The Seven Friends escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 12
Aquele em que o Harry banca o Sísifo


Notas iniciais do capítulo

Bem, capitulo novo para vocês.
Espero que gostem e boa leitura.

Baseado num episodio de Big Bang Theory ( com algumas alterações como acrescentar algumas cenas da Hermione e do Ron sozinhos.)



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O grupo se encontrava no apartamento de Neville e Harry com exceção de Luna que ainda não havia chegado. Todos estavam ali reunidos para o especial de maratonas de filmes que ocorria mensalmente e daquela vez havia sido uma escolha dos rapazes então era natural que eles agissem como anfitriões pelo menos naquele dia (para certo desgosto de Ginny que adorava ser a anfitriã da turma e se sentia um pouco desconfortável em ver todos reunidos ali em vez de seu apartamento). E daquela vez era especial por ser a primeira reunião em que teriam Draco ao lado deles.

O apartamento deles não tinha muito espaço na sala para sete pessoas e isso era observado mesmo com a ausência de uma delas. A sala tinha lugares para acomodar cerca de quatro pessoas (contando apenas o sofá e a poltrona) então a maioria do grupo teve de se ajustar o melhor que puderam. Neville ocupava seu lugar de sempre numa das pontas do sofá enquanto ao seu lado se encontravam Ginny e Ron. Hermione ocupava a poltrona deixando que Harry tivesse de ficar sentado no banco alto que geralmente ficava no balcão da cozinha. Sendo que Draco havia ficado com o lugar no chão por ter sido um dos últimos a chegar.

Harry acabara de retornar da porta após atender o entregador de comida tailandesa enquanto Neville vinha da cozinha trazendo as bebidas e ambos colocaram os suprimentos sobre a mesinha de centro enquanto o policial começava a abrir o pacote e distribuir os pedidos de cada um.

_ Aqui está... – disse Harry retirando as embalagens da sacola de entrega - Pad Thai, sem amêndoas – e entregou o pedido a Ron que olhava duvidoso para a comida sem abri-la ainda.

_ Mas tem óleo de amêndoas? – questionou Ron tendo aberto a embalagem e mexendo na comida com um garfo.

_ Óleo de amêndoas? – falou Harry parecendo indeciso - Uh, eu não tenho certeza... Todo mundo fica de olho no Ron e avisem caso ele começar a inchar.

_ Já que não é temporada de abelhas – falou Neville enquanto distribuía as garrafas de cerveja - você pode ter meu antialérgico – Draco ainda não havia começado a comer e então se inclinara sobre a mesa para procurar algo dentro da sacola em que viera a comida.

_ Existem pauzinhos? – perguntou Draco.

_Você não precisa de pauzinhos – falou Hermione como se aquilo fosse uma pergunta absurdamente idiota - isto é comida tailandesa.

_ Aqui vamos nós – disse Ginny em tédio.

_ Tailândia teve o garfo desde a segunda metade do século XIX – falou Hermione para o loiro - Curiosamente eles realmente não colocar o garfo na boca – ela pegou os talheres que tinha em mãos - eles o usam para colocar a comida na colher – então fez o gesto - que em seguida, vai para a sua boca – então levou a comida a boca deixando um ator a olhá-la com uma face estranha.

_ Pergunte sobre o guardanapo – falou Ginny para o loiro - eu te desafio – Draco acenou negativamente com a cabeça então aceitando um garfo oferecido por Ron e começando a comer. Hermione fita a ruiva por alguns segundos seriamente então dá de ombros e retornou a atenção para seu prato.

_ Luna mandou uma mensagem – disse Harry olhando o celular – falou que já esta chegando e não é para começarmos sem ela – então ocorre uma batida na porta – deve ser ela, engraçado... – ele se levantou da poltrona que estava sentado - Ela sabe que estamos aqui então por que bater? Podem deixar que eu atendo – e caminhou até a porta.

_ Eu pareço inchado? – perguntou Ron que havia acabado de engolir a primeira porção de Pad Thai que havia levado a boca - Eu me sinto inchado.

Harry já havia chegado a porta e a atendido vendo que não se tratava de Luna e sim de outra garota. Mas não era qualquer uma e sim Cho Chang, a vizinha do andar debaixo, que estava ali de frente para ele parecendo ter vindo diretamente do trabalho e nem ao menos passado em casa para trocar o uniforme. Um fato comprovado por todos do grupo era de que naqueles últimos dois meses Harry havia tentado por diversas ocasiões algo com aquela garota sendo que até então não tinha tido sucesso.

_Hey Harry – cumprimentou Cho.

_ Oh, oi Cho – disse Harry.

_ Estou interrompendo algo? - perguntou Cho.

_Não – respondeu Harry rindo sem jeito.

_ Você não está inchando, Ronald – disse Hermione parecendo irritada.

_ Não, não... – respondeu Ron - olhe para os meus dedos... Olhe! Eles são como salsichas de Viena – Harry pareceu levemente envergonhado pela garota escutar aquilo e olhou para ela que parecia tentar ver além dele pela porta ainda meio aberta.

_ Parece que você tem companhia – falou Cho.

_ Eles não vão a lugar nenhum – disse Harry então fechando a porta e permanecendo no corredor com a asiática - Então, você está voltando do trabalho. Legal... Como foi o trabalho?

_ Bem, você sabe? – falou Cho – É o Cheesecake Factory. Pessoas pedem cheesecake e eu levo para eles.

_ Então, você meio que age como um sistema de entrega de carboidratos – falou Harry tentando dar uma resposta adequada para aquilo só que não esperava que fosse soar tão estranha.

_ Sim, chamar do que quiser porque eu ainda continuo recebendo um salário mínimo – falou Cho - Sim, de qualquer maneira... Eu queria saber se você poderia me ajudar com alguma coisa, eu estava... – só que ela é interrompida antes de continuar.

_ Sim – falou Harry automaticamente aceitando ajuda-la mesmo sem saber o que seria.

_Oh. Ok, ótimo... Eu Estou tendo alguns móveis entregues amanhã e eu posso não estar aqui no horário que eles o deixarem, então será que... – mas ela é novamente interrompida mas não por Harry.

_ O que ela faz aqui? – perguntou Luna de repente já que ela tinha aparecido pelas escadas e surgido no hall próximo dos dois sem ser notada sendo que veio a acabar por assustar a asiática – Ela foi convidada?

_ Luna, qual é... – disse Harry para a loira enquanto lhe dirigia um olhar de repreensão.

_ Ah, certo... – falou Luna como se compreendesse - Onde estão meus modos? – então estendeu a mão cordialmente para a garota - Ei Cho... – a asiática acabou aceitando o aperto de mão mesmo sem saber ao certo como não havia ouvido aquela loira estranha se aproximar.

_ Olá, nossa... – disse Cho ainda sentindo seu coração palpitando forte - Você me assustou como que conseguiu chegar assim de mansinho? – a loira deu de ombros.

_ Anos de pratica somados a meus tênis que podem não ser populares – disse Luna indicando seus Allstars que ela mesma havia decorado com esferográficas e canetas de colorir - mas não fazem ruído nenhum.

_ Parece que ouvimos um grito vindo daqui do corredor – disse Neville abrindo a porta então do apartamento e então notando a vizinha ali fora ao lado dos amigos – Hei Cho – logo atrás do botânico surge o restante da turma.

_ Oh! Neville... – falou Cho – Olá – Luna fala alguma coisa em russo que atrai a atenção de todos para ela.

_ desculpe-me? – perguntou Cho para a garota.

_ pelo que? – respondeu Luna sem entender.

_ Você falou alguma coisa em alguma língua estranha – falou Harry.

_ É, parecia ser sobre mim – disse Cho a olhando com duvida – pelo menos eu senti isso.

_ Oh, isso... – falou Luna então rindo consigo mesma.

_ Então... – questionou Harry – o que você falou da Cho?

_ Oh... Nada demais – falou Luna.

_ Sério? – perguntou novamente Harry.

_ Ninguém lhe havia dito nenhuma vez como você é impecavelmente linda em russo? – questionou Luna para Cho que parecia ter sido pega de surpresa.

_ Não, isso nunca – disse Cho com estranhamento.

_ Aposto que não foi nada disso que a Luna disse – sussurrou Hermione para Ginny.

_ Claro que não – respondeu Ginny no mesmo tom - Luna só usa russo quando quer insultar alguém – as duas então assentiram antes de verem a vizinha se voltar para o grupo.

_ Hei, Ron... – disse Cho para o ruivo.

_ Oi – respondeu Ron então se voltando para o apartamento sem olhar para a garota como havia prometido a Harry que não iria mais tentar qualquer coisa com Cho vinha tentando ser o menos interativo que podia com ela.

_ Garotas – disse Cho cumprimentando Ginny e Hermione que assentiram e então a asiática se voltou para Draco – Acho que ainda não fomos apresentados um ao outro, hein?

_ Tenho certeza de que não – falou Draco sorrindo para a garota enquanto se encostava na porta – não é do tipo de pessoa que se esquece facilmente, senhorita...

_ Chang, Cho Chang... – falou a asiática então estendendo a mão para cumprimenta-lo.

_ É um prazer conhece-la Cho – disse Draco – já havia ouvido falar de você antes e queria muito conhecê-la apesar de não ter tido essa oportunidade – ele aceitou o aperto de mão dela - Meu nome é Malfoy – ele então lhe lançou um olhar claramente de flerte - Draco Malfoy.

_ Draco esta com nosso grupo desde sua tentativa frustrada de suicídio após ter sido abandonado pela mulher – disse Harry e o loiro olhou para o amigo chocado com o que havia dito sendo que Cho também o fez parecendo impressionada com o que ouvira.

_ Como é? – perguntou Cho.

_ Então, vai haver alguma mobília entregue? – falou Harry tentando retornar ao assunto original.

_ Sim, sim... Se ele vierem e eu não estiver aqui amanhã – disse Cho - você poderia apenas assinar por mim e colocar as caixas no meu apartamento?

_ Sim, não há problema – respondeu Harry.

_ Ótimo – falou Cho então pegando algo do bolso de sua calça - aqui está a minha chave reserva. Obrigada – então já ia se retirando quando Harry a impediu.

_Cho, espere – pediu Harry e a asiática parou.

_ Sim? – perguntou Cho.

_Hum, se você não tem quaisquer outros planos... – falou Harry e Luna já o encarou furiosa com o pedido que estava prestes a ocorrer - você quer se juntar a nós para a comida tailandesa e uma maratona de filmes Superman?

_ Uma maratona? – falou Cho.

_ É – concordou Harry.

_ Uau – respondeu Cho impressionada - quantos filmes do Superman existem?

_ Você está brincando, certo? – falou Ginny abismada.

_ E eu que me sentia mal por não gostar muito dos filmes do Superman – disse Hermione para Draco em um tom de voz baixo – essa ai nem sabe quantos filmes dele existem.

_ E você sabe? – falou Draco no mesmo sussurro.

_ Isso não vem ao caso – respondeu Hermione num murmúrio.

_ Sim, eu gosto daquele em que Lois Lane cai do helicóptero e Superman voa abaixo dela e pega antes de atingir o chão – disse Cho - qual era aquele?

_ Um - responderam todos como se fosse obvio.

_ Droga, é a minha cena favorita do primeiro filme – resmungou Luna por ter algo em comum com aquela garota.

_ Você percebe que a cena era repleta de imprecisão científica – falou Neville.

_ Sim, eu sei... – disse Cho - os homens não podem voar.

_ Oh não, vamos supor que eles podem. Lois Lane está caindo, acelerando a uma velocidade inicial de 9,7 metros por segundo – falou Neville - Superman desce rapidamente para salvá-la e ele prepara seus dois braços de aço para agarra-la – ele esticou ambos os braços numa forma de demonstração - Senhorita Lane, que agora está viajando a cerca de 190 quilômetros por hora apenas bate neles e é imediatamente cortado em três partes iguais.

_ A menos que o Superman iguale com sua velocidade e desacelere – disse Harry debatendo aquele argumento.

_ Em que espaço, Potter... Em que espaço? – falou Neville - Ela esta a apenas quarenta centímetros acima do solo – ele se voltou para o amigo - Francamente, se ele realmente a amasse apenas iria deixá-la bater contra o asfalto. Seria uma morte mais misericordiosa.

_ Desculpe-me, toda a sua argumentação se baseia no pressuposto de que o voo do Superman é um feito de força – falou Harry – E isso não é verdade.

_ E o que mais seria? Ele não tem telecinese ou algo do gênero – disse Luna – ele salta e é esse impulso que o faz voar – e o botânico concordou.

_ Inicialmente poderia até ser só que se é assim então como ele consegue levantar voo do chão sem parecer dar impulso nenhum? – questionou Ginny.

_ Você está ouvindo a si mesma? Está bem estabelecido que o voo do Superman seja um feito de força – respondeu Neville - é uma extensão de sua capacidade de saltar prédios altos que com o tempo fez com que o mínimo de impulso colocado fosse aplicado.

_ E como isso se desenvolveu assim? – questionou Draco.

_ É uma coisa de experiência que foi somada a uma habilidade que ele deriva da exposição ao sol amarelo da Terra – falou Neville.

_ Sim, e você não tem um problema com isso então como é que ele voa à noite? – disse Hermione parecendo confusa com a recente descoberta que havia feito.

_ Uh, uma combinação de reflexão solar da lua e a capacidade com a capacidade de células Kryptonianas de armazenarem a energia acumulada durante o dia também – respondeu Neville.

_ eu estou indo para meu apartamento – disse Cho sem jeito enquanto se encaminhava para as escadas – tenho que tomar um banho – e começou a descer os degraus até desaparecer de vista.

_Tenho 3190 histórias em quadrinhos no meu quarto – disse Harry - eu desafio você a encontrar uma única referência a células da pele de Krypton.

_ Desafio aceito – respondeu Neville então tentando abrir a porta - Estamos bloqueados.

_ Além disso, a garota gostosa já se foi – disse Draco indicando com a cabeça as escadas por onde Cho havia descido então o grupo foi entrando quando Ron abriu a porta do lado de dentro – Harry, será que posso te fazer uma pergunta?

_ Claro – falou Harry enquanto eles entravam no apartamento.

_ Qual é o seu problema? – questionou Draco irritado – por que disse aquela coisa para a Cho?

Eles haviam entrado e agora se encaminhavam até a sala que se encontrava só com Ron e Hermione sentados em seus devidos lugares. Os outros haviam ido checar os quadrinhos de Harry para tentar solucionar o desafio que ele havia feito a Neville.

_ Sabe o quanto a ideia de revelar as pessoas o que eu tentei fazer consegue causar uma má impressão? – questionou Draco - É quase tão ruim quanto falar que o Ron foi casado por uma lésbica e trocado por uma mulher.

_ Hei, eu estou quieto aqui – falou Ron – não me metam nessa discussão e a sua experiência Malfoy é pior que a minha – o loiro o olhou com o olhar serio – que foi? – então o ruivo tornou a comer a sua refeição.

_ Acho que você esta começando a inchar – disse Draco apontando e Ron que olhou apavorado.

_ Onde? – disse Ron tocando em seu rosto e olhando para a mão com uma face apavorada – Eu sabia que era uma má ideia pedir esse prato – e saiu correndo em direção ao banheiro.

_ Ele não estava inchando – falou Hermione.

_ Eu sei – respondeu Draco – mas não ia deixar essa escapar – então se virou novamente para Harry – agora me diz, por que agiu daquela forma? Não é como se eu fosse uma ameaça para você ou algo assim.

_ Na verdade, você é uma ameaça – disse Harry – o modo como você se aproximou dela demonstrava que você estava interessado – o loiro pareceu chocado com aquela ideia – oh, por favor... Não se faça de santo porque isso não é nem de longe.

_ É instintivo – respondeu Draco – não é intencional que eu uso esse charme apenas acontece e também não iria dar em cima de uma garota que algum amigo meu está afim – ele riu e todos permaneceram sérios – Ah, claro... Eu fiz isso com Ron daquela vez só que foi a única e nem éramos assim amigos afinal tinha conhecido ele naquela noite mesmo.

_ E também não era sua culpa que a garota estava afim de você – disse Harry – porque você simplesmente tem isso ai – ele indicou todo o corpo do loiro – que atrai as mulheres e isso é horrível porque caras normais como eu não tem a menor chance perto disso – ele voltou a apontar para Draco por inteiro.

_ Eu devo me desculpar por ser irresistível agora? – respondeu Draco.

_ Não, apenas gostaria que agisse como um amigo e não complicasse as coisas para meu lado – disse Harry então sentando no banco – eu gosto de verdade dessa garota e queria ter alguma chance com ela só que não posso conseguir isso se aparentemente tiver que disputa-la com meus amigos.

_ Seus amigos? – questionou Draco confuso.

_ É, Ron também se interessou por ela quando a conheceu – respondeu Harry – por isso a ignorou daquele jeito quando a viu porque ele simplesmente não quer me atrapalhar. E essa é a forma que ele acha que esta me ajudando.

_ É ridículo evitar uma pessoa assim – disse Draco – mas se quiser eu prometo nunca mais falar com ela.

_ Sério? – falou Harry – como posso acreditar em você?

_ Apenas tente, oras... – disse Draco dando uns tapinhas no ombro do amigo.

_ Oh, Malfoy... Seu cretino miserável – falou Ron saindo do banheiro – eu não estou inchando – ele se aproximou ameaçadoramente do loiro - Estou completamente normal.

_ Tem certeza? – falou Harry olhando para o amigo estranho – daqui me parece um pouco inchado.

_ Onde? – perguntou Ron novamente – oh, meu senhor... Hermione, rápido vá buscar o antialérgico – a garota não se moveu de seu lugar e ainda lhe olhou com um olhar confuso enquanto permanecia comendo - Ah, esquece... Vou até uma farmácia e espero que minha laringe não feche enquanto eu não chegar até lá – e o ruivo pegou seu casaco indo em direção à porta – Se já não bastasse o nariz quebrado ainda vou inchar feito um... – ele bufou então - não comecem sem mim – e saiu.

_ Acha que ele volta? – perguntou Hermione que havia terminado de mastigar.

_ Sim, mesmo sem inchar acho que ele iria de qualquer forma para não ter pânico caso aconteça – respondeu Harry se levantando enquanto Draco tomava o lugar do ruivo no sofá – vou chamar os outros e me certificar do que aqueles desgraçados estão fazendo sozinhos com a minha coleção de revistas em quadrinhos. Se ousarem dobrar alguma das paginas – ele franziu a testa para o pensamento - juro que alguém morre... – e saiu rumo ao seu quarto.

_ Sabe de uma coisa? – falou Hermione olhando para as caixas em que estavam os filmes que iriam assistir – não consigo entender como alguém consegue ser fã de um cara que nem ao menos aprendeu que as cuecas vão por debaixo da calça e não ao contrario.

...

No dia seguinte como o esperado à entrega dos moveis novos de Cho ocorreu. Harry estava lá para recebê-los e assinar a papelada assim como Neville e Ginny já que eles tinham tido a infelicidade que a entrega fosse realizada bem no momento em que estavam a caminho do pub. Harry terminara de assinar a papelada de recebimento então entregando a prancheta ao entregador.

_ Certo... Seu apartamento é no quarto andar – falou Harry indicando as escadas - mas o elevador não esta funcionando então você vai ter que - entregador vai embora - oh, você está indo? Espere... Aonde você vai? Espera, é isso? Apenas entrega e sai? – o rapaz parecia não acreditar no que via.

_ E a lição que tivemos hoje é nunca assine a papelada de entrega no térreo e muito menos diga que o elevador está quebrado – disse Ginny sarcástica – isso afasta qualquer chance de você poupar seu tento e esforço físico.

_ Certo... Vamos com calma com isso – falou Harry mais para si mesmo do que para os outros - Tudo bem... Legal... Obrigado elevador – então suspirou e se voltou para seus amigos - Eu acho que nós vamos levá-la a nós mesmos.

_ Nós quem cara pálida? – respondeu Ginny – você se meteu nessa então que se vire sem a gente – ela então pegou Neville pelo braço e começou a tentar puxá-lo em direção à porta – qualquer coisa estaremos bebendo no pub.

_ Na verdade, acho que devemos ficar – falou Neville.

_ Viu? Isso que é amizade – disse Harry.

_ Quem vai socorrer o Harry caso ele consiga uma lesão na coluna por tentar levar essa caixa sem ajuda lá para cima? – perguntou Neville e o policial lhe olhou seriamente – Qual é? Você não quer minha ajuda... Não tenho nem força para tirar uma rolha de vinho.

_ Ginny? – perguntou Harry e a ruiva lhe arqueou uma sobrancelha.

_ Tudo bem – falou Ginny – Nós vamos ficar por aqui para ajuda-lo então se aproximando e pegando uma das menores caixas – pronto... Agora o resto é com você – o policial lhe encarou com seriedade.

_ Ah, por favor... – respondeu Harry – você pegou a caixa menor.

_ Isso não a faz mais leve – respondeu Ginny arqueando a sobrancelha – mas se duvida – ela voltou a colocar a caixa no chão – vamos lá, quero ver você tentar – o moreno a fitou antes de se agachar para tentar pegar o pacote sendo que não importando a força que fizesse parecia que aquilo estava colado ao piso – Então? – Harry parecia extremamente sem folego e tivera de flexionar os joelhos e se posicionar para conseguir pegar a caixa mesmo assim só a conseguiu tira-la poucos centímetros do chão.

_ É ridículo – disse Harry tornando a coloca-la no chão – como você pode conseguir e eu não?

_ Eu sou uma jogadora de rúgbi – respondeu Ginny como se fosse obvio – tenho mais força do que você pode imaginar – então voltou a pegar a caixa – nos vemos lá em cima – voltou para subir os degraus e então desaparecendo.

_ Então, agora somos nós dois – falou Harry para Neville.

_ Acho muito difícil – respondeu Neville.

_ Por que não? – questionou Harry.

_ Bem, nós não temos ganchos ou correias de inçar – falou Neville - ou qualquer força mensurável na parte superior do corpo – Harry o olhou seriamente ao compreender que o colega de quarto havia dito que ambos eram fracos demais para carregar aquela caixa.

_ Nós não precisamos de força quando temos cérebros e sabemos usá-los – respondeu Harry - Tudo não passa de cálculos e um raciocínio apurado – então se aproximou da caixa – Somos homens modernos Neville, você é um cientista tenha um pouco de fé no conhecimento moderno. Nós somos os descendentes intelectuais de Arquimedes. Dê-me um ponto de apoio e uma alavanca e eu posso mover a Terra, é apenas uma questão de... – e começa a tentar mover pacote sem êxito - Eu não tenho isso... Eu não tenho isso, eu não tenho isso.

_ Archimedes ficaria muito orgulhoso – respondeu sarcasticamente Neville.

...

Harry e Neville estavam sentados nos degraus da escada do térreo enquanto fitavam a caixa enorme e retangular posicionada ali ao lado enfrente ao elevador defeituoso. O policial fitava aquela caixa com amargura tentando pensar numa ideia de como eles conseguiriam levar aquilo para o apartamento da garota.

_ Você tem alguma ideia? – perguntou Harry.

_Sim, mas todas elas envolvem um lanterna verde e um anel de poder – respondeu Neville então eles viram o restante do grupo chegando ao prédio – hei, o que fazem aqui?

_ Ligamos para saber o porquê do atraso e Ginny nos contou que estavam aqui tentando levar as encomendas da Cho para o apartamento – disse Ron – precisam de alguma ajuda? – Neville se levantou rapidamente e foi abraçar o ruivo com toda a sua força.

_ Obrigado, meu senhor... – agradeceu Neville enquanto abraçava o policial – não iriamos conseguir isso estando sozinhos – então se separou do amigo – Ele nos meteu nessa... – e apontou para Harry.

_ Qual é... – reclamou Harry.

_ Ele está certo – disse Draco – cara, o que deu na sua cabeça para assinar a papelada enquanto ainda estavam no térreo? – então riu zombador – isso foi uma grande idiotice sua Potter.

_ Então, essa é a caixa – falou Hermione – não parece tão complicado assim.

_ Sério? – disse Harry esperançoso.

_ É, tudo que precisamos é usar a matemática a nosso favor – respondeu Hermione.

_ De novo não – falou Neville que já havia visto o discurso de Harry anteriormente.

_ Dessa vez será mais fácil – disse Harry – temos mais pessoas para ajudar.

_ Isso me lembra – falou Luna como se fosse desperta agora de algum transe – me mantenham fora dessa.

_ Como é? – questionou Hermione surpresa - Não vai nos ajudar?

_ Ah, não... – respondeu Luna como se fosse obvio – por que acha que falei para me manter fora dessa? Não quero parecer boazinha ajudando aquela garota por qualquer motivo que seja.

_ De onde vem essa implicância toda com a Cho? – questionou Ron e Luna desviou rapidamente o olhar para Neville antes de lhe dar alguma resposta.

_ Não importa – respondeu Luna então começando subir as escadas – boa sorte para todos – e subiu as escadas também fazendo com que todos se entreolhassem antes de continuarem.

_ Certo, vamos tentar começando a arrastar a caixa até a escada – falou Hermione – Ron e Harry ajudam aqui.

_ Por que nós dois? – questionou Ron.

_ você é o mais forte fisicamente e Harry é o trouxa que nos meteu nessa encrenca – respondeu Hermione.

_ Até você pensa isso de mim Granger? – perguntou Harry enquanto ele e Ron arrastavam a caixa para próximo da escada.

_ Todos pensam isso – respondeu Hermione – agora tentem deitar a caixa sobre os degraus – e a morena se afastou para observar de longe deixando os rapazes ainda ali segurando a caixa de joelhos nos degraus da escada.

_ Harry – falou Ron.

_ Que é Ron? – perguntou Harry azedamente - Vai me dizer que também sou idiota de nos meter nessa?

_ Realmente ainda preciso dizer algo que é tão obvio? – respondeu Ron – não é outra coisa.

_ O que? – perguntou Harry.

_ Você ouviu o que ela falou? – disse Ron - Ela disse que eu sou forte – então riu bobamente – parece que alguém tem reparado nos meus músculos ultimamente – então se calou quando Hermione se aproximou novamente.

_Fácil... Até agora tem sido fácil – respondeu Hermione - Ok! Agora temos um plano inclinado – ela se aproximou para analisar mais de perto - A força necessária para levantar é reduzida pelo seno do ângulo da escada supondo que seja cerca de trinta graus para cerca de metade.

_ Exatamente a metade – disse Neville.

_ Exatamente a metade – concordou Hermione enquanto os rapazes pareciam não aguentar manter a caixa daquele jeito – Agora, empurrem – e os dois começaram a dar tudo de si empurrando a caixa – Certo... Vejam que ela está se movendo – ela parecia olhar satisfeita para o que havia feito - isso é fácil... Tudo em matemática.

_ Eles teriam chegado a isso sem a ajuda dela – falou Draco para Neville.

_ Eu sei – respondeu Neville – apenas concorde se não quiser provoca-la agora que seu ego esta inflado.

_ Qual é a sua fórmula para o canto? – perguntou Ron quando se viram quase próximos da virada em que dava para um novo lance de escadas e a morena pareceu pega de surpresa com aquilo.

_ Quê? Oh, bem... – falou Hermione parecendo pensar - Uh, ok... Sim, não há problema – ela respirou fundo - basta virem até aqui na ponta esquerda e tentar ajudar o Harry a puxar e girar.

Ron soltou sua parte e indo para o lado do amigo para fazer o que a garota havia pedido. Harry lhe deu espaço foi nesse simples segundo que a caixa escorregou os degraus para fora da escada. Todos olharam para a caixa deslizando pelo piso do hall até ele bater contra a parede oposta.

_ Ah, gravidade... – respondeu Hermione suspirando - tu és uma vadia sem coração.

...

Então eles continuaram o progresso em levar a caixa até o quarto andar sendo que sempre algum dos rapazes revezava para que não se esforçassem demais. Sendo que ninguém aceitava trocar de lugar com Harry já que ele havia se oferecido em primeiro lugar era justo que permanecesse até o fim carregando aquela encomenda até o apartamento da asiática. Agora no segundo andar era a vez de Draco ajudar ao policial carregar a pesada caixa. Com os outros três logo atrás.

_ Você entende que os nossos esforços aqui em nada aumentar as chances de você ter relações sexuais com essa mulher? – falou Draco enquanto eles arrastavam a caixa pelo hall do segundo andar.

_ Homens fazem coisas para as mulheres sem esperar sexo – respondeu Harry.

_ Sim, esses são os homens que só tinha relações sexuais – disse Draco. A caixa então escorrega quando eles estão tentando leva-la para o próximo andar pelas escadas e eles tem que reiniciar tudo novamente. Para tristeza dos dois rapazes que carregavam a caixa naquele momento.

...

Terceiro andar, agora era a vez de Neville ajudar Harry com a caixa. A conversa sobre as segundas intenções de Harry em fazer aquilo persistia e mesmo que fosse inútil já que todos sabiam os sentimentos que o policial tinha pela vizinha acabava que ele continuava a persistir em seus argumentos.

_ eu estou fazendo isso para ser um bom vizinho – disse Harry.

_ Sim, claro... – responderam todos – nós sabemos disso.

_ Em qualquer caso, não há nenhuma maneira que poderia diminuir as probabilidades que possam fazer com que eu e Cho fiquemos juntos – disse Harry enquanto ele e Neville deitavam novamente a caixa nos degraus da escada e mais uma vez ela deslizava. E deslizou até o final descendo mais um andar que eles já haviam subido.

_ Maldita gravidade – resmungou Neville olhando para o alto – por que nos odeia tanto?

...

Era o segundo lance de escadas que levava ao terceiro andar e para demonstrar que não era apenas os rapazes que sabiam colocar a força em pratica foi à vez de Hermione ajudar Harry. Eles já haviam deitado o pacote e agora tentavam usar a inclinação a favor deles para que empurrassem para cima.

_ Quase lá... Quase lá... – falou Harry quase sem folego - quase lá – e eles haviam chegado ao todo da escada do andar – Conseguimos – e então soltaram o pacote que começa a escorregar para baixo.

_ Não, não conseguimos... – respondeu Hermione observando que a caixa parecia balançar parecendo não estar totalmente no hall sendo que uma parte ainda se mantinha no ultimo degrau de uma forma ameaçadora - não, nós não conseguimos... Nós não... – ela não pode terminar a frase porque tudo ocorreu muito rápido.

O pacote que balançava na inclinação do ultimo degrau acabou por pender para baixo e descer feito um trenó em uma ladeira. Harry pulou para fora do caminho para impedir a caixa de atingi-lo só que Hermione não foi rápida o bastante e foi atropelada pelo pacote sendo que rodou vários degraus abaixo também.

_ não, nós não conseguimos – disse Harry olhando para a amiga.

_ Hermione, você esta bem? – perguntou Ron erguendo-a do chão.

_ Me leve para a droga de um hospital agora – disse Hermione segurando o rosto entre as mãos.

_ Espera cadê a caixa? – perguntou Harry e o barulho da caixa deslizando pelos degraus foi escutado novamente até que novamente o som do impacto com o chão pode ser escutado.

...

Chegam finalmente ao quarto andar. Harry esta quase morrendo por tudo aqueles andares que havia carregado à caixa sendo que estava mesmo tremulo e suado. Ao seu lado estava Neville que o ajudava a carregar a caixa até o apartamento arrastando pelo hall sendo que ao vê-los tanto Ginny quanto Luna que estavam sentadas nos degraus da escada acabaram por se levantar.

_ Até que enfim – falou Ginny se aproximando – pensamos que vocês tinham sido esmagados pela caixa.

_ Bem, Hermione foi quase se é que querem saber – disse Draco e as garotas olharam para ele espantadas.

_ Como é? – perguntaram as duas chocadas.

_ Ela esta bem – respondeu Harry – o Ron levou ela para o hospital.

_ A Hermione estava inconsciente – falou Neville – não é como se isso fosse um indicio de esta bem.

_ Ótimo, onde esta a chave do apartamento? Eu ia entrar para deixar aquela caixa ali – falou Ginny indicando o pacote menor que havia carregado e se encontrava nos degraus da escada que levava para o quinto andar – Só que a porta estava trancada e eu não pude fazer isso.

_ Elas estão no bolso da minha calça – respondeu Harry.

Harry então soltou sua parte no chão por uns instantes e quase que a caixa faz mais uma vítima se não fosse por Neville gritar pelo nome do policial. E assumindo novamente na sustentação da caixa foi que Harry salvou Neville de ter seu pé antigo por ela. Então o rapaz de óculos se virou para a ruiva que ao lado de Luna pareciam estar segurando as risadas.

_ Neville pareceu uma garotinha assustada – observou Draco debochado.

_ Essa coisa esta em perseguição aos membros mais inteligentes do nosso grupo – respondeu Neville – primeiro Hermione e agora vem atrás de mim – e o grupo se dividiu entre revirar os olhos e suspirar por aquele comentário sem noção do amigo afinal aquilo era apenas uma caixa.

_ Você não é o membro mais inteligente do nosso grupo – falou Draco parecendo indignado.

_ Eu tenho um doutorado além de mestrado e uma tese publicada - respondeu Neville – Se não for o suficiente ainda tenho um salário considerável que prova o contrário – Então um rápido olhar ocorreu entre Draco e Harry.

_ Solte a caixa – pediu Draco e Harry assentiu.

_ É o que? – falou Neville surpreso.

Poucos segundos depois acatando o pedido do loiro foi que Harry soltou o pacote que foi de encontro ao pé do botânico que urrou de dor como um animal que acabou de ser atingido. Neville empurrou a caixa que tombou para o lado com um ruído imenso. O rapaz então começou a andar em círculos por um tempo fazendo sonzinhos como grunhidos de um cachorro ferido e então pulando em um pé só até perder o equilíbrio quase caindo.

_ Seus cretinos – falou Neville enquanto mancava até a porta do lado oposto do hall e se encostando a ela – sinto que perdi a mobilidade do meu dedão – choramingou enquanto tentava massagear o pé - Deve esta quebrado.

_ É merecido – respondeu Ginny e Luna teve de concordar.

_ Como é? – questionou Neville.

_ Essa é uma lição para aprender a não se gabar da sua carreira – disse Harry.

_ Me aleijar é uma lição? – exclamou Neville chocado.

_ Você não está aleijado – respondeu Ginny revirando os olhos.

_ Estou sim – disse Neville – posso ter perdido uma unha e se quebrei algum dedo... – ele então faz uma pausa dramática – nunca mais vou poder usar chinelos porque todos vão ver o que meu pé se transformou.

_ Senhor dramático – falou Draco com sarcasmo.

_ E se eu não puder mais sapatear – falou Neville triste.

_ Tente consertar seu pé ferido então doutor – respondeu Draco – oh, é mesmo... – ele fez como se tivesse acabado de lembrar-se de algo - Não pode porque não é um médico e sim um botânico que mexe com plantas e coisas da terra.

_ Talvez se tivessem nascido com raízes em vez de pés – falou Harry e então fez high-five com Ginny.

_ Não seja tão cruel com ele – disse Luna defendendo o amigo – o que nós somos? Viramos monstros por acaso? O Neville é nosso amigo e ele esta sofrendo e precisa do nosso carinho.

_ Luna, ele estava debochando da gente – falou Ginny.

_ Estava não – disse Neville.

_ Ok, mas estava se exibindo – rebateu Harry – Dizendo que era bem mais inteligente e com a carreira melhor que a nossa – então apontou para Neville com um dedo - e não negue.

_ É... Bem... – disse Neville envergonhado.

_ Oh, é mesmo... – falou Luna como se despertasse - Ele fez isso e foi feio ficar se exibindo assim.

_ Não foi intencional – respondeu Neville – certo, eu mereci isso e espero que já tenha sido o suficiente por uma noite – então a porta em que estava encostado se abriu e o botânico caiu com tudo para trás.

_ Agora, para mim acho que foi suficiente – disse Draco e os amigos acenaram.

_ Até demais – completou Harry.

...

Hermione e Ron estavam no St. Mungus Hospital. Em uma sala de pronto atendimento da emergência em que poucos dias atrás Ron havia ido após quebrar no nariz devido a uma bolada que recebera em um jogo de rúgbi. Quem os havia atendido era o mesmo médico que havia tratado do ruivo naquela ocasião.

A garçonete se encontrava sentada em uma daquelas macas que exames enquanto era atendida pelo doutor e Ron parecia tentar se distrair olhando a radiografia que haviam tirado do rosto de Hermione. Então ele andou até o esqueleto que estava pendurado em um dos cantos da sala e começou a brincar com ele.

O médico então olhou para Ron que disfarçou o que estava fazendo fingindo estar se espreguiçando. O que pareceu ser aceito pelo doutor ou ele simplesmente resolveu fazer de conta que não tinha notado nada. Então se afastou e entregou um espelho para Hermione olhar para seu rosto e assim ela fez. A garota estava com um suporte idêntico ao que Ron estava usando.

_ Vou buscar os analgésicos que terá de tomar por conta da dor – falou o médico – volto num instante.

Hermione bem que tentou olhar para o espelho só que não teve coragem e resolveu deixá-lo de lado então olhando para a porta pela qual o médico havia passado. A o ruivo então se voltou para a garota que mesmo de costas aparentava estar triste. Hermione parecia perdida em seus pensamentos olhando para as próprias unhas. Então aproveitando a ausência do médico foi que Ron se voltou novamente para o seu amigo esqueleto e começou a brincar com ele de verdade.

Primeiramente o ruivo mexeu nos ombros do esqueleto o fazendo tremer e imitou o movimento como se fosse uma dança esquisita. Então pegou num nos braços do esqueleto e o fez dar um tchauzinho para Hermione que vi tudo do reflexo de um quadro que havia ali e se esforçava para não rir. Ron então pegou as mãos do esqueleto e começou a sacudir os braços imitando uma dança da época de Elvis Presley.

_ Oh, Weasley... Pare com isso – pediu Hermione.

_ Por quê? Vai me dizer que não é engraçado – falou Ron então pegando a bacia da caveira e sacudindo-a fazendo com que balançasse de um lado para o outro quase que um pêndulo e o ruivo imitou o gingado – olhe só não é que as magrelas sabem rebolar? – e Hermione riu daquilo porque era algo ridicularmente engraçado – Okay...

Ron entrou atrás do esqueleto pelo espaço que havia entre a parede e o suporte em que estava pendurado. Pegou os braços do esqueleto e começou a movimentá-los como se estivesse dançando enquanto cantarolava Thriller do Michael Jackson. Hermione já havia se virado para vê-lo fazer toda aquela cena em que estava atuando como uma espécie de condutor de marionetes ou como se tivesse um fantoche. Aquilo era ridicularmente bobo e fez Hermione rir o que fez Ron sorrir ao perceber que tinha conseguido.

_ Por que não tenta? – perguntou Ron.

_ Eu? Não... Isso seria errado – disse Hermione – se ele chegar agora você estaria numa encrenca – ela se endireitou em seu lugar tentando ignorar as provocações de Ron que parecia debochar dela.

_ Vamos, ser expulsa de um consultório médico não vai ser pior das coisas que te aconteceram hoje – falou Ron e Hermione pareceu refletir sobre aquilo sendo que acabou por se surpreender ao ver que o ruivo tinha razão – vamos lá, mostre-me o que sabe fazer Granger.

_ Eu... – falou Hermione parecendo não estar muito certa ainda.

_ Ah, qual é? – provocou Ron - Não sabe se divertir?

_ Sei sim – respondeu Hermione seriamente.

_ Então prove – desafiou Ron.

_ Hei, eu tive uma ideia – disse Hermione pulando da maca e caminhando até o esqueleto sendo que antes deu uma rápida parada numa mesa próxima dali e pegou alguns palitos (daqueles que geralmente os médicos usam para ver a garganta) que mostrou para Ron que compreendeu de imediato – hora do show de xilofone.

_ Você me surpreende Granger – respondeu Ron enquanto pegava um par de palitos e arrastava o esqueleto mais para frente para que tivesse um melhor espaço por detrás dele – vai ser um clássico de desenho animado.

_ Eu sei – disse Hermione animada - vamos então? – logo os dois estavam frenéticos batendo com os palitos nas costelas frontais e laterais do esqueleto como pedia um xilofone de verdade – não é tão divertido quanto nos desenhos.

_ É, mas mesmo assim devemos parar? – perguntou Ron.

_ Eu não falei isso – respondeu Hermione.

_ É assim que se fala – concordou Ron.

_ O que vocês estão fazendo? – disse o médico que havia retornado a sala fazendo com que os dois parassem e se voltassem para eles com a cara de culpados.

_ Bem, nós... – disse Ron dando um pequeno esbarrão no esqueleto fazendo sua cabeça desencaixar e cair se não fosse por um atrapalhado ruivo impedi-la de cair sendo que mesmo assim o crânio acabou lhe escapando algumas vezes das mãos – hã... A Hermione pode responder melhor essa pergunta – a morena o olhou significativamente e o rapaz lhe deu um olhar insistente para que fizesse algo então suspirando foi que a garota teve que se virar para o médico com a cara mais mal lavada possível.

_ Sabe? Não é como se não houvesse uma explicação boa para isso – falou Hermione tentando manter a situação em ordem enquanto Ron tentava encaixar a cabeça do esqueleto novamente sem sucesso – existe algo completamente compreensível e bastante lógico para o que estávamos fazendo sendo que a verdade embora possa parecer um tanto imprecisa é de que dependendo da concepção em que se observado através do ponto de vista que como é claramente explicável por deduções não há como ser o mesmo de uma pessoa para a outra sendo o que nos deixa com a interlocução de que... – o médico então a interrompeu.

_ Querem saber? – respondeu o médico parecendo cansado demais para ter que aguentar mais toda aquela enrolação da garota - Esqueçam, apenas peguem essas pílulas e saiam da minha sala agora.

A morena caminhou até ele e pegou o frasco com os comprimidos então o casal de amigos saiu dali apressadamente com Ron vindo logo atrás e entregando a cabeça do esqueleto para o doutor mesmo nem ao menos olhando para ele tamanho era a vergonha que sentia.

...

A porta da frente do apartamento de Cho Chang havia se aberto fazendo com que Neville caísse no chão pela sua passagem e revelando a sua moradora. Era uma mulher baixa e rechonchuda de uma aparência física que lembrava um grande sapo pálido. Ela tinha um rosto largo e flácido com uma boca larga e quase sem pescoço. Seus olhos estavam inchados e com olheiras marcantes.

Em seu cabelo castanho sem graça ela usava um laço de veludo preto que lembrou uma mosca empoleirada perigosamente acima de um sapo. Seus dedos grossos eram adornados com vários anéis antigos berrantes enquanto ela vestia um felpudo roupão rosa berrante. Aquela mulher atendia pelo nome de Dolores Jean Umbridge.

_ sai da minha residência seu safado – disse Umbridge começando a bater em Neville com um guarda-chuva.

_ pare de bater em mim – falou Neville.

_ estava me espiando não é? – perguntou Umbridge enquanto Neville se rastejava para longe da porta.

_ Nem que eu fosse um demente iria querer espia-la – respondeu Neville saindo de perto do alcance do guarda-chuva sendo que correu em direção ao apartamento de Cho e abrindo a porta.

_ Olá – falou Ginny tentando parecer simpática - Sra. Umbridge.

_ Vocês estão fazendo muito barulho – disse Umbridge.

_ Não estamos fazendo nada – respondeu Ginny.

_ Na verdade... – disse Draco então foi silenciado pelos olhares dos outros.

_ Você estavam sim – falou Umbridge insistentemente – estão perturbando o sono do meu marido.

_ Você não é casada – respondeu Harry.

_ Eu poderia ter um marido – disse Umbridge.

_ Ok, Sra. Umbridge – falou Ginny - vamos tentar manter silêncio.

_ Obrigada – disse Umbridge - Eu vou voltar a minha festa.

_ Você não esta dando uma festa – disse Luna e todos ali lhe olharam com censura.

_ Como pode saber disso? – perguntou Umbridge.

_ você esta sozinha em casa – respondeu Luna olhando para dentro do apartamento dela.

_ É uma festa particular – disse Umbridge.

_ Uma festa de manhã? – questionou Draco.

_ É... Uma festa de manhã – respondeu Umbridge – e vocês não foram convidados.

_ E alguém foi? – perguntou Draco.

_ Sim... Foram... – respondeu Umbridge - E os estão atrapalhando com o barulho de vocês.

_ Assim como estávamos atrapalhando o sono do seu marido? – disse Harry com certo sarcasmo.

_ façam silêncio ou eu vou chamar a policia – falou Umbridge.

_ Eu sou da policia – respondeu Harry.

_ Um policial de verdade – disse Umbridge.

_ Eu sou um policial de verdade – respondeu Harry e Umbridge lhe lançou um olhar de suspeita.

_ Sei – disse Umbridge como se não estivesse levando a sério – você acha que eu acredito em você? – então fechou a porta de seu apartamento e todos os amigos no corredor fizeram caretas de provocação.

...

Hermione e Ron estavam no carro dele indo de volta para o prédio em que a garota morava. Eles estavam rindo do que haviam aprontado no médico enquanto a garota entornava alguns analgésicos na boca junto com uma garrafa de agua. Então a garçonete se inclinou para frente para se encarar no espelho retrovisor seu próprio reflexo. E fitou pela primeira vez o suporte que havia sido colocado em seu rosto por causa do nariz quebrado.

_ Eu estou horrível – disse Hermione – isso é tão ridículo – então se virou para Ron que estava com o mesmo suporte devido à lesão que sofrera há poucos dias e a morena pareceu sem jeito ao perceber o quão indelicada tinha sido – me desculpe pelo que falei afinal nem é tão ruim assim.

_ Não esquenta – respondeu Ron – essa droga é ridículo mesmo.

_ E não é? Digo, a ciência tem evoluído tanto porque eles não metem uns lasers ou parafusos na jogada em vez de colocarem essa coisa – respondeu Hermione – certo, os parafusos iam ser algo demais porque ia ser incomodo o lance de sempre apitar quando passasse por um detector de metais.

_ Sim, meu tio Billius tinha uma placa de metal na cabeça – disse Ron – ele falou que a tinha conseguido na guerra só que todos da família sabiam que aquilo era uma lesão de quando ele ficou bêbado durante um casamento e decidiu pular com tudo numa fonte de agua achando que fosse uma piscina.

_ Oh, deus... – respondeu Hermione rindo – me desculpe por isso.

_ Tudo bem – falou Ron – É típico do Harry fazer esse tipo de coisa pelas garotas.

_ Ele já fez isso antes? – perguntou Hermione.

_ Em 2003 tivemos o caso Sun-Liu que foi meio que complicado porque ela era meio que como posso dizer? Bem, acho que não há eufemismo para interesseira que quis tirar cada libra do Harry até ele ficar tão depenado quanto um frango em um mercadinho – disse Ron – Isso porque ela percebeu que podia fazer isso e foi o que fez... A verdade é que por conta do que aconteceu na vida dele o nosso amigo acaba se apegando demais as pessoas e tenta fazer com que elas se mantenham.

_ O que aconteceu com a Sun-Liu? – perguntou Hermione.

_ Nós demos um jeito nela – disse Ron.

Três anos atrás...

Sun-Liu sai do prédio em que Harry e os outros moram. A coreana caminha por um tempo até chegar a esquina e dar sinal para um taxi que para logo em seguida a garota entra em seu interior. O carro começa a rodar e ela parece distraída com sua bolsa até então quando olha para frente parece confusa ao reconhecer à pessoa de quem se tratava a pessoa que dirigia.

_ Luna? – disse Sun-Liu – o que esta acontecendo?

_ Nada demais – respondeu Luna sorrindo misteriosa enquanto ainda olhava para a frente – apenas aproveite o passeio e bons sonhos.

_ Como? – perguntou Sun-Liu antes que surgiu Neville do espaço detrás do carro onde devia estar o bagageiro – o que você esta fazendo? - O botânico então cobriu a boca e as narinas da asiática com um pano com um produto químico que a desmaiou depois de alguns segundos.

_ Feito – disse Neville – chame-os e diga que estamos a caminho.

_ A mercadoria foi pega e já esta a caminho – disse Luna no celular.

_ Anestesiada? – perguntou Ginny do outro lado da linha.

_ Afirmativo – respondeu Luna.

_ Excelente – disse Ginny então desligando o aparelho telefônico e se virando para o irmão – Luna e Neville estão a caminho nesse momento então trate de cavar mais fundo porque esse buraco não vai caber os restos dela.

_ Venha me ajudar então – falou Ron de dentro de uma cova.

_ Eu já fiz o suficiente conseguindo a maquina de triturar madeira e você ainda quer que eu pegue no pesado? – respondeu Ginny - Você é muito folgado mesmo em Ronald.

_ Tem certeza de que essa coisa vai funcionar? – perguntou Ron.

_ Sim, nós nunca mais vamos ouvir falar de Sun-Liu novamente – disse Ginny e Ron voltou a cavar enquanto a ruiva dava uma risada diabólica.

Temos atuais...

Hermione olhava horrorizada para a historia que tinha acabado de ouvir enquanto Ron dirigia tranquilamente até olha-la pelo canto dos olhos e perceber a sua reação. Foi o momento em que o ruivo não aguentou e caiu na gargalhada.

_ Sério mesmo que você acreditou nisso? – disse Ron incrédulo – caramba Granger, não imaginava que você fosse assim tão inocente porque é lógico que nem eu e nenhum de nossos amigos somos criminosos.

_ Então, isso foi uma brincadeira? – perguntou Hermione hesitante.

_ Lógico – respondeu Ron então a morena começou a bater nele.

_ Você é um estupido Ronald Weasley – falou Hermione – como pode brincar com algo assim?

_ Para, você é forte e esta me fazendo perder a concentração aqui – disse Ron – quer fazer com que aconteça um novo acidente? Desse jeito vão pensar que gostamos realmente do hospital – ela parou – obrigado.

_ Vocês se livraram mesmo da Sun-Liu? – perguntou Hermione.

_ Sim – respondeu Ron.

_ Como? – falou Hermione.

_ Falando a língua dela – disse Ron.

_ Coreano? – perguntou Hermione e o ruivo lhe olhou descrente – foi uma piada.

_ Eu sei – disse Ron - Foi péssimo... A verdade é que quando percebemos que aquilo deveria acabar fomos pelo único caminho que parecia ser o mais fácil naquela época.

Três anos atrás...

Os quatro amigos de Harry naquela época estavam do lado de fora do Leaky Caultron quando Sun-Liu se aproximou deles. Houve uma troca de olhares entre os cinco antes de Ginny tirar um envelope do bolso do casaco e estender a coreana a sua frente.

_ O que é isso? – perguntou Sun-Liu.

_ Isso é sua bonificação – disse Ginny – o suficiente para você sumir de nossas vidas para sempre e em especial da vida do Harry para nunca mais voltar.

_ Acham que é assim? – falou Sun-Liu - Eu não sou esse tipo de garota e quem vai sumir da vida do Harry são vocês quando eu contar para ele o que estavam tentando fazer.

_ Faça isso e será pior para você - disse Ron – estamos tentando fazer da maneira mais fácil e ainda vai sair lucrando no lugar de mofar atrás das grades por um tempo.

_ Do que esta falando? – perguntou Sun-Liu assustada.

_ Você é uma criminosa – disse Neville – o Ron entrou com alguns contatos e descobrimos algumas coisas cabeludas sobre seu passado.

_ Bem feias mesmo – falou Luna – e olha que não sou de julgar o passado de ninguém.

_ Vocês não sabem de nada – disse Sun-Liu claramente nervosa.

_ Não sabemos? – falou Ginny em tom desafiante foi então que a coreana pegou o envelope das mãos da ruiva.

_ Onde conseguiram esse dinheiro todo? – perguntou Sun-Liu vendo o bolo de notas que havia ali.

_ Somos quatro e ganhamos razoavelmente bem – disse Ginny – o que há ai dá para você sair desse país e construir uma vida nova em outro lugar e nunca mais volte – a coreana assentiu.

Tempo atual...

Hermione olha incrédula para o que o ruivo acabou de lhe contar. Não esperava que o grupo pudesse ter um segredo daqueles e muito menos que seriam capazes de algo assim mesmo que fosse pelo bem de um amigo querido.

_ E como o Harry reagiu? – perguntou Hermione.

_ Foi difícil – respondeu Ron – A desculpa de Sun-Liu foi de que iria retornar para seu país de origem porque não tinha mais se adaptado a Londres e as coisas não eram como esperava mais um monte de mentiras típicas de fim de relacionamento – ele então suspirou - Harry foi até a Coréia depois de uma semana em que eles estavam separados somente porque não suportava mais ficar sem ela.

_ Isso é mal – falou Hermione.

_ Muito pior do que imagina – disse Ron – nós tivemos de ir atrás dele e quando chegamos na Coréia descobrimos que ele tinha pego um avião errado e estava na Croácia.

_ Como assim? – perguntou Hermione sem acreditar.

_ Pois é – disse Ron concordando – ele estava tão desesperado que entrou num voo errado e o pior é que tivemos de ir busca-lo – então suspirou – quando chegamos lá ele tinha de alguma forma tinha conseguido embarcar em um avião para a Indonésia.

_ O que ele foi fazer na... – começou a perguntar Hermione só que foi interrompida pelo ruivo.

_ Ele achou que tinha visto uma garota parecida com a Sun-Liu só que era apenas outra asiática – disse Ron – enfim, ele se perdeu na Indonésia e nós o encontramos em um hospital porque ele tinha sido mordido por um macaco e contraído uma febre.

_ Enfim, foi ai que ele desistiu – falou Hermione.

_ Cara, ele tinha sido mordido por um macaco se não desistisse nós íamos dar uma surra naquele quatro-olhos maldito – disse Ron e a garota riu – enfim, só espero que a Cho não se torne uma Sun-Liu 2.0 ou algo assim porque definitivamente não queremos ter que ir para a China ou algum outro país da Ásia a cada três anos.

_ É, isso foi uma grande historia... – falou Hermione – e eu pensando que era loucura do Harry bancar o Sísifo pela Cho – o ruivo a encarou parecendo não compreender – é um mito antigo da Grécia nele diz sobre um cara condenado a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar uma pedra até o topo de uma montanha, sendo que, toda vez que estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível, invalidando completamente o duro esforço dele.

_ Acho que já conhecia essa historia – falou Ron.

_ Mesmo? – disse Hermione surpresa.

_ É, não fizeram um episodio de Xena ou Hércules usando o mito desse cara da pedra? – perguntou Ron e a garota revirou os olhos porque era de se esperar muito que Ron entendesse algo sobre mitologia grega.

_ Devem ter feito – respondeu Hermione.

_ Então, a rocha seria a caixa? – disse Ron parecendo compreender - E a montanha são as escadas do prédio – então acenou afirmativamente – faz sentido afinal aquele maldito pacote estava sempre deslizando escada abaixo inclusive fez você se machucar assim dessa forma.

_ Nem me lembre – falou Hermione bufando.

_ Só que diferente desse tal Sísifo – disse Ron – nosso amigo Harry não esta sozinho nessa.

_ Claro que não – falou Hermione sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado.
E ficado com aquela coisa de: Quem afinal é Sísifo? ( Muitos de vocês devem ter pesquisado o nome mesmo antes de chegar ao final) mas como viram também pode existir cultura em fanfics de humor.

Então, curtiram o capitulo?
Algo rolará entre Ron e Hermione no próximo capitulo? ( tivemos momentos Romione nesse capitulo não há o que negar).
Harry conseguira ficar com a Cho?
O que a Luna falou em russo?
Draco irá cumprir sua promessa e não falar mais com a Chang?
E a caixa realmente esta atrás dos membros mais inteligentes do grupo?

Continuem lendo e pelo que há de bom apareçam comentando porque são mais de quarenta leitores que marcaram como lendo e nem um decimo comenta ativamente.

Espero por vocês nos reviews.



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