Pov Annabeth Chase

Fazia mais ou menos umas duas horas que eu havia chego do colégio e estava deitada no sofá vendo um filme que eu sinceramente não fazia a mínima ideia do nome dele, na verdade eu nem estava prestando muito atenção nele.

O meu pensamento estava longe, e fui tirada dele quando tocaram a companhia, com muita preguiça fui ate a porta, a abri e ao reconhecer a pessoa que estava ali sorri

–Oi-falei para ele

–Oi-respondeu meio ofegante

–O que aconteceu com você?-perguntei preocupada

–Depois respondo todas as suas perguntas. Agora só me abraça, por favor-pediu o Jackson.

Concordei com a cabeça e estendi os braços para que ele pudesse me abraçar, assim ele fez, passou os braços pela minha cintura me puxando para mais perto e colocou o rosto na curva do meu pescoço, por sermos quase da mesma altura isso era muito fácil para ele. Já eu passei meus braços envolta do pescoço dele e fiquei brincando com alguns fios do cabelo dele.

Não sei ao certo se foram uns quinze minutos ou trinta que ficamos ali abraçados, mas foi muito bom admito. Quando ele se acalmou, não sei se essa é a palavra correta, porque eu não sei o que aconteceu, ele se afastou um pouco de mim, porem continuou com os braços na minha cintura e eu com os meus envoltos no pescoço dele.

–Obrigado-falou olhando diretamente nos meus olhos

–Por nada-respondi

–Você não sabe o quanto eu precisava disso-falou ele

–Se você me contasse, eu poderia ajuda-lo não acha?

–Uhum, mas agora vou fazer outra coisa.

–O que?

–Isso- falou e me beijou

Como em quase todas as vezes que a gente se beija, os pelos dos meus braços se arrepiaram. Logo ele pediu passagem com a língua e eu rapidamente concedi em nossas bocas se iniciou uma batalha deliciosa por espaço.

Não sei exatamente como, mas em poucos segundos ouvi a porta da minha casa bater anunciando que foi fechada e eu fui pressionada contra ela pelo moreno. Nos separamos quando o ar faltou

–Temos que parar com isso-falou ele meio ofegante por causa do beijo

–Por quê?

–Tipo daqui uns dias a gente quebra essa porta de tanto que batemos ela-falou rindo

Não pude deixar d rir com o que ele falou. São o que? Umas duas vezes que batemos essa porta e acabamos nos beijando comigo pressionada contra ela? Deve ser mais ou menos isso.

–Vem vou contar o que aconteceu- falou pegando na minha mão e nos levando ate o sofá

Sentamos um do lado do outro, ele ficou brincando com os meus dedos da mão que ele estava segurando.

–Olha feito que você vai me ouvir ate o final?-perguntou

–Ok-respondi

–Bom... Eu meio que ouvi uma conversa entre os meus pais sobre adoção-falou e ficou mais interessado nos meus dedos

–E?-o incentivei a continuar

–Tô com medo-admitiu ele

–Como assim?-perguntei realmente sem entender nada

–Medo de que a gente acabe se apegando com alguma das crianças e ela não se acostume com a gente e também vai que eu não consigo ser um bom irmão mais velho-falou ele

–Hey calma!-pedi a ele

–Mas... - ele começou a falar, porem o interrompi com um selinho.

–Eu tenho certeza que você vai ser um bom, ou melhor, excelente irmão mais velho para a garota ou garoto. E sobre a criança se acostumar vocês vão dar um jeito para que ela se sinta amada, feliz e que queira ficar com vocês-falei segurando o rosto dele entre as minhas mãos

–Obrigado-falou ele

–Por nada

E ficamos ali, o resto da tarde conversando, ou melhor, nos conhecendo mais um pouco, comemos brigadeiro e nos beijamos varias e varias vezes...