Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 3
Apresentações 2


Notas iniciais do capítulo

Ficou um pouco raso mais eu gostei bastante desse capitulo, os próximos capítulos estão sendo escritos, vou demorar um pouco para postas por que quero que fique perfeito. Espero que gostem



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Eu andei até a cama, e logo um rapaz alto, se bem que para mim todos são altos, sorriu para mim. Seus cabelos eram castanhos, seus olhos cheios de vida e gentileza. O que mais marcava o rosto dele era as sobrancelhas largas, que por incrível que pareça davam lhe uma ar sex. Possui um corpo forte.

–Nossa, você encolheu- ele disse me abraçando, e eu respondi ao abraço na mesma hora, faziam alguns anos que eu não via Michal Joe, por mais que eu não conhecesse muito bem ele sempre fora gentil comigo,eu ainda me lembro do jogo de Cricket que Marcos me levou junto, claro que sua mãe ficou uma fera, mas nesse evento eu conheci Michal, que se provou uma pessoa muito legal nas poucas vezes que foi visitar Marcos. Eu nunca o imaginaria no meio da revolução, com certeza os pais dele não ficaram nada felizes. Nós me afastemos e sorri.

–Não vai me cumprimentar? Ou será que só tem olhos para esse grandalhão?- disse um homem ao lado Michal. Quando virei o rosto para observar o homem ao lado de Michal um turbilhão de memórias me atingiu em um minuto, ele sorriu sarcasticamente e disse-Se lembrando do nosso ultimo encontro, lindinha?

Fiquei vermelha,olhei para o chão tentando esconder isso, senti a mão de Michal no meu ombro, ele colocou os dedos em meu queixo e levantou o meu rosto, suas sobrancelhas se curvaram em uma pergunta silenciosa. Eu apenas virei a cabeça em resposta, o homem ainda me olhava, eu me aproximei do homem e respondi em um tom aditivo apenas para ele:

–Nosso ultimo encontro não foi nas melhores circunstâncias Joan Graguer- seus olhos azuis me fuzilavam, ele jogou a cabeça para trás quando riu para que todos não percebessem a rigidez de nossa conversa, ele então me abraçou e sussurrou em meu ouvido:

–E melhor não contar para ninguém como nós conhecemos, senão vai se ver comigo.

–Por que, vai perder a fama de durão se eu contar a única coisa boa que fez na vida?- eu disse tão baixo quanto ele, ele apertou meu braço fortemente quando nos separamos do abraço e sorriu sarcasticamente para mim e me soltou quase me jogando no chão.

Só não fui ao chão por que um rapaz ruivo me segurou, ele sorriu para enquanto me ajudava a recobrar o equilíbrio.

–Não sabia que você fazia parte da rebelião Rose.

–E não faço Carlos.

O ruivo piscou para mim, e se sentou na cama. Olhei para o lado dele e vi uma garota lendo um livro de moda. Os cabelos da garota em castanhos, seus traços eram esbeltos. Seu corpo era tão cheio de curvas que podiam deixar qualquer uma com inveja. A garota levantou o nariz do livro, e me olhou. Ela sorriu e veio em minha direção. Ela andava como se o piso que estava em baixo dela fosse indigno de sua presença. Ela andava como uma dama, seu nariz estava um pouco mais levantado, e o sorriso era um pouco sarcástico.

–Meu nome é Rebecca Isayeva.

Eu tive que me segurar para não escancarar a boca, aquela não podia ser a mesma garota que eu ajudara a cinco anos atrás. Suas bochechas estavam salientes e não descarnadas como antes. Seus braços não pareciam ser mais osso e pele, e seu cabelo tinha um brilho incrível.

Eu não sabia o que responder então simplesmente sorri, a garota não se dignou a sorrir em resposta e se apoiou em Carlos, que pareceu não gostar muito.

–Eu tenho um sacola cheia de pães e um pedaço de queijo, então vamos comer- disse Colin atrás de mim, ele me puxou para fora de meu apartamento- O que achou da minha equipe?

–Eles não podiam ser mais aleatórios- eu disse, por mais que eu conhecesse todos eu nunca iria imaginar que um dia algum deles chegaria a rebelião ou que eu chegaria a velos juntos.

–O que tinha naquela sacola que você trouxe?-As sobrancelhas dele se arquearam, eu permaneci em silencio-Era algo dele?

–Era- eu me senti como uma criança que fez algo era e confessou até que percebi que não tinha nada que me envergonhar por causa disso- Se era qual é o problema?

Ele ficou vermelho, veio em minha direção, cheguei a achar que iria bater em mim ao invés disso ele agarrou os meus dois braços e me imprensou contra a parede, ele disse ameaçadoramente:

–Você não deveria se afeiçoar a ele. Você sabe que ele é apenas o seu patrão, e nada mais. Você nunca terá a chance de ter um futuro com ele.

–Me deixa- eu disse tentando empurrar ele para trás, sem sucesso.

–Você tem que deixar de viver nesse seu conto de fadas que você e ele têm um final, ele é seu patrão e você é a criada dele. Tem que se lembrar disso. Acorde- ele me chacoalhou violentamente e me imprensou novamente na parede- ele quer apenas te usar. Esses presentes que ele te da é apenas para consegui te manipular, ele quer te usar como o seu pai usou sua mãe, e depois descartara você.

–Você não o conhece- eu disse quase cuspindo no rosto dele, a mão dele segurou o meu queixo fortemente me forçando a olhar para ele:

–Me escute, você sabe que os pais dele nunca aprovaria o casamento de vocês dois, não a chance de você ter algo com ele.

–Me deixa- minha voz era fraca e chorosa, ele me olhou nos olhos, percebi que ele também sofria. Aproximou-se de mim e tentou beijar meus lábios, eu virei o rosto, ele então beijou a minha bochecha e disse:

–Como quiser.

Quando ele entrou deslize pela porta até sentar no chão frio, e chorei.


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Notas finais do capítulo

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