O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 1
Abrindo o Diário Secreto da Anna Mei


Notas iniciais do capítulo

Oi meus marshmallows, estou doce e por que? Por que hoje é meu dia da sorte! SIM! O dia em que todas as outras pessoas do mundo estão com azar, eu e mais uma turminha de bobocas estamos com sorte se você faz parte dessa turminha toca aqui! Bom, FELIZ SEXTA-FEIRA 13!!!! Eu disse na page que ia postar ontem, mas eu pensei: Por que não postar só amanhã que é sexta-13? Então ficou assim, só quero dizer que a fic ficou muito diferente, não recomendado para idosos com menos de dois anos e crianças com mais de noventa só se a mães estiver observando Bom, boa Leitura, e comentem, quero saber se aprovaram a capa e o capítulo.



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Olá, querido leitor! Você quer realmente ler o diário (algo super e imensamente secreto) de uma garotinha de quatorze anos? Pois bem, se a resposta for sim, continue sua jornada, se a resposta for não, você realmente tem a alma boa, mas com certeza irá ler, pois não tem coisa melhor pra fazer, e se está indeciso, pule uma, duas, três linhas, parágrafos ou capítulos e leia uma frase qualquer, quem sabe a curiosidade o faça voltar para o início. Bem, boa sorte! E que Anna Mei nunca descubra que você está lendo o diário dela.

Capítulo Um

Era uma vez, uma batata... Uma batata gordinha e meio rosada. Ela era uma batata feliz, vivendo no friozinho, embaixo da terra, como todo tubérculo merece viver, até que um dia, um carinha malvado de uma lanchonete Fast Food a colheu... e ela virou o lanche de um cara gordão... Por que todos – ou, pelo menos os mais sensatos – amam batata-frita.

Okay, isso não é o diário da Anna Mei, nem sequer é um diário... A não ser que seja de um cara que ame tubérculos fritos... ou não. Que seja! Era apenas para descontrair... Para não acharem que essa estória será séria demais – o que não vai ser.

Abrindo o Diário Secreto da Anna Mei

Segunda-Feira/13 de Janeiro

Olá NOVO Diário! (Vamos dar uma ênfase: Um caderno sem uso, que estou usando para escrever cada minuto do meu dia a dia, como se estivesse contando para alguém, mas não conto porque ninguém se interessa na minha vidinha inútil)... Deu a ênfase? Ótimo.

Bom, eu ganhei você hoje (mentira), nunca pensei em escrever um diário, não acho que teria utilidade, mas desde que minha doce mãe me ouviu falando palavras estranhas (eu estava tentando falar japonês, mas parecia que estava falando russo com um sotaque meio árabe), então ela disse que, se eu escrevesse num diário, talvez eu extravasasse o troço doido de mim e não falasse mais sozinha e isso talvez melhorasse alguns pontos da minha pobre vida. Caso contrário eu seria levada a um psicólogo, a um psiquiatra, um psicanalista, um psicopata (o que? Ah não, pula esse) e como todos já saberiam o resultado eu seria trancada em um quarto acolchoado numa clínica de reabilitação para mentalmente retardados.

Uma nota pessoal: Eu sempre achei muita frescura alguém precisar ir ao psicólogo... Quer desabafar? Desabafa com a amiga, com o amigo, com a tia, com o cachorro do vizinho, com um gato de rua, com o carteiro, desabafe com uma pedra! Só não pode com aquelas tias fofoqueiras, toda rua tem pelo menos uma.

As férias estão na metade então nem preciso me preocupar com o assunto “escola”, mas enfim... Será que preciso falar dos meus pais aqui?

Bom, minha mãe é professora de música, ela ensina canto, canta muito bem, se chama Luiza e tem algumas manias, bom você vai ter muito tempo para descobri-las.

Meu pai se chama Fabrício, e tem uma empresa de coisas eletrônicas, começou com um negócio pequeno, mas agora já tem algumas filiais, apesar disso não somos super ricos, de jeito nenhum!

Tenho três irmãos, Beatrice, Lukas e Júnior.

Beatrice é a mais velha, tem vinte e dois anos e não mora mais conosco, já que está viajando, dizendo que é para concluir a faculdade de turismo e ganhar experiência no ramo, nesse momento ela está em Kraków na Rússia (provavelmente casou com um velho rico e está esperando ele morrer pra ficar com a aposentadoria e a herança e tudo que uma esposa interesseira tem direito). Sempre achei que ela foi adotada, é loira e tem olhos azuis (herdou do pap... do Senhor Pai), é bem alta e tem seios... Pode-se dizer que é por isso que eu não tenho nem altura nem certos atributos, já que ela os roubou da genética da mamãe quando estava no útero (não, eu não sei o que significa).

Lukas é três ou quatro anos mais velho que eu, eu não sei bem porque procuro não me preocupar com fatos que não são interessantes para mim, ele é apelidado por Luke por alguns colegas, que patético... Bom, ele adora me atazanar com suas brincadeirinhas sem graça. Tem cabelos castanhos e olhos azuis, também é alto e gosta de... Ele deve gostar de algo que ele saiba fazer bem então, talvez ele goste de ser Mané.

Júnior, ou Fabrício Júnior é o mais novo, é dois anos mais novo que eu e vive mexendo em tudo que eu tenho, é basicamente a cópia do Lukas, só que uns trinta centímetros a menos e com os olhos castanhos, mas... Bem, eu posso dar uns cascudos nele, não, não posso... bom, nós amamos estar perto um do outro como leões amam estar perto das hienas.

Eu não sou como as outras garotinhas da minha idade, nem nunca quis ser, e parece que o mundo, a natureza não quer que eu seja. Bom, acho que o tipo de garota que segue revistas de moda ou segue o que os famosos usam, são apenas Maria-vai-com-as-outras, não tem louça pra lavar ou tem crise de personalidade!

Agora, D. Luiza Albuquerque está chamando eu, sua doce filha para comprar canetas (ela tem um vício secreto – ou nem tanto assim – por canetas), então eu só vou passar meia hora vendo ela entrar numa papelaria (a preferida dela se chama “PeN”) e depois desse tempo, vou ajuda-la a carregar as sacolinhas e vê-la pagar a conta e ficar com uns quatro ou cinco estojos promocionais de bichinhos, ela vai me dar um só... E se arrepender depois. E querer de volta... Mas eu não dou dar.

Até logo, Sir Diário.

*

Finalmente voltei, foi uma manhã cansativa, D. Luiza ficou indecisa entre a caneta hidrocor com cheiro de morango e a caneta hidrocor com cheiro de amora então ela decidiu levar as duas (e mais nove).

Depois de passar dez minutos discutindo quais estojos de bichinhos levar, ela escolhe um de porco, um de vaca e um de... Lhama, alpaca ou sei lá o nome desse bicho... E foi exatamente esse que ela me deu. Só me dá de bicho estranho. Tenho um de sapo, de cobra e, agora, de lhama.

E quando voltamos, ela fez o almoço, nós comemos eu lavei os pratos, guardei e fim.

Bem, como eu ainda não expliquei muito sobre minha vida, vou explicar um pouco mais, não morra de tédio.

Sou Anna Mei Sousa Albuquerque, uma garota pequena que não gostava da estranheza do próprio nome.

Mas um dia uma coisa aconteceu...

Lá estava eu, um troço de gente, um projeto de ser-humano, uma ameba em miniatura, com seus pseudopés balançando enquanto espero a aula começar, não tem mais ninguém na classe, só eu, por ser a novata e não conhecer ninguém. Resolvo sair e uma menina de, mais ou menos a minha idade, com olhos castanhos e cabelos castanhos ondulados bem longos aparece:

– O que você faz aqui sozinha?

– Eu...

– Eu nunca te vi aqui, é nova, certo?

– É que...

– Qual é o seu nome?

– Anna – falo receosa.

– Anna? Anna do quê?

– Anna Mei.

– Eme-é-ípsilon ou eme-á-ípsilon?

– Eme-é-i, é simples, eu sei.

– Eu gosto de nomes simples! O meu não é nem um pouco simples, Loiza, quem se chama Loiza? Mas as diferenças são o que nos faz especiais.

Ela sorri, e me apresenta à outra garota, ruiva, de olhos verdes com sardas claras salpicadas na face branca meio bronzeada. Ficamos rindo de um garoto gordinho que brigava com um magrinho de óculos fundo de garrafa.

E nesse dia passamos a ser amigas, e acabei amando meu nome, e não tenho medo de alguém rir dele.

Já sabem isso... O que mais falta?

Ah, em menos de um mês irei para o prédio dois da minha escola, é a famosa ala do colegial, eu nunca pisei lá a não ser para as visitações dos festivais, deve ser ótimo estudar naquele lugar, é bem grande. Parecem até dois colégios separados, mas têm o mesmo nome: Wittenberg IDEN (uma sigla para, Instituição de Ensino – reservado para estudantes de ensino fundamental ao médio). Ou só Colégio Wittenberg.

Bom, agora eu preciso saber aonde irei te esconder, diário, se alguém ler você eu vou ter que levar a infeliz pessoa para o mato e atear fogo nela. Bom, tem de ser um lugar fácil para mim e difícil para os outros, não pode ser em lugares altos, senão fica fácil para os outros e difícil para mim.

Talvez... Ah sim! É um ótimo lugar (embaixo da cama, ninguém vai descobrir!).

Anna Mei

(só assinarei porque é a primeira vez que escrevo assinar aqui é cansativo, ufa...)


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Nem está muito diferente, a não ser pelo começo, eu não mudei muita coisa no primeiro capítulo, mas os próximos vocês vão notar uma diferença absurda, enfim, obrigada por lerem...