Brinquedos do destino escrita por Heloisa mel


Capítulo 3
Eu vou te matar! -.-


Notas iniciais do capítulo

Oieee galerinha voltei >< tava com saudades meus amores, quero agradecer aos comentarios ^^ e mais um capitulo fresquinho pra vocês >



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POV ELENA

O desespero tomava conta do meu ser, eu gritava e procurava o Salvatore pela água, isso não poderia ter acontecido, a essa altura eu já chorava desesperadamente.

– Procurando alguem Elena?- NÃO NÃO PODE SER EU VOU MATAR ELE!

– SALVATORE!- gritei enfurecida ao ver o ser sentado em uma das pedras degustando uma maçã, se ele não morreu vai morrer agora.- Juro que te mato agora!- esbravejei

Corri em direção a aquele filha da mãe, sai da água totalmente encharcada e gritei:

– EU VOU MATAR VOCê SEU FILHO DE UMA................- Parei de falar quando escorreguei em uma das várias pedras que se encontravam ali, rapidamente o Salvatore se levantou e correu até a minha direção.

– Elena você está bem?- antes que eu pudesse responder uma dor horrivel vindo do meu pé e meus olhos se encheram de lagrimas mais uma vez, e eu balancei a cabeça negativamente.- Vem.- disse ele me pegando no colo antes que eu pudesse protestar.

– Meu tornozelo..- murmurei entre várias lagrimas que caiam dos meus olhos, ele me colocou sentada na pedra onde estava antes e pegou a minha roupa que estava ali perto, ele me deu a blusa e eu a coloquei e bem.. me ajudou com o short.

– Calma Elena assim vai derrubar nós dois.- ele resmungou na 3º vez que eu me desequilibrava o fuzilei com o olhar entre varias lagrimas.

– SI NÃO FOSSE POR SUAS BRINCADEIRAS IDIOTAS NÃO PRECISARIA DA SUA AJUDA!- Gritei e ele fez uma careta enquanto me segurava em pé para eu poder fechar o meu short, revirei os olhos.

– Desculpa, não pensei que fosse tão desastrada.- ele murmurou e eu lhe dei um tapa no braço fazendo com que ele me soltasse e eu caísse de bunda no chão.- Desculpa, desculpa.- ele disse me pegando no colo.

– Quero eu ver eu chegar viva em casa!- reclamei segurando meu tênis enquanto ele fazia todo o caminho reverso da ida, meu pé latejava e estava inchado.

– Você está bem, machucou mais algum lugar?- ele perguntou pela milésima vez desde que saimos da cachoeira.

– Não poderia estar melhor.- a minha voz acida foi ironizada.

– Quantas vezes vou ter que pedir desculpas?.- ele me colocou cuidadosamente no chão e eu encostei meu pé no chão.

– AIAIAIAIA!- reclamei erguendo meu pé, e Salvatore me olhou preocupado.

– Vou te levar ao hospital.- concluiu seu pensamento.- vem, vou te colocar em cima da moto, mas não se mexa pra ela não cair com você ok?- ele me peguntou e eu assenti.

Ele me colocou em cima da moto e subiu em seguida pra não haver chances de eu cair novamente, ele pegou a minha perna machucada e a colocou em cima da sua.

– Segura forte em mim ok? vou evitar qualquer coisa que possa chacoalhar a moto.- ele disse dando partida na moto.

Depois de quase uma hora voltando para a cidade naquela mesma posição todo o meu corpo doia e eu já me encontrava completamente seca, ele estacionou em frente ao hospital da cidade, ele desceu primeiro e me pegou no colo.

– Não precisava me trazer ao hospital- resmunguei com ele entrando na recepção.

– Seu tornozelo está igual a uma bola, então sim precisava- respondeu ele me colocando sentada.

Depois de mais uma hora naquele hospital, já estava escuro lá fora, eu havia terminado de por um gesso no pé, por causa torção o medico disse que em uma semana eu já estaria novinha e folha, porem restrição de esportes que possa forçar o meu tornozelo por 3 meses, depois do hospital Damon passou em uma pizzaria para comermos algo já que estavamos mortos de fome.

– Por favor me diga que você não é indecisa pra pizza assim como é para sorvete.- ele choramingou em brincadeira enquanto me ajudava a sentar e se sentava em minha frente.

– Na verdade não mesmo, eu só como pizza de mussarela.- dei de ombros e ele suspirou aliviado e eu ri.

– Pelo menos isso.- ele riu da situação e um rapaz do qual julguei ser o atendente veio em nossa direção com um bloquinho e uma caneta.

– Ja decidiram o que vão querer? - o rapaz disse simpatico.

– Ahmm já sim, uma pizza meio mussarela e meio calabresa.- O salvatore disse.

– Algo pra beber? - o rapaz perguntou e ele olhou pra mim e eu pensei um pouco.

– Pra mim um milk shake de baunilha.- Salvatore me olho de sobrancelhas arqueadas e eu dei de ombros.

– pra mim uma coca-cola.- ele disse e o rapaz anotou e se retirou.

– Que foi?- perguntei depois que percebi que ele me olhava com uma cara da qual não sábia julgar.

– Pizza com milk shake? - ele piscou e eu ri

– É mais gostoso do que você imagina.- disse e ele deu risada.

– ta né.- ele disse.- Você ficou bem desesperada quando pensou que eu tivesse sumido..- ele sorrio de lado

– Eu.. eu.. não fiquei desesperada.- não sei porque mas essa pergunta me deixou meio sem graça.

– Você chorou Elena.- ele rebateu

– Era medo de não conseguir voltar pra casa.- pensei rápidamente e ele riu de lado, até que chegaram os nossos pedidos eu agradeci mentalmente aquela conversa estava ficando bem estranha.

Depois de comermos e conversarmos mais um pouco ele me levou pra casa da qual tivemos que explicar tudo para meus avós, e depois de quase mais uma hora com vovô praticamente fazendo uma investigação policial Salvatore pode ir embora, mas confesso que ri bastante disso.

Depois que ele foi embora vovó me ajudou a tomar banho e como eu já tinha comido ela me deixou na cama e foi para seu quarto, peguei meu celular e liguei para minha mãe.

– Oiiie filha tudo bem? como você está? - seu tom de voz era animado

– Hey mãe, na verdade eu torci o tornozelo mas eu to bem.- disse pois com toda certeza amanhã vovó iria falar com ela.

– Como isso Elena?? onde?? está bem mesmo?- e mais uma enxurrada de perguntas.

– Numa cachoeira escorreguei numa pedra.- simplifiquei e nem mencionei o nome Salvatore afinal a dona Isobel iria encher o meu saco

Depois de meia hora dizendo que que estava bem e dela ter a sua crise de choro diaria, que ela tem toda vez que fala comigo alegando estar com saudades, juro que nunca vou entender isso, mas ok. Liguei para Kath e ficamos alguns minutos e ela tambem quase teve um surto, confesso que ri bastante, Kath sabia ser bem exagerada, decidi que não falaria pra ninguem.

– Lenaaa você prometeu vir, poxa ele pediu pra você ir.- Kath fazia manha do outro lado da linha.

– Mas Kath, não quero dar esperanças pro Tyler.- resmunguei

– Tu mesmo disse que sentia algo por ele.

– Mas já passou, sei lá acho que foi só uma paixão passageira.- suspirei fundo.- Ainda mais depois de tudo o que houve, quando você me disse eu não acreditei, pra falar a verdade eu não confio mais nele entende?

– É Lena realmente.. tudo começou por causa de uma posta, confesso que sei que você ficou magoada com ele, afinal você não passou de troféu na mão dele, mas poxa tem o resto do pessoal também - suspirei fundo e concordei com ela em ir pra casa amanhã mesmo.

Durante a noite o Salvatore misterioso não saia da minha cabeça um segundo sequer, o medo que eu senti hoje.. foi medo de mais para conhece-lo em apenas um dia e meio de conhecer ele, e depois todo o cuidado dele comigo... simplesmente ninguem nunca me tratou assim simplesmente fui um brinquedo na mão de todos os outros.

Comprei a minha passagem pelo computador para amanha as 8:00 da manhã, mas uma coisa me preocupava nunca mais veria aquele moreno, nem mesmo o telefone eu tinha pego dele, bem como as minhas malas eu nem as desfiz.

.....................................................................................................................

Acordei bem cedo no dia seguinte e meus avós foram me deixar no aeroporto, e quanto ao Salvatore era melhor mesmo nem manter nenhum tipo de contato afinal, algo me dizia pra correr dele o mais rapido possivel... e assim eu embarquei, pensando naqueles olhos incrivelmente azuis.


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Notas finais do capítulo

Galerinha please me desculpem muhahaha juro que paro com a palhaçada ta? ahsua comentem, recomendem e acompanhem :3 vamos vamos galera



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