O Maldito Dono de Volvos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 4
3º Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Pronto. outro capitulo mais bonitinho.
com certeza você vão adorar esse.
beijoxxxxx
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-O quê? Eu só me atrasei 5 minutos, 5 míseros minutos e você já vendeu os MEUS bilhetes. – gritei com o pobre do homem

-Desculpe, mas o rapaz também estava esperando uma resposta minha. Ele até chegou 5 minutos antes das 17h para se certificar que a senhorita aparecia. E como a menina pôde constatar, ele esperou até às 17h05. – tentou se justificar aumentando mais minha raiva

-Nem que ele esperasse até às 17h55. 17horas engloba a hora toda meu senhor. Você não tinha o direito de vender os meus bilhetes. – bufei exaltada

-Senhorita acalme-se. Eu só vendi dois bilhetes, ainda tenho aqui os dois da senhorita. – falou tentando apaziguar a situação

-Se eu quisesse dois bilhetes não teria reservado três. – expliquei muito lentamente como quem explica algo a uma criança

-Olhe, fazemos assim. O senhor que comprou os bilhetes saiu agora mesmo. Se correr ainda o apanha. Explique a situação e talvez ele lhe devolva o bilhete. – falou nervoso

-Acabou de sair? – perguntei admirada – O senhor que está falando era aquele no qual eu esbarrei quando entrei? – perguntei com os olhinhos brilhando pensando na possibilidade de ver aquele homem de novo e de falar com ele até

 -Sim, sim… - afirmou

 

Eu nem esperei para ouvir mais nada. Corri feito uma louca de encontro com o Deus Grego que me havia roubado os bilhetes.

Quando cheguei cá fora, avistei o belo homem descendo as escadas para o parque de estacionamento.

Continuei correndo até o alcançar. Cheguei até ele ofegante, melhor dizendo, esbaforida. Apoiei-me no braço dele e ele sorriu para mim de novo com aquele sorriso.

-Está tudo bem senhorita? Sente-se bem? – perguntou amavelmente

-Está…tudo…bem… - falei sem fôlego

-Precisa de ajuda? – perguntou de novo

Acabei de me recompor inspirando e expirando uma enorme golfada de ar e falei-lhe.

-Preciso que devolva o meu bilhete. – pedi

-Desculpe? – falou sem compreender

-O bilhete que acabou de comprar. – esclareci – Ele é meu. – acrescentei convita

-Ah! – fez que entendeu e depois deu uma mini gargalhada – Você chegou 5 minutos atrasada. Agora ele é meu.

 

Eu o fitei perplexa com o que havia dito e falei.

-Não. Seria seu se eu tivesse chegado depois das 18hora. Eu só me atrasei porque um estúpido qualquer estacionou no meu lugar. – me justifiquei sem saber porquê

Eu não precisava de me justificar. Eu estava com a razão e ele só tinha de me devolver o bilhete.

-Desculpe, mas não lhe posso devolver o bilhete.

-Claro que pode. Aliás, deve. Ele é meu. – falei começando a ficar bem chateada

-Eu paguei, agora ele é meu. – insistiu

-Se é por causa do dinheiro, tudo bem, eu devolvo o seu dinheiro com juros e tudo. – falei já remexendo na carteira – Mas o bilhete é meu.

-Pode ficar com o dinheiro. Não preciso dele. Mas tanto quanto você eu quero esse bilhete e agora que o tenho não o devolvo. O azar foi o seu em ter aparecido tarde. Ou sorte minha. Não sei tanto me faz. – falou dando os ombros fazendo com que eu começasse a fumegar

-Azar o seu que tem que o devolver. – falei entre dentes

-Não, não devolvo. – bateu pé

-Devolve sim. - insisti

-Não. - continuou

-Sim. – afirmei prestes a explodir

-Não. - fincou

 

Aquilo já estava me irritando. E o pior ficou quando ele deu as costas e se dirigiu para o seu carro. O Volvo.

Mas como eu não me dei conta antes. Só podia ser ele o dono daquele carro. Condizem perfeitamente. Idiota!

Fui de novo até ele batendo o pé no chão de tal forma que quase o esburacava.

-Só podia ser. – falei irônica

-Podia ser o quê?

-Você ser o dono desse carro. – falei fazendo uma careta e apontando para o maldito Volvo

-Porquê? Que é que tem meu carro? – perguntou confuso

-Tudo! 1º porque eu odeio esse carro. 2º porque eu me atrasei por causa dele. 3º, foi você quem roubou o meu lugar. E 4º, foi você quem roubou o meu bilhete. – falei ressaltando bem o último você – Só podia ser você o dono. Condiz exatamente com a descrição do carro. – falei com o peito cheio de ar

-E qual é a descrição do meu carro? – perguntou com um sobrolho erguido bem típico desses donos de…Volvos

-Arrogante e prepotente. Tal como você. – falei certa de mim

 

Ele enrijeceu o tronco e me fitou carrancudo. Como se me pudesse fazer sentir algum medo.

-Isso já está demais. – murmurou – E em que você se baseia para falar isso de mim? – perguntou com a voz um pouco mais grossa e mais sonora

-Simples. 1º quase que me atropelou e saiu fugindo… - comecei enumerando

-Eu não fiz nada disso. Eu nem a conheço. – me cortou

-Aí está a sua prepotência. Não vê nada na sua frente. E sim, quase me atropelou. No mercado vinha a alta velocidade e nem parou na faixa pedestre. – elucidei – E nem adianta dizer que não foi você porque eu tomei nota da matrícula. É o seu carro sim. – falei com o dedo indicador erguido em direção a ele

FOTO DO GREYSTONE MANSION

Continua…

 


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Notas finais do capítulo

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Que tal? gostaram da discussão de Bella e do desconhecido (vocês devem adivinhar quem ele é, certo?)?
Próximo capitulo você saberão o desfecho dessa briga.
beijoxxxxx