Amor Por Contrato escrita por Sany


Capítulo 12
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde ... Espero que tenham tido uma ótima semana.
Consegui terminar o capitulo no prazo agora é tentar manter as atualizações nesse ritmo.
Espero que gostem do capitulo.



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Eu estava completamente louca não era possível, como eu fui fazer algo tão estupido como beijar meu marido, a ultima vez que tinha perdido o controle acabei gravida, não que eu me arrependesse disso, aquela noite tinha sido maravilhosa cada toque dele em meu corpo trouxe sensações incríveis, ele tinha sido único e no fim nós havíamos gerado algo maravilhoso, eu não tinha como me arrepender daquela noite, porém eu precisava me lembrar que aquele casamento não era real e que se eu continuasse assim colocaria tudo a perder, e eu não podia fazer isso com Prim que já tinha Peeta como pai, minha pequena estava feliz e nem com os garotos eu tinha prometido a apenas alguns minutos ao Pietro que não iria embora e Nathan não precisava de mais alguém saindo repentinamente da sua vida e ainda tinha o bebê que embora ainda não tivesse nascido merecia uma família completa, eu realmente precisava me controlar ou aquele contrato nunca daria certo, peguei a garrafa de água na geladeira e coloquei em cima da mesa me servindo de um copo.

Alguns minutos depois vi Peeta entrar na cozinha após desligar o telefone, sem falar nada ele se serviu de um copo de água gelada também, era possível ver que ele queria falar algo, mas não sabia como eu por outro lado não queria falar nada, mas também sabia que não podíamos deixar as coisas assim, como havia sido eu que iniciei o beijo resolvi começar.

– Foi a gravidez – era meio ridículo culpar a gravidez mais aquela era minha melhor desculpa no momento.

– A gravidez? – ele me olhou confuso por alguns segundos.

– É os hormônios eles estão meio fora do controle – ele ergueu uma das sobrancelhas – Algumas mulheres desejam sorvete no meio da madrugada, outras querem coisas fora de época tipo frutas, tem gente que faz misturas estranhas como doce e salgado, algumas querem comer tijolo eu por outro lado desejo ... – não sei se foi o sorriso que ele deu ou se dei conta das minhas palavras na hora certa mais senti meu rosto corar ates de terminar de falar.

– Você deseja? – ele incentivou com um sorriso presunçoso que demostrava claramente que ele tinha entendido que eu o desejava e embora eu odiasse admitir naquele momento eu o desejava demais.

– Não importa, o que importa é que eu não devia ter beijado você.

– Katniss ...

– Não vai acontecer de novo – me apressei em dizer antes que ele falasse qualquer coisa - Alias quem era no telefone? – mudei de assunto dando a historia do beijo por encerrada, já que falar sobre ele só pioraria as coisas.

– Era o Thresh – respondeu aceitando a mudança de assunto – Ele ligou para nós chamar para ir ao cinema com as crianças o que você acha? – eu sinceramente gostava de passar um tempo com os Cartwright eles eram ótimas pessoas e muito amigos de Peeta e Delly era madrinha do Nathan o garoto a adorava.

– Seria bom, um filme novo – mais pessoas ao nosso redor não pude deixar de pensar que seria bom sair após aquele beijo.

– Certo eu vou ligar pra ele confirmando e vou aproveitar e ter uma conversa com o Pietro – ele olhou o relógio – E depois pego a Prim na escola.

– Eu posso ir busca-la sem problemas.

– Eu vou tenho que passar na padaria sai sem avisar – concordei com a cabeça e o vi sair da cozinha provavelmente indo falar com Pietro, bebi mais um copo de água e desejei que esse desejo que crescia a cada dia pelo meu marido passasse logo.

O resto do dia foi o mais tranquilo possível considerando a lembrança do beijo que insistia em não ir embora, ajudei Pietro com a lição de casa e soube por ele que Peeta tinha deixado ele sem o vídeo game por uma semana como castigo por brigar na escola, Prim chegou da escola extremamente animada por ir ao cinema com Rue aquela noite, as duas estavam se dando muito bem e adoravam brincar juntas. Nathan não parecia animado em ir ao cinema com os mais novos para ver mais um desenho mais tinha sido coagido pelo pai com a proposta de comprar alguns quadrinhos, dessa forma nos encontramos com os Cartwright no horário combinado para assistir Universidade Monstros e devo dizer que foi uma experiência nova já que nunca tinha saído assim em família com amigos para ir ao cinema, claro que quando morava no distrito Dois com Prim saímos com Gale, Madge e Diana, mas era diferente lá eu muitas vezes me sentia sozinha já que as meninas não se desgrudavam e mesmo que meus amigos fizessem o máximo para não me excluir não era como agora com Peeta segurando minha mão ou me abraçando enquanto andávamos ou enquanto esperávamos na fila conversando com os demais embora parecesse besteira pensar assim pela primeira vez em muito tempo eu não me senti sozinha, mesmo sendo apenas uma encenação.

O filme havia sido divertido e as crianças tinham aproveitado para comer todo o tipo de besteira possível, confesso que até eu acabei comendo mais doces e pipoca do que costumava comer embora não tenha chegado perto da mistura de coisas feita por Peeta e Thresh que pareciam duas crianças na bomboniere do cinema. E embora não tivesse animado a ir Nathan acabou gostando do filme também e no final acabou cedendo e admitindo que a Disney – Pixar sempre faziam ótimos filmes, mas que ainda iria querer os quadrinhos que o pai havia prometido antes de sair de casa.

– Vejo que Nathan esta abrindo espaço para uma aproximação – Delly comentou enquanto esperávamos sentadas na mesa da lanchonete enquanto Thresh e Peeta iam buscar os lanches com as crianças.

– É um pouco – ela sorriu, eu já tinha comentado com ela em outra ocasião que ele não estava aceitando bem o casamento e no dia ela disse que ele acabaria aceitando bastava um pouco de paciência – Ele ainda é bem fechado, mas estamos caminhando no rumo certo acho, ele já não fica tanto tempo trancado no quarto.

– Está sim, não se preocupe ele tem esse jeito dele de que não se importa, mas ele é um ótimo garoto os dois são – confirmei com a cabeça, Delly é uma ótima pessoa e desde que me mudei vem sendo muito gentil comigo, conversávamos sempre quando nos encontrávamos na porta da escola das meninas e quando marcávamos algo em família – Eles tem tanto do Peeta e acredito que não sou a única a agradecer por eles não terem puxado muito da Clove.

– Você a conhecia bem? – não consegui conter a curiosidade, Peeta não falava muito sobre ela e eu não queria perguntar para ele sobre isso, já que ele não me fazia perguntas sobre meu falecido marido.

– Eu acho que posso dizer conhecia até bem demais, o Doze não é um distrito muito grande e temos a mesma idade ela estudou com a gente e embora não fossemos amigas e quase nunca tenhamos conversado antes dela começar a namorar o Peeta eu achava que ela era uma boa pessoa – ela olhou para o balcão da lanchonete onde os outros ainda estavam esperando o pedido – Quando soube que eles iriam sair fiquei surpresa eles eram tão diferentes, Peeta sempre amou esse lugar e embora tivesse planos de estudar em outro distrito sempre disse que voltaria, Clove queria conhecer todos os lugares, morar na Capital e aproveitar o máximo da vida, eu não sei como ela não foi embora antes, se ela não tivesse ficado gravida logo depois da formatura duvido muito que eles teriam casado acho que cada um teria seguido seu rumo – embora soubesse que Peeta tinha sido pai novo não sabia que ele tinha casado por ela estar gravida – O bom disso tudo foram os garotos, o Peeta ficou tão feliz, ele tinha dezoito anos e planos incríveis a maioria teria entrado em pânico ele por outro lado aceitou a paternidade com um sorriso no rosto e quando Nathan nasceu ele ficou radiante ele trabalhou duro, arriscou montar seu próprio negocio tudo pensando neles.

– Ele a amava? – a pergunta saiu antes que eu pudesse me conter, era obvio que ele a amava ou não teria se envolvido com ela, eu mesmo tinha amado Cato anos atrás.

– Não vou mentir, acho que você sabe que a resposta é sim ele amava, por mais jovens que fossem quando iniciaram uma família eles se amavam, ele teria dado o mundo a ela para fazer dar certo naquela época, mas Clove é egoísta demais não vou dizer que ela não ama os garotos embora acredite que ela nunca soube muito como amar, e sempre amou mais ela mesma do que qualquer outra pessoa e nunca soube aceitar que com um filho os planos dela teriam que mudar que ela terá que fazer novos e quando a oportunidade que ela tanto esperava surgiu ela não pensou duas vezes e foi embora sem olhar para trás – ficamos em silencio por um tempo - Peeta me disse hoje quando foi buscar a Prim que Pietro andava se culpando pela partida dela – ela era a melhor amiga dele, não me surpreendi por ele ter falado com ela – Ele também falou que você conversou com ele, Katniss vocês estão indo bem não se preocupe, Clove fez uma bagunça nessa família, mas você esta sendo ótima sei que dessa vez Peeta fez a escolha certa, vocês cinco ficam lindos juntos e logo vão estar totalmente adaptados.

– Obrigada – agradeci ao elogio no momento em que os outros chegaram a mesa, então mudamos de assunto.

O resto da noite passou rapidamente e quando dei por mim já estava deitada na cama olhando para o teto pensando naquele dia, Peeta estava vendo um filme na sala embora já fosse bem tarde, e eu agradeci por isso já que seria inevitável lembrar do nosso beijo mais cedo, por outro lado eu não conseguia dormir não sem ele ao meu lado, já tinha virado para todos os lados na cama e o sono não vinha, ouvi os passos dele no corredor e covardemente fechei os olhos em uma tentativa infantil de fingir estar dormindo, alguns minutos depois senti o colchão mexer e ele se deitar ao meu lado, e o perfume dele ficar nitidamente mais forte com sua presença a vontade de abraça-lo era inevitável, mas me contive.

Não sei quanto tempo fiquei ali de costas para ele acordada pensando em nossa estranha relação, ambos tínhamos um passado com relacionamentos que não foram nada do que planejamos, havíamos sido magoados por aqueles que juramos amar e respeitar, não queríamos nos envolver de novo e por conta disso assinamos um contrato onde deveríamos ser apenas amigos criando nossos filhos e ajudando um ao outro com as crianças, então por que meu corpo parecia não entender isso? Por que essa atração não ia embora? A proposta era boa e racional a resolução dos meus problemas. Então por que tudo estava saindo do meu controle e Peeta Mellark estava se tornando minha ruína.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo, Acho que Peeta não é a ruína só da Katniss kkk, no próximo capitulo vem um pouco mais do passado da Katniss. Até o Próximo Beijos