Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 65
Planos e Mais Planos


Notas iniciais do capítulo

Oieeee!!!!
Gente, esse é o primeiro capitulo de 2015!!
EEEEHHH
Muito obrigada a todos que leem essa fic, afinal, ela não seria nada sem vocês.
Bem, eu espero que aproveitem. Apesar de que eu estava meio estranha quando escrevi esse capitulo... Então não sei se ele ficou muito bom como eu esperava, mas eu espero que gostem.
Beijos!



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POV Autora:

– Muito bem... – O professor Valentin dizia aos “jurados”. – Estão todos prontos?

Era o primeiro dia de audições e o professor Valentin, a professora Joanne, Dumbledore e os professores Margaret e David, de Artes. Eles iam decidir quem faria parte da peça, e qual personagem seria cada um.

Uma semana antes, eles entregaram algumas folhas, com alguns textos da peça, em que os alunos deveriam decorar e interpretar na frente deles.

– Para qual papel vamos decidir hoje? – Margaret perguntou ajeitando alguns papéis. Ela era baixinha, magra, cabelos Chanel pretos e olhos azuis escuros.

– Ahn... Os papeis que não são tão principais assim. Amanhã veremos os protagonistas e antagonistas. – David disse.

Ele era um típico cara americano que se mudou para a Europa recentemente. Cabelos cacheados na cor castanho claro, e olhos extremamente azuis.

– Tudo bem. – Joanne disse pegando a primeira ficha. – Que entre o primeiro, ou a primeira.

A loira entrou com passos duros, e parou em frente aos cinco.

– Oi. – Ela sorriu discretamente.

– Olá. – Margaret respondeu sorrindo.

– Como vai? – David perguntou.

– Eu... – Ela iria responder, se não fosse um gritinho estridente do professor François.

– Vamos logo com isso! Não tenho o dia todo! – Ele disse arrumando alguns papéis.

– Qual o texto que você irá interpretar? – A professora Joanne perguntou pacientemente.

O texto que os professores passaram não era nenhum trecho da peça de Romeu e Julieta. Eles colocaram pequenos textos de pessoas famosas, ou até de obras famosas, e os alunos tinham que interpretar isso, como se eles estivessem realmente sentindo o que eles estavam falando.

Afinal, é para isso que o teatro serve, não é mesmo?

– Eu vou interpretar um texto de Antoine de Saint-Exupéry. – Ela disse sorrindo docemente.

– Bom... – Dumbledore falou olhando com doçura para a garota. – Assim que se sentir preparada.

– Ou melhor... O mais rápido possível. Estamos sem tempo, ma chérie. – Adivinha quem falou isso?

– Ok. – Dorcas abaixou a cabeça e respirou fundo. E levantou a cabeça, com o mesmo semblante de antes. Mas dessa vez, a voz dela ficou mais firme, e ela falou alto o suficiente para todos ouvirem. - As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas.

“ Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas e estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu.

Todos olhavam para ela.

– Lindo. – Margaret falou sorrindo, e com seus olhos negros brilhando.

– Você foi muito bem. – Joanne falou.

– Vamos anotar seu nome, e depois ver em qual personagem você se encaixa. – Dumbledore falou e Dorcas saiu de cena.

– Bem... O PRÓXIMO! – Valentin gritou e um garoto moreno dos olhos azuis apareceu sorrindo marotamente, causando um susto nos professores, já que ele era a ultima pessoa que eles esperavam ver.

– Sirius Black. – Dumbledore sorriu para Sirius. – Não sabia que é interessado por Artes Cênicas.

– Eu fiquei um pouco interessado logo depois que acabei de varrer o que você chama de teatro. – Ele disse sorrindo de canto. – E também... Porque preciso provar a uma pessoa que ela está errada sobre algumas coisas. – Ele disse mais sério. – E claro, preciso das notas.

– Quem escreveu o texto que irá interpretar? – David perguntou.

– Albert Einstein. – Ele disse serio.

– Você recitando Albert Einstein? – Professor Valentin olhou-o surpreso. – Vai chover canivete hoje...

– Certo... – Margaret falou. – Pode começar, Sirius.

Ele olhou para os lados, e em seguida começou.

– Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.

“Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Todos olhavam de boca aberta para ele.

– Uau. – Joanne disse sorrindo.

Acho que ela já entendeu quem Sirius que provar que ele mudou. E essa mesma garota estava olhando maravilhada para ele no canto do palco.

– Ahn... Fui bem? – Sirius perguntou sério.

– Você foi fantástico. – David disse sorrindo amigavelmente.

– Obrigado. – Ele sorriu “daquele jeito” e foi embora.

– PRÓXIMO! – Dumbledore gritou e uma moça morena, dos olhos castanhos apareceu sorrindo.

– Seu nome? – O professor Valentin perguntou.

– Alice Jackson. – Ela sorriu.

– Certo... – Ele anotou alguma coisa. – Pode começar.

Ela respirou fundo.

– Esse texto fui em que escrevi. – Ela encarou todos eles. - “Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas, minha vida. Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas. Amo teu jogo triste. As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo. Eu amo a tua alegria. Mesmo fora de si, eu te amo pela tua essência. Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo, quando sozinha bordo mais uma toalha de fim de semana. Eu te amo pelas crianças e futuras rugas. Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelos teus sonhos inúteis. Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual. Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa. Eu te amo de alma para alma. E mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defenda, quando digo que te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis, quando o próprio amor vacila.”

Digamos que Alice é muito boa em fazer interpretações, e fazer textos também.

– Nossa. – Margaret olhava para ela com água nos olhos. – Fantástico!

– Obrigada. – A morena falou e saiu do palco.

– Que texto clichê... – Valentin comentou, recebendo olhares fuzilantes dos colegas.

Depois de duas horas, todos os alunos da escola (ou quase) já tinham se apresentado.

– O próximo teste vai ser amanha, no mesmo horário. – Dumbledore disse se levantando e saindo do teatro.

POV James:

– Marlene! Cadê você? – Eu gritava pra meio mundo ouvir. Ela simplesmente sumiu quando o Sirius acabou de se apresentar.

– James! Tem alunos em aula, sabia? – Percebi que Pedro estava atrás de mim, e sorria maniacamente. – Por que tá procurando a Mckinnon?

– Eu pedi um favor a ela. – Eu disse.

– Ah. O CCLE... Entendi.

– O Almofadinhas inventou isso... – Eu disse voltando a procura-la.

– Eu a vi indo para os banheiros. – Ele disse. - Tenho que ir.

– Vai ver a Mary? – Eu perguntei já adivinhando o que ele iria fazer.

– Sim. – Ele disse com os olhos brilhando.

– Boa sorte, papai. – Eu brinquei com ele.

Todos os marotos ainda estavam processando a ideia de que o Pedro iria ser pai. Mas não estava dando muito certo.

Fala sério! Ele não consegue cuidar nem do hamster dele de estimação, quem dirá de um filho?

POV Lilian:

Eu estava saindo da biblioteca sozinha, claro. Já que todo mundo quis ver ou fazer os testes... Então...

– Ai! – Eu disse quando alguém literalmente passou por cima de mim.

– Oh, me desculpe, Lil’s! – Marlene disse me ajudando a levantar. – Eu estava meio distraída...

– Mas a minha cabeça não tem culpa disso! – Eu disse me levantando, e o máximo que ela conseguiu fazer é rir.

– Lily... Estou com pressa porque o professor me escalou para ajudar na confecção das roupas da peça! – Ela disse pegando um livro meu no chão. – Devia estar feliz por mim.

– E estou... –Eu disse meio atordoada, ainda me recuperando da queda. – Lene, parabéns! – Eu falei esboçando um sorriso.

– E você? Quando vai largar essa teimosia e tentar fazer o papel de Julieta? – Ela disse pegando sua bolsa.

– Marlene! Eu não estou sendo teimosa! – Eu disse brava. Digamos que a Marlene tem o dom de apontar o defeito dos outros, mas sempre por uma causa. Vocês vão entender...

– Está sim! Não me venha com essa conversa de “medo de palco”, porque você não tem.

– Lene! – Eu falei parecendo uma criança birrenta. Ela não iria entender se eu explicasse.

Não é que eu tenho medo do palco. Eu tenho medo de quem eu vou encontrar no palco. Digamos que eu sou bem... Transparente nas minhas emoções, o que faz de mim uma péssima atriz. E eu tenho medo de que eu estrague a peça por causa disso.

– Eu sei por que você não quer fazer a peça. – Marlene disse sorrindo maliciosamente. – Você não quer beijar o Romeu. Você está com vergonha, é isso? – Ela perguntou.

– Não, Lene... Olha... Eu... – Eu não conseguia achar palavras pra isso, o que me parece bem claro.

A Lene, apesar de todas as qualidades... Sabe ser teimosa quando quer. Isso é o que ela e o Sirius têm em comum.

– Lily! – Ela segurou meus ombros com as mãos, me forçando a encara-la. – Não seja uma covarde! – Ela falou sorrindo. Ela sabe o que ela está falando?

– Lene! O que você está falando? Eu não acredito! Você deveria ser minha amiga e me apoiar! Não... Ficar falando que sou covarde! O que aconteceu? – Eu perguntei preocupada.

Marlene não era de falar isso para todo mundo, principalmente pra mim. Aconteceu alguma coisa. Ela não estava sendo ela mesma comigo.

– Aconteceu sim, Lilian. Minha amiga é uma covarde! Ela está com medo! – Marlene estava quase... Chorando?

– Lene...

– Lily! Não vê? Você pode mudar isso! – Ela começou a falar coisas sem sentido.

– Lene, você está bem? – Eu me aproximei dela, mas ela se esquivou.

– Não! Não acredito que está assim por medo de quem vai ser o Romeu. Agora eu entendi! Você não quer beijar qualquer um, é isso? – Ela disse séria.

Certo... Não estou entendendo mais nada.

– Marlene Mckinnon! Que história é essa?! – Eu falei brava.

Ela respirou fundo, e eu pensei que ela tinha voltado a ser ela.

– Eu juro que estava tentando abrir seu olho, Lily... Mas Esse foi o pior jeito. – Ela disse meio triste.

Mas o que está acontecendo?!

– Lene... – Eu disse, mas ela já estava indo embora.

Certo... Ela meio que brigou comigo para falar que eu sou uma covarde por não fazer o teste.

Mas por que ela estaria tão preocupada justo com isso?

Eu ainda não entendi o que aconteceu...

– Lily? – Eu ouço Dorcas me chamando. – Está tudo bem?

– Não... – Eu disse e percebi que minha voz estava embargada pelo choro.

– Vem... Vamos conversar. – Ela disse me abraçando pelos ombros e me levando para dentro de biblioteca de novo.

Nos sentamos em uma mesa mais afastada do pessoal que estavam estudando ali.

– Pode me contar o que aconteceu? – Ela perguntou. Dorcas serve para ser psicóloga. Ela é uma boa ouvinte.

– A Lene está achando que eu sou uma covarde, por simplesmente não querer fazer o teste. – Eu disse.

– Mas... O que ela te disse? – Dorcas perguntou.

– Ela disse que... – Que ela tinha adivinhado o porque de eu não querer participar da festa. – Que eu estou com medo de quem eu possa beijar, caso eu fosse escolhida para ser a Julieta. Pode isso?

– E você está? – Ela perguntou com aquela voz doce que amolece o Remo.

– Eu? Bem... – Ela me encarou. – É, eu estou. – Disse derrotada. – Só não achei que seria uma covarde por isso...

– Lily... Se você não quisesse, até entenderíamos. Mas você nunca falou disso para nós. A Lene descobriu isso da pior maneira. E... Cá entre nós, você está sim fugindo de um problema. Seu medo de palco, e seu Romeu. – Ela disse com um pequeno sorriso no rosto.

– Mas... Ela não precisava ter feito isso. Estou preocupada com ela. Preciso falar com a Lene. – Eu disse me levantando, mas Dorcas segurou minha mão.

– Não. Você sabe como a Marlene é mais do que ninguém. Ela explode, e depois se arrepende. Ela vai vir falar com você, fica tranquila. – Dorcas sorriu.

– Como pode ter certeza disso? – Eu disse pegando minhas coisas e levantando.

– Porque você é especial pra ela. E pessoas assim não devem ficar separadas por muito tempo. – Dorcas falou sorrindo tristemente. E tenho quase certeza que ela pensou na mãe dela quando disse isso.

– Então... Que eu devo fazer? – Eu perguntei para ela.

– Lene não gosta de estar errada, não é? – Dorcas disse pensativa. – Prova pra ela que o que ela disse sobre você não é verdade. Assim ela vai vir fala com você. – Ela disse. – Tenho que ir encontrar Remo. Até mais. – Ela disse saindo da biblioteca.

Então... Para eu conseguir que a Lene volte a falar comigo, eu tenho que decepciona-la?

A Mckinnon é um mistério, cá entre nós...

Então é isso... Vou fazer o teste para a Julieta.

Nem credito que falei isso...

POV Dorcas:

Como eu sou boa em interpretação...

E não estou falando do meu teste para a peça.

Estava procurando Remo, quando alguém me puxa para um corredor vazio.

– Deu certo? – Os dois perguntaram de uma vez.

– Deu sim. Acho que ela acreditou. – Eu disse para os dois que me olhavam esperançosos.

– Certeza? – Marlene perguntou para mim.

– Absoluta. Ela estava triste pela “briga” de vocês. – Eu disse preocupada. Poderia ser uma briga falsa para a Lene, mas para a Lilian não foi.

– Foi o único jeito que eu achei de tentar convencer ela a fazer esse maldito teste. – Ela disse desanimada. – Só espero que ela me perdoe.

– Ela vai te perdoar, Lene. – James disse colocando uma mão em seu ombro.

– Espero mesmo, Potter. Senão tudo isso que acabou de acontecer não valeu de nada. – Ela resmungou.

– Agora, esperamos. – Eu disse calmamente.

– E rezamos. – James completou. – E ela achou realmente que eu iria desistir tão fácil assim?

– A Lily não é tão idiota assim. Ela vai tentar me convencer ao contrário, e vai provar pra mim que ela consegue interpretar Julieta. Os jurados vão escolhe-la, e você... – Marlene apontou para James. – Vai fazer o possível e o impossível para conseguir esse papel de Romeu.

– Calma... Já tenho tudo preparado. Por mais que me doa falar isso, mas Benjamin me ajudou muito a entender o que é Romeu e Julieta. – Ele disse rindo nervoso. Também... Com o olhar que a Marlene estava...

– Certo... Eu já fiz meu teste. Marlene conseguiu, graças ao James, entrar para a equipe de costura, e James vai tentar (e conseguir) o papel do Romeu. E depois? – Eu perguntei nervosa. Sabia que tinha mais alguma coisa no plano desses dois, e também sabia que não era uma coisa muito santa a se fazer.

– Depois eu vou conquistar a Lilian. Do meu jeito. Do jeito que não tem como falhar. – Ele disse com os olhos brilhando.

– James... É melhor se lembrar que eu e a Dorcas só topamos isso, porque sabemos que ela também gosta de você. Só damos uma forcinha. Então... – Marlene o fuzilou de novo. – Tenta não estragar tudo.

– O-Ok. – Ele engoliu seco. - Mas sei que vocês entraram por um preço... – James disse desconfiado.

– Eu quero que vocês deem certo logo. Não aguento mais esse vai e volta de vocês! – Reclamei. (E acho que os leitores também já estão...)

– E eu... Quero que me ajude. – Marlene falou para James. – Vou fazer Sirius provar do próprio veneno de uma vez por todas.

– Quando? E como? – Eu perguntei.

– Ainda não sei... Precisamos de algum lugar em que ele pode ficar distraído...

– Um hotel fazenda. – James falou quase que automaticamente.

– James... Estamos falando de coisas possíveis. Não posso simplesmente achar um hotel fazenda do outro lado da rua! – Marlene reclamou, e ela tinha razão.

– Não precisamos... Meus pais são donos de mais da metade das ações de um hotel fazenda não muito longe da cidade. Podemos passar um final de semana lá, e não precisamos pagar nada.

Ora, não é que é mesmo possível achar um hotel fazenda rápido?

– E como sabe que vou conseguir o que quero lá? – Marlene... Desconfiada como sempre...

– Ele AMA cavalos, assim como você. E quando ele, meus pais e eu vamos para lá com os cachorros, ele fica praticamente o dia todo entre andar a cavalo e piscina. – James falou.

– Então está perfeito. – Marlene falou sorridente.

– Mas só tem um probleminha nisso... – Eu disse os interrompendo do seu “momento de boas ideias”.

– O que? – Os dois perguntaram ao mesmo tempo.

– Como vamos fazer todo mundo ir para lá em um mesmo final de semana?

– Isso é fácil. – Marlene disse confiante. Digamos que ela é muito boa em convencer pessoas.

– Então não precisamos de mais nada, certo? – Eu disse respirando fundo. Era muita coisa para muito pouco tempo.

– Vamos precisar de muita sorte... – James falou e... Isso foi um James inseguro?

– Não precisamos de sorte. – Marlene disse sorrindo vitoriosa. – Precisamos de um bom plano. – Ela disse saindo do corredor rebolando.

– E depois dizem que são diferentes... – Eu resmunguei.

– O que disse? – Ele perguntou.

– Ela e o Sirius. Eles falam que não são iguais em nada. Mas tem a mesma confiança que o outro. E o mesmo ego inflado também. E pensando bem... Isso pode ser ruim.

– Como isso pode ser ruim? – O moreno perguntou.

– Isso faz eles serem perigosos juntos. – Eu disse preocupada. – Eles nunca vão perder a razão em si, e isso faz com que eles discutam o tempo todo, e fiquem tristes o tempo todo. É o que acontece. Talvez seja melhor se eles ficassem...

– Separados? – James perguntou sorrindo de canto. – Eles não foram feitos para ficarem juntos... Mas principalmente separados. Sirius precisa do que a Marlene tem de sobra.

– Que é?

– Amor. Ela o ama, e ele precisa disso. Sei que isso não é uma coisa que James Potter fala todo dia, mas é verdade. Sirius precisa da Marlene, e eu sei que ela o quer. – Ele falou sorrindo maliciosamente.

– Mas é meio que impossível eles ficarem juntos... E você sabe disso. – Eu disse séria.

– Eu sei que eles dão certo. Sei que não tem nenhuma garota igual a Lene por aqui, porque se tivesse, eu sei que ele já teria achado. Sirius fica com metade da Inglaterra pra isso, ele quer alguém que realmente o entenda como ele é. Mas como o Pads é orgulhoso, ele nunca conseguiu...

– Até a Lene aparecer... – Eu o cortei. – Bem... Você me convenceu, Potter. – Eu disse sorrindo.

– E eu poderia ter falado desse hotel fazenda para meio que aproximar os dois ainda mais... – Ele disse sorrindo. Como ele conseguiu pensar em tudo isso, e não consegue tirar um dez em Química?!

– Sabe, James... Eu tenho que admitir... Você realmente pensou em tudo. – Eu falei.

– Mas isso é segredo. – Ele disse. – Se a Lene souber que eu quero que ela vá para esse hotel por causa do Sirius... Ela me mata. E eu não estou brincando quando eu digo que ela vai esfolar minha pele. – Ele disse assustado, o que me fez rir.


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Notas finais do capítulo

Bem, essa é a primeira parte da audição. Espero que tenham gostado.
PS: Quais personagens vocês acham que irão interpretar cada personagem? Isso saiu meio bugado... kkkk
Beijos
P.S: Estou viciada em Piratas do Caribe, não que seja muito relevante isso... kk



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