Sunset escrita por Fawn


Capítulo 2
Esquilos e suas garras afiadas


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que o último capítulo tava minúsculo, mas era um prólogo, então...
Bom, no próximo capítulo quem narra é o Percy e a Annie.
Bjs e Boa leitura!



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– Mey , você quer fazer o favor de descer daí?- Meu irmão gritou lá de baixo

– Estou bem aqui, obrigada!- Escutei ele bufando e logo depois estava subindo ao meu alcance. Ele sentou ao meu lado e passou os braços no meu ombro, me trazendo pra mais perto dele. Meu irmão era lindo, embora não fosse nem um pouco parecido comigo. Seu cabelo era loiro avermelhado, e as vezes eu não sabia distinguir sua cor real. Seus olhos eram azuis escuros, mas ficavam mais claros de dia.

Eu era basicamente o oposto, bom, nem tanto. Meus cabelos eram lisos, mas ondulados nas pontas, de um dourado brilhante. Meus olhos eram verdes, mas cor de mel nas bordas.

Ele era pálido. Eu era mais bronzeada, mas nem tanto também.

Deitei a cabeça no seu ombro e inspirei seu perfume de menta com baunilha. O sol estava se pondo no horizonte e refletia no mar a nossa frente.

A cidade parecia minúscula de cima da montanha, e as poucas pessoas pareciam formigas.

Nossa casa não ficava na cidade, ou no meio daqueles bairros com casinhas brancas e grudadas umas nas outras. Ela ficava no meio da floresta, bem escondida de toda a pouca civilização que havia naquela minúscula ilha.

Eu não achava isso ruim, na verdade era bom. Gostava de viver em meio a natureza, onde eu não precisava agir como uma pessoa normal. Porque eu não era normal.

As vezes tenho visões estranhas de mim no futuro com meu irmão, outras começo a fazer previsões ou falar coisas sem sentido. Os animais, roedores, pra ser precisa, gostam de mim. Eu entendo o que eles falam e se quiser posso sentir o que sentem.

Isso, é claro, é normal para uma meio-sangues filha de Apolo.

Tiro os braços de Riot de mim e me levando descendo a colina para a campina. Riot se levanta e me segue, mas por estar correndo, tropeça e cai de cara, rolando montanha a baixo.

Ele chega lá em baixo primeiro que eu. Passo por ele rindo e sigo meu caminho. Atravesso a floresta saltitando, os últimos raios de sol acariciando meu rosto.
Me sento em um tronco de árvore caída e um esquilo pula de um galho e aterrissa na minha cabeça:

–Hey! Vamos, saia da ai, Jay.

Com suas patinhas fundado na minha pele ele vem até meu colo e fica ali. Escuto passos e pouco depois vejo Riot ao meu lado. Sua roupa estava suja de terra e mato e tinha um pequeno corte em sua testa:

– Está tudo bem?

– Claro. Só estou um pouco atordoado por ser virado como um bife em uma frigideira. Mas bem, sim.

– Desculpe, mas o que queria que eu fizesse? Fazer uma pessoa flutuar está além de meus poderes.

– Podia ter simplesmente estendido a mão pra mim com um sorriso simpático no rosto!- Disse cruzando os braços

– Tsc, sério que vai criar caso por isso?- Perguntei, começando a acariciar o bichinho em minhas mãos

Ele respirou fundo e se sentou ao meu lado

– Não é isso, Mey. É que eu vivo a minha vida tentando te proteger...

– E você faz isso- O cortei e ele ignorou

–.... mas você não liga e nem faz o mesmo comigo! Parece que você não se importa!

Ele parecia pensativo e triste, como se a idéia o fizesse sofrer.

Ou era o fato de ele achar que eu não ligava para ele. Fiquei indignada com a sua suposição e o empurrei, para logo depois segurar seu rosto e o fazer olhar pra mim:

– Como você pode pensar isso?! Eu sou sua irmã! É claro que me importo com você, mais que tudo na verdade!
Você sabe que sou um pouco inconsequente ,e não acho que você precise da minha proteção. É só isso, não significa que não te ame ou que não de valor a minha vida!

Ele me olhou surpreso, e eu o abraçei enquanto fazia carinho com minha mão em sua bochecha. Ele me abraçou de volta, e o escutei ronronar enquanto massageava seus cabelos bagunçados. Me senti em paz, sempre me sentia assim perto dele. Uma sensação de calor no coração que o fazia bater mais rápido. Eu amava meu irmão, só a idéia dele pensar que não me apavorada. Era um amor fraterno e puro, um amor de verdade. Amor de irmão.

Olhei para o horizonte, e tive aquela sensação estranha. Quando isso aconteciam eu ficava alguns segundos fora de mim e tinha visões que muitas vezes envolviam a mim e meu irmão.
Mas não dessa vez, eu não conhecia as pessoas da minha visão. Mas soube tudo sobre elas no momento em que as vi.

– Amaya... Amaya você tá ai?- Riot estalava os dedos na minha frente. Pisquei e me virei pra ele:

– Está chegando a hora, Riot...

Ele olhou confuso pra mim:

–A hora de que?

– De saímos daqui. Neste momento tem duas pessoas a caminho daqui vindo nos buscar. Eu.... eu vi isso...


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Notas finais do capítulo

Eu quero comentários falando suas opiniões sobre a fic e me digam o que acharam da Amaya e do Riot
Apesar da fic ser sobre eles, vai ter VÁRIOS momentos Percabeth e dos país deles
Bjs cupcakes :*



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