a frente do aquário do animal estranho no canto da sala.
–Sabe o que é isso? -Ele questiona.
–Eu sei muito de criaturas mitológicas e eu me lembro de algo sobre essa mas... o nome não consigo lembrar! -Digo irritada comigo mesma. ''Como você se acha digna do sangue de Atena menina?'' eu indago a mim mesma.
–É natural,não gostamos que mortais conheçam seu poder. Ele é um ofiotauro.
–Ah, sim! Agora me lembro, - vagamente, como se a lembrança tivesse voltado e clareado em minha memoria depois de ser apagada - tem o poder de... -O deus faz um gesto para me silenciar e eu me calo. Eu não podia falar ''destruir o Olimpo'' dentro do Olimpo, que estupidez! A impulsão por mostrar o que sei... tenho que controlar isso.
–Me mostre o que pode fazer. -Ele ordena cordialmente.
–Mas eu não faço quando eu quero! -Falo me desesperando por voltar a isso.
–Se concentre.
–Isso não funciona comigo. -Indago.
–Tente! -Poseidon ruge, o que deveria me apavorar, mas pelo contrário, aquilo me enraiveceu e senti necessidade de me impor. Me viro para encara-lo.
–EU NÃO QUERO! -Grito.
Os outros se viraram para nós, eu sei que sim, porém não quero ver. Encarando o Deus dos Mares vejo sua expressão ir suavizando e ele sorri, satisfeito olhando acima de mim. Desvio meu olhar para olhar o que ele está encarando. Toda água do aquário formava uma onda acima de mim, com um feliz ofiotauro surfando em cima dela. Minha raiva diminui, sinto meu corpo esfriar novamente e a água volta calmamente para dentro do aquário.
–Ainda não controla seus poderes, mas que possui tais poderes é inegável. Você tem o meu sangue pequena! -Poseidon me diz com um tom e expressão igual a de um professor orgulhoso que diz ''Maravilhoso! Mas pode melhorar''.
Olho para trás e vejo Annie enterrar o rosto nas mãos, meu coração gela, gostaria de perguntar porque ela estava tão mal, porém ela provavelmente diria tristemente: ''Porque eu não queria minha filha envolvida nessa realidade'' e isso faria com que eu me sentisse pior, apesar de eu não saber porque, sei que isso me deixaria péssima.
–Maravilha! -Digo um tanto empolgada para que percebam a ironia. -Tenho uns três tipos de sangue, dois divinos e um ''mortal'', e então...?
–Acho que eu já posso ir -A Deusa da Sabedoria diz, cortando o assunto, e acrescenta delicadamente: -Use o que você possui com seriedade e visando sempre o bem Courtney! -Então... desaparece, sem efeitos, só... some mesmo.
–Também tenho que ir. -Poseidon afirma. -Boa sorte minha neta. -Ele pisca para mim e literalmente evapora, virando uma nuvem verde de vapor com um cheiro forte de mar que foi levada pelo vento enquanto eu via o fenômeno, facinada.
–Vamos filha. -Fala Annabeth me olhando carinhosamente com um sorriso no rosto, o que me faz pensar como ela sabe esconder bem o que sente para que isso não me atinja já que por algum motivo eu sinto que ela está desmoronando por dentro.
Só assenti com a cabeça baixa e fui.
Ficamos quietos por um bom tempo, saindo do Olimpo, no elevador, no hall do prédio, na rua... Minha mãe, olhando intrigada para o chão, parecia se torturar por dentro e meu pai parecia ter consciência disso e estar respeitando-a apenas continuando quieto. Pegamos um estranho táxi cinza meio mórbido que surgiu quando Annie murmurou umas palavras e jogou um dracma no chão de uma rua já deserta, primeiro como uma mancha no chão que tomou forma e então se materializou. Dentro do táxi o cheiro de mofo estava impregnado e haviam três velhas que pareciam... mortas, isso era surpreendentemente mais nojento do que aterrorizante. E elas tinham um olho, não cada uma um olho, bem pior, era um olho para todas que elas estavam trocando, falando como maricotas, uma delas pegou o olho e injetou-o no completo buraco que tinha no lugar deveria ter um olho, isso não fez ela ficar muito melhor não, o olho ficava esbugalhado e como era quase sem pálpebras...bem não era legal de se olhar. Enquanto pensava porque não era a velha que estava no volante que estava com a posse do olho, lembrei de algo para tentar quebrar o gelo.
–Annie o que Zeus disse sobre aturar o Percy pela eternidade?
–Depois eu te explico querida. -Ela responde docilmente. Depois. Tenho aversão a essa palavra. Então ela se vira para a frente e ruge: -Ei! Nada de tagarelar vocês três! Nos levem para o Acampamento Meio-Sangue.
–Ui! Já vi que a senhorita não está de bom humor. -Diz uma delas, que tem uma voz áspera e assustadora, seguida de um risinho, mas Annabeth não parece se incomodar nem um pouco.
Quando a que estava no volante já ia acelerar, meu pai alega repentinamente:
–Espera!
–O que foi? -Fala a velha do meio virando para trás.
–Nos levem para a casa da minha mãe, na rua aqui de trás. -E virando para a minha mãe e para mim (já que eu estava na janela e a Annabeth no meio...) completa: -A muito tempo que não a visitamos meu amor. -Ele passa a mão no cabelo da Annie e ela força um sorriso.
Em dez segundos já estávamos lá, o que me deixou um pouco tonta.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando ;)



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