Miss You escrita por May Grace


Capítulo 22
Pedido de casamento


Notas iniciais do capítulo

Voltei. Como estão? Bem?
Enfim, até as notas finais.
;)



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CAPITULO 22 -Pedido de casamento

Apolo sentiu as costas arderem ao ter que se esticar completamente, enfim olhou onde tinha dormido, em cima do piano. As folhas estavam amassadas, olhou para o relógio da parede 07:30, levantou-se e começou a arrumar as folhas.

Sentou-se em uma poltrona em frente a uma das grandes janelas do apartamento e escreveu rápido no caderno da ruiva:

“Perdoe-me, se me intrometi, ou se invadi sua propriedade. Mas consegui conclui sua música.

As notas do piano, estão atrás.” Colocou as folhas dentro do caderno e por fim foi tomar banho.

[...]

Artemis suspirou ao abrir a porta do elevador e encontrar Poseidon e Hades lá.

–Bom dia Art. –Poseidon falou com um sorriso, mas que logo desapareceu ao notar as bolsas escuras abaixo de seus olhos. –Não dormiu?

–Ah... não. Problemas.

–Eu que o diga. Sua irmã me expulsou da casa dela.

–Porque? –Ela disse ao apertar o 10ª andar no elevador.

–Minha ex ligou, e inventou um monte de histórias para ela, dizendo que estava grávida e aquele bla bla todo.

–E ela está?

–Não. Logico que não. –Ele riu. –Mas hey, o que aconteceu?

–Eu e Apolo terminamos. –Disse antes das portas se abrirem.

–Uou sinto muito. –O moreno disse e ela deu de ombros.

–Sinto muito, ruiva. –Hades disse e abraçou de lado.

–Tudo bem garotos, não é como se um parente tivesse morrido. Ok?

Eles riram.

–Aham.

Artemis saiu do elevador com um pequeno sorriso nos lábios, foi para sua mesa, já ligando o computador e ouvindo música baixinho quando Apolo passou por ela.

–Bom dia Artemis.

–Bom dia Sr.

E ele entrou na sala sem mais nenhuma palavra, Artemis revirou os olhos e voltou-se para o trabalho.

Balançava a cabeça distraidamente, ao abrir e fechar arquivos cantando baixinho.

–Bonita voz. –Disse uma pessoa na sua frente, ela sorriu corada.

–Obrigada Rafael.

–Serio... Como foram as três semanas de folga?

Ela riu.

–Até parece que você e o resto dessa empresa também não estavam. Mas foi... ah perfeito pode-se dizer assim.

Ele riu e assentiu.

–Hm... Perfeito? Alguma companhia em especial?

–Sim.

–Posso saber quem?

–Minha filha.

Ele engasgou.

–Filha?

–Eu tenho um filha, de 4 anos. Fez duas semanas mais ou menos.

–Deve ser uma garota espetacular.

–É.

–Artemis, você pode me trazer aquele relatório daquele... –Apolo engoliu suas palavras.

–Desculpe Rafael, estou super ocupada aqui, e levantou-se parado na frente do loiro.

–Tudo bem. -Ele disse antes de sumir dentre as mesas.

Artemis virou-se para o loiro. Ele suspirou e voltou-se para a sala.

–Os relatórios estão todos prontos, o senhor precisa apenas assinar nas linhas em negro ao final da pagina.- Ela disse abaixando-se e entregando os papeis a ele.

–Vocês estão juntos? –Ele perguntou depois da terceira pagina assinada, sem levantar o olhar.

–Não. Apenas me perguntou sobre as três semanas.

–Ah. Pronto. –Sorriu para ela que assentiu e voltou-se para a saída. –Art... Que dizer... Artemis.

–Sim.

–Você esqueceu isso aqui ontem a noite. –Ele disse e ela engoliu em seco ao pegar o caderno com as mãos trementes.

–Obrigada.

Ele assentiu.

Assim que a ruiva saiu fechando a porta, respirou fundo e colocou o caderno no colo e sentiu uma pagina com mais volume, passou e parou na pagina da música. Seu coração pulou mais alto, ela engoliu em seco e de um breve sorriso ao ler a letra e o bilhete no final:

“Perdoe-me, se me intrometi, ou se invadi sua propriedade. Mas consegui conclui sua música.

As notas do piano estão atrás.”

Conseguiu engolir em seco e virar-se onde o loiro tinha papeis em mãos, levantou-se e foi em direção ao banheiro.

[...]

APOLO P.O.V

Eu adoro minha arquiteta.

A porta estava entreaberta, dava uma bela visão da mesa da ruiva. Vi exatamente quando ela pegou o caderno, e finalmente quando ela leu a música, peguei alguns papeis que tinham escrito absolutamente nada, o papel branco, mas eu a olhava distraidamente, principalmente quando ela deu um sorriso e foi para o banheiro.

Sorri de pura alegria, ela tinha gostado. Da nossa música.

Fui interrompido –infelizmente- sobre minha –talvez- volta com a ruiva, quando uma morena, e um homem absolutamente alto entraram na minha sala, aquele homem não era nada comparado a Ares, sem rosto era fechado, ele parecia está furioso.

–Você é o piralho que engravidou minha sobrinha?

Engoli em seco e olhei para Alice que tinha um sorrisinho nos lábios. Maldita.

–Ah... Foi um acidente.

–Acidente? Onde você estava com a cabeça?

–Quer mesmo saber? –Ele aproximou-se de mim e eu recuei dois passos.

–Você... Não vai deixá-la sozinha. Não como a mãe dela.

–Então... O que você espera que eu faça? Eu não a deixarei só. Ajudarei a cuidar do filho dela.

Nosso filho. –A morena falou pela primeira vez.

Dei de ombros.

–Tudo bem aqui Sr.Solace? –Artemis entrou na sala.

Oh droga. Saia daqui criatura.

–Aham secretaria, poderia trazer-me um café. –Alice disse com uma certa raiva na voz.

–Claro, alguma coisa Sr?

–Não Artemis, obrigada. –Quanto antes ela sair melhor.

–Você vai se casar com ela. –Ele disse e eu engoli em seco.

–Senhor, permita-me falar, mas estamos no século vinte e um, não no século dezoito.

Ele riu.

–Você ira se casar com a minha menina.

Quase ri.

–Não irei me casar com ninguém. –Disse e Artemis entrou na sala, trazendo dois cafés, ela entregou um para a morena e um para mim com um comprimido, eu sorri e ela assentiu.

–Vocês iram se casar sim, e está decidido, mas uma palavra Sr. Solace? –Ele disse e eu engoli em seco.

O que eu irei dizer? Até aquele momento estava segurando a pose, mas aquele sorriso irônico e metido de Alice me enojava como eu iria viver com ela? Sobre o mesmo teto que ela? Com essa família louca dela? A mãe e o irmão dela eram mais legais.

Ele riu.

–Vamos Alice, está resolvido. Você está noiva minha querida.

Ela sorriu e deu dois pulinhos, antes de se aproximar de mim e me roubar dois selinhos seguidos. Eu fiquei estático, parado. Acabei de fuder minha vida completamente.

[...]

P.O.V Autora.

–Você está bem? –Apolo levantou a cabeça e encarou Artemis ao fundo da sala.

–Art, eu acabei com minha vida.

Ela suspirou e aproximou-se.

–Você ira ficar bem.

–Porque? Oh droga.

Ela deu de ombros e passou a mão pelos seus cabelos, pela sua bochecha e por fim nos seus lábios. Ele suspirou, antes de afastar-se dela, fechou a porta, desligando a luz e aproximou-se da ruiva, colocou a mão na cintura dela, antes de aproximar-se da grande janela, onde a lua brilhava ao longe.

–Posso te pedir uma coisa?

Ela assentiu olhando no fim daquelas orbes azuis.

–Me da um ultimo beijo?

A ruiva corou antes de sorrir e assentir.

Apolo a puxou de encontro a sua boca, rápido, necessitada, com sede de sentir aqueles lábios novamente nos seus, não foi delicado, o beijo quase doía, mas a ruiva não se importou em deixar o loiro passar as mãos por sua cintura, e a encurralar em uma parede, levantar sua saia deixando mais ou menos acima da coxa, e deixar sua perna enroscar na dele, enquanto o loiro passava as mãos por ali. Quando o ar fez-se necessário a ruiva quase sorriu, pois antes que tivesse qualquer outra reação, o loiro beijou seu pescoço abrindo sua blusa, por fim sua blusa e sutiã estavam no chão.

A ruiva só foi se dar conta do que faziam tarde demais, no chão da sala.

[...]

–Minha despedida de solteiro. –Ele disse e ela riu.

–Idiota. Tenho que ir.

–Você pode ser minha amante ruiva.

Artemis o olhou incrédulo.

–O que? Você quer que eu seja a outra? Vá se foder Apolo. –Ela disse colocando a blusa, em pé- Acabou. Isso foi apenas um deslize.

O sorriso sumiu de seus lábios.

–Deslize?

Ela assentiu.

–Você estava vulnerável. Eu também.

–Vulnerável?

–Acabou Apolo.

–Artemis acabamos de fazer amor, e você me diz que foi um deslize?

–Dos feios ainda. Você vai se casar.

–Vou me casar obrigado, e com uma mulher que não amo.

–Pensasse isso antes de transar sem camisinha. –Ela disse e deu de ombros.

–Acabamos de transar sem camisinha também minha princesa. –Ele disse e levantou-se.

–Mas eu tomo pílula, esqueceu Principe?

Ele bufou.

–Argh.

–O que? Queria mais uma secretariazinha grávida?

–Você não seria uma secretariazinha grávida Artemis, você é a mulher que eu amo.

Ela riu.

–A mulher que você ama. Um alto cargo. Mas... ele vai ser ocupado por outra pessoa, e se me der licença eu já tenho uma filha para cuidar. Até amanhã Sr. Solace.

–Amanhã são os últimos preparativos da maldita festa, tire o dia para ficar linda. Ainda quero ver seu vestido.

–Você virá com sua noiva Apolo, me deixe.

O loiro passou a mão nos cabelos.

–é.

–Boa noite Sr Solace. –Ela disse e fechou a porta bruscamente.

–Arghh, seu idiota. –Ele disse alto.

[...]

Artemis esfregou o sabonete com mais força no pescoço, droga, o cheiro dele estava impregnado em si.

O lindo e maravilhoso cheiro dele.

Deixou as lágrimas caírem enquanto esfregava o braço direito.

Ela não entendia. Porque doía? Não havia doido tanto com seu trágico termino com Orion e nem com Natan, bom não naquele sentido de dor. Seu coração apertava-se, as batidas fracas, como se a qualquer momento fosse cair, mas eles haviam terminado bem. Sem nenhuma briga, assuntos resolvidos. Mas será se ela conseguiria conviver com ele? Todos os dias? Sem nenhuma recaída?

A resposta era NÃO. Completamente não daria certo.

Argh. Porque agora? Tudo estava tão bem.

Ela desligou o chuveiro e logo enxugou-se em uma toalha branca e colocou outra nos fios ruivos, antes de ir procurar alguma roupa para vestir.

Terminava de passar a escova no cabelo quando Lily entrou no quarto, parando na porta.

–Posso entrar?

A ruiva assentiu com um breve sorriso.

–Mãe, o sol... Seu amigo ainda vem aqui?

Artemis observou o rosto da filha antes de responder, ele mantinha-se baixo, não demonstrava alguma reação.

–Não... Eh acho que não.

–Foi por minha causa que vocês terminaram?

A ruiva sorriu tristemente (N-a:?) antes de falar:

–Não, porque pensa isso. Amor –ela virou-se para a pequena- ele vai ter um bebê para cuidar agora, assim como eu tenho você.

A menina assentiu.

–Queria que ele fosse apenas meu papai mãe, ele prometeu. –A menina disse e viu os olhos verdes ficarem espantados.

–Prometeu?

Ela assentiu.

–Mas ele sempre será seu pai amor, se ele prometeu ele vai cumprir –Sorriu, xingando-se a si própria por talvez mentir.

–Tudo bem. –Ela disse antes de levantar-se e ir para o quarto.

–Vamos jantar Lily?

A menina virou-se para mãe antes de dar de ombros.

[...]

Ele sorriu falsamente ao apertar a mão do estranho homem a sua frente.

–Então você é Apolo.

Ele assentiu ainda meio desconfiado.

–Sou Carlos, padrasto dessa criatura. –Ele sorria ao apontar para Alice que estava parada ao seu lado. –Então, o que vocês vão me contar?

Apolo engoliu em seco.

–Eu... é senhor, vim pedir sua permissão para me casar com sua filha.

Os olhos do senhor expandiram, e viu a mãe da garota dar pulos de alegria ao longe, e Alice quase não agüentar-se de felicidade.

–Oh... Alice?

–Eu o amo muito, apesar de qualquer coisa.

–Sendo assim, eu dou a benção a vocês.

Apolo assentiu e deu um breve sorriso, antes de virar-se para Alice e estender-lhe a aliança que tinha em mãos, engoliu em seco ao ver ela sorrir abertamente.

Ele sabia que ao colocar a aliança no dedo dela, ferraria sua vida. Mas mesmo assim, fez e sorriu ao colar um suave selinho nos lábios da garota a sua frente.

A garota em que tanto confiara, que mostrou-lhe ser doce, hoje era uma chantagista. O loiro não era bobo, ele sabia. Mas aceitou, nunca deixaria um filho seu para trás.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? OMG! Apolo vai se casar 'o' Não me matem u-u kkkkk
Enfim, acho que é isso. Beijos :* Minhas aulas voltaram depois de uma greve horrível T.T então talvez poste o proximo cap no domingo que vem. Escola publica é foda.
Beijos :*
Ps: Rewis?



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