Twin Souls Almas Gemeas escrita por ninhacullen


Capítulo 13
Erros


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora! Não estava consegindo entrar no Nyah!
Obrigado a todos que estão lendo!
Enjoy!



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Estávamos deitados na praia,os braços entrelaçados.O meu esquecimento fora momentâneo e agora eu queria chorar que nem um bebe. E isso seria ridículo.


Seth não tinha percebido ainda meu estado e parecia bastante feliz, acariciando minhas costas delicadamente. Eu era tão má! Como eu podia usar Seth daquele jeito? E por que eu tinha que fazer isso? Qual era a dificuldade de pegar uma garrafa de vodka ao invés de usar Seth como apoio? Eu tinha algum problema?


“Ei...Ei! Você está bem?” Seth afagou minhas costas, enquanto eu começava a chorar desesperada. Muito obrigada, mamãe.


Não pude responder. Se abria a boca, só saia soluços. E isso era ridículo. Mas eu tinha que falar para ele que estava tudo bem. Se não ele iria ficar mais preocupado comigo,o que ia me deixar mais triste. Eu sendo uma vaca de marca maior e ele, todo preocupadinho comigo!


Tentei falar algo,mas ele me pegou pelos ombros e juntou nossos lábios. De repente, a dor cessou.  Era como se estivessem me afogando e eu não conseguia pensar em nada. Não podia pensar em como eu era sacana, nem em como meu coração estava despedaçado e que ao invés de estar triste como eu devia, eu ficava me engraçando com uma pessoa tão boa que nem o Seth. Eu só podia pensar em como os lábios deles me esquentaram rapidamente e como eu os queria eternamente.


Escutei meu celular tocar caído na areia.Droga! Devia ser Edward.


A lembrança de Edward, tão bonito e delicado na minha memória me fez parar.


“Ei, Amanda?” Seth murmurou, me puxando para perto.


Atendi o celular e escutei a voz do meu colega de quarto aliviada.


“Ah! Até que enfim você atendeu... Estou chegando em First Beach. Me encontre no estacionamento em 5 minutos.” Ele desligou apressado, me deixando nervosa.


“Seth, tenho que ir.” Deslizei para fora do abraço frouxo de Seth, meu coração voltando à batida irregular anterior.


“Quem era?” ele perguntou, se aproximando de mim e me guiando ao estacionamento.


“Era Edward Cullen. Estou morando com a família dele agora.” Disse, tentando explicar a situação completamente embaraçosa.


“Eu conheço Edward.” ele murmurou com um sorrisinho, provavelmente se lembrando de algo. Se lembrando de algo com Edward...


PERAÍ!


“Como você conhece Edward?”perguntei meio esganiçada,lutando com os botões da blusa. “Ele e a família acabaram de se mudar de Los Angeles.”


Ele balançou a cabeça, como se estivesse lidando com uma criança.


“Eu tenho 45 anos,por favor! Igual sua mãe o conhece, eu também o conheço.”


Parei, os olhos vidrados.


“Mas ele nasceu em Los Angeles. Nunca veio a La Push. Como... Ele tem 17 anos, Seth!” olhei assustada para o Volvo que se aproximava.


Seth pareceu desesperado. Como se ele quisesse contar uma fofoca muito boa, mas não pudesse. Ele estava quase tendo um troço de aflição. Se Edward demorasse mais um pouquinho eu ia chegar junto nesse cachorro e ele ia cantar que nem um passarinho tudo o que ele sabia. A raiva só não era maior que o enorme buraco no meu peito. Mas talvez isso mudasse.


Escutei o guincho do carro e um Edward atônito olhando para mim e Seth. Ótimo. Era tudo que eu precisava. Outro Edward com uma cara bizarra. Legal.


“Olá Seth.” Ele parecia concentrado em alguma coisa, enquanto me empurrava para o carro.


“Tchau, Edward.” Seth suspirou, seus olhos perdidos no vazio. “Tchau, Amanda.”


“Seth, eu...” não pude terminar,já estava dentro do Volvo, com um Edward furioso ao volante.


“Você quer me matar? Por que, se quiser, você está no caminho certo! 170km/h, Edward!!!” gritei no ouvido dele,liberando toda aquela raiva.


Ele diminuiu a velocidade,ligando o som em outra música conhecida: Debussy. Como esse cara conhecia todas as minhas músicas preferidas? O QUE ESTÁ ACONTECENDO??


“Me responda: como você conhece o Seth?” perguntei respirando fundo.


Ele hesitou um pouco. Pareia que ele estava ponderando. Ou mentindo. E eu tinha um faro maravilhoso para mentira.


“Via webcam.” Ele respondeu simplesmente. Não acreditei, óbvio. Quem acreditaria em algo assim?


“Há quanto tempo vocês se conhecem?” tamborilei meus dedos no vidro da janela.


“Há algum tempo... Nós conversamos mensalmente.” Ele respondeu baixinho, concentrado.


Uhmmm sei não.


“Então você sabe...” sugeri. Eu não podia falar claramente sobre o assunto lobos,a pedido do Sam. Então aqui está minha puxada de assunto. Talvez eu não precisasse desenhar para ele.


“Sei sim.” Ele respondeu calmamente, virando em uma estrada estreita. As arvores passavam rasteiras e o céu começava a raiar. Olhei as horas. Quatro da manhã.


“São 4 horas, Edward. Não são seis.” Parei buscando seu olhar. Aquilo estava muito estranho. “Por que você chegou antes?”


Ele apertou o volante contra os dedos, as articulações ficando brancas. Sua respiração tão silenciosa tinha ficado alta e rápida.


“Eu...bem...eu...” ele gaguejava confuso, como se não soubesse o que estava acontecendo. “ Hoje é o funeral de seus pais. Você tinha que se arrumar.”


Esperei a dor. O buraco no peito. A vontade de chorar que nem uma menininha. O grito agudo. Mas nada. Nada saiu de dentro de mim,só um suspiro. Um suspiro tão mínimo que achei que eu tinha ficado desnaturada de repente. Mas não era. Sentia um fiapo de dor, que mais parecia com enxaqueca. Nada comparado ao que sentia antes.


O carro estava prado em frente à casa branca. Rose estava na escada junto com o hobbit, desculpe, Alice. Voltei minha cabeça para ele, que olhava para o volante.


“Então tá.” Disse fria, me levantando preguiçosamente do banco, a lerdeza de meus movimentos quase de tartaruga. Eu não queria me separar dele. Cada passo que eu dava a dor aumentava. Ele não podia simplesmente ir comigo até a casa,entrar no meu quarto e tentar evitar que eu fique com essa dor insuportável para SEMPRE?


Parece que não. Saí do carro e a dor bateu nervosa em meu peito. Arfei e corri em direção as escadas, a dor se tornando mais intensa, mais ridiculamente alarmante. O choro já saí às cataratas do meu peito e logo Rose já tinha me alcançado em um abraço. Mas seu abraço não acabou com minha dor. Ela ainda estava lá, gritando comigo furiosa.


A dor, pouco tempo depois, começou a abrandar, se tornando leve,leve.  Podia sentir meu peito inflar de ar, deliciado. Braços diferentes me contornaram, a dor sumindo completa do meu corpo,a sensação maravilhosa de superação que havia sentido com a vodka. A lembrança de tudo estava lá. Mas a dor não estava. E isso era bom.


Abri meus olhos para encarar dois pedaços de ouro brilhando para mim e um belo sorriso torto.


Foi aí que descobri que Edward Cullen me fascinava como ninguém havia me fascinado. Minha vida estaria completa com ele, se não fosse um pequeno detalhe:Seth.


Fechei meus olhos,pensando que meus problemas afinal se resolveriam. Agora eu só queria meu Edward, minha própria droga.


 


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Notas finais do capítulo

Uhhhhhmmm espero que tenham gostado!
Please revies gente! Eu adoro eles!
Podem criticara vontade tbm... Eu agradeço de coração.

BitesandKisses,
Ninha Cullen



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