O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 4
Teste da Balística


Notas iniciais do capítulo

Hello, agents!! Capítulos! Capítulos everywhere! kkk Gostei desse, ele tem três pedaços... rs
Espero que curtam também! :)

#BoaLeitura :)



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Todos se amontoaram em frente aos monitores da sala. Quem era aquele cara, afinal? Romanoff apertava os lábios, concentrada e girando uma caneta entre os dedos. Ela tinha certa compulsão quando estava tentando encaixar peças de um quebra-cabeça.

– Esse homem... Ele não pode estar vivo! – ela exclamou intrigada.

– Por que não? – Coulson dirigiu-se à ela, franzindo a testa. – De quando são essas imagens, Fitz?

– Pelo canal do backup, senhor... São de ontem à noite.

– Eu matei ele em Berlim. – disse a ruiva, deixando todos os presentes de boca aberta.

– Precisa calibrar sua pistola. – May interceptou, deixando escapar um leve sorriso de lado.

– Eu o matei com uma faca militar, agente May – ela disse, virando-se para a asiática. – Afiada o suficiente pra arrancar esse sorriso sarcástico da sua cara.

Skye arregalou os olhos e quase engoliu a própria língua.

– Jemma – ela segurou no braço da amiga, assustada. – Estamos prestes a assistir a Terceira Guerra Mundial. – ela cochichou no ouvido de Simmons. – Eu preciso de leite...

– Shhh! Quieta, Skye! – Jemma pediu que ela se calasse, o ambiente não podia ficar mais tenso do que já estava.

A garota seguiu o conselho de Simmons e voltou para o seu laptop, precisava descobrir algo antes que o mundo conhecesse a fúria das duas agentes à sua frente.

– Então... O nosso homem ressuscitou? – Coulson, mais uma vez impediu que as duas colocassem o bunker abaixo.

– Eu o vi no chão, mortinho da silva. Mas se as imagens são de ontem...

– Podem ter sido adulteradas! – Exclamou fitz, colocando um punhado de fios na boca para liberar as mãos. Precisava testar a integridade dos arquivos.

– A assinatura não foi subscrita, Fitz. Eu acabei de conferir. – a hacker diminuía as chances – Então, ou o nosso cara está mesmo vivo ou ele tem um irmão gêmeo. As imagens são de ontem à noite. – Skye jogou-se na cadeira giratória.

– E então? – Coulson olhou para os agentes esperando respostas.

– Eu sei quem pode nos ajudar. – a ruiva levantou os olhos e encarou Clint. – Hill. – ela concluiu.



* Berlim, cinco semanas atrás.



Morto? Tem certeza?

Ele mastigava a lasanha requentada, sentado bem à vontade no sofá de camurça que com certeza ela havia ganhado de algum milionário com um terno metálico. Clint piscava os olhos lentamente, apenas observando a ruiva andando de um lado para o outro, ainda enrolada na toalha.

– Argh! – ela expulsou o ar dos pulmões com força. Odiava quando lhe perguntavam aquilo. – Claro que tenho, Clint!

– Sei lá... Poderia ser uma armadilha. – ele tomou o último gole da soda, amassando a lata vazia logo em seguida.

– Digamos que eu estou nesse ramo há muito tempo para não reconhecer quando um cara está morto. – ela deu uma pausa para prender a ponta da toalha que ameaçava soltar-se do seu corpo. – E também sei reconhecer uma armadilha.

– Okay – ele jogou as mãos para o alto, desculpando-se – Morto, então.

– Só não sei o porquê. Dimitrov deveria ter muitos inimigos, óbvio – a ruiva encostou se balcão, direcionando seu olhar ao parceiro. – Mas, não sei... Tem alguma coisa muito errada nessa história – ela disse, cruzando os braços sobre o balcão. – E eu vou descobrir o que é.

– Amanhã, pode ser? – ele disse, levantando-se do sofá para abraça-la pelas costas. – Eu estou com saudades de você.

– E eu estou com a cabeça cheia. – ela disse, virando o rosto para o outro lado, ao sentir a aproximação dele.

– Eu conheço o remédio pra isso. – ele disse, tirando uma mecha de cabelo que caía sobre os ombros dela, para dar-lhe pequenos beijos trilhados do ombro ao pescoço.

– Clint – ela pronunciou o nome dele um tanto brava, mas deixando escapar um pequeno gemido – Hoje não.

Ela não foi convincente.

– Nat – ele virou o corpo dela de frente para o seu e ficou contornando o rosto macio da russa com a ponta dos dedos. – Eu realmente senti sua falta.

Como se ignorasse o fato dela ter lhe dito um “não” (embora aquele “não” soasse muito suspeito para alguém que já a conhecia com a palma da sua mão) ele aproximou seus lábios do dela, ainda com as mãos segurando o seu rosto e a beijou antes que ela tentasse se esquivar de novo.

Ele havia passado o dia inteiro naquele vai-e-vem para chegar à tempo na Alemanha. “Fury e suas ideias.” Carro, navio, carro, avião, carro, trem... Não aguentava mais ouvir a voz da moça da bilheteria. Mas ele chegara. Chegara e encontrara uma Natasha irritada – e como ela ficava linda irritada – e confusa e indignada com o cara que havia matado o seu alvo. Ela não estava tendo um dia bom, afinal de contas. Mas ele sabia que poderia ajuda-la a ficar melhor.

– Olha – ele parou o beijo e apenas ficou olhando para a boca dela por um segundo, antes de olha-la nos olhos. – Amanhã nós ligamos para a Hill e pedimos uma análise da balística – Ele acariciava os cabelos macios da ruiva. Nós vamos descobrir quem está por trás disso.

Ele parecia saber exatamente como lidar com a fera.

– Você limpou o lugar, não limpou?

– Claro que limpei, Clint. – ela agora falou sem raiva na voz. Talvez só com um pouco de malícia naquele sorriso sugestivo.

– Então, faremos isso – ele segurou seus braços puxando ela para si enquanto explicava o processo. – Mandamos a amostra pra Hill – e ele deu um beijo nela. – Vasculhamos o celular do sujeito – e outro beijo – E descobrimos qual é o idiota que nós vamos ferrar – e ele deu o terceiro beijo nela, fazendo-a sorrir com o último. – Simples assim.

A ruiva agora estava sorrindo e ele sabia o que aquela expressão queria dizer. Ela inverteu as posições, colocando ele de costas para o balcão da cozinha, o pressionando contra o mármore gelado.

– Qual era mesmo a sua ideia de alguns minutos atrás? – ela perguntou, apertando os olhos e mordendo o lábio inferior enquanto ameaçava deixar a toalha cair.

– Natasha Romanoff – ele disse, olhando-a dos pés a cabeça. – Você ainda me mata qualquer dia desses.

– Só se você me der motivos para isso.

Ela sorriu e Clint a segurou no colo antes que ela percebesse o que a havia tirado do chão. Era uma assassina treinada, mas perto dele ela não precisaria ativar o modo “killer”. Apenas conseguia pensar que nenhum outro a faria sentir-se tão à vontade com alguém.



(...)



Ele estava sendo levado por dois caras por algum lugar que pelo barulho lembrava tubos de encanamento. Que raios de lugar seria aquele? O saco preto na cabeça não permitia que ele dissesse com o quê se parecia.

– Tirem o saco da cabeça dele, seus palermas! – ele ouvia uma voz repreendendo alguém atrás de si. – Isso é jeito de tratar um dos nossos?! – a voz ficou mais forte e alguns segundos depois sua visão esclareceu.

Ward ainda estava um pouco ferido da luta que empreendera pra fugir dos agentes da S.H.I.E.L.D. Sabia que uma vez preso, não teria nada que pudesse tirá-lo de lá, então preferiu arriscar um destino menos cruel. Era melhor viver fugindo de agentes do que viver não vivendo preso naquele buraco.

Ele conhecia uma instalação móvel da HIDRA e quis fugir para lá, mas quando chegou, eles haviam se mudado de local. Felizmente para ele, ainda havia alguns agentes por lá e depois de alguns dias tentando convencê-los de que não era uma armadilha, conseguiu ser levado para a instalação maior, alegando que teria uma informação sobre uma das bases secretas da S.H.I.E.L.D.

– Então, jovem – o oficial puxou uma cadeira para que se sentasse. – É verdade o que disse sobre a base da S.H.I.E.L.D?

– Sim, Senhor – Ward respondeu, olhando fixamente para ele. – Eu mesmo estive lá infiltrado por alguns meses.

– Infiltrado? – O homem franziu a testa.

– Sim. Estava sob as ordens de John Garrett. Ele foi o meu O.S. Garrett me ensinou tudo o que eu sei.

– Como saberei que você foi recruta dele? – o homem pediu uma prova, desconfiado.

– “Se o trabalho fosse fácil, não seria divertido.” – ele repetiu as palavras de Garrett e o homem sorriu.

– Bem vindo à equipe, rapaz – ele fez sinal para que Ward se levantasse. – Você não precisa mais disso – disse, tirando as algemas dele. – Você é um dos nossos. Vamos para a nossa base mais segura, esta é apenas uma base abandonada.

– Sim, senhor – Ward disse, sorrindo e seguindo o veterano.

– Então, qual é mesmo o nome da Base Secreta da S.H.I.E.L.D que vamos saquear?

– “Providence” – ele respondeu, sorrindo discretamente. – É lá onde estão todos os agentes da S.H.I.E.L.D.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? #MayFightsRomanoff! kkkk

#itsallconnected #StandWithSHIELD! :)