P.O.V. Jane.

Agora tudo faz sentido. Os meus pesadelos não são apenas pesadelos.

São memórias, lembranças de uma vida passada. A bruxa se chama Renesmee e o meu irmão Alec.

Eles estão me ajudando a interpretar os sonhos, a encaixar as peças do quebra cabeça.

–A roupa preta, você ainda tem?

–Tenho e tenho o brasão dos Volturi.

–Pode me mostrar por favor?

–Claro. Vamos á nossa nova casa amanhã combinado?

–Tá bem, mas eu tenho outra pergunta.

–Diga.

–Os seus olhos são vermelhos no sonho, mas agora são amarelos. Porque?

–Por causa da dieta.

–Vampiros engordam?

–Não Jane, quer dizer Emma os vampiros que se alimentam de sangue humano tem íris vermelhas e os que se alimentam de sangue animal tem íris amarelas.

–Então eramos assassinos?

–O pior tipo de assassino e você era a torturadora particular de Aro.

–Credo! Eu mereci aquela morte brutal.

–Mereceu.

–Tchau então.

–Tchau Emma. Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo ligue pra gente.

–Mas, eu não tenho o telefone de vocês.

–Tem sim, tomei a liberdade de cadastrar nossos números no seu celular. Na discagem rápida.

–Valeu. Você não é uma bruxa tão ruim assim.

Ela riu.

–Eu sou uma bruxa branca, sou boazinha. Agora, vamos tem que dormir.

–Boa noite.

Hoje eu tive mais sonhos do que pesadelos. Lembranças da época de antes de ter sido vampira, um vilarejo, meus pais e meu irmão entretanto como nem tudo são rosas eu e Alec fomos sentenciados á morte e colocados na fogueira e fomos salvos pelo homem que nos escravizou que nos tornou vampiros.

A transformação foi agonizante, como se estivéssemos de volta ás chamas da fogueira.

O nome do cara era Aro e além dele tinham mais dois um loiro aguado e oxigenado e um ruivo esquisito.

Todos eram velhos e usavam aquelas roupas pretas cafonas.

Sabia que eles eram irmãos pelo modo como se tratavam.

Depois que perguntei a Renesmee ela disse que o loiro era Caius e o Ruivo Marcus e que eu tinha razão sobre todo o resto.

Me explicaram que a transformação queima daquele jeito por causa do veneno.