Os filhos do inferno escrita por Grimes Winchester


Capítulo 19
Alguns sacrifícios precisam ser feitos.


Notas iniciais do capítulo

Oiii genteee!

Não me matem, eu demorei, eu sei. Não foi minha intenção mas foi assim que aconteceu.
Obrigada por todo o carinho que vocês me deram.

Bom, prometo de verdade, não demorar mais como demorei dessa vez. Vou entrar em hiatus lá no SocialSpirit e me dedicar ao Nyah com essa fanfic por completo.

Alguns me perguntaram se eu vou abandonar essa fic. Não mesmo gente. Essa fic é meu xodó e não vou largá-la nunca. Não precisam nem cogitar essa ideia. Eu tardo porém não falho, sério.

Bom, o capítulo não foi betado, podem haver alguns errinhos, mesmo assim, espero que gostem.

A fanfic está entrando em uma fase mega importante e todos os mínimos detalhes devem ser levados em conta. Sério.

Obrigada por todo amor e carinho, vocês são os melhores e eu amo vocês! Espero que gostem do capítulo. Nos vemos nos comentários!!!



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– Atlas! – Rosnou Percy segurando com força contracorrente.

– Perseus Jackson, o Herói do Olimpo, irmão de Thalia, filho dos deuses. Como se sente vendo sua irmã desprotegida? – Perguntou o Titã ironicamente.

– Acredite, a única pessoa desprotegida aqui é você. Por favor, você não é páreo para nós. Somos melhores. – Disse Zoe atrevidamente.

– Lembre-se Zoe Nightshade, eu sou um titã, uma força suprema que supera a de meros semideuses. Não é inteligente de sua parte me confrontar diretamente.

– Gente, tomem cuidado. Atlas é forte mas existem algumas regras que ele deve seguir. Ele é um titã, não pode avançar contra algum de nós a não ser que avancemos contra ele primeiro. – Disse Annabeth.

– Você é esperta, filha de Atena. Tem razão, eu não posso. Leo Valdez pode. Faça as honras, filho de Hefesto. – Respondeu Atlas calmamente e logo Leo sorria perversamente em direção aos convidados.

Uma labareda de fogo se ergueu contra eles. Logo Percy colocou-se a frente criando uma barreira de água protegendo-os.

– Vejo que seus amigos já sabem seu segredinho, Percy. – Ironizou Leo.

– Sabe como é né? Quando somos muito fantásticos temos que dividir isso com o mundo.

– Idiota! – Gritou Leo avançando contra Percy com a espada em mãos. – Você vai se arrepender por ter mexido com Leo Valdez.

Ao longe os outros quatro semideuses estavam um pouco mais afastados analisando toda a situação. Thalia estava presa por correntes, Ártemis segurava o céu, Atlas ria e logo logo o reforço chegaria para os inimigos, tinham certeza disso. Alguns monstros já se aproximavam.

– Eu cuido de Atlas. – Disse Phoebe friamente. Seus olhos prata brilhavam ainda mais sob a luz do luar.

– Phoebe, é perigoso. Ele é um titã. – Alertou Nico.

– Precismo distrai-lo. Ele não deixará que toquemos seus prisioneiros. – Disse Zoe. – É por um bem maior. Lady Ártemis precisa de nós.

– Certo. Eu irei resgatar Thalia, Nico, vá ajudar Ártemis. Zoe, cuide dos monstros, tudo bem? – Disse Annabeth. – Depois disso vamos ir embora, aniquilem quantos conseguirem mas preocupem-se com vocês mesmos também.

– Certo. – Responderam os outros antes de se separarem.

– Vejo que cresceu, bela Phoebe. Como sente-se sendo uma traidora do Lar? – Disse Atlas cercando a caçadora.

– Meu lar é e sempre foi a caçada. Não tens o direito de insultar-me gastando sua saliva imunda. – Respondeu friamente antes de pegar seu arco disparando uma flecha passou se raspão pelo pé de Atlas cravando-se no chão. Um filete de Icor dourado surgiu do pé do titã. – Agora não estás impedido. Avance com tudo o que tens.

– Lembre-se Phoebe, os traidores não serão perdoados.

– Lembre-se seu titã imundo: Os hipócritas e falsos cairão pelas mãos dos justos.

E ali o diálogo se findou, dando início a uma batalha fervorosa.

Atlas correu se aproximando na caçadora tentando acertar-lhe com a espada, porém essa foi mais rápida desvencilhando-se com um salto para trás.

Tirou uma flecha da aljava, a ponta continha um líquido levemente arroxeado escorrendo. Preparou-a com o arco mirando acertar o coração de Atlas.

A flecha foi disparada. Infelizmente o titã fora mais rápido desviando-se, fazendo com que a flecha acertasse apenas seu ombro esquerdo.

Logo seus movimentos foram ficando mais atrasados, Phoebe ria perversamente a sua frente.

– O que tinha aqui, traidora maldita? – Rosnou o titã com a mão no fermento.

– Veneno paralisante. Espero que desfrute dos socos e pontapés que irás receber agora, papai. – Disse Phoebe ironicamente antes de desferir socos e chutes pelo corpo do titã vendo o icor dourado escorrer a cada golpe desferido fortemente.

Annabeth logo colocou seu boné da invisibilidade recebido por sua mãe. Uma dracaenae vigiava Thalia e a mesma tinha as mãos e os pulsos atados. Uma corrente prendia seus pés e era cutucada pela ponta de sua própria lança que estava nas mãos de seu monstro carrasco.

Aproximou-se sorrateiramente da mesma. Seu boné era um presente muito útil afinal. Antes que o monstro pudesse pensar em algo, Annaebeth já havia transpassado sua adaga onde deveria estar o coração da mesma, ficando satisfeita apenas quando tudo o que restara era pó.

– Thalia! – Tirou o pano da boa da mesma e desamarrou suas mãos sorrindo feliz ao ver que estava tudo bem com sua amiga. – Parece que você envelheceu alguns anos, amiga.

Disse fazendo graça ao ver parte do cabelo da mesma branco.

– Engraçadinha. Me ajude a sair daqui. Meus pés estão amarrados. – Disse a morena apontando para as correntes.

– Preciso de uma espada para arrebentá-las. Você tem? – Perguntou a filha de Atena.

– Não adianta. São encantas. Só vão se libertar caso uma espada dignada banhada em icor corte-as. – Respondeu Thalia.

– Me dê sua espada, Thalia. – A semideusa entregou sua espada um pouco duvidosa. Entregou-lhe a lança da mesma que estava com a dracaena e sorriu. – Volto agora, proteja-se com sua arma. Venho logo te libertar.

A filha de Atena saiu correndo.

Zoe estava achando tudo uma confusão só. Suas roupas estavam repletas de pó de monstro. O tempo nublado da noite anunciava que iria chover pelas nuvens carregadas.

Torcia por Ártemis. Nico era competente e com certeza a resgataria. Todos eram. Iria salvar todos eles e se salvarem. Precisavam se salvarem.

Olhou para o mar abaixo de si. Assustou-se.

Uma horda de monstros subia o penhasco. A chuva começou a cair fazendo alguns escorregarem.

Mesmo assim seria questão de tempo, no máximo uma hora até que chegassem ao topo onde estavam. Tinha absoluta certeza que aqueles monstros não estavam ali para ajudá-los com o resgate.

Preparou suas flechas e começou a atirar. Salvaria seus amigos. Nem que para isso não pudesse se salvar.

– Nico, filho de Hades. Saia, vá embora. Levem Thalia e seus amigos. Se salvem. – Disse Ártemis ao vê-lo se aproximar decidido com a espada em mãos pronto para cortar suas correntes.

– Não.

– Você não vai conseguir cortar as correntes com sua espada. Apenas uma espada digna banhada em icor terá tal poder.

– Eu farei isso. – Disse Nico decidido. Como libertaria Ártemis? Se a cortasse ela poderia soltar o céu e isso seria um desastre. Se fosse segurar o céu não poderia cortar as correntes e os dois ficariam ali.

– Nico! – Disse Annabeth retirando seu boné e aparecendo ao seu lado. – As correntes são encantas. Carregue o céu. Thalia ainda está presa.

– O que pretende fazer? – Perguntou o filho de Hades com os olhos semicerrados.

– Conseguir icor e cortar as correntes. Assuma o céu. Você é forte, fisicamente e mentalmente. Não será por muito tempo, eu prometo. Precisamos de você. Thalia precisa de você. Faça por ela, Nico. Por Thalia. Pela pessoa que você gosta.

Nico assustou-se. Achava que ninguém além de si sabia daquilo. Mesmo assim assentiu. Thalia precisava de si, Percy, Ártemis e todo o Olimpo.

Ajoelhou-se ao lado de Ártemis levantando suas mãos.

– Poupe-se Nico. Não conseguirás. Eu sou uma deusa. Deixem-me e vão. – Disse Ártemis recusando-se a soltar.

– Isso mesmo. Você é uma deusa. Vá ajudar sua caçadora. Atlas a massacrará. O Olimpo precisa de você. Não me decepcione, Ártemis.

A deusa assentiu e por um momento Nico segurava os céus junto de Ártemis. O peso era horrível. Parecia que estava carregando milhares de montanhas em suas cosas. Convenceu-se que era preciso. Thalia precisava de si.

Assim que Annabeth fez um corte superficial no antebraço esquerdo de Ártemis banhando a espada a deusa soltou o peso e Nico sustentou sozinho.

A filha de Annabeth após banhar a espada tratou de cortar as correntes. Assim que liberta a deusa saiu correndo em direção à Phoebe. Sua brava caçadora precisava de si.

Annabeth voltara correndo até Thalia. A espada ainda pingava icor. Daria certo. Cortou as correntes da mesma em uma fração de tempos.

– Thalia, eu irei ajudar Zoe. Ajude quem estiver precisando. – Respondeu Annabeth antes de devolvê-la sua espada e correr até Zoe.

Ao longe Thalia viu Nico. Ele estava ajoelhado, uma parte de seus cabelos começava a ficar brancos assim como os seus. Correu até ele.

Ajoelhou-se ao seu lado e suportou o peso do céu junto de seu meio irmão. Alguns sacrifícios precisavam ser feitos naquela noite e aquele seria o primeiro deles.

Todos os sacrifícios daquela noite seriam feitos pelo mesmo motivo: amor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado meus amores. Vou tentar atualizar mais rápido. Assim que voltar de viagem ( nesse mês ainda), eu atualizo novamente.
Pretendo voltar a ativa aqui no Nyah, me apoiem por favor.

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