Irmãs Blood escrita por Raquel Barros


Capítulo 1
Capitulo Um - Vizinhos e surpresas.


Notas iniciais do capítulo

O que aconteceu para que eu colocasse o capitulo original de Irmãs Blood de volta?Hum, bem, digamos que vou publicar Irmãs Blood de modo independente. E eu acho que não tem problemas deixarem vocês com a primeira versão, até por que, posso usar depois, nunca se sabe.



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Pantufas azul cobalto apareceram em cima da mesinha de vidro da varanda, amassando o jornal. Porque uma garota de quinze anos leria jornal quando existem revistas de fofoca? Bem, digamos que revistas de fofoca não me interessam, elas mostram uma realidade diferente da que eu vivo. Que é o que o jornal mostra. Não que aconteça algo de interessante na minha cidade, e se acontece todo mundo fica sabendo em poucas horas. Então eu acabo lendo por puro e total tédio. E também por que eu leio o que tiver por perto. E as pantufas azuis são de minha amada irmãzinha Bervely. Digamos que estou acabando com o momento família da minha família. O domingo é o único dia da semana em que minha mãe fica em casa o dia todo, então aproveitamos para passar o tempo juntas. E por acaso ou não, hoje é domingo. E ao invés de dar atenção para minha mãe, estou dando para um jornal, o que deixa a Bervely, a garota totalmente família um pouco mais viva. Ops, irritada. É que a Bervely é meio que relaxada demais com tudo. Ela nunca se estressa facilmente. É sempre a mais calma. A mais quieta. Ela vive muito na dela, em seu mundinho particular impenetrável. A Bervely é a mais fria e intensa também. Mas que não a conhece nunca vai perceber.
—Dia da família esqueceu?
Perguntou ela, meia que carrancuda. É até estranho. O rosto de Bervely é perfeitinho, doce e passa muito a impressão de ingenuidade e fragilidade. Melhor, ela inteira lembra alguém que precisa ser protegida. Bervely é pequena, baixa e magra, tem a pele branca quase translúcida, cabelo castanho liso nos ombros, sardas salpicando nariz e bochechas, que são rosadas e olhos azuis céu. Então uma careta nela fica realmente estranha.
—Não. E o que tem ler o jornal. A mamãe não liga, né mãe?
Perguntei a minha doce mãe Antonieta, que estava meio que ocupada tentando fazendo trancinhas no cabelo curto e loiro de Caryn,a mais nova de nós três.
—O que querida?
Perguntou minha mãe, ela nem sequer estava ouvindo. Deve ter se perdido em pensamentos.Isso é tão ela. E é tão Bervely. Viajar na maionese deve ser de família.
—Ahn,nada não. Continue aí em seu trabalho muito trabalhoso de fazer tranças no cabelo da Carrie.
—Aí,nada de criticas. Gosto que mexam em meu cabelo. E como eu não tenho, ah você sabe, né Angie.
—Não sei o porque desse celibato. O que o pai de vocês fizeram comigo, não vai acontecer com vocês.
Disse minha mãe, parando de mexer no cabelo de Caryn, e pegando uma torrada. Eu, Caryn e Bervely tínhamos feito um pacto. Ele é bem antigo. Na época tínhamos dez anos, éramos infantis, marretas e sempre perguntávamos por que não tínhamos pais e as outras crianças tinham então nossa mãe contou o que ele fez. Ela já estava com três meses de gravidez quando contou para ele, que disse que era uma noticia maravilhosa e tal, então uma semana depois ele desapareceu. Sumiu no mundo. Sem deixar nenhuma pista. E nunca mais voltou. Quando ela nos contou isso ainda éramos crianças, mas até hoje ainda somos bem vingativas, magoadas e cheias de rancor. Então generalizamos nossas magoas e estendemos para todo o ser humano do sexo masculino, não confiamos em homens. E nada, nem ninguém podem mudar isso.
—Como você pode ter tanta certeza mãe?Virou advinha agora?
Perguntou Caryn fazendo careta e sentando em uma das cadeiras.
—E eu preciso?Vocês três são mais maduras do que eu em sua idade.
Disse minha mãe, enquanto pegava uma panqueca recém saída da frigideira, que Bervely tinha acabado de trazer da cozinha. Eu nem vi quando ela saiu.
—Só que não.
Pigarreei, enquanto mordia a maçã verde que peguei da cesta de fruta. Amo maças, principalmente se for verdes. Se fossemos realmente maduras já teríamos superado, deixado pra lá o passado.
—Fale por você, eu sou madurissima.
Discordou Caryn, enquanto jogava uma uva verde no ar e Bervely pegava com a boca. Caryn e Bervely sempre tiveram uma relação ótima. Elas quase nunca brigam e estão quase sempre de bom humor.
—Ah é, com certeza. Tão madura que vive caindo por nada.
Ironizei. Amo corta o barato de outros. Não é a toa que dizem que sou anti social. Recebo de bom grado esse titulo. O ser humano realmente me dá medo.
—Me erra, pô.
Pediu Caryn carrancuda.
—Com prazer.
—Ei,os donos da mansão assombrada voltaram?
Perguntou Bervely olhando para em direção a mansão assombrada. Chamamos de assombrada por que não tem ninguém morando nela. E bem, ela está aos pedaços!Mas parecia que iam voltar a usá-la, ou demoli. Não sei, tanto faz mesmo. Olhei para a mansão e todas fizeram a mesma coisa. Realmente parecia que ia voltar a usá-la. Carros de mudança estavam em seu portão, e jardineiros começavam a cuidar do jardim, enquanto carregadores entravam e saiam da casa.
Então um grupo mais distante chamou minha atenção. Perto da casa de visitas estavam quatro homens, três eram jovens e um era já adulto. Um dos três estava jogando pedrinhas no lago, enquanto os outros dois estavam parados, escorados na parede e de braços cruzados, ouvindo o mais velho que não tinha idade para ser pai deles. Pelo menos a meu ver. Ele deve ter uns quarenta anos, o cabelo era preto amarrado com uma tira de couro, a barba estava mal feita e ele parecia estar brigando com os garotos. Foi quando o garoto que estava jogando pedrinhas entrou na discussão. E em meu coração também. Ele era tipo lindo. Muito lindo. Não consegui ver as afeiçoes direito, mas o que eu vi era o suficiente. Maxilar quadrado, cabelo curto e bagunçado preto, nariz grego e olhos negros, o porte era atlético, de gente que malhava ou fazia algum esporte. E eu me senti uma idiota por esta me apaixonado por alguém que acabei de ver. Suspirei alto. Então me toquei, ele é homem!Droga!E eu achando que era assexuada!
—Nosso pacto mio?
—Eu acho que sim, Bev.
—Espero que não Carrie.
—Gente, adoro barraco de vizinho. Se eles forem gatos, melhor ainda.
—É porque você é barraqueira, Carrie.
—Eu não, a barraqueira aqui é Angie.
—Vá te catar Carrie.
—O que foi que eu disse?
—Psiu, fiquem quietas, eu quero ouvir.
—Bev,você xeretando!Isso que é novidade.
—Ah, me poupe tá.Sou gente como vocês.E sou curiosa também.Então me deixa ser feliz.
—Isso é muito feio garotas. Eu não ensinei isso para vocês...
Reclamou minha mãe. E ela também estava olhando nossos novos vizinhos quase entrando no soco. Belo exemplo.
—É mais a escola ensinou.
Informei. A escola não só forma futuros cidadãos dignos ou não, como também fofoqueiros e xeretadores de plantão. Mas é normal. Não dá para evitar da uma espiadela na vida alheia. Se desse o BBB não faria tanto sucesso.
—Angel!
Reclamou minha mãe me dando um tapa. Olhei para ela com minha melhor cara, "você sabe que é verdade”, e voltei a encarar a briga de nossos vizinhos. Um dos garotos tinha saído do canto e agora parecia que ia bater no cara mais velho. Opa, muita pancadaria no domingo. Eita dia bom! Eu Angel Blood amo uma boa pancadaria. Não é nada a toa que ninguém procura briga comigo. E também não é nada sábio, tenho sangue no zoi e faca nos dentes, e bato sem dó nem piedade. Depois me arrependo.
—Que foi?Não é apenas matemática e linguagem que ensinam na escola.
Defendi-me. De vez em quando acho que minha mãe esqueceu como é a escola.
—Mal chegaram e já estão brigando, isso é a cara dos Garden.
—Os conhece mãe?
—Foram embora antes de vocês nascerem. Nunca nós falamos. Eles não saem muito de casa.
—Hum.Os meninos tem quantos anos?A senhora sabe?
—Por que o interesse Caryn?
—Nada não.
Disfarçou Caryn seu obvio interesse pelos garotos. Não colou para minha mãe. Afinal pais não são bobos. Ou então não seriam pais, seria?
—É só para saber mesmo.
Disse ela cinicamente. A Caryn é uma péssima mentirosa. Não é por acaso que vive se metendo em confusão.
—O mais velho deve ser uns dois anos mais velhos do que vocês.
Informou minha mãe friamente.
Vou confessar que isso me animou tanto que gritei:
—Aí que bom!
Acabei de descobrir que tenho uma queda por homens mais velhos do que eu. Ou eu gosto de me meter em confusão mesmo. Tanto faz, dá na mesma.
—Vou ter que concordar.
Disse Caryn. A Bervely concordou com a cabeça com um ar muito sonhador.
—E o pacto?
Perguntou minha mãe. Ela parecia meio... Desesperada?Mas porque minha mãe estaria desesperada?Agora a pouco estava querendo que parássemos de cumprir o pacto. Isso é um tanto contraditório. É por isso que eu não quero ser mãe!
—Vamos manter né?
Perguntou Caryn.
—Mas antes era fácil. Agora...
Deixou Bervely a frase no ar.
—Ficou super difícil.
Completei.
—Acho que estou apaixonada.
Disse Bervely suspirando.
—Por quem?Tem três. O numero certinho. Uma pra cada. E ainda tem o adulto para a mamãe. Pronto já vi tudo. Cada uma pega um e todo mundo feliz no final. Vamos casar todo mundo junto.
Planejou Caryn em seu normal retardo mental.
—Eu estou apaixonada pelo brigão.
—O brigão Angie?É vocês vão ser uma dupla perigosa mesmo. Eu tó pelo entediado.
—E eu pelo rebelde.
—O rebelde?Pera aí, você Bervely, a certinha está encantada pelo rebelde?Gente cadê os guarda-chuvas, vai cair um pé d'água hoje. Vou lá buscar. Dá trabalho fazer escova em cabelo curto.
—Seu cabelo é liso sua demente.
—Mãe a Angel esta mim xingando.
—É bom saber que vocês não têm nem chance!Olha só como parecem três crianças brigonas.
—Pô, até nossa mãe nos esculacha. Fiquei deprimida agora.
Disse Caryn fazendo beicinho. Dei um beliscão nela, para ver se ela parava de ser besta. Que deu um baita pulo e quase bateu a cabeça no jarro de flores. Se ela já é retardada normalmente, imagina se bate a cabeça no jarro, começaria a correr pelada pelo jardim.
—Estamos ferradas mesmo.
Falei enquanto observava os nossos novos vizinhos entrando no soco. Nunca vi uma briga tão linda na vida. Parecia uma dança. Ou será que eles estão dançando e ensaiando para uma dança de rua. Dei-me um beliscão. Eu não sou retardada, repeti para mim mesma. Droga eu não estou me apaixonando a primeira vista. Isso é só uma ilusão. Meu coração não esta batendo mais rápido, e eu não estou preocupada com o garoto das pedrinhas, que já deve estar com o olho roxo. Espero que o cara adulto não quebre o nariz dele. –Isso aí.
Concordou Caryn.
—Dá para vocês pararem?Estão me assustando. E esses aí eu não aprovo!
—Por que não mãe?
Perguntei.
—Por que... Por que não.
Embolou-se ela.
—Isso não é reposta.
Avisei descaradamente.
—Quer ficar de castigo?
Ameaçou minha mãe. De quer eu não sei. Mas mães são mães e elas conseguem arranjar jeitos terríveis de nós castigarmos.
—Não!
Gritei. Pô, mães não levam nada na brincadeira. Apesar de que não foi uma brincadeira. E, Ah, deixa quietinho.
—Quase achei que queria.
—Eles estão vindo para cá.
Avisou Bervely.
—Vamos fugir enquanto dá tempo.
Propus já levantando.
—Se desse tempo. Eles já estão em nosso gramado.
Informou Bervely.
—Aí que droga, deve ter remela em meus olhos.
Reclamou Caryn.
—Tem mesmo.
Avisei. Ser boazinha de vez em quando não mata ninguém.
—Tira pra mim?
Pediu Caryn. Ok, isso é abusar da paciência. Avisar que tem remela nos olhos é uma coisa, agora tirar a remela é apelar.
—A remela é sua pô. Não vou sujar minhas mãos com essa nojeira não.
Neguei-me. Não esperei nove meses para sair da barriga da minha mãe para isso.
—Meu cabelo deve estar um ninho de rato.
Disse Bervely. O cabelo dela realmente estava parecendo um ninho de alguma coisa. Todo embaraçado e embolado em um coque. Deve estar sujo também.
—Ratos têm ninho?
Perguntou Caryn. Ela é uma vergonha para as loiras. Eu sou loira e inteligente, minha irmã é loira e burra. Meu Deus, que extremo.
—Eu sei lá. É uma expressão usada pelos mais velhos para definir coisas muito emaranhadas. Mãe, ratos tem ninho?
Perguntou Bervely pegando minha mãe de surpresa. A Bervely é a rainha das perguntas sem respostas.
—E eu que sei?
Respondeu minha mãe ainda surpresa e com um tanto de irritação. Já estressada de manhã. Esse dia tem tudo para ser ruim.
—Mas a senhora é velha.
Disse Caryn. Mães matam seus filhos?Por que eu quase achei que a minha iria da um hadouken em minha irmã. Deu até medo.
—Como é?
Perguntou minha mãe ameaçadoramente. Eita, Caryn vai ganhar uns tapa hoje. O que esta acontecendo nessa vizinhança hoje?Todo mundo resolveu entrar na pancadaria. Se for assim vou até fazer pipoca.
—Nada não.
Deixou muito sabiamente minha irmã a pergunta morrer.
Pô vou ter que desistir da pipoca. Não, vou comer pipoca assistindo trezentos.
—Vamos apostar corrida. Quem foge dos vizinhos gatos primeiro e...
Disse Caryn, nem percebendo os vizinhos gatos nos olhando curiosamente. Eu sou tão azarada que meu cabelo nem foi desembaraçado ainda.
—Os vizinhos já estão aqui.
Avisou Bervely meio tarde.
—Ops.
Murmurou Caryn, vermelha até não poder mais. Mas pega no fraga até eu ficaria.
—Que mico.
Comentei.
—King Kong.
Concordou Bervely.
—O poderoso Jô.
Aumentei um pouquinho mais.
—Acho vou para o meu quarto.
Disse Caryn saindo de fininho.
—Me espera.
Gritou Bervely indo atrás dela.
—Hã, tchau.
Falei acompanhado elas. Não olhei para eles. Quando fico nervosa meio que começo a gaguejar. E eu gosto de mico?Se eu ficasse é isso que vou passar, poderoso Jô aos montes. Fomos para os nossos respectivos quartos, para começar nossa rotina normalmente como se nada tivesse acontecido. E como se não tivéssemos visitas.
***
Ok.
Já tinham se passado seis horas.
Seis horas e nossos vizinhos não tinham saído ainda.
Jesus, o que minha mãe esta aprontando?
Visitas não demoram tanto. Até parece que eles não se conhecem. Imagina se conhecesse. Eles passariam a morar em minha casa.Nessas seis horas eu já tinha lido o jornal,assistido TV, regado meu caqueiro, arrumado meu quarto(que é uma zona), dado comida para o gato, limpado meu banheiro, lido Romeu e Julieta e formatei meu computador.
Alguém bateu uma das minhas irmãs com certeza. Já que elas não esperam eu responder e já vai entrando. Dessa vez foi a Bervely e Caryn juntas.
Elas entraram e fecharam a porta. Bervely colocou os braços para trás e Caryn os cruzou na frente. As expressões delas era sérias. E um tanto sombrias.
—Que caras são essas?
Perguntei, enquanto alisava o pelo branco e macio de Butterwen, nosso gato persa. Nunca vi Bervely e Caryn mal humoradas ao mesmo tempo. Pelo menos nunca nessa intensidade e fúria. A Bervely parecia que tinha sido gravemente ofendida. Nem deve ter sido algo grave, a Bervely é muito intensa. Com tudo. Se for pra ficar triste ela fica deprimida, se for para ficar alegre fica eufórica. Se for pra ficar com raiva, bem, ela fica colérica, tipo irracional.
—Nossa mãe enlouqueceu.
Disse Bervely furiosa. O que quer que tenha sido deve ter algo a ver com as visitas.
—O que aconteceu?
Perguntei um tanto que anestesiada.
—Sabe quem vai se hospedar por duas semanas aqui?Os Gardens.
Informou Caryn.
—Como é?Os Garden, nossos vizinhos novos, completos estranhos, vão passar duas semanas dormindo e comendo aqui?Em nossa casa?Tipo por quê?Não faz sentido nenhum. Eles não são ricos?Não podem pagar um hotel?E se forem psicopatas, assassinos ou algo pior. Não sabemos a procedência de seus atos.
Esbravejei.
Minha mãe deve estar louca mesmo. Como ela vai hospedar quatro homens com três filhas lindas dentro de casa (sou modesta em?), sem ao menos conhecê-los?Hoje em dia temos que desconfiar até dos conhecidos, quanto mais dos desconhecidos. Isso sem contar que elas não nós avisou. Tipo decisão de ultima hora vamos hospedar nossos vizinhos.
—É isso aí. Matou toda a charada. Como ela teve coragem?
Concordou Bervely.
—Meninas, desçam aqui.
Gritou nossa mãe.
Suspirei alto. E fui acompanhada. Até da vontade não descer. Com um desaforo desses. Mas se não descemos por bem e com nossas próprias pernas, vamos descer por mal e estapeadas.
—Vamos né?Fazer o que?
Falei enquanto levantava.
Quando eu digo que meu dia não podia piorar. É aí que ele piora.


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoas, e dê suas opiniões. O que vocês acham da ideia de Delta Primordios, em um versão melhorada e física?

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