Cassino Weasley escrita por Andie Jacksonn


Capítulo 1
Capitulo 01 - Vinte Galeões


Notas iniciais do capítulo

Oi... Essa é a primeira fic que eu posto aqui no Nyah!, mas foi a última que postei no fanfiction.net.
Devo dizer que essa era uma ideia antiga que tomou forma só agora. E ela sempre girou em torno de apostas, uma em particular. Entretanto, um dia, eu estava conversando com Assuero Racsama (do fanfction), e falávamos em como era bom que algumas coisas nunca mudassem. Como exemplo, a família Weasley nunca perder esse gosto por apostas. Então, TODOS os direitos do título e do nome "Cassino Weasley" são dele.




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Cassino Weasley.

Capítulo 01 – 20 Galeões...

Vou contar parte da minha história porque isso te envolve diretamente.

Tudo aconteceu porque a nossa querida diretora Minerva decidiu tirar uns meses de férias.

Até aí tudo bem.

Entretanto quem a substituiu não foi o vice-diretor Neville Longbotton, foi uma funcionária contratada pelo Ministério, Amélia Carosca. Ou melhor, carrasca mesmo, porque era isso que ela era. Ela não permitia que namorássemos na escola, o que fazíamos escondido, e acabou com Clube de Duelos porque achava muito perigoso. Até parece, pelo menos ainda tínhamos aulas práticas em DCAT.

Meu pai disse que eu não devia reclamar porque não conheci a Umbridge, e também porque a diretora Minerva voltava depois das nossas férias.

Ótimo. Ótimo mesmo, logo na época que eu iria enfrentar a Ruiva Weasley. No Clube de Duelos.

Ah, você sabe, o nome correto é Rose Weasley, mas como simplesmente sempre me fez bem implicar com ela, eu só a chamo de Ruiva.

Meu nome?

Scorpius Hyperion Malfoy, não se esqueça, tudo bem?

xxx

As aulas estavam chatas como sempre, ainda mais que as provas do NOMs já tinham acabado. E fala sério, transfigurar e azarar primeiro anistas estava totalmente fora de cogitação. Cara, nem é porque eu era monitor da Sonserina, é que simplesmente já havia perdido a graça naquele ano.

Felizmente, ou infelizmente para mim, meu amigo Mike Lucas teve uma ideia.

– Por que não fazemos uma aposta? – disse ele animado.

Eu, Albus Potter (acredite ou não, ele é um sonserino) e Josh, irmão gêmeo do Mike, olhamos para Mike, entediados. Al perguntou:

– Que tipo de aposta?

– Uma aposta envolvendo garotas, é claro. – respondeu ele.

Os caras explodiram em gargalhadas. Revirei meus olhos, quantos anos eles tinham?

– Qual é a sua ideia? Fala logo idiota! – se eu não interrompesse, ficariam rindo até amanhã.

– Ai, está nervosinho Scorp? – falou Mike apertando a minha bochecha.

– Tira essa droga de mão de mim e diz logo.

Eles ficaram me imitando, fazendo gestos que os fez parecerem umas menininhas. Ninguém merece.

Quem acredita que muitas garotas quase morrem por esses idiotas?

– Já que você está tão nervoso, seria mais divertido se você estivesse incluído na aposta, o que acha Albixa? – perguntou Mike.

Albus assumiu a sua posição de gerente de apostas. É uma coisa de família, todos na escola chamavam de Cassino Weasley. Não sei como esse nome surgiu, mas pegou, e existe desde a época que o meu primo Teddy ainda estudava na escola. Acho que o desejo apostador está no sangue dos Weasley, então sempre que rolava um jogo, um duelo, uma briga, Albus estava por perto organizando tudo. Ele e o chato do Potter mais velho. James era o gerente que coordenava a Grifinória. Dominique ficava com a Corvinal. E o Louis com a Lufa-Lufa. JS (James Sirius) e o irmão do meio sempre cuidaram disso quando apostas envolviam a escola toda.

Claro que não são apenas eles. Fred Weasley e Roxanne são famosos por isso também até hoje.

Como eu disse, é para quem faz parte da família.

– Em que você estava pensando? – perguntou Albus.

– Sei lá, a gente não podia decidir de quanto estamos falando antes? – perguntou Mike.

Albus pareceu pensar.

– Se é para apostar, vamos apostar direito. 20 galeões cada. Se o Malfoy ganhar leva 60 e a se perder, ele paga 20 e a gente divide. É mais do que justo porque o desafio vai ser proposto apenas a ele.

– É dinheiro demais. – falou Josh – a minha mesada vai ir toda nessa brincadeira.

Albus fez uma cara de ofendido. Apostas eram jogos e não brincadeiras. Acredite, já ouvi sermões que começaram assim vindos dele.

– Você supera mano – falou Mike – Além disso, o Scorpiuszinho aqui não vai ganhar.

– Se eu fosse você não contava com isso. – falei confiante, obviamente.

– Vai aceitar o desafio Scorp? Ou vai amarelar? – perguntou o meu melhor amigo, Albus.

O cara é um sacana. Sabia que insinuar que eu sou covarde me faria topar qualquer parada.

– Eu estou dentro Potter.

– Não é melhor você saber do que se trata primeiro? – perguntou Josh, ele odiava mexer no próprio dinheiro. E eu já podia ver 20 galeões dele voando em direção ao loiro aqui.

– Não importa – afirmei, sabia que ia ganhar aquela coisa.

– Então... – começou Mike – Eu achei que o puro-sangue podia beijar, ele podia... Sabe aquela menina... Talvez...

Já mencionei que ele sempre foi um gênio?

Para os interessados, fui irônico na frase anterior.

Albus revirou os olhos e murmurou:

– Odeio trabalhar com amadores. – Viu? Eu não disse que ele leva apostas a sério?

– Já sei! – exclamou Mike – Que tal se o Scorpius beijasse a Emília Sanders?

Ah não, reclamei mentalmente, ela era a garota mais feia de Hogwarts.

Mas dei de ombros, porque não seria a primeira vez que eu fazia caridade.

– Tenho uma ideia melhor – Albus falou isso com um sorriso de lado no rosto, não sei por que, mas senti um arrepio na espinha. Eu o conhecia há cinco anos, e mesmo agora esses sorrisos precedem tragédias. E eu nem estou exagerando. – Acho melhor o Scorpius beijar a minha prima.

Até que não era tão ruim. Se bem que...

– Seja mais específico, sua família inteira está em Hogwarts. A Dominique eu beijo, com certeza. – disse, pensando naquela loira gata.

– Não Scorp, você vai beijar minha prima Rose.

– A Ruiva? – não podia ser ela. Se fosse, minhas chances de perder apareceriam. A gente não se dava muito bem.

– A Rox, a Lucy, e a minha irmã também são ruivas. De quem você está falando?

– Da Ruiva Albus. – ele continuou sem entender – Sua prima sabe-tudo. A minha Ruiva. – Os meus "amigos" começaram a rir e eu percebi a besteira que eu tinha falado, é claro que ela não era minha ruiva, ela não era nada minha – Não foi isso que eu quis dizer.

Senti que estava corando, e isso nunca acontece comigo.

E esperava que eles não tivessem notado.

– Está ficando vermelhinho Scorp? – zoou Josh eles riram ainda mais. Como se isso fosse possível.

Revirei os olhos e levantei para sair do Salão Comunal, por que iria rebatê-los com que argumento? Eu estava corado mesmo e por causa da chata da Weasley.

Sabe, nos primeiros anos da escola, apenas nos ignorávamos. Bom, mais ou menos. É que nunca ligamos para essa rixa idiota de família, afinal Albus sempre foi o meu melhor amigo.

Só que é quase impossível não implicar com uma sabe-tudo metida à besta, então eu adorava, sempre adorei, discutir com ela durante as aulas.

Mas fora delas, ela me cumprimentava, até jogamos xadrez de bruxo juntos no natal que eu passei n'A Toca.

Isso tudo antes do quarto ano. Antes de eu começar a reparar nas curvas que se formavam na Ruiva debaixo do uniforme e na comissão de frente, se é que me entende. É claro que eu não iria parar de falar com ela por isso, acho que eu iria até conversar mais com a Rose, me tornar um amigo com certos benefícios. Igual a amizade o James Potter com a Alice Longbotton, porque se eles já não se pegavam, eu virava ração para a Lula Gigante.

Enfim, o que aconteceu é que ela, a Rose, começou a ficar chata, sei lá, começou a virar uma garota daquelas mais difíceis, ou seja, totalmente inalcançável.

E eu tinha que dar um jeito de beijá-la.

Urgentemente, só não sabia como.

Ainda.

xxx


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Notas finais do capítulo

E aí pessoinhas? O que acharam? Eu sei que esse capítulo está mais para um prólogo, mas o próximo vem rapidinho ok?
Espero que tenham gostado.
beijos



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