Os Três Winchester's escrita por Cassiela Collins
Notas iniciais do capítulo
Mil vezes obrigada a karolzinhasss, que realmente me emocionou sendo a primeira pessoa em mil e uma fics que já escrevi a me mandar uma MP me pedindo para não deletá-la!
Kaká, esse capítulo e todos os que se seguirem são dedicados a você!
Os capítulos serão mais curtos, mas não deixarei de postar quando puder!
Mas Katherine não precisou que Sam a lembrasse.
Nada no mundo a faria esquecer aquele desenho, e, na aula seguinte, nada conseguiu distraí-la.
Só o que ela conseguia era pedir, em pensamento, para que o estranho voltasse a aparecer. O mundo já era complicado demais sem seres misteriosos aparecerem e desaparecerem deixando enigmas vagos e ininteligíveis como um presente pela visita.
Ele poderia explicar tudo, e algo lhe dizia que ele ia.
Ainda é cedo. Não fora isso o que dissera? Isso significava que ele pretendia esclarecer tudo, certo?
Na saída da aula, Kath nem ligou para as provocações. Fora uma raridade, já que a semana inteira estava sendo provocada, apontada e humilhada, sem sequer saber o porquê disso. Ninguém com menos determinação do que a garota conseguiria fazê-lo, mas ela tinha suas reservas.
Correu para a saída, onde sempre esperava Dean, sentada nos degraus da frente com Sam.
Ela estendeu-lhe os papéis enquanto esperavam.
Todos. As folhas de treino para as partes faciais, o conjunto completo do rosto, um de corpo inteiro, com o sobretudo bege...
Ela não pôde deixar de deliciar-se com o olhar espantado de Sam. Ela sempre os surpreendia com seus desenhos; evoluía tão depressa neles quanto em qualquer outra coisa, o que já era muito.
– Ficaram bons, né? - Kath pergunta. Ela era orgulhosa e não abriria mão de ouvir um elogio, se pudesse. Não era comum, visto que os irmãos geralmente estavam oucpados demais com o próprio nariz ou em suas obceções de proteções e ritos de segurança para prestar atenção em qualquer coisa que ela pudesse fazer melhor que ambos.
Sam concorda com a cabeça, e o peito de Kath infla-se de orgulho.
– Ele era assim, mesmo? Não tinha nenhuma característica física peculiar? - ele pergunta.
Katherine nega. Procurar algum indício das características amrcantes dos monstros mais comuns fora a primeira coisa que fizera. Sem presas, olhos negros, pedaços de pele solta ou qualquer coisa do tipo.
– Nada. Poderia ser um demônio, mas acho que nunca vi nenhum demônio fazer algo assim. E ele não parecia agressivo, nem reagiu quando peguei um punhado de sal... - ela conta.
Nesse momento, eles ouvem o barulho de carro e uma buzina animada e erguem os olhares.
Dean está no carro, e não está sozinho.
Ao seu lado, há uma garota. Só é possível ver sua cabeleira loura e seus braços alvos.
– Hey, manos! Entraí! - ele chama.
Os dois irmãos mais novos se entreolham, confusos. Kath dá a volta no carro - sempre era ela quem tinha que dar a volta, o que era injusto, pois as pernas do irmãos eram muito mais compridas, e para ele seria mil vezes mais fácil - mas, dessa forma, ela poderia ficar em diagonal com a garota. Seria bom bater um papo com alguém do sexo feminino, para variar.
Ambos fecham as portas com uma batida forte e Dean pisa no acelerador.
– Cel, esses são Sam e Kath. Irmãos, essa aqui é Celeste.
Celeste se vira no banco e estende a mão.
– Oi, Katherine. Prazer em conhecer - Os ouvidos de Kath se rebelam com o mau uso do português. Ela sempre fora sensível a esse tipo de coisa.
Ela aperta a mão de Celeste e abre a boca para cumprimentá-la, mas, então, estanca.
Os olhos de Celeste, belos, redondos e brilhantes...
Eram azuis. Azuis como duas pequenas safiras, como dois lápiz lazuli, e como Dan e Chris.
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