The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 7
Quatro Campeões.


Notas iniciais do capítulo

Oie! Espero que não tenha pulado/adiantado nada!



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O dia das bruxas veio se aproximando com uma vagareza extrema. Depois do incidente dos gêmeos, alguns outros mais jovens tentaram essa estratégia, mas falharam miseravelmente. Angelina Johnson (não curti ela), uma sextanista da Grifinória colocou seu nome no Cálice. Pessoalmente eu torço para ela (só porque é da Grifinória).

Pessoalmente também nunca gostei muito do Seboso, ele vivia me fuzilando ou tirando pontos da Grifinória sem razão alguma. Às vezes eu nem ligava, mas tinha horas em que a paciência chega a um limite bem alto.

Estávamos na aula de DCAT.

– Olá eu sou Alastor Moody, o professor de DCAT de vocês. Este ano aprenderemos um assunto que o Ministério da Magia acha que vocês não estão apitos para saber até a sétima série. – rosnou Moody. – As Maldições imperdoáveis.

Hermione ergueu a mão no ar. – Mas professor se são imperdoáveis, por que irá nos ensinar?

– Para que saibam distinguir os feitiços e que se preparem para o mundo lá fora. – era incrível como ele tinha a voz sábia, porém entre rosnados. – Existem três delas, alguém pode me dizer?

Mione levantou a mão novamente. – A maldição Imperius, professor.

– Isso mesmo senhorita...

– Granger, senhor.

Ele pegou uma aranha de dentro do pote e apontou a varinha para ela.

Império.

A aranha passou a obedecê-lo. – Essa maldição é uma das mais usadas por Você-Sabe-Quem, há muitos bruxos que foram pegos e dizem veementes que estavam sobre o poder desta maldição.

A aranha passou a voar pela sala. Paro junto de Rony, que gritava como uma garotinha, Malfoy, que ria agora já se pelava de medo, pois a aranha foi parar em sua cara. A aranha passou as patas em meu cabelo, mas eu não me intimidei.

– Agora o que eu faço? – perguntou Moody. – Faço ela se afogar? – ele apontou para a aranha, que quase entrava em um dos potes. – Ou mando ela se jogar da janela. – agora a aranha forçava a tranca para sair.

A aranha pousou tranquilamente na mesa dele, então o mesmo retirou o feitiço.

– Ainda existem mais duas alguém pode me dizer? – ele varreu os olhos pela classe.

Como já visto, Hermione levantou a mão, mas o mais improvável, Neville levantou junto com ela.

– Você. – lá vem merda! Moody apontou para ele. – Como se chama.

O coitado engoliu em seco.

– Neville Longbottom. – que dó desta pobre alma. – E a próxima é a Maldição Cruciatus.

– Isso mesmo Sr. Isso mesmo. – Moody deu um sorriso esquisito. Apontou a varinha para a aranha. – Crúcio.

A aranha se contorceu de dor. Olhei para o meu amigo e a expressão dele era como se sentisse a dor da aranha.

– Pare! – Mione disse exasperada.

Ele não parou.

– Pare! – eu praticamente gritei. – Veja o que está fazendo com ele! Por favor, pare! – então Moody parou.

Olhei novamente para meu amigo, que já parecia melhor, ou pelo menos foi impressão minha. Felícia acariciava sua mão. Eu hein, tudo viado.

– Agora a última. – eu sei que já sabia a última. Era a que mais me doía.

Eu e Mione levantamos a mão.

– Diga. – nessa hora, apenas eu estava com a mão no ar.

– A maldição da morte. – respondi.

– Isso mesmo Srta. Potter! Ninguém nunca sobreviveu a ela, a não ser um casal de gêmeos, que por acaso encontram-se nesta sala. – sua voz era branda e a indireta, com toda a certeza foi para nós. Ele apontou para a aranha novamente. – Avada Kedavra.

Então a aranha morreu. Assim como Lilian e Tiago.

O salão principal estava cheio, como sempre. Havíamos acabado de jantar quando Dumbledore se levanta e vem para o meio, onde encontra-se o Cálice de Fogo.

– Agora vamos conhecer os nossos campeões! – levantou a mão para as chamas azuis que ficaram vermelhas. – A campeã de Beaxbatons é a Srta. Fleur Delacour.

A menina que havia pegado a travessa do troço estranho levantou-se. Muitos meninos olharam-na abobalhados. Eu e Mione reviramos os olhos. Ela deixou muitas meninas da escola dela chorando. Idiotas.

– O campeão de Durmstrang é Vítor Krum. – disse Dumbledore depois de pegar o nome do Cálice.

Krum levantou-se da mesa da Sonserina e antes de ir pelo mesmo caminho que Fleur fez, ele olhou para Hermione. Encarei-a tipo “hum”, que corou.

Dumbledore apontou para o Cálice. – O campeão de Hogwarts é Cedrico Diggory.

O loiro saiu da mesa da Lufa-lufa com um sorriso de canto. Seu olhar varreu o lugar inteiro, então encontrou o meu. Ele deu-me uma piscadela e foi pelo mesmo local que os outros.

Dumbledore olhou para frente, mas o Cálice ficou vermelho novamente, saindo de lá um pedaço de pergaminho chamuscado. O diretor leu o papel incrédulo.

– Harry Potter. – What? – Harry Potter!

Harry encolheu-se, mas eu e Mione o puxamos para cima. Ele fez o mesmo caminho que os outros, trocando olhares comigo e com o diretor.

Após esse mal estar, eu fui obrigada a ir para o salão comunal, mas quem disse que eu sou normal? Segui Harry até a pequena salinha em que eles estavam.

Houve uma discussão sobre o quarto campeão, então uma tal Bartô Crouch disse que as regras eram claras, e que Harry era obrigado a participar. Então eu e ele estávamos no caminho de volta para o salão comunal da Grifinória.

Todos estavam em festa. Havia comida, bebida entre outras coisas.

– Ok. – perguntei para Harry assim que sentamo-nos longe da fuzarca. – Quem colocou seu nome lá? Você tem alguma ideia?

– Você acredita em mim? – ele perguntou feliz.

– Mas é claro! – sorri. – Você não faria mal a nenhuma mosca e tenho certeza de que você não faria aquilo.

Abracei-o – Agora vá dormir.

Nos desvencilhamos da multidão lá pra uma da madruga então fomos direto para a cama. Mas algo bem dentro de mim gritava que algo estava errado.

Ótimo! Sabia que iria rolar merda!

Rony e Harry brigaram e estavam sem se falar. As coisas não vão nada bem! Era difícil para eu e Mione estarmos no meio do fogo cruzado.

Pela manhã, na aula de poções, eu e ela tentamos fazer com que Rony e ele conversassem, mas a conversa fluiu normalmente e eles não trocaram uma sequer palavra. A ajuda era que ele ainda falava comigo. O troço mesmo era com Harry, mas tava puxado.

Alguns alunos de Hogwarts haviam feito um bottom contra Harry. “Apoie Cedrico Diggory, o verdadeiro campeão de Hogwarts. Potter fede”.

Ele tentava ao máximo não ligar, mas era difícil.

Já fazia um bom tempo que Harry e Rony não se falavam. Mione e eu tentávamos ao máximo fazer com que eles se falassem, mas era uma missão impossível, Harry havia dado uma entrevista para Rita Skeeter. Ela mentiu muito sobre cada coisa! Já a odiava muito por dizer aquilo sobre mim.

“A senhorita Catherine Potter é para seu irmão a combinação perfeita de rebeldia e insolência. Segundo o próprio Harry, ela é considerada uma má influencia para a sua criação. O modo como ela fora criada em uma ‘fivela’ no Brasil pode ter influenciado em sua petulância”.

É claro que eu me irritei com ela. Quem ela pensava que era para me chamar de ‘fivelada’? E nem favela ela sabe escrever direito! Com que falso direito ela pode dizer que eu sirvo de má influencia para Harry?!

– Você tem estrita certeza de que não contou nada de ruim a meu respeito? – perguntei novamente à Harry, enquanto estávamos sentados abaixo de um enorme carvalho.

– Sim. Eu apenas disse que estava feliz em tê-la aqui, mas se te serve de consolo, a vaca disse algo de muito ruim para mim também. – ele suspirou resignado.

Fechei os olhos e um barulho de coruja invadiu os meus ouvidos.

Era Edwiges, ela já havia mandado a resposta de Sirius, ele dissera que adoraria me conhecer e que estava voltando para Londres. Harry disse para ele que não precisava, mas ele sequer acreditou, eu creio.

“Harry,

Você não me convenceu, estou voltando, mas já tenho um lugar para me esconder, não se preocupe comigo! Na sexta-feira à uma hora da madrugada esteja no salão comunal, leve a Catherine com você.

Um abraço,

Almofadinhas.”.


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Notas finais do capítulo

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