Espelho, espelho... escrita por yaoi senpai


Capítulo 9
Capítulo 9 - Empecilhos


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas imensas a todos que esperar por um update dessa história. Eu tive alguns empecilhos com o meu computador, e depois, com a escola. ):
Eu sei que no inicio das minhas férias eu deveria ter postado, mas como eu fiquei de castigo (por quase rodar em química) eu não tive tempo, nem meios.

Eu espero que eu ainda tenha o apoio dos meus leitores, e eu quero que saibam o quanto vocês significam pra mim. Por que é MUITO.

Com muito amor da sua escritora.
Boa leitura! (:



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Os amigos se encaravam no silencio constrangedor que rondava o quarto. Tudo parecia estar confuso, desde a cabeça do casal, as dos amigos parados, boquiabertos, na porta.

– O que significa tudo isso? – Ron disse, tentando esclarecer o ocorrido.

– Harry se lembrou. – Draco disse, sorriso no rosto enquanto trocava olhares entre Hermione e Harry. – Ele olhou o espelho da criança, e tudo voltou pra ele!

Hermione deu alguns passos em direção a Draco, sorrindo, e então abraçou o loiro.

Draco não era do tipo de mostrar seus sentimentos, muito menos de chorar na frente de qualquer um. Mas naquele momento, quando Hermione resolveu abraça-lo, ele não conseguiu se conter. algumas lagrimas escaparam de seus olhos, fazendo Hermione se afastar, e sorrir ao ver Draco desesperado para seca-las, rindo ao mesmo tempo.

– Não precisa ter vergonha de chorar de felicidade, Draco. - Hermione disse, abrindo caminho para Harry, que apenas entrelaçou seus dedos nos do loiro. Draco tentava, sem sucesso, secar as lagrimas que não cessavam.

– Eu nunca, eu... - Draco murmurou.

– Oh, por favor. Me poupe do drama! - a ruiva disse, jogando as madeixas vermelhas por cima de seu ombro. - O que diabos tudo isso significa?

– Gina, eu e Draco somos, na verdade, um casal. - Harry disse, tentando acalmar a ruiva que estava exaltada.

– Um casal?! Faz-me rir, Harry. - Gina começou, bruscamente, a rir, apontando os dedos finos as mãos entrelaçadas dos dois.

Draco olhou para Harry, insinuativo. O moreno negou com a cabeça, se Draco começasse a falar, provavelmente terminaria como a alguns minutos antes. Harry amava Draco com todo o seu coração, mas as vezes, o loiro passava de seus limites quando se tratava de Harry.

– Você tem que estar brincando comigo! - Gina continuou, tentando parar de rir. - Harry Potter e Draco Malfoy? Pensei que se odiassem até a morte!

– Pensou errado, Weasley Fêmea. - Draco disse, se contendo ao máximo para não descontar sua raiva na garota. Harry não queria isso.

– Cale a boca. - Ron disse, olhando raivoso para Draco.

– Ron. - Harry avisou. - Precisamos conversar. - Aquilo arrepiou até Draco, que normalmente, nao se assustava muito com Harry.

– Eu sei que vocês precisam. - Hermione disse, de repente. - Mas primeiramente, vocês tem alguma explicação pra fazer à Gina.

Draco apertou a mão de Harry, avisando ao moreno para que ele fizesse as honras, já que não era muito seguro que ele abrisse a boca perto dela.

– Bom, Draco e eu começamos a namorar, se me lembro, no terceiro ano. Depois de algum tempo, tivemos aquela aula com o espelho da criança, lembra? - A garota assentiu. - E naquele espelho eu vi uma criança, uma mistura minha e de Draco.

O moreno ia continuar, mas foi impedido por Draco.

– Depois, no sétimo ano, eu fugi com meus pais para longe daqui, para que tentássemos construir uma nova vida, mas eu não consegui parar de pensar em Harry, e então, convenci meus pais de voltar a Hogwarts.

– Depois de alguns meses de sofrimento da parte de Harry, - Hermione se meteu no meio da história. - Ron decidiu que seria uma boa ideia apagar as memórias de Harry, para que todo o drama acabasse. Mas depois de três dias, uma conveniência, Draco voltou para a escola.

– E desde então estamos tentando recuperar as memórias de Harry. - Draco terminou.

A ruiva precisou de alguns minutos para processar tamanha informação, mas assim que o silêncio permaneceu, a garota, em passos rápidos, teu um tapa na cara de Harry, e saiu da sala completamente possessa.

Draco correu para seu namorado, que colocava a mão na bochecha, tentando entender o que estava acontecendo.

– Está tudo bem? - Draco disse, colocando a sua mão em cima da de Harry, acariciando-a. - Eu vou matar aquela ruiva!

Draco se levantou, andando com pressa em direção a porta. Ele não sabia o que fazer com aquele coquetel de raiva e medo fervendo em seu estômago. A única coisa que ele queria fazer era arrancar cad afio de cabelo ruivo que conseguiria encontrar, e então, ele pediria por respostas.

– Draco! Espere! - Harry gritou no fundo da sala. - Eu não quero mais problemas. Ela precisa de um tempo para pensar.

O loiro parou no meio do caminho, fechando os punhos com raiva, mas logo soltou a tensão, sorrindo na direção de Harry. Draco pegou na mão de Harry, o levando em direção ao banheiro, lá, Draco não resistiu, e beijou novamente Harry, o garoto correspondeu, mas logo Draco já terminara o beijo. Suspirando.

– O que houve? - Harry disse, olhando-o preocupado. - Por que parou?

Draco não respondeu apenas suspirou novamente, andando em direção as pias e jogando um pouco da água gelada em seu rosto, arregaçando as mangas logo depois.

– Não é nada, Harry. - Draco disse; nem ele acreditou no que tinha acabado de dizer. - Eu só estou me sentindo um pouco... mal.

– Sabe que agora eu estou aqui, Draco. - Harry se aproximou na expectativa de abraçar seu namorado. - Eu não vou sair daqui.

Foi então que Draco percebeu que Harry estava certo. Ele não tinha mais motivos para ficar mal, ele tinha Harry de volta, ele tinha ganhado um pouco do respeito anterior da Sonserina, e ele finalmente, finalmente, sentiu uma felicidade verdadeira.

Assim que Draco se virou para vê-lo, Harry direcionou seus olhos até a marca negra de Draco, fazendo o loiro o olhar preocupado. Harry acalmou sua expressão, depositando alguns beijos na marca do loiro, e depois, na boca dele.

– Eu te amo, Draco. - Harry disse, tirando uma mexa de cabelo da frente dos olhos cinzentos. - Com marca negra ou não.

– Eu entendo Harry. - Draco sorriu. - O problema é que eu mesmo consiga me amar novamente.


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Notas finais do capítulo

Por favor deixe-me um comentário. Nada me faria mais feliz.