Sem Resquícios. escrita por Aranha assassina


Capítulo 5
Quinta Morte, A Assassina.


Notas iniciais do capítulo

Hihihihih, leiam.



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Era um dia bastante, como posso dizer? Quente. As sirenas soavam há milhões de quilômetros, Cole fora chamado em cima da hora. Outros dois corpos. Porém, dessa vez havia milhares de testemunhas. E uma das vítimas estava viva. De todos os assassinatos que Mr. Frallyn cometera aquele era o pior. O que havia dado mais errado. O que havia tomado à liberdade, talvez a vida, da mesma.

Com cuidado, Cole saiu do carro para pegar a única suspeita, aquela de quem todos comentavam. Com passos lentos, ele finalmente pegaria a grande Mr. Frallyn, ou seria apenas um impostor? Ele não achava.

Com os olhos fechados ele subiu até o andar onde seu chefe e a suspeita estavam. Quando entrou na sala seu coração quase parou. Eve... Os cabelos morenos da mesma sendo pegos pelo vento, as mãos presas uma a outra. As mordaças que a impediam de se mexer. Era ela. Ela quem matou todos? A doce irmã de Cole havia matado todo mundo? Ela era uma assassina.

–-- Só pode ser uma piada, por que minha irmã está aqui? – indagou rindo.

–-- Não é uma piada. A testemunha diz que é ela. Ela quem matou a namorada dele, ela que é a Mr. Frallyn. – respondeu o Chefe, sério. – Cole, é ela. – nesse instante o mundo de Cole desabou, ele precisou se sentar a uma mesa para não desmaiar. Eve...

Sua surpresa não durou muito. Sua irmã, Eve, se soltou das mordaças, e se levantou da cadeira apontando uma faca para seu irmão. O mesmo recuou lentamente, era sua irmã, ela era sim a assassina. Ela não era uma doce garotinha.

–-- Cole, atire. – mandou o chefe.

Cole levantou a arma, mas sua mão fraquejou, ele não poderia atirar na sua moreninha. Era necessário. Ele não iria conseguir. Eve tomou a vez quando viu que seu irmão não atiraria nela. Aproximou-se com a faca e perfurou o braço esquerdo de Cole, o mesmo gritou de uma dor agonizante. Fechando seus olhos, dando a Mr. Frallyn outra brecha.

Dessa vez, a morena usou a faca para perfurar o pulmão esquerdo de seu irmão, errando o coração de propósito. Ela também não poderia matar seu irmão, mas se ele reagisse, ela não hesitaria. Cole decidi que se não reagir morreria.

O maior toma força e ataca sua irmã, fazendo a mesma bater de costas na parede. Ele não queria machucá-la, por isso ela era mais forte. Defendendo-se dele, ela o atirou para a mesa e perfurou sua perna esquerda, tirando os movimentos de seu irmão. O vendo naquela situação ainda teve coragem de atacar o chefe de Cole.

Mr. Frallyn retirou a arma do policial chefe e o matou com a mesma, após uma pequena luta. Vendo o sangue de seu chefe no chão, Cole se manteve frio. Era isso ou a deixar por aí, matando pessoas. Ela seria pega e presa mesmo assim. Ela precisava aprender, mas não era assim que Cole queria ensinar ela.

Cole levanta sua única mão que possui movimentos, na mesma havia uma arma. Uma arma que daria um final à dor dos três. Um deles já havia tido, outro estava próximo de ter. Sem medo, Cole mantém seu dedo, porém não consegue atirar.

–-- Você não consegue atirar, é fraco demais para fazê-lo. – cantou vitória, Eve.

–-- Por que, Eve... Por que? – suplicou Cole.

–-- Oras, isso não é óbvio. – Disse Eve. – Porque eu quis.

Isso foi o estimulo necessário para Cole apertar o atilho, sendo banhado pelo sangue de sua irmã, ele havia dado a ela uma morte rápida, coisa que ela nunca forneceu a nenhum de suas vítimas. Ele era gentil. Mas, acabara de matar sua irmã.

Ele abriu um berreiro. Chorou e abraçou o corpo de sua irmã. A porta fora aberta, Sofie. Quando ela viu o cérebro de sua irmã destruído e para fora de sua cabeça ele não chorou, não vomitou, apenas abriu bem seus olhos e ficou com ela até a ambulância retirar o corpo. Seus olhos queimavam por vingança, uma vingança de seu próprio irmão.

Sofie não só não chorou, ele quase riu. Não por sua irmã, mas quando viu que ela não havia sido a única morta e que seu irmão poderia morrer também. No fundo do coração de Sofie o ódio, a vingança, a raiva eram os sentimentos que o dominavam... Sentimentos que uma criança não deveria ter.

Não na intensidade que o Sofie estava. Ele não só os sentia. Se os tirasse do corpo de Sofie, se tornaria algo próprio. O pequeno e doce Sofie emergirá da vingança. Ou, o Sofie não existi mais... O que resta é apenas uma carcaça e o que o Sofie era agora, um espírito? Será que Sofie estava com sua irmã agora? Pobre Sofie, pobrezinho.


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Notas finais do capítulo

Pobre Sofie... Será que ele se tornará a nova Mr. Frallyn?



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