Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 28
Ajudas inesperadas


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal.
Vocês devem ter percebido que eu estou respondendo os comentários no mesmo dia que eu posto o capitulo para vocês terem uma ideia de como ter tempo para qualquer coisa está difícil, então espero a compreensão de todos com os erros ortográficos que o capitulo possa ter, se quiser colocar algumas palavras que eu tenha escrito errado no comentário e colocar o jeito certo pode ter certeza que eu vou corrigir.



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Itália abriu os olhos de vagar, mas se arrependeu disso no momento que foi cegada pela luz mesmo assim manteve os olhos abertos para se acostumando com a luz. Quando seus olhos já não reclamavam pelo excesso de luz percebeu que estava deita e se sentou. Sentia o corpo inteiro doendo ondas de dor passavam pelo seu corpo e sua cabeça resoava como se um sino estivesse batendo dentro dela. Olhou para seu lado esquerdo e encontrou também sentado no chão Oliver, mas este tinha as costas apoiadas na parede e dormia calmamente por mais que sua respiração estivesse descompassada e fraca.

A garota de cabelos castanhos escuros e olhos azuis verificou se não estava machucada, tinha três arranhões pequenos nas pernas e um corte um pouco mais profundo no braço, mas nada muito grave. Enquanto esperava sua cabeça parar de doer passou os olhos pela sala era um pequeno quarto cinza e sem nenhuma mobília. Tinha apenas uma janela que estava bem lá em cima da parede para que ninguém conseguisse alcançá-la.

–Oliver?- chamou a garota enquanto engatinhava até ele já que quase desmaiou quando tentou se colocar de pé, o garoto mexeu a cabeça de um lado para o outro como se estivesse em um pesadelo, mas não acordou. “Onde eu estou?” perguntou-se a garota se sentando ao lado do namorado e chacoalhando-o um pouco, por fim o garoto abriu os olhos e piscou um pouco até se acostumar com a luz.

–Por que eu me sinto como se tivesse sido atropelado por um caminhão?- questionou o rapaz olhando ao redor de seus braços que mostravam diversos hematomas roxos e pretos.

–Eu não sei, não me lembro de nada depois de que Carrie veio nós visitar. E você?- disse se virando para o rapaz e passando a mão pelos cabelos pretos dele.

–Também não me lembro de nada, mas acho que já vamos descobrir o que aconteceu- disse Oliver com os olhos fixos em uma das paredes do quarto.

–O que você quer dizer com isso?

Antes que o rapaz pudesse dizer alguma coisa à Itália, está ouviu um barulho vindo da parede que Oliver tanto encarava se virou para ela. Aparentemente aquela era uma parede normal, mas como todos aqueles anos de resistência a garota tinha aprendido que nada é o que parece. De repente uma parte da parede se mexeu para fora da sala revelando um corredor. “Uma porta secreta” sussurrou Itália para o namorado este apenas assentiu e se levantou pronto para qualquer coisa que aparecesse.

......

A garota de cabelos pretos, olhos puxados e negros como a noite olhava para frente sem reagir a nenhum teste que aqueles cientistas aplicavam nela. Muitos deles achavam que ela tinha se tornado uma casca vazia, mas não era isso, ela apenas tentava se proteger fisicamente e mentalmente de uma forma que escondia tudo dentro de si. Percebeu os passos vindos da porta, mas não moveu a cabaça, sentiu a pessoa se sentar ao seu lado na cama pelo movimento brusco que a cama vez ao reagir ao peso da pessoa. Manteve o braço parado quando sentiu a pessoa passar um algodão molhado em seu braço e injetar algum líquido em seu organismo.A pessoa então se levantou, a garota registrou pelo canto do olho quando a pessoa totalmente vestida de branco saiu.

A garota permaneceu sozinha por algum tempo até ouvir a porta se abrir novamente dessa vez a pessoa entrou no seu campo de visão trazendo em uma mão uma cadeira. “Irmão” pensou a garota, sentia-se alegria por vê-lo, mas não deixou que isso transparecesse, qualquer emoção na hora errada podia significar dor, tortura e morte. O rapaz colocou a cadeira em frente dela, se sentou e pegou a mão da irmã afagando-a tentando reconforta-la.

–Como você está?- perguntou o rapaz sorrindo para a irmã, em resposta ganhou apenas um olhar inserto dela. - Por favor fale algo, Krystal. Eu perdia a Penélope e não posso ter perdido você também.- Ele olhou para a irmã com medo e expectativa, mas ela apenas piscou os olhos e continuou a encara-lo sem dizer nem uma palavra. –Eles disseram que você ficou assim por causa do medo que você sentiu e não por causa do machucando em sua garganta, mas eu não acredito. Eu acho que você está apenas fingindo, então, por favor, fala algo.-Novamente não houve resposta ou qualquer tipo de sinal de que a garota estava sentindo, ele se aproximou dela e abraçou fortemente deixando que algumas lagrimas escorressem.-Fale e eu te tiro daqui- sussurrou ele.- Você só precisa pedir.

–Me...-sussurrou ela, sentia a garganta seca demais para falar e sua voz soava tão rouca que ela tinha medo que ele não pudesse ouvir, mas continuou:-...tira daqui!

–Eu vou te tirar, eu prometo- disse o rapaz a abraçando mais forte.

......

A ficha ainda não tinha caído para Itália, parecia quase irreal que estivesse conversando com a rainha, a mulher tinha cabelos pretos que começavam a embranquecer, mas ela não escondia como todas as outras mulheres ao invés disso deixava a vista, esse detalhe parecia deixa-la mais real e imponente. Tinha uma pele branca como nuvens,olhos azuis como o céu e uma voz forte e firme como o sol. As rugas que tinha na bochecha e perto dos lábios mostravam que fora uma garota sorridente, mas isso parecia ter sido há muito tempo, naquele momento tinha uma mascara que não deixava nenhum sentimento transpassar. Mesmo assim Itália sabia o que a mulher sentia: frustração, medo e raiva. O típico sentimento que uma mãe zelosa sentiria quando seu filho estivesse desaparecido

–Nós prometemos que vamos salvar seu filho senhora, mas a coroa é outra história- disse Oliver respeitosamente sentado ao lado da namorada.

–Eu não me importo com a coroa, não como meu marido, só quero meu menino, mas vocês tem que prometer esconder o fato de eu estar ajudando você até que tenham vencido caso o contrario serei culpada de traição- disse com as duas mãos sobre o colo, mas os jovens a sua frente podiam ver que seu corpo tremia fracamente. Um dos sete soldados que estavam no resinto andou até a rainha e se postou atrás da cadeira dela tocando levemente o ombro da mulher isso pareceu acalmar seus nervos. “Será o amante da rinha?” questionou-se Itália tentando tirar algo mais daquele contato físico, mas aquilo não sugeria nada além de um soldado que a muito acompanhava a rainha.

–Nós agradecemos muito a sua ajuda senhora, vamos manter seu segredo a salvo até que tudo esteja resolvido, tenha certeza que sua ajuda não será esquecida nem por Carrie nem por Rose.-

–Eu vou fornecer trezentos homens e posso lhes ajudar a conseguir mais seiscentos homens, mas não tenho como armar todos eles- disse olhando para o soldado atrás dela que apenas mexeu a cabeça em concordância. O homem com toda a certeza era bem mais bonito que o rei, tinha um corpo magro, atlético, cabelos pretos, olhos castanhos, pele branca e barba rala da mesma cor que seus cabelos.

–Não se preocupe com isso, temos alguns nobres que estão a favor de nós- disse Oliver no mesmo estante percebeu que era a coisa errada já que a rainha trincou os dentes levemente e Itália deu um soco em seu braço. – Quer dizer...

–Não importa, só me traga meu menino– disse vacilante como se tivesse prestes em falar algo errado.

–Senhora como pretende nós arranjar seus seiscentos homens?- perguntou a garota de olhos azuis.

–O comandante de minha guarda, general Finn, pode explicar, não é mesmo?- disse olhando para o homem que tocava seu ombro.

–Claro, minha senhora. O rei prendeu muitos traidores e revolucionários como vocês durante seus anos como governante, a única coisa que precisam fazer é invadir algumas prisões- disse o homem, tinha uma voz rouca e calma que não deixava transparecer qualquer emoção.

–E nossos amigos?- perguntou a garota de cabelos castanhos pensando em Krystal, Colin, Rebecca,Rose, no filho da rainha e no sobrinho dela.

–Isso é com vocês, mas meus homens lhe a ajudaram a fazer um plano. Agora devo ir antes que meu marido perceba que não estou trancada em meu quarto em luto pelo meu filho. Desculpem-me pela forma rude que meus homens os trouxeram para cá, mas não podíamos nós dar ao luxo de alguém saber o que planejávamos.

–Sua majestade não fez nada de errado, estava apenas zelando por seu filho- disse Oliver se ajoelhando perante a mulher, Itália estava prestes a seguir o mesmo passo quando a rainha disse:

–Sem isso, por favor. Daqui a poucos dias não serei eu a rainha, mas a garota que dizem ter sangue real, espero que ela seja uma boa escolha.

–Ela é- disse Itália sorrindo para a rainha, a mulher se virou e se dirigiu para a porta do ambiente seguida por três guardas, sendo um deles Finn, mas quando percebeu isso se virou para ele e disse:

–Preciso que fique com eles e proteja o meu garoto, você é o homem de mais alta confiança que tenho e preciso de sua lealdade para proteger meu menino.

–Mas senhora...

–Nada de mais, isso é uma ordem.

–Protegerei seu filho. Roger vá coma rainha em meu lugar.- Disse para a rainha e depois para um soldado que só podia ser Roger, esperou que sua senhora e os três soldado saíssem do resinto antes de se virar para Itália e Oliver.-Já lutei com muitos da sua laia então não pensem que podem vencer de mim, ou mesmo tentar ameaça minha senhora, a qualquer menção de traição a rainha eu matarei vocês dois.

–Está bem, mas acho melhor parar de chamar aquela mulher de rainha, pelo que eu saiba a família real que esta no poder agora não tem o real sangue real- disse Oliver com uma leve ironia

–Vamos fazer os planos logo antes que eu deseje matar você.


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Notas finais do capítulo

Estamos próximos do fim, talvez mais cinco ou seis capítulos e então teremos o fim, estão ansiosos?
Beijos,
Bia.