The Seven Friends escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 19
Aquele durante o encontro secreto


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura e espero que eu tenha uma melhor criatividade para títulos no futuro. Pensei em um só que seria muito spoiler então decidi colocar esse mesmo.

Nos vemos lá embaixo.



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Anteriormente em The Seven Friends, Draco enganou Ginny para que os dois pudessem ir juntos em um encontro bastante inusitado com outro casal. Ron e Hermione combinaram de ir lavar roupa na lavanderia do prédio dela, o que seria para ele uma espécie de encontro secreto aos olhos dele. Luna e Harry decidem terminar seus relacionamentos sendo que o rapaz não parece ter nenhum talento para isso. Enquanto Neville está em um encontro em seu apartamento com uma pessoa misteriosa.

Draco e Ginny estão sentados na mesa do restaurante acompanhados de Diana e Carl. A ruiva ainda não tem a mínima ideia de que seu amigo a esta enganando fazendo com que pense que Carl é irmão de Diana quando na verdade é seu namorado. Draco espera ter sorte e a noite termine sem que Ginny descubra a verdade.

_ Ele é tão bonito. – falou Ginny para Draco que apenas assentiu parecendo desconfortável por toda aquela farsa - Então, onde é que vocês crescerem?

_ Liverpool – falou Carl.

_ York – falou Diana.

_ Certo... – respondeu Ginny estranhando - Como, como isso aconteceu?

_ Espere, vocês viram aquele cara – falou Draco apontando e todos olharam para quem o loiro apontava.

_ O quê? – disse Ginny.

_ Não é o seu vizinho – falou Draco.

_ Você conhece meus vizinhos – disse Ginny – Harry e Neville, nenhum deles se parece com aquele cara.

_ Não, o vizinho do prédio ao lado – falou Draco – Você não deve o estar reconhecendo. Porque ele está de roupas – Ginny o fitou com uma expressão séria – Digo, roupas formais... Não é como se o cara fosse andar por ai nu o tempo todo dentro do apartamento.

...

Mais tarde naquela noite, as garotas tinham deixado a mesa para irem ao banheiro fazendo com que os dois rapazes ficassem a sós. Uma oportunidade muito boa para que Draco colocasse seu plano em pratica.

_ Diana me disse que você tinha um bom emprego – falou Draco – O que você faz exatamente?

_ Sou cirurgião plástico – falou Carl e Draco pareceu compreender alguma coisa naquilo tudo.

_ Deixe-me adivinhar, Diana foi sua paciente? – questionou Draco e Carl o fitou com uma sobrancelha arqueada – Você sabe, por causa dos... Qual é? Eu preciso realmente ser especifico aqui ou você vai ser esperto e sacar.

_ Ah, sim... É, foi meio que como nos conhecemos – disse Carl sorrindo – Ela estava inconsciente e eu toquei nos seios dela e os cortei com um bisturi. Bem normal, se você parar para pensar. – E Draco riu.

_ Então você e Diana, hein? – disse Draco antes de beber sua bebida – Parece que vocês estão indo muito bem juntos.

_ É, basicamente ainda estamos nos conhecendo melhor – confessou Carl – Mas acho que ela é especial.

_ Você é um homem de sorte. – disse Draco – Sabia que eu e ela já saímos não é mesmo? Ela te contou que nós meio que temos uma historia.

_ Sim, sei... – falou Carl.

_ E está tudo bem com você? – questionou Draco.

_ Por que não estaria? – respondeu Carl – foi algo de apenas uma noite pelo que sei.

_ Mas eu passei a noite com ela e outra garota – disse Draco – Isso não meio que te deixa, nem que um pouco que seja... Meio incomodado?

_ Não – falou Carl dando de ombros – A outra garota é a Kelly?

_ Bem, é sim – respondeu Draco – Espera, você sabe desse detalhe?

_ Oh, sim... Eu sei muito bem dos detalhes – falou Carl sorrindo.

_ Vocês três por acaso não teriam também... – disse Draco sem acreditar.

_ Kelly também é uma paciente minha – falou Carl e Draco compreendeu – foi ela que me indicou para a Diana.

_ Oh, sim por pouco achei que vocês três podiam ter – respondeu Draco então rindo.

_ Quem disse que não fizemos? – falou Carl fazendo Draco engasgar enquanto bebia.

_ Certo, bem... Você é um homem de sorte – disse Draco – Muita sorte, porque você está com a Diana. E com a Kelly... Às vezes. – Ele acenou agradecendo - Mas sabe o que eu sinto mais falta nela? Sabe o que eu mais sinto falta sobre ela? Esse barulho bonito quando ela bebe.

_ Que barulho? – falou Carl.

_ Você sabe, como se fosse um peixe – disse Draco – glub glub... – imitou então rindo – É legal olhar para a garganta também porque se olhar fixamente você pode vê-la engolindo. É bonitinho, esse som é como um peixinho dourado no aquário. Como um peixe pequeno feliz, ou um peru também apesar do som não ser tão parecido com o que eles fazem.

_ Bem, eu nunca percebi. – falou Carl.

_ Oh, sim, sim... Ouça-o quando puder. – disse Draco – É lindo.

_ Ginny parece ser ótima – falou Carl - Ela é bem bonita.

_ Sim, mas isso não vai durar – respondeu Draco então suspirando – É difícil para eu admitir isso, só que ela é demais para eu suportar. Ela exige tudo de mim na cama. Sexualmente.

_ Isso é bom, não? – perguntou Carl.

_ Sim, mas eu me sinto mal por ela nunca estar satisfeita – disse Draco – Sempre insaciável e aprendi muitas coisas com ela também. Estão sendo as melhores horas de sexo que tenho. Ela quer isso de manhã, de tarde, de noite... Antes do almoço, durante o banho... Quando me dou por mim, lá está ela. Ginny nua na minha frente ai não dá para resistir.

_ Uau – falou Carl.

_ Por isso não te invejo – disse Draco – Comparado com Ginny, as suas amiguinhas parecem muito amadoras. Você se impressionaria.

_ Bem, já estou impressionado – falou Carl e Draco sorriu.

...

Enquanto isso, as garotas estavam no banheiro enfrente ao espelho retocando a maquiagem enquanto conversavam sobre os rapazes. Com Ginny ainda pensando que Carl era o irmão de Diana e seu par naquela noite. Mas as suspeitas só aumentavam conforme a conversa se estendia na mesa.

_ Eu tenho que te dizer, Carl é ótimo. – falou Ginny.

_ Sim, não é? – respondeu Diana.

_ É tão bom estar com um cara que é inteligente e engraçado – disse Ginny - E tem uma idade emocional além de oito.

_ Você sabe o que mais? – disse Diana - Ele é incrível na cama.

_ Uau. – falou Ginny impressionada - Meu irmão nunca me disse que quando ele perdeu a virgindade.

_ Hã... Bem... – falou Diana estranhando aquilo que a garota tinha dito - Isso é bom.

Hermione entra na lavandeira do prédio que se encontra estranhamente cheia de gente porque aparentemente sábado a noite é um dia disputado para se lavar roupa. Ela olha ao redor, mas não encontra o ruivo que esperava ver ali. Talvez ele tivesse encontrado algo melhor para fazer.

Ela então caminha até uma das maquinas depositando sua cesta sobre ela enquanto pegava o celular do bolso após ouvir um barulho de mensagem. A morena se afasta um pouco para lê-la podendo ver que se trata de Ron lhe avisando que estava chegando.

Hermione lhe responde que era para ir direto para a lavanderia que ela já tinha descido, então ao se virar em direção da maquina pode encontrar Dolores Umbridge, sua vizinha velha e repulsiva do andar de baixo, tinha tirado a cesta da garota e agora estava colocando suas roupas dentro da máquina de lavar.

_ O que você está olhando? – questionou Umbridge quando viu a garota ali parada lhe encarando – Espera, você é a garota barulhenta que mora sobre o meu apartamento.

_ Meu nome é Hermione Granger, senhora – falou a garota tentando ser educada.

_ Eu sei, mas isso não me importa – respondeu Umbridge – vocês não são minhas amigas, apenas minhas vizinhas cabeça-de-vento que gostam de fazer barulhos. O que vocês fazem tanto lá encima que não conseguem ficar em silêncio?

_ E eu nem minha colega de quarto fazemos tanto barulho quanto você diz. – defendeu-se Hermione.

_ Bem, diga isso aos meus gatos que ficam irritados com o seu barulho infernal – falou Umbridge – Os pobrezinhos sofrem por conta das duas desmioladas que são vocês duas.

_ Você não tem gatos – disse Hermione – Nós saberíamos se tivesse algum.

_ Oh, sério? – falou Umbridge – Bem, eu poderia ter um gato se vocês fizessem mais silêncio. – E tornou a se virar e continuar o que estava fazendo e Hermione pegou sua cesta indo querer usar a outra máquina só que foi impedida pela mesma vizinha – O que pensa que está fazendo?

_ O que você pensa que está fazendo? – respondeu Hermione então suspirando fundo – Oh, desculpe-me. Eu estava meio que pretendendo usar essa máquina.

_ Sim, bem... Falou certo, pretender não é o mesmo que usar? – falou Umbridge - Ou estou errada? Bem garota barulhenta, agora você meio que não irá usa-la.

_ Isso é injusto, você roubou minha primeira máquina agora vem roubar à segunda? – disse Hermione cruzando os braços – Isso não me parece certo.

_ Bem, você não a reservou nem a essa aqui – falou Umbridge.

_ Claro que a reservei – disse Hermione pegando sua cesta que a mulher tinha colocado no chão – E saberia se não a tivesse reservado. Tem que reservar maquinas com o sindico por acaso? Não, não tem. Eu a reservei aqui ao colocar minha cesta em cima.

_ Ah, me desculpe, era a sua cesta? – falou Umbridge com sarcasmo apontando para ela - É muito bonita. Infelizmente, não vejo sabão.

_ O quê? – falou Hermione - Afinal o que isso tem haver?

_ Como pretendia lavar roupa sem sabão em pó? – falou Umbridge rindo infantilmente – Aprenda a ser mais esperta antes de querer bancar uma.

_ Tem sabão em pó logo ali. – falou Hermione.

_ Sim, se tivesse o colocado em sua cesta ai sim as coisas iriam estar certas – respondeu Umbridge.

_ Como é? – disse Hermione – Isso é...

_ Hei garota... – falou Umbridge mais séria e lhe olhando já sem muita paciência - A regra é simples como ainda não a entende? Sem sabão, sem reserva. Ok? - Hermione sai, indo para um banco ali próximo se sentando e colocando a cesta ao seu lado. Então Ron chega e encontra a garota sentada.

_ O que está acontecendo? – perguntou Ron ao perceber que havia algo de errado com ela.

_ Oi, bem... Não é nada. – falou Hermione – Apenas aquela mulher horrível que tomou minha máquina.

_ Sua cesta estava em cima? – questionou Ron.

_ Sim, mas, não havia sabão em pó – Falou Hermione.

_ E o que isso tem haver? – perguntou Ron.

_ Bem, você sabe? – falou Hermione - Sem sabão, sem reserva.

_ Sem sabão... Sem o que? – falou Ron então suspirando enquanto se dirigia até Umbridge - Desculpe-me, espere um segundo. – Ele impediu a mulher de ligar a maquina – Mas eu acho que essa aqui pertence a minha amiga.

_ Hey, as coisas dela não estavam nele. – respondeu Umbridge.

_ Ela ia usar – falou Ron.

_ Não havia sabão em pó na cesta – rebateu Umbridge.

_ isso não é a regra e você sabe disso. – falou Ron seriamente e Hermione se aproximou também tendo o mesmo olhar em seu rosto. Dolores Umbridge e Ron encararam um ao outro. Finalmente ela leva tira suas roupas para fora da máquina e sai.

_ Tudo bem, o show acabou. – falou Ron para o resto das pessoas que haviam desviado suas atenções para encarar a cena - Nada a ver aqui. – Então olhou para Hermione e sorriu - Ok, vamos lavar roupa.

_ Isso foi incrível. – falou Hermione - Eu não consegui fazer isso sozinha e você conseguiu expulsa-la assim tão rápido.

_ Algumas coisas você aprende sendo policial como ter uma voz autoritária de comando – disse Ron.

_ Poderia me ensinar? – falou Hermione.

_ Bem, não sei para ser sincero se poderia – falou Ron – Não sei se você conseguiria aprender. – Ela o encarou – bem, não estou dizendo que seja incapaz disso é apenas que... Você não... Isso é porque você é tão doce, gentil, uh... Você, uh, você... Oh, você vai precisar de um sabão em pó. - Ron pega uma enorme caixa de sabão em pó da sua cesta – Quer usar o meu?

_ O que é isso? – perguntou Hermione.

_ Targeo – disse Ron - É novo, é latim e é escandalosamente brilhante. – Ela começa a transferir suas roupas da cesta para a maquina - Hermione você não vai separa-las?

_ Oh é... Eu tenho que separar não é mesmo? – disse Hermione rindo – Estou sendo uma verdadeira noob de lavanderia. Quero dizer, eu devo usar como uma máquina para camisas e calças para outra máquina?

_ Mione, você nunca fez isso antes? – perguntou Ron surpreso.

_ Bem, não eu nunca precisei disso afinal tínhamos uma empregada em casa que fazia esse tipo de coisa – disse Hermione – Deveria ligar para ela? Talvez ela possa...

_ Esta pensando em desistir e pedir para a empregada dos seus pais fazer isso por você? – falou Ron erguendo as sobrancelhas.

_ Não, claro que não... Isso é ridículo – falou Hermione pegando o celular do bolso – Eu ia ligar para pedir algumas orientações do que fazer. Ou... Eu poderia fazer diferente afinal ela contaria para meus pais e eu não quero isso. – Ron assentiu – E dai que eu nunca lavei roupa? Tem várias pessoas que nunca fizeram e nem por isso... Ok, não é algo para se orgulhar. Até porque eu conheço outras pessoas que já fizeram. Ok, você me pegou. Eu sou virgem de lavandaria.

_ Bem, não se preocupe, eu vou utilizar o ciclo suave. – falou Ron e ele riu – Foi uma piada... Sabe, ciclo suave significa que... Quer saber? Quem liga? Afinal era uma piada ruim. – e a garota assentiu - Ok, vamos começar com a aula.

_ Então me ensine, professor Weasley – disse Hermione sorrindo.

_ Okay... Hã... Basicamente você quer usar uma máquina para todos os seus brancos, uma máquina para as peças coloridas – falou Ron mexendo na cesta dela - E uma terceira para as suas... Delicadas, o que seria os seus sutiãs e suas calcinhas.

_ Ok, bem... Eu acho que entendi a base – falou Hermione então mexendo em sua cesta também – mas uma pergunta apenas... – ela tira da cesta uma calcinha e coloca em frente a cara de Ron - E sobre esta aqui? É uma calcinha branca de algodão. Será que ela vai com brancas ou delicadas?

_ Uh, isso, isso... – disse Ron visivelmente nervoso enquanto suas orelhas começavam a avermelhar - isso seria um julgamento que você tem que decidir.

...

No Leaky Cauldron, Luna estava explicando o que Harry deveria fazer para conseguir romper com Pansy Parkinson. A garota tinha ido ao banheiro então os dois tinham algum tempo para conversar até que ela voltasse. Então eles a veem retornando de volta para o sofá e Luna indica com a cabeça fazendo com que o rapaz a veja.

_ E agora? – perguntou Harry – Ainda não sei se vou conseguir.

_ Bobagem – disse Luna – É fácil.

_ Falou a garota capaz de ter batido o recorde de rompimento mais rápido – falou Harry – Então, acha que sou capaz de fazer isso?

_ Bem, ou você faz ou terei de ser eu – respondeu Luna.

_ Você faria? – perguntou Harry esperançoso.

_ Não – disse Luna batendo na nuca dele - Ok, você pode fazer isso. Apenas lembre-se do que te falei: É como retirar uma Band-aid. Basta faça-o muito rápido, e em seguida a ferida está exposto. – E o empurra para que se levantasse do banco que ocupava ao balcão. Harry caminha de volta para sofá, onde Pansy espera.

_ Pansy. Oi Pansy... – falou Harry sentando se ao lado dela e pegando suas mãos – Pansy... Eu tenho que ser sincero com você. Okay... Aqui vamos nós. Eu não acho que nós deveríamos sair mais. Pansy...

_ Tudo bem. Bem, eu... Eu... – falou Pansy triste parecendo começar a soluçar o que certamente indicava que estava prestes a chorar - Pare, pare, pare com isso... Eu não... Eu não... – Ela então começa a chorar com as mãos escondendo seu rosto só que mesmo assim o som do choro ainda era bastante audível – Como eu não vi isso chegando? Como... - E todos no pub começam a encara-los. Harry sem jeito acabou puxando Pansy para um abraço.

...

De volta a lavanderia, Ron e Hermione conversam sendo que a garota estava sentada sobre a maquina de lavar enquanto ele se encontrava em pé ao lado dela. Os dois estavam tendo uma conversa bastante aberta entre eles.

_ Ok, eu sei que isso vai soar muito estúpido, mas eu sinto que se eu puder fazer isso, você sabe? – disse Hermione - Se eu posso realmente lavar a minha própria roupa, não há nada que eu não possa fazer.

_ Isso não soa estúpido para mim. – disse Ron - Você sabe? Meio que me lembra de como me senti quando foi a primeira vez que eu tive que fazer o jantar para mim, depois de Carol me deixou. - A campainha na máquina de lavar soa indicando que havia parado o seu trabalho - Sinto muito, parece que acabou todo o tempo que tínhamos. Avançar... – E a garota sai de cima da maquina de lavar sendo que em seguida o ruivo a abre para depois fechar a máquina de lavar - Uh-oh.

_ O que quer dizer com uh-oh? – falou Hermione

_ Uh-oh, uh-oh, a lavanderia é feito. – falou Ron cantando - É... É uma canção. – ele então para de cantar - Nunca a ouviu? A canção roupa limpa que nós cantamos. – então volta a cantar - Uh-oh a roupa limpa, uh-oh, uh-oh.

_ Apenas me diga, qual é o problema? – disse Hermione não caindo naquela.

_ Nada, nada. – disse Ron rindo sem jeito – A maquina fez o seu trabalho. A roupa foi limpa e tudo está como devia ser feito. Então por que não cantar? Tente, uh-oh... – ela o olhou seriamente – Não?

_ Eu não vou cair nessa de música de roupa limpa – disse Hermione – Eu sou inteligente, Ron. Vamos lá, me mostre.

_ Tudo bem, tudo bem... – falou Ron suspirando enquanto abria a maquina de lavar novamente - É só que você deixou um pé de meia vermelha com todos as suas roupas brancas, e agora... – ele puxou um monte de roupas para fora da máquina – Parece que ficou... Tudo cor-de-rosa.

_ Oh, rosa... – disse Hermione – tudo rosa.

_ Sim, uh... Exceto para a meia vermelha – ele pegou o pedaço de pano ainda molhado que parecia ainda escorrer tinta avermelhada - que ainda é vermelho. Desculpe-me, por favor, não fique chateado, pode acontecer a qualquer um.

_ Só que não o fez. Foi o que aconteceu comigo. – disse Hermione – Olha para isso... Oh, Deus, eu vou parecer como um grande pedaço de algodão doce. O que estou fazendo? O que estou fazendo? Talvez eu esteja e errada. Talvez meu pai esteja certo em dizer. Eu não posso viver por mim mesa. Eu não posso mesmo lavar minha roupa sozinha.

_ Hei, sem estresse – falou Ron – Eu vou te ajudar a resolver isso.

_ Serio, oh... Ron, eu nem sei como te agradecer – falou Hermione então o beijando no rosto e o fazendo largar a meia de volta na máquina.

_ Ah, nós precisamos tira-la para que não aconteça de novo – falou Ron e ele pega novamente a meia e entrega para a garota.

_ Ah, Ron? – disse Hermione – Eu não acho que essa meia seja minha. – E atrás dos deles passava Dolores Umbridge rindo e ao os dois a encarando foi que se colocou entre os dois – Você...

_ Acho que acabei esquecendo uma meia minha na sua máquina – falou Umbridge – Que pena não? Bem, espero que goste de rosa. – E riu infantilmente enquanto pegava a meia e saia de perto dos dois.

...

Enquanto isso, no restaurante Diana e Carl estão agindo de uma forma suspeita que esta deixando Ginny muito desconfortável e Draco tenso imaginando pelo escândalo que poderia estar por vir quando a ruiva descobrisse o que estava acontecendo.

_ Algo deu errado com a cabeça da mascote das Harpias de Holyhead, e eles não podiam ficar com a cabeça se soltando. De qualquer forma, nós estávamos jogando contra o time feminino dos Vespas então... – disse Ginny então percebendo Diana se aconchegando abraçada a Carl enquanto acariciava seu peito.

_ Hã... Então... Alguém teve essa brilhante ideia de usar um grampeador e supercola para prender a sua cabeça durante a o jogo para que não houvesse perigo de cair durante a hora do intervalo... E eu só estou pensando... – Ela pode vê-los rindo enquanto Carl colocava a mão sobre a perna de Diana - como isto é inapropriado. Hum, eu tenho algo no meu olho, Draco... Será que você pode me ajudar? Vamos ali para que possamos verificar isso na luz, por favor?

Ginny se levanta e Draco a segue. Os dois se afastam da mesa o suficiente para que não possam ser escutados.

_ Oh, pela rainha... Você viu o que está acontecendo aqui? – falou Ginny chocada.

_ O quê? – perguntou Draco tentando se fazer desentendido.

_ Olá! Estávamos na mesma mesa? Você não está com nojo ou chocado? – chamou Ginny parecendo escandalizada por ele não ter notado e fazendo-o se virar para encarar a mesa que ela apontava - É como... Se estivéssemos em um jantar com os Lannisters.

_ Vamos lá, eles são apenas próximos. – falou Draco tentando justificar.

_ Próximos? – disse Ginny olhando para o casal na mesma e fazendo o loiro fazer o mesmo - Ela tem a língua na orelha dele.

_ Oh, como você nunca ficasse um pouco mais soltinha depois de umas bebidas querendo praticar umas brincadeirinhas um pouco indisciplinadas com Ron. – falou Draco.

_ Malfoy, que horror... Eu nunca faria nada disso com nenhum de meus irmãos – respondeu Ginny – Porque isso é doente, é nojento... – ela então desviou o olhar para o loiro – E não está chocado porque sabe que não é verdade, não é?

_ Bem, quem pode dizer o que é verdade? – falou Draco - Quero dizer...

_ Oh meu Deus, o que você estava pensando? – disse Ginny se preparando para dar um tapa na cara dele, mas foi impedida pelo loiro que segurou sua mão.

_ Tudo bem, olha... eu não me orgulho disso, ok? – disse Draco – Quer dizer não que esteja totalmente envergonhado porque até foi algo esperto. Sim, realmente foi algo esperto. Posso estar um pouco orgulhoso só estou mal com o que fiz. Bem, talvez esteja apenas um pouco.

_ Oh! – disse Ginny então metendo um soco no estomago dele o fazendo solta-la.

_ Droga, Weasley... Isso doeu – disse Draco resmungando enquanto se dobrava em dois. – Aonde você vai? – a ruiva já estava indo embora.

_ Eu estou fora daqui – disse Ginny andando em direção a saída – Não farei parte do que quer que tenha planejado. Não mais, e para que você fique sabendo é a ultima vez que eu saio com alguém que você conseguiu para mim. Se é que podemos chamar disso de conseguir... Você mentiu para mim. Enganou-me.

_ Sim, eu te enganei só que podemos fazer isso funcionar – disse Draco – Você gostou do cara não é? Pode consegui-lo se trabalhar comigo. – Ela resmungou virando-o as costas e caminhando - Espere, espere, espere. Você quer que ele seja seu, eu quero que ela seja minha.

_ E o que te garante que iremos fazer? – falou Ginny seriamente - Eu não vou fazer parte de suas safadezas. – Então ela já ia embora quando o rapaz segurou seu pulso.

_ Ele gosta de você. – falou Draco.

_ É mesmo? – respondeu Ginny.

_ É. – falou Draco - Estou pensando, se colocarmos nossas cabeças juntas para funcionar podemos conseguir aquilo que queremos. Compreende onde quero chegar? Se agirmos apoiando um ao outro, podemos dividi-los.

...

Eles estão de volta a mesa. Ginny acidentalmente derrama sua bebida na camisa de Carl e o esta limpando enquanto Draco trocando um flerte com o olhar para Diana que sorri sem jeito.

_ Eu sinto muito, eu não posso acreditar que eu fiz isso, mas eu não conseguia parar de rir de sua história sobre seu encontro com o Dr. Rey. – falou Ginny sorrindo.

Diana bebe sua bebida fazendo o barulho de peixe que Draco havia comentado mais cedo aquela noite com Carl. O garçom se aproxima servindo mais um pouco de vinho para o loiro.

_ Uh, garçom, mais uma taça de vinho para a senhorita aqui. – falou Draco.

...

No Leaky Cauldron, Harry esta tentando terminar as coisas com Pansy agora que ela já havia se acalmado. E a há cerca de uma dúzia de copos de whisky vazios próximos dele o fazendo soar sobre o efeito do álcool. Estava visivelmente bêbado.

_ Aqui está à verdade, Pansy. – falou Harry com a voz embasbacada e enrolada enquanto se via esparramado no sofá - Você sabe, eu quero dizer... É como se nós fossemos opostos. Completamente... Diferentes. – ele segurou seu rosto – esta me entendendo? – Ela assentiu enquanto ele soltava-a – Sei que é difícil. Só que não vai rolar... Eu sou como o BANG. – ele deu um salto no sofá - Você é mais como o boom, boom... – ele gesticula com as mãos fazendo o som das explosões – BOOM – ele agita tanto as mãos que acaba acertando Pansy no olho – OH...

_ Oh, meu olho – disse Pansy.

_ Oh, meu Deus, eu sinto muito. – falou Harry - Você está bem?

_ Oh. Foi apenas minha lente que descolei – falou Pansy tirando o dedo do olho – Eu vou apenas recoloca-la. – E se levantando e ele fazendo o mesmo.

_ É mesmo? – disse Harry – Eu não te machuquei? Ficaria ruim para mim se você dissesse que eu te bati. Sou policial e isso não é nada bom para minha reputação...

_ É apenas a minha lente. – disse Pansy – Não foi nada de mais. Vou apenas ao banheiro para recoloca-la.

_ Quer que eu vá com você? – perguntou Harry preocupado – Estou tão envergonhado e arrependido do que fiz.

_ Potter, se acalme... – disse Pansy - É apenas a minha lente. Eu estarei de volta. – E ela sai de perto enquanto Harry senta novamente no sofá se sentindo derrotado. Luna se aproxima dele e se senta no braço do sofá.

_Eu a atingi no olho! – disse Harry parecendo não acreditar - Eu bati no olho dela! Este é o pior rompimento na história do mundo da Inglaterra. Não, da Inglaterra não... Da Europa. Não, mais... DO MUNDO. – ele pegou seu copo de whisky e ergueu – Um brinde a Harry James Potter, o campeão de pior namorado na hora de rompimento. O rei do termino. O senhor supremo da separação. – E ia beber só que Luna tirou de sua mão – HEI, ISSO É MEU.

_ Oh, Harry... – disse Luna colocando o copo na mesa e vendo os outros que ali estavam - Quantos desses que você já teve?

_ Oh, eu não sei, um milhão? – falou Harry olhando para a mesa – É difícil contar ao certo quando se vê tudo em dobro.

_ Harry, por favor... Apenas tem que ver que você não precisa disso para estar relaxado – falou Luna – Apenas vá com calma. Apenas... Vá para o seu lugar feliz. Encontre seu lugar feliz. La la la la la la la.

_ Eu estou bem. – disse Harry – Mas você podia não cantar? Minha cabeça está zonza e acho que vou vomitar se você cantar.

_ Tudo bem. – disse Luna suspirando enquanto se levantava – Eu vou te ajudar.

_ Hã? Como hein? – disse Harry então vendo Pansy retornar do banheiro – Então faça rápido. – Ele apontou para a garota que vinha – Não a deixe chegar perto de mim.

_ Harry? – disse Luna.

_ Eu não estou bem. – disse Harry – Ela está vindo e eu acho que posso acabar vomitando nela. E isso não vai melhorar as coisas.

_ Tenho certeza que não... – falou Luna – Apenas... Espere aqui. Respire.

Luna então vai falar com Pansy Parkinson. Elas falam por alguns segundos entre si, em seguida a morena sorri imediatamente e abraça a loira. Então encara Harry e sorrindo para ele dá um tchau a ele. E para surpresa de Harry a garota apenas vira as costas e sai do pub. Luna retorna para o sofá e se senta ao lado de um Harry chocado com o que viu.

_ Como você faz isso? – questionou Harry.

_ É como um dom – disse Luna dando de ombros – Não se acostume, a próxima você que vai dar um chute na bunda sozinho.

_ Devemos sempre acabar juntos. – falou Harry.

_ Oh, eu gosto disso. – disse Luna – Posso te ensinar a como fazer isso certo para que esteja preparado para da próxima vez.

_ Legal – disse Harry então alguns segundos depois – Luna? – a loira o olhou – Me leva para casa? Não, minha casa não... A da Ginny e da Her-mi... Da Granger? – a garota sorriu e assentiu – Obrigado – e os dois se levantaram e a loira lhe deu apoio para que caminhassem até a saída – Sabe? Você é legal para uma garota estranha.

_ Olha o que vai dizer Potter – disse Luna assim que os dois cruzaram a porta e ela abriu a porta do carro enquanto deixava Harry apoiado nele – Eu posso te deixar na rua.

_ Seus olhos são tão grandes... – disse Harry olhando para ela como se nunca a houvesse notado de verdade – Nunca vi olhos tão grandes assim... Você é tão olhuda, Luna. – E deslizou na lataria do carro rolando sobre o capo – Ai...

_ Harry? – disse Luna preocupada.

_ Eu estou legal... – disse Harry – Olha, um chiclete colado no chão... – ele fez uma pausa - Acho que vou lamber ele.

_ Isso não é... – falou Luna caminhando até o rapaz então parando no meio do caminho, assim como sua frase também foi interrompida pelo rapaz.

_ Eh... Isso não é chiclete. – disse Harry enquanto Luna o erguia – Acho que vou vomitar – então uma pausa – Espera, não vou. Engoli.

_ Oh, senhor... Eu ainda posso te abandonar Potter – falou Luna – Se você vomitar no meu carro, juro que te empurro para fora dele mesmo em movimento. Acredite, eu nem me sentiria culpada.

_ Sentiria sim, você me ama – disse Harry quando era colocado no banco do passageiro e Luna dava a volta para tomar o lugar do motorista – Você não mataria algum amigo seu.

_ Oh, você não tem ideia – disse Luna.

[Cena: O Launderama. Rachel está classificando sua roupa agora-de-rosa.]

Retornando para a lavanderia, Hermione ainda está encarando suas roupas cor de rosa que acabou de tirar da secadora. Ela parece extremamente arrasada pelo acontecido e Ron percebe isso.

_ Veja pelo lado bom – falou Ron e Hermione o encarou.

_ Lado bom? – disse Hermione – Qual seria? Eu agora poder usar qualquer roupa minha sem medo de não estar combinando? Céus, eu vou parecer a Penélope Charmosa.

_ Ah, qual é... Você tem a roupa limpa. – falou Ron - Agora essa é a parte importante.

_ Oh, eu acho. – disse Hermione suspirando - Exceto que vou andar por ai parecendo um marffy de morango.

_ Mas mesmo assim isso prova que você conseguiu – disse Ron ainda vendo o lado positivo – Venceu essa noite, porque você é capaz de fazer isso sozinha da próxima vez e tiramos uma boa lição daqui que é verificarmos se não há roupas esquecidas dentro da lavadora.

_ Sabe que isso não foi um acidente não é? – disse Hermione – Aquela mulher me sabotou.

_ Não, você está exagerando – respondeu Ron.

_ Sim, porque ela não tem sido desprezível com a Ginny desde que ela se mudou ou com o Harry e o Neville – disse Hermione – E agora comigo. Diz-me, você acha que fazemos ao menos tanto barulho quanto ela diz que fazemos?

_ Bem, ela está errada em ser uma vaca chata – disse Ron – Nem por isso você deve... – mas ele é interrompido quando vê Hermione fitando Umbridge que se aproximava para pegar o carrinho de lavandaria que os dois estavam usando.

_ Hei, eu sinto muito. – falou Hermione colocando as mãos no carrinho - Desculpe-me. Mas eu e meu amigo estamos usando esse carrinho no momento. Nós o temos nesta noite, então procure outro.

_ Sim, bem, eu tinha um emprego como secretária sênior do ministro da educação e acabei meus dias como professora universitária para um bando de criancinhas mimadas que se acham espertas sabe tudo irritantes. Você perde as coisas, querida. Agora vamos lá, saia do meu caminho.

(Rachel olha para Ross, que faz um gesto para ela conseguir o carro de volta.)

Hermione olha para Ron que faz um gesto a incentivando a continuar e tentar conseguir o carro de volta sem a ajuda dele. E então respirando fundo foi que Hermione se virou para a mulher a sua frente.

_ Eu sinto muito, você sabe? Talvez eu não esteja sendo claro. – falou Hermione polidamente, mas com um olhar de desafio – Mas... Uh, este é o nosso carrinho. Encontre outro para você – e o puxou para tentar faze-la soltar só que o carrinho se manteve firme.

_ Hey, não há nenhuma roupa nele. – disse Umbridge.

_ Hey, pare de sair inventando regras! – falou Hermione.

_ Vamos lá! – disse Umbridge – Uma princesa como você nem mesmo deveria estar aqui. Não vai estragar suas unhas a água e o sabão em pó? – E elas começam a puxar o carrinho em uma luta para ver quem o conseguia. Então Hermione acaba subindo em cima dele.

_ Você quer esse carrinho? Terá que me levar com ele – disse Hermione com o seu tom mandão de costume – Está disposta a isso? Querida.

_ Eu hein, garota você é estranha – falou Umbridge então soltando o carrinho e indo embora depois. Hermione sorri satisfeita com sua vitória daquela noite e Ron se aproxima por trás dela.

_ Yes! – disse Hermione comemorando e batendo algumas palmas enquanto ria satisfeita - Você viu isso?

_ Você foi incrível! – respondeu Ron - Uma nova mulher, senhoras e senhores. Sabe o que isso pede?

_ Um pouco de vinho? – disse Hermione – Eu vi que você trouxe uma garrafa, podemos subir e beber um pouco no meu apartamento.

_ É...Mas eu estava pensando em uma coisa diferente primeiro – falou Ron ainda um pouco sem jeito pelo convite que ela fizera – Uma volta da vitória – e ele começa a empurrar o carrinho com Hermione dentro ao redor da lavanderia – Senhoras e Senhores, eis aqui o primeiro de muitos confrontos de Hermione Granger em sua vida de independência. Ela entrou aqui como uma noob de lavanderia e agora sai como vitoriosa do carrinho de roupa limpa.

_ Pare com isso – disse Hermione rindo – Eu não fiz nada demais.

_ Não você fez – falou Ron ao ouvido dela – Você não recuou e isso só mostra que está pronta para desafios. Eu confiei que você seria capaz só bastava acreditar em você mesma.

_ Eu não poderia ter feito isso sem você – disse Hermione girando o carrinho para ficar de frente com Ron – Você me incentivou a seguir em frente, me passou coragem... Obrigado Ron, você é um ótimo amigo.

Então para surpresa de Ron foi que Hermione lhe dá um beijo rápido em seus lábios. Não durou muito tempo e para ser dito a verdade foi um selinho apenas só que foi o suficiente para deixar Ron atordoado. Seguiu-se um momento de silêncio.

_ Ok, hum... Acho que tem mais roupas na secadora? – disse Ron então se virando e ele escorrega no chão de cara nele - Eu estou bem, eu estou bem.

_ Você tem certeza? – perguntou Hermione preocupada.

_ Não – disse Ron – Eu preciso de um momento para juntar os fragmentos do meu orgulho. – Ele pegou algo e encarou em sua mão – Eu escorreguei em um sabão em barra.

...

No apartamento de Hermione e Ginny, Ron se encontra com a morena no sofá sendo que ele esta deitado com a cabeça apoiada nas pernas dela enquanto mantem uma bolsa de gelo sobre sua cabeça.

_ Oh, isso está muito inchado – falou Hermione – E vermelho também.

_ É – respondeu Ron meio tristonho.

_ Oh, você tem certeza que está bem? – disse Hermione.

_ É. – repetiu Ron.

_ Ainda dói? – disse Hermione.

_ É – falou Ron.

_ Oi – falou Luna entrando no apartamento e ao passar pela mesa da cozinha viu a cesta de roupas de Hermione - Que ideia legal. - ela pegou algumas peças - Toda a roupa unicolor. Eu vou fazer isso também.

Ginny e Draco entram rindo e sorrindo parecendo terem tido um grande encontro. A ruiva não demonstra qualquer sinal de ter ficado com raiva do loiro apesar dele ter a enganado.

_ Oi – falou Ginny.

_ Ei, como foi? – disse Luna.

_ Excelente. – falou Draco indo até a geladeira pegar algo para beber.

_ Nós separamos um casal e cada um pegou uma parte dele para si – disse Ginny – Sei que deveria me sentir mal, só que não me sinto nem um pouco muito pelo contrário...

_ É uma bela história para ser contata numa reunião da família Weasley. – disse Ron – Vovó e Tia Muriel vão adorar saber o que você tem feito da sua vida sem falar na mamãe também.

_ Oh, e dai que eu os separei um casal afinal eles não iam durar muito juntos – falou Ginny – E nenhuma historia vai rebater a sua com o casamento com a lésbica. George e Fred se certificaram disso.

_ Alias, obrigado por se preocupar – falou Ron - Hey, eu estou bem por sinal.

_ Oh, eu sinto muito. – falou Ginny – Eu seria mais convincente em dizer isso se não soubesse o que causou isso. – A ruiva então riu e Ron virou-se para Hermione.

_ Ela sabe? Espera, como... Como ela sabe? – disse Ron para a garota que pareceu sem jeito. – Você contou para ela? Isso é tão...

_ Eu precisava, não sabia ainda se você estava bem e se tivéssemos que ir ao hospital? – disse Hermione se justificando – Você poderia ter tido uma lesão grave.

_ Sim porque sabão em barra é extremamente mortal – disse Draco – O chão nem estava molhado. Como você conseguiu? Ah, é que foi muito rápido se não poderíamos filmar e colocar o vídeo na internet. O dá disputa pela bola com o garotinho na sala de emergência está com um grande numero de visualizações.

_ O Draco também sabe? – disse Ron.

_ Ele estava com a Ginny – respondeu Hermione – Ela mostrou a mensagem para ela.

_ E a foto, não esqueça a foto – falou Draco – Posso publica-la na internet? Ela é ótima para vários memes no Facebook. – ele tomou um gole da garrafa de água então fazendo como as mãos como se conseguisse visualizar algo - Estou pensando em um assim: Ron Weasley está D-E-S-M-A-I-A-D-O.

_ Tem uma foto também? – disse Ron.

_ A Ginny pediu porque achou que fosse uma brincadeira – disse Hermione.

_ Na verdade, eu pedi porque queria uma recordação – falou Ginny – Não estava lá para ver pessoalmente então pelo menos alguma lembrança tinha que ter.

_ Mas sério, Ronald? – disse Luna rindo - Você escorregou em um sabão em barra? Que ridículo, todos sabem que são sabonetes os assassinos acidentais e não os sabão em barra.

_ A Luna também? – perguntou Ron – Você fez alguma publicação em rede social?

_ Não – disse Hermione – Mas a sua irmã twittou sobre isso. – O ruivo olhou chocado – É uma brincadeira, não estressa. – Ele então a fitou seriamente o que fez com que ela tampasse o rosto dele com a bolsa de gelo.

_ Onde está o Harry? – perguntou Ginny.

_ Oh, ele precisava de algum tempo para lamentar. – disse Luna – Deixei-o no terraço. – E todos a olharam surpresos – O que foi? Ele me prometeu que não faria qualquer besteira.

_ Porque você está cheirando vomito? – disse Draco.

_ Estou? Droga, o Harry me paga por vomitar em mim – disse Luna.

_ O que você fez com o Harry? – falou Ginny preocupada segurando os ombros de Luna – Você aprontou alguma para ele?

_ Não, eu não o obriguei a beber – disse Luna – Aquilo foi pelo nervosismo em terminar com a Pansy.

_ Oh, então você o deixou bêbado no terraço – disse Ron se levantando de uma vez do sofá – E espera que ele não faça nenhuma besteira? Sabia que não devíamos deixar ninguém sozinho com a Luna Lovegood.

_ EU SOU LIVRE – a voz de Harry soou um pouco abafada só que era obvio que ele estava gritando – EU ESTOU LIVRE. LIBERDADE... FINALMENTE LIBERDADE.

Todos então olharam para cima e depois voltaram seus olhares para Luna que bateu palmas parecendo feliz.

_ É bom ver os amigos felizes não é mesmo? – disse Luna sorrindo então indo saltitando em direção a janela e saindo na varanda – Harry? Estamos felizes por você e queremos você aqui embaixo com a gente.

_ Eu sou livre! – falou Harry do alto do terraço - Eu estou livre! Você me fez livre Lovegood. VOCÊ ME DEU A MINHA LIBER... – mas nunca que Harry ia terminar a frase porque acabou vomitando e com um grito foi que a loira saiu para fora do caminho para não ser atingida.

_ É a segunda vez que tenta vomitar em mim – disse Luna – Se houver uma terceira vez, você não o fará mais porque eu darei um jeito em você e provarei que homens não são capazes de voar nem mesmo com pensamentos felizes.

_ Você não fará nada comigo do contrário já teria me abandonado quando estávamos no carro e eu vomitei em você – disse Harry.

_ Só não te matei porque você tem que pagar a limpeza do meu carpete – disse Luna – Algumas pessoas já vomitaram naquele carro antes só que nunca no banco do passageiro.

_ É legal saber que sou seu primeiro – falou Harry rindo – sacou? Eu quis fazer soar em... – Ele então foi interrompido pela garota.

_ Eu sei, agora desça ou vou pensar muito bem que eu posso pagar pela limpeza eu mesma e então não precisarei mais de você, Harry Potter – disse Luna irritada.

_ Ela dá medo não? – disse Ron para os amigos que observavam todo o dialogo – Estou assustado. Mais alguém está assustado? – E os outros erguem as mãos assim como o ruivo tinha feito.

...

Harry entra no apartamento dele e de Neville. Ele ainda estava visivelmente bêbado e caminhou até o banheiro e ao abrir a porta acabou gritando o que fez com que Neville acordasse assustado. E alguns segundos depois, foi que o rapaz de óculos gritou pelo nome do botânico.

_ NEVILLE, O SEU AMIGO NANICO CHEGOU E ESTÁ INVADINDO MINHA PRIVACIDADE – Gritou uma voz feminina meio grasnante.

_ Harry, eu... – disse Neville assim que o policial entrou em seu quarto.

_ Por que diabos tem uma velha de noventa quilos no nosso chuveiro? – disse Harry – Essa mulher é o seu encontro? – ele correu a se sentar na cama dele – Você só pode esta de gozação comigo.

_ Cara, você bebeu? – falou Neville.

_ Talvez, só que não explica porque em vez de fazer o efeito de deixar mais bonita acabou fazendo o contrário com o seu suposto encontro. – disse Harry.

_ NEVILLE, DIGA AO SEU AMIGO NANICO QUE EU VOU DEMORAR UM POUCO E SE ELE QUISER USAR A PRIVADA QUE EU NÃO IREI OLHAR – disse a voz – NÃO QUE EU VÁ VÊ GRANDE COISA CASO OLHE.

_ Essa é a minha avó – disse Neville.

_ Não me diga? Já estava pensando que você estava pegando idosas – falou Harry sarcástico – Achei que não ia vê-la nua novamente, mas aparentemente uma segunda vez é duplamente traumática.

_ Ela estava se sentindo sozinha – disse Neville – Desculpe-me por ter mentido dizendo que era um encontro é que eu não queria que vocês achassem que eu não tenho uma vida.

_ Cara, eu vi sua avó nua, no momento nem eu acho que tenho uma vida mais depois disso – falou Harry – Mas tudo bem para mim, eu compreendo que você não tem tantos encontros como a maioria de nós. Apenas diga a próxima vez que ela nos visitar.

_ Isso é legal da sua parte – falou Neville.

_ NEVILLE? VOCÊS DOIS ESTÃO MUITO QUIETOS – falou a Sra. Longbottom - ESPERO QUE NÃO ESTEJA ATRAPALHANDO NADA COM O SEU AMIGO NANICO DE SEXUALIDADE DUVIDOSA.

_ Agora leve uma toalha para aquela mulher – disse Harry.

_ VÓ, EU ESTOU INDO COM UMA TOALHA PARA VOCÊ – disse Neville.

_ NA VERDADE, EU GOSTO DE ME SECAR AO NATURAL – disse Sra. Longbottom.

_ NÃO NESSA CASA – Falou Harry – VAI USAR UMA TOALHA SIM.

_ TENTE ME OBRIGAR A ISSO HAROLD – disse Sra. Longbottom.

_ É APENAS HARRY – disse Harry.

_ DESDE QUANDO VOCÊ SE SECA AO NATURAL? – disse Neville.

_ DESDE QUE VOCÊ SE MUDOU E NÃO PODIA ME AJUDAR COM ISSO – falou Sra. Longbottom e Harry olhou chocado para Neville que estava envergonhado.

_ Acho que você e sua avó precisam de um tempo a sós – disse Harry – Eu ligarei para o Draco ou o Ron e dormirei lá caso não atendam estarei dormindo no corredor, me acorde pela manhã depois que ela tiver ido embora – bateu nos ombros de Neville e levantou-se indo para fora do quarto.


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Notas finais do capítulo

Ah, referencia a uma personagem bastante querida de The Big Bang Theory aqui representada pela avó do Neville. É meio complicado escrever uma personagem que não tem aparência na serie e apenas fala gritando só que acho que seria interessante tentar.
Acho que teria reagido como o Harry nesse final.

Até a próxima, ainda estou pensando sobre o que irei escrever. Tenho algumas ideias para alguns capítulos só tenho que decidir qual será a ordem deles.



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