Lycan On:

O meu maior erro, foi subestimar os nossos inimigos. Pensei que não conseguiriam nos afetar. Principalmente a minha neta, Ana. Eu odeio quando não presto atenção.

Como fui tolo ao pensar isso. Droga me arrependerei pela eternidade, Deus ajude a Ana, a sair dessa. A enfrentar com garra e força seus inimigos mais temíveis e até seus amigos.

Dalton está la em cima com ela, desde ontem. Quando a encontramos fraca e muito ferida. Ela perdeu muito sangue, mas ela vai sobreviver, ela vai viver forte como sempre foi.

O amigo dela, o tal de Isaac. Não saiu do lado dela, desde ontem. Está dormindo numa poltrona em frente à cama dela. Conheço o amor quando vejo e eles são prova disso.

– Ela vai ficar bem, mas ninguém deve perturbá-la. O sono irá ajuda-la a se curar!- Explica Dalton, descendo a escada.

– Foi muito grave, não é mesmo?- Pergunto preocupado.

– Exatamente. Lycan, você sabe, que quando ela acordar vai matar o Jackson, não sabe?- Pergunta ele.

– Sim eu sei. - Digo me sentando no sofá.

Ela detesta perder e quando acordar. Bom, quando isso finalmente acontecer, a eu vejo o que poderei fazer para impedi-la de tal modo. Até la, se cure e melhore bastante, Ana.

Lycan Off...

Não consigo nem abrir os meus olhos, de tanta dor que eu sinto meu corpo não me obedece mais. Meus movimentos estão muito debilitados e meus sentidos muito fracos.

Dalton cuidou de mim, como sempre fez ao longo de minha vida neste mundo. Sempre, é como se fosse o meu pai e minha mãe, versão mortal. Como se fosse meu irmão, sem ser de sangue, mais de coração.

Conversou comigo, mesmo eu não podendo responder de volta. Falou que o Isaac não saiu do meu lado e que está dormindo na frente da minha cama, em uma poltrona.

Queria poder vê-lo dormindo, igual aquela vez na caverna da mata. Quando dormi em seu peito quente e aconchegante. Quando tudo isso terminar, talvez repetimos aquele dia.

Stiles On:

O que aconteceu com a Ana. Foi horrível, vi seu corpo cheio de sangue e muito pálido. Foi igual a ver um cadáver, recém-morto na mata ou no necrotério da cidade.

Mas sei que ela não está morta, só mortalmente ferida. O que chega bem perto da morte, Derek ficou muito “p” da vida quando a viu daquele jeito e jurou vingança aos Argents.

Na verdade, todos nós ficamos e agora sei por que a Lydia soltou aquele grito horroroso la no bunker dele, ela pressentiu o que ia acontecer com a Ana e estava nos avisando.

– Vem Scott, temos aula!- Digo o puxando.

– Okay, mais a gente volta!- Diz ele.

– Vão, eu fico de olho nela!- Explica Lycan.

– E o Isaac?- Pergunto, me virando.

– O deixe com ela. Isaac merece um descanso!- Diz Derek.

Saímos de lá, mais nosso pensamento ficou com a Ana. Agora, o Matt está morto, Gerard é o que comando o Kanima agora, só piora. Será que não melhora nunca viu.

E pra encher o saco ainda, o Peter está de volta dos mortos. Já que a Lydia levou o Derek até ele e, pra variar estava sendo controlada por ele. Agora, Peter está mais uma vez, vivo.

Na entrada da escola, o Scott tromba com o Gerard, que deixa cair uma caixinha de remédios no chão. O Scott a pega e em seguida a substitui por uma igual, só que com remédios de salveira.

– Você deixou cair!- Diz ele.

– Obrigado, lobinho!- Diz, cortando o Scott.

– Argh!- Murmura ele.

– Não chegue perto da Alisson, ouviu?- Ameaça ele.

– Okay, ouvi... Argh!- Diz segurando o ferimento.

– Ótimo!- Diz indo embora.

A gente tenta entrar na escola, mas o Derek aparece e pergunta o que tinha acontecido ao Scott. Explicamos que o plano deu certo e que ele nem percebeu a troca.

– E ele nem notou a diferença de peso!- Digo sorrindo.

– Ótimo!- Diz ele.

– Algo o está incomodando, Derek?- Pergunta Scott.

– Boyd e Érica saíram. Pensarão ter ouvindo outro bando de lobisomens!- Explica ele.

– Aposto que foi armação dos Argents!- Murmuro.

– Exatamente isso!- Diz ele, indo embora.

Agora lascou-se tudo, o Boyd e a Érica capturados. O Peter está à solta por ai. A Ana foi ferida mortalmente, o Gerard quase matou o Scott agora e hoje tem prova de física. Pior que tá não fica.

Stiles Off...

Acordo novamente, mas desta vez não tem ninguém em meu quarto. Tento me levantar da cama, mais uma mão aparece e me impede. Tento vez seu rosto e levo um susto.

É o Peter.

Como foi que ele entrou aqui no meu quarto. O meu avô e o Isaac estão la em baixo. Só se ele subiu pelo telhado, como geralmente eu faço. Merda tinha que ser justo no meu quarto.

– O que está fazendo aqui?- Pergunto brava.

– Vigiando você, o que mais estaria fazendo aqui, Wolf?- Pergunta maliciosamente.

– Vá embora! Ou eu o mato!- Ameaço-lhe.

– Não mata não. Não neste estado!- Diz apontando pra mim.

Ele se senta na minha cama, dizendo que ainda quer a imortalidade. Ele esta parecendo um disco riscado, só repete essa frase o tempo todo: “Eu quero a imortalidade”, isso irrita.

– Vai ficar querendo. Pois não vou mordê-lo!- Respondo.

– E se fosse um caso de vida ou morte. Morderia?- Pergunta.

– Não! Saia daqui ou eu vou gritar e meu avô vai te dar um...!- Sou interrompida.

O que ele faz em seguida me surpreende e muito viu. Ele sela seus lábios nos meus. Seu beijo é macio e quente. Tento afastá-lo, mas ele prende meus braços com a mão e continua o beijo.

– Hm!- Chuto a parte de baixo dele.

– Ora sua!- Diz, me mordendo no pescoço.

– Argh! Seu filho da mãe! Vovô!- Grito bem alto.

– Calada!- Diz tampando minha boca.

– Você não vai escapar Peter!- Rosno-lhe.

– Sim eu vou e ninguém vai me impedir. Nem mesmo você!- Diz e me morde outra vez.

– Ahhhhh... Lycan!- Uivo.

Meu avô chega ao quarto e vê Peter me mordendo. Nem preciso falar no que ele fez né. Transforma-se completamente e agarra Peter pelo pescoço, jogando-o pela janela.

– Meu desejo será realizado, Ana!- Grita ele do lado de fora.

– Vai cata coquinhos, Peter!- Brinco com a morte.

Lycan volta ao normal e arruma a bagunça do meu quarto. Aproveitando isso, ele entra no banheiro e pega uma toalha pra eu limpar o sangue do meu pescoço. Merda, tinha que morder com tanta força.

– Vai me explicar, o que ele queria aqui?- Pergunta Lycan.

– Que eu o mordesse. Mais não vai acontecer!- Digo e ele vai embora.

Eu vou matar o Peter, nem o Derek conseguiu me beijar e muito pior morder. É claro, mais eu não tava ferida, como agora. Droga, Peter. Vou ter que mata-lo, de novo.