Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 14
014




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PDV Viúva Negra

No dia seguinte, entrei no quarto em que Billy estava. Nesse momento Edward deveria estar confrontando Aro para obter mais informações. Suspirei e Billy ao ouvir o barulho da porta se abrindo levantou-se gritando:

– Quem é você sua vadia? Eu juro que vou acabar com sua vida ... viúva negra? - ele amansou a voz assim que me viu.

–Hola queridos Billy (Olá Billy, querido)- sorrir me aproximando dele que se encolhia contra a parede - Tenemos que hablar.(Nós precisamos muito conversar)

–--*---*---

PDV Bella

– E ai? Essa duas horas que você passou lá dentro e todos os gemidos dele de dor resultou em algo? - Emmet perguntou assim que sair do quarto em que Billy estava.

– Sim, eu conseguir fazer com que ele marcasse um encontro com o comprador do pen drive.

– Marcou para quando?

– Amanhã á noite.

– Certo. Vamos preparar tudo então. - Emmet falou me encarando e acrescentou - Tudo bem?

– Aah, sim. É só que ... e se realmente for meu pai? - falei me sentando ao seu lado. - Quer dizer, eu não sei como vou reagir.

– Bella, eu não posso te garantir nada quanto a isso, mas uma coisa que te prometo é que estarei lá. Não vou deixar você desabar.

– Obrigada Emmet. - falei o encarando - Não só por isso, mas por ter me protegido desde o início.

– Sempre minha Bella - ele falou me abrançando - Sempre!

–--*---*---

– Tem certeza de que você não quer ir? - perguntou Emmet parado na porta do casebre.

– Não Emmet, vou esperar vocês aqui, ta? - respondi. Ele estava indo buscar Edward e Rose no aeroporto.

– Tudo bem, vou traze-los para cá. Qualquer coisa me liga. - ele deu um beijo em minha testa e foi embora.

Entrei no casebre indo me preparar.

PDV Viúva Negra

Olhei mais uma vez o aparelho que mostrava em tempo real o local onde Billy estava preso. Desde ontem ele estava preso e doido pra fugir, e como Emmet foi buscar Edward e Rose, e eu precisei sair não pude deixar ele sozinho lá. Instalei uma câmera onde eu via todos os movimentos daquele infeliz por aquele pequeno aparelho. Ele ainda estava jogado na cama, dolorido pela surra que lhe dei hoje cedo.

Sorri de canto lembrando daquilo. Mas logo fiquei séria, lembrando do que eu estava fazendo ali.

Eu mentir para Emmet sobre o dia do encontro. Eu disse que seria amanhã, mas na verdade seria hoje. Aproveitei que ele foi ao aeroporto buscar Edward e Rose e fui me encontrar com o comprador. Eu precisava fazer aquilo sozinha, era o nome de meu pai envolvido.

Nada do que eu imaginei que sentiria eu sentir naquele momento.

Olhei no relógio e exatamente na hora marcada ele apareceu.

Eu estava encostada no parapeito da ponte de braços cruzados vendo aquela silhueta masculina encoberta pela escuridão vindo em minha direção.

E naquele momento, desde que Carlisle começou a me treinar, eu sentir medo. Nunca mais eu tinha tido aquele tipo de sentimento. Mas eu tive medo. Medo de que aquele homem fosse realmente o meu pai.

Eu passei o dia todo me distraindo, tentando não pensar no que aconteceria aquela noite, mas agora era inevitável não pensar.

O homem estava cada vez mais chegando perto e a cada passo que ele dava meu coração batia mais e mais forte. Até que ele parou em minha frente, com o rosto ainda pela escuridão e meu coração batia descontrolado.

– Falei para aquele imbecil vim e não mandar empregados. Ainda manda uma mulher. - falou o homem me analisando, eu estava de máscara mas ainda assim me senti nua sob sua análise. E eu não pude saber se ele era o meu pai, a voz estava diferente. E ele falava em espanhol. Fazia muito tempo desde a última vez que ouvi a voz dele.

–Estoy seguro de que me tomo el trabajo. (Tenho certeza que dou conta do recado.) - falei ofendida por suas palavras.

– Habla mi idioma? (Fala minha língua?) - ele perguntou perturbado por eu saber espanhol.

–Vamos a ir al grano.( Vamos logo ao que interessa.)

– Por supuesto, en el pen drive? (Claro. Onde está o pen drive.) - ele falou ainda perturbado. Eu não estava preparada para simplesmente dar a ele o pen drive. Eu precisava saber quem ele era. E o mais importante, precisava saber o que ele queria com o pen drive.

– Por lo que quieres esto? (Para que você quer esse pen drive?)

– No es asunto tuyo. ¿Dónde está el pen drive? (Não te interessa. Cadê o pen drive?) - falou ele ainda na escuridão.

– ¿Qué quieres? ( Para que você quer? )- perguntei mais uma vez trincando os dentes.

– - Mirada de la muchacha, el acuerdo con ese idiota fui yo le pago y me doy a este medicamento que pen drive. Sin hacer preguntas. No me hagas hacer cosas estúpidas. ( Olha garota, o trato com aquele imbecil era eu pagar a ele e ele me dar essa droga desse pen drive. Sem perguntas. Não me faça fazer besteiras.) - percebi que ele ja estava alterado. Droga, como eu faria ele falar?

– Por? ( Para que?) - eu insistir.

Ele respirou fundo audívelmente e falou:

–Usted preguntó por él. ( Você pediu por isso) - e do nada ele me puxou pelo braço, me girando e prendendo meu braço em minhas costa. E começou a me revistar. Então eu me joguei no chão puxando meu braço e chutando seu joelho.

Ele caiu no chão gemendo de dor e eu aproveitei para imobiliza-lo. Mas ele foi mais rápido e girou me jogando no chão e colocando um joelho em cima da minha barriga me mantendo presa no chão.

Foi quando minha blusa subiu mostrando minha tatuagem. Vi que ele paralisou quando a viu. E eu fiquei olhando para ele, mas nada pude ver por causa da escuridão. Tentei me soltar e ele pareceu voltar ao mundo me prensando mais ainda contra o chão e perguntou:

– Debido a que este tatuaje? (Porque você tatuou esse simbólo?) - ele perguntou com a voz sofrida.

–No es asunto tuyo. ( Não te interessa) - eu repeti o que ele disse, forçando pra sair de seu aperto. Mas ele apertou mais ainda e puxou minha máscara.

Ele ofegou, me encarou por uns instantes e caiu sentado ao meu lado. A luz do poste iluminou seu rosto naquele momento. E eu também ofeguei.

Então ele exclamou:

– Bella!

E eu exclamei:

– Pai!


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