Gente, eu tentei voltar a escrever essa fic, tentei mesmo, mas eu simplesmente não consigo mais me envolver com meus próprios personagens. Eu amo Shane e Samantha, assim como todos os outros que criei, e é por isso que não posso continuar a história deles sem sentir o que estou escrevendo.

Queria agradecer a todos que acompanharam essa fic, que não desistiram dela, assim como eu não queria desistir, mas não vejo outra opção. Agradeço também, do fundo do meu coração, todo o incentivo e carinho que vocês me deram.

Justamente por vocês terem sido tão legais e fieis que eu não poderia deixá-los sem um final, há muito tempo eu tinha planejado esse final, porém finalmente percebi que nunca serei capaz de, de fato, escrevê-lo.

Na festa de Celeste, Shane se declara, finalmente para Sam, ela o beija e eles são interrompidos por Justin e Julie, que queriam revelar que estavam juntos. No dia seguinte, Sam acorda disposta a ir atrás de Shane e contar à ele que corresponde aos seus sentimentos, mas há um ataque rebelde.

Sam se esconde na biblioteca, onde encontra Taylor, que tenta convencê-la a ir para um esconderijo, no entanto, ela não quer ficar parada. Eles escutam uma conversa entre alguns rebeldes dizendo que a família real já foi encurralada no escritório do rei, faltava apenas o príncipe, então eles decidem que devem ir atrás de Shane e ajuda-lo a sair do palácio.

Os dois vasculham o primeiro andar juntos, ocorrem várias lutas e muitas mortes de rebeldes e guardas. Percebendo que estão perdendo tempo, eles acham melhor se separar, Taylor iria para o segundo andar e Sam para o terceiro. Quando ela está quase lá, ocorre um anúncio por todos os corredores, por meio de auto-falantes, dizendo para o príncipe se entregar ou eles começariam a matar a família real.

Sam vê Shane entrando no escritório do rei, escondida. Ela nocauteia os guardas da porta, rouba suas armas e entra. O líder rebelde é seu padrasto, Richard.

—--Olha quem apareceu para o show. – ele diz com um sorriso sarcástico – Agora estou em dúvida sobre quem devo matar primeiro, você ou seu namoradinho.

—--Você não vai matar ninguém, Richard, porque você é um frouxo, um banana, um franguinho...

—--Cala a boca, sua vagabunda. – ele gritou.

—--mate-me, eu te desafio.

Ele apontou o revólver para mim, mas foi interrompido.

—--Não. – gritou Shane pulando na frente – Você não tem nenhum motivo para matá-la, deixa-a ir.

—--Eu tenho alguns motivos. Primeiro de todos, eu a odeio, ela é insuportável, você precisa ser mesmo louco para aturá-la por tanto tempo, moleque. Segundo, talvez vocês não tenham lido revistas e jornais ultimamente, mas ela se tornou um símbolo de força para essa nação estúpida que vocês construíram. Terceiro, eu preciso de um exemplo do que acontece com quem fica no meu caminho. Quarto, mas não menos importante, como diabos vou saber de essa puta não está com um herdeiro nessa barriga de merda?

Revirei os olhos para aquela última observação.

—--Mas tudo bem, se você faz questão de ir primeiro... a ordem realmente não faz diferença para mim.

Ele colocou seu revólver na cabeça de Shane, mas eu segurei seu pulso, forçando-o a apontar para o teto, enquanto espremia seu ponto fraco com a outra.

—--Merda, vadia, filha da puta, desgraçada...

Richard continuou atirando, então levantei meu joelho, fazendo-o cair no chão. Eu só não esperava que ele fosse agir tão rápido assim que eu o soltasse, segurando aquela arma contra o meu pescoço e ficando atrás de mim, mantendo-me imobilizada.

—--Só por essa sua brincadeirinha ridícula, eu vou fazê-la assistir enquanto eu meto uma bala na cabeça de cada um desses maricas e, depois, seu amado príncipe sofrer uma morte muito mais dolorosa, ou talvez eu devesse começar por ele.

E então a arma estava apontada para o quadril de Shane, mas, antes que ele pudesse atirar, caiu no chão com uma faca na enfiada bem na artéria femural. Rapidamente chutei sua mão, fazendo sua arma parar do outro lado da sala.

—--Se eu fosse você deixaria essa faca onde está. – avisei.

Se essa artéria for perfurada, não é 100% de certeza de morte, mas o socorro tem que ser rápido, o que obviamente não foi o caso aqui, já que o palácio estava uma bagunça completa, sendo assim, Richard morreu.

Mesmo sabendo que ele era horrível e teria matado todos naquela sala, Sam se corrói pela culpa e não se acha merecedora do amor de Shane, então ela deixa o palácio, compra um apartamento e volta para faculdade. Julie vai atrás dela, seguida por Justin. Nessa mesma noite que Sam foge, Taylor pede Alice em casamento.

Shane fica perdido. Agora há apenas Rachel e Belle na seleção e, mesmo que a escolha pareça óbvia para todos, ele não consegue dar um àquilo, só se imagina casado com Sam. Sem opções, no entanto, ele escolhe Belle.

Julie e Justin, que estavam estudando na mesma faculdade que Sam, são convocados para serem padrinhos do casamento. Um dia antes de partirem para cerimônia, Sam entrega uma carta para Justin, pedindo que ele a entregue para Shane.

Eu nunca consegui dizer que também te amo. Estava pronta para confessar a você meu sentimento na manhã do ataque rebelde, depois de tudo, achava que não merecia você, não merecia o seu amor, não merecia ser rainha. Ainda acha que não mereço, mas não podia deixa-lo se casar sem saber que eu o amei, que ainda o amo e sempre o amarei, e meu maior desejo era ser merecedora de receber seu amor.

Você é a melhor pessoa que já conheci, vai ser um excelente rei.

Com amor, Sam.

Assim como todas as ex selecionadas ela recebeu um convite para o casório, mas não se achava capaz de assistir àquilo. De última hora, no entanto, ela pega um voo e chega em cima da hora, entra atrasada na Igreja, depois da noiva e se senta no fundo, mesmo que já tenha sido notada por todos os presentes.

Ela pensa em tudo e decide que, mesmo sem merecer, queria Shane para si. Na hora que o padre diz “se alguém tem algo contra essa união, fale agora ou cale-se para sempre”, ela chega a levantar, todos olham para ela novamente, mas ela desiste, não acha justo estragar aquilo tudo, e simplesmente deixa a Igreja.

—--Eu tenho. – diz Shane. – Desculpe Belle, mas não acho justo me casar com você amando outra pessoa.

Ele sai em busca de Sam e a encontra no jardim. Eles se reconciliam. Shane precura em seus bolsos o anel de noivado que tinha encomendado especialmente para ela, feito com duas pedras se unindo, uma ametista e uma água marinha.

—--Procurando por isso? – ela pergunta com um sorriso maroto e segurando a caixinha nas mãos – Acho que depois de tudo isso, seria melhor que eu me ajoelhasse e pedisse, implorasse, que aceite se casar comigo. Eu te amo Shane, e prometo dar o meu melhor para ser uma ótima esposa e rainha.

—--Você já é perfeita, eu quem tenho que implorar para que seja minha. Para continuar me salvando.

Eles se casam.