Love Vegas escrita por Titã


Capítulo 7
VII - No Quarto ao Lado do Meu Inimigo.


Notas iniciais do capítulo

Titã On.
Desculpa pela demora, sabem como é né? Volta as aulas e tudo mais... Também estou ocupado com trabalhos, como o de Espanhol. Mas enfim, hora do capitulo tão esperado por vocês.
Aproveitem! E comentem, e favoritem!
Antes de mais nada...
Boa Leitura!



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Capitulo 7 – No quarto ao lado do meu inimigo - Parte 1.

Estava completamente raivosa e a cruel dúvida estava em minha cabeça; como um dia maravilhoso ficou tão péssimo? Ah... Sim! Foi quando minha mãe nos mostrou o maravilhoso quarto.

Após sairmos correndo para longe de minha mãe, Thalia foi pra um lado e eu, para o outro passei corendo através do cassino, vendo inclusive uma mesa de sinuca cheia de garotos adolescentes gatos, em minha opinião.

–EUREKA! – Berrou um garoto moreno, na mesa de Sinuca com o taco levantado com rosto de alegria.

Revirei os olhos, indo a um Bar ali perto. Sentei na cadeira perto do balcão, e logo o balconista apareceu.

–O que quer?

Ele era meio nojento, de verdade. Tinha um avental sujo, rosto nojento, e me olhava meio frio com seus olhos verdes musgo.

–Uma cerveja.

Ele me olhou de cima a baixo, analisando-me procurando algo que denunciasse que eu só tinha 16 anos.

–Você tem mesmo 18 anos? – Perguntou.

Levantei a sobrancelha.

–Acha mesmo que eu mentiria?

Ele novamente me olhou e sussurrou um “não”, abaixou-se e pegou uma lata de cerveja, paguei-o, e saí dali, agradecendo a minha mãe por parecer dois anos mais velha do que é de verdade. Porém meus pensamentos foram interrompidos por uma Lia se jogando em cima de mim.

–Tha! – Exclamei.

–Desculpa Annie! – Falou e seus olhos foram parar na cerveja que, milagrosamente, não havia caído. – Uau!

–Ah não... – Eu conhecia essa cara da Grace...

–Annie... Desde quando você toma cerveja? – Perguntou.

–Desde meus... 16 anos? – Falei.

–Me dá um gole? – Perguntou.

Revirei os olhos, algumas vezes Lia me enchia o saco.

–Tá. – Disse.

Thalia pegou a lata de cerveja de minha mão e bebeu. Tudo de uma vez. Peguei da mão dela e virei a lata para beber. Uma só gota caiu.

–Thalia! – Exclamei incrédula.

–Que foi? Eu só tomei a cerveja! – Disse Lia.

–Mas você tomou-a toda!

–Não! Eu deixei um pouco...

–Uma gota não é?

–É... Uma gota!

Revirei os olhos.

–Vamos logo!

Thalia seguiu-me, e aproveitando, joguei a lata no lixo. Passamos pelas mesas de Pôquer, sinuca e, acredite se quiser, Bingo.

–Achei vocês. – Minha mãe apareceu dizendo.

Ela estava com uma roupa diferente. Vestia uma camisa cinza e shorts Jeans além de estar com os cabelos morenos presos. Tinha um ar de preocupada.

–Onde estavam? – Perguntou.

–Por ai. – Disse a Grace.

Atena revirou os olhos.

–Eu sei disso Thalia.

–Então por que perguntou?

Ela bufou.

–Esquece. – Após isso, olhou para mim. – Venham hora de ir para o quarto.

Revirei os olhos, quarto já?

Segui-a, mesmo assim, já meio chateada, e fomos ao elevador. O elevador, bonito, cheio de espelhos com o quadro de controle ao lado esquerdo, minha mãe clicou no 2° andar. Após um tempo um barulho irritante anunciou nossa chegada ao segundo andar do Hotel. Quando a porta se abriu, arregalei os olhos e minha boca virou um “O”. O corredor era imenso e bonito. Era iluminado por luminárias nas paredes, entre cada quarto, além do piso de carpete estava por toda a extensão do corredor. As paredes estavam pintadas de ouro e prata, e as portas, bonitas por sinal, eram amareladas e lindas. Acima do Olho Mágico, havia placas, nelas estavam escritos, dês de “Quarto 201” Até “Quarto 243”, entre outros.

Atena guiou-nos pelo corredor dourado e prateado passando pelos quartos, até que paramos em frente ao que seria o nosso. Em cima do olho mágico tinha a placa, antes citada, escrita “Quarto 211”. Minha mãe pegou a chave e abriu a porta. E o quarto era escandalosamente bonito.

As paredes beges se encontravam por toda parte, Na mini sala, uma TV de plasma se erguia a frente do sofá verde, o chão de madeira, bonito por sinal, chegava até a cozinha. A cozinha era branca e bonita, tinha um fogão e bancadas de granitos, além de ter uma pequena geladeira. Um corredor entre a cozinha e a sala, tinha algumas portas sendo duas para quartos e uma para um banheiro.

–Isso é, é...

–INCRIVEL! – Thalia completou minha fala.

Lia maluca como sempre, saiu correndo e sentou – Ou pulou? No sofá. Pegou o controle e ligou a TV, revirei os olhos e entrei no corredor. Olhei para os lados, admirada. O corredor, azul, tinha entrada para três quartos, e um banheiro. Entrei num dos quartos, cinza tempestade era sua cor. Olhando em volta, vi uma cama de solteiro e, na frente da cama, minha mala vermelha na parede um armário de madeira polida clara. Abria a mala e peguei uma roupa, já que iria para os cassinos. A roupa era simples, uma camisa de manga curta meio rasgada vermelha, shorts jeans meio rasgada. Fui ao banheiro já entrando nele; ele era azul, tinha uma pia dupla, uma banheira e um chuveiro. Despi-me e entrei na banheira (Sou chique hã?) liguei a torneia aproveitando a água quente, a sensação era ótima. Após o banho, de uns 15 minutos, sai e vesti-me, deixando o banheiro limpa e cheirosa.

–Para onde vai? – Perguntou Thalia deitada no sofá.

Já havia chegado à sala no instante que perguntou, revirei os olhos e simplesmente disse:

–Pro Cassino.

–Ok. Vou ir! – Ela levantou do sofá.

–Não! – Ela me olhou com uma cara de “Hã?” – Toma banho.

–Mas...

–Sem, mas! –Exclamei, estava parecendo minha mãe, sinceramente. – Você está com cheiro de cerveja!

Ela bufou: - Ok.

Desligou a TV e foi ao quarto, suspirei e abri a porta, saindo. Fechei a porta, com os olhos revirando e, me virando para o elevador, bati a cara na porta do quarto ao lado. Cai no chão, a cabeça voltada para o concreto macio... (Sentiram a ironia?) Resmunguei e senti uma mão quente segurando em meu ombro.

–Você está bem? – A voz estava rouca, mas parecia familiar.

–‘To. – Falei.

Com esforço, levantei, de costas para o misterioso e, após virar-me, olhei para o cara que batei a porta na minha cara e, com os olhos arregalados, tive três sentimentos me acertando ao mesmo tempo: Raiva, surpresa e incredulidade. Não acreditava nisso.

Meu maior inimigo estava no quarto ao lado.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Se Recomendarem eu vou postar no dia em que recebe-la!
Comentem gente, comentem... Isso me anima! E favoritem, leitores novos, acompanhem!
Então...
Titã Off.