Twin Souls Almas Gemeas escrita por ninhacullen


Capítulo 8
Vodka!


Notas iniciais do capítulo

obrigado a todos por lerem!!!
e podem matar depois a autora pelo conto mediocre...
garanto que será importante para o proximo capítulo que aparecerá em breve!!!!



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Acordei com minha cabeça girando, os olhos pesados, minha boca seca. Levantei dolorida da cama de casal que era dos meus pais, sentindo um cheiro extremamente apetitoso.


Cambaleei pela casa, minhas sobrancelhas juntas, os olhos apertados em razão à claridade excessiva. Droga... Que horas eram?


Parei na sala olhando exasperada os três enormes meninos sentados no pequeno sofá da sala. Seth levantou aliviado e Jared e Quil se esticaram pelo sofá.


“Acordou!”


Levantei uma sobrancelha, insinuando que obviamente eu estava acordada.Mas parece que ele não entendeu. Minha mãe sempre falava: bom humor e esse clima não andavam juntos.


Mamãe. Meu peito afundou. O nó na minha garganta se tornando uma bola de beiseball.


“É...bem, então... Não quer comer..?”


Olhei para a mesa da sala posta, tão bonita e decorada que meu estomago deu um belo ronco. Mas me virei para o grupo formado em frente à TV.


“Primeiro:o que o grupinho está fazendo aqui?”


Ele se apoiou nos calcanhares, os olhinhos escuros piscando para mim, se balançando para frente e para trás.


“Ver como você está, querida...”


Meu coração apertou ao lembrar da notícia. Os rapazes viraram seus olhos para Seth, que se aproximou hesitante de mim. Ele passou o braço pela minha cintura, me puxando para um abraço, o nó na minha garganta aumentando. Uma bola de basquete? É...acho que é equivalente.


“Escuta, Amanda... Eu sei que é difícil... Mas a gente não gosta de te ver assim, cara...”


Levantei a cabeça.


“CARA?”


“Desculpa,moça.”


Eu dei um sorriso fraco. Jared se levantou e abraçou eu e Seth juntos.


“Mas, sério Amanda. A gente detesta te ver triste assim....”


“Por isso...”Escutei Quil caminhando até nós.”Preparamos uma festa para você!”


A palavra festa ressoou nos meus ouvidos. Ahh, como eu gostava de uma festa. Tudo nela me atraía: as bebidas, os corpos dançando, a musica nos meus ouvidos, nada na cabeça além de um pouco de juízo.


Mas eu não conseguiria curtir a festa como queria. A visão dos meus pais estavam constantemente nos meus pensamentos, tampando qualquer resquício de felicidade que eu poderia ter.


“Eu...acho que eu não conseguiria, galera.”murmurei contra o ombro de Seth.


Eles se olharam em complô, as bocas sorrindo sinistramente.


“É para isso que serve a Vodka, minha querida.”


Encarei os três.


“Não.” 


  Eles suspiraram, Jared se jogando no sofá com a grande e translúcida garrafa na mão. Talvez... Não. Eu não ia fazer isso. Não mesmo.


Seth se aproximou de mim, seus lábios cheios abrindo delicadamente para sussurrar no meu ouvido,a voz doce e rápida.


“Você quer fazer essa dor parar, não quer? Foi isso o que eu fiz com Harry. Veja como estou! Inteiramente saudável.”


Encarei Seth, seus olhos se apertando em um sorriso. Não, ele não tinha cara de bebum. Meus olhos se apertaram.


“Sei não... Eu nunca fui muito, sabe...Forte...”


Ele suspirou,provavelmente se recordando da festa de aniversário dele mesmo, onde eu tinha enchido a cara,literalmente. Ele também deve se recordar da briga com meu pai, quando ele me viu sendo carregada semi-morta casa adentro.


Jared, Quil e Seth passaram os braços em minha volta, me levando para a cozinha, enfiando biscoitos e pães na minha frente. Apesar da boca cheia, consegui ainda dizer:


“Vocês não acham que é muito cedo para me embebedarem?”


Jared olhou o pequeno relógio da cozinha.


“São cinco horas.”


Engasguei com um biscoito meio comido.


“Da manhã?”


Quil riu.


“Da tarde,bobinha.”


Nossa. Quantas horas eu tinha dormido?Dormido não. Desmaiado. Parecia que tudo tinha passado em uma velocidade intensa. Em uma hora eu estava escutando a linda voz de Edward e na outra, acordada. Isso. Era. Bizarro.


Eles olharam ansiosos para mim quando terminei o pão recheado de presunto. O que poderia acontecer de errado?Meu coração tinha virado migalha para as galinhas, meu senso crítico não estava lá funcionando perfeitamente e, bem, eu queria me divertir. Tirar esse peso morto do coração. O que eu poderia fazer?


Uhmmm...Eu acho que eu tenho a resposta.


E se chama encher a cara.


Peguei a garrafa na mão de Jared e entornei em meus lábios dormentes. O líquido passou arranhando minha garganta seca. Engasguei,piscando os olhos.


Passei a garrafa,que rodou de mão em mão. Peguei,minhas mãos tremendo a garrafa. Beijei seu topo, entornando o líquido entre meus lábios, derramando na minha blusa.


Eu tinha que esquecer. Esquecer de tudo.


Bebi mais.    


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