Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 42
Rosas


Notas iniciais do capítulo

Hey Pessoinhas. Hoje, é um dia muito especial. É o aniversário da Mary Dudinha Quartenária. Não, tirem esse último. Rsrs. Feliz aniversário Mary, que suas histórias possam ter vários comentários e recomendações e favoritos e tudo de bom. Agora, o parabéns.
Parabéns pra você, parabéns pra você, parabéns pra você, parabéns pra você.
Uhu. Muitos anos de vida e muitos namorados também. Não, só peguetes vai. Esse capítulo foi dedicado á você e espero que goste. Tenham todos uma boa leitura e até mais.
Obs: Esse capítulo era para ter saído de manhã, mas o tonto aqui, programou para dia 11/02 e ficou que nem um besta achando que tinha perdido o capítulo. Aí ele fez o que?! Refez a cena especial para a Mary e quando ia postar, encontrou o capítulo. -_- Mas valeu a pena. A nova cena ficou melhor. Espero que gostem.



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Um momento de silêncio tomou conta do grupo, que não sabiam o que dizer. Até Iran, quebrar o silêncio.

–Nós vamos lutar nessa guerra.

–O que?! Você está louco?! Nós vamos morrer. –Diz Alexia.

–Ele nos deixou com a corda no pescoço. Se não formos para a guerra, vamos voltar a ser caçados. É isso que você quer?!

–Iran está certo. –Diz Hiendi.- Não temos escolha.

–Amanhã é noite de lua cheia. Nós estamos em vantagem. –Diz Jack

–Ele nos deu uma chance de lutarmos por nossos direitos. Eu não sei vocês, mas eu não irei deixar passá-la. –Diz Iran.

–Então está bem. –Diz Ana.- Vamos lutar nesta guerra. Se não sobrevivermos, pelo menos vamos ter morrido tentando.

Todos assentiram. Angeline e Sally caminharam até o grupo.

–É, pelo menos vamos ter morrido tentando. –Diz a anjinha

–O que?! Não, vocês não vão lutar. –Diz Jack.

–Claro que vamos. –Diz Sally. –Essa guerra é tanto nossa quanto de qualquer um aqui.

–Vocês não vão lutar. É muito perigoso. -Insiste o lobisomem.

–Jack, Jack, Jack. –Diz Angeline. – Até parece que você não nos conhece.

Tyler puxa o braço de Ana e a leva para longe dos outros. Ele tinha que falar a sós com ela.

–O que foi?! – Perguntou

– Eu quero ir na casa da minha avó. –Diz o vampiro, recém-transformado.

–O que?! Tyler, você bebeu?! É muito perigoso ir lá com tantos caçadores andando pela cidade.

–Ana você não entende. Eu não sei se sairei vivo dessa guerra, eu preciso falar com ela pela última vez. –Diz o garoto

–Não diga isso. Você vai sobreviver. Eu sei que vai.

–Ninguém é vidente.

–Tudo bem então. –Responde a vampira. – Quer que eu vá com você?!

–Não. Eu chamo o Jack pra ir comigo. Não irei demorar.

–Toma cuidado. Por favor. –Diz Ana

–Irei tomar. –Após dizer isso, Tyler e Ana entram em um beijo profundo. Em seguida, eles se separam e o vampiro caminha até Jack.

–Caverna-

Rin estava abraçada com Jhonathan, olhando para o nada. Ele a confortava, por ela sentir medo em relação à guerra.

–O que ela tem?! – Pergunta Levi á Raven

–É por causa da guerra. Ela está com medo. –Responde.

–Alguém já disse á ela que ela não vai morrer?!

–Já. Mas ela sabe que não tem como saber disso. Para falar a verdade, eu também estou com medo.

– Eu não deixaria nada acontecer com você. –Diz Levi, arrancando um leve sorriso de Raven. – É serio. Eu morreria por você.

–Verdade?! –Pergunta a garota.

–É... Bem... Talvez... Quero dizer, não. Não, sim. –Mais uma vez, o garoto conseguir arrancar uma leve risada da vampira.

–Seu jeito atrapalhado é tão... Encantador.

–Você acha?!

–Claro. Aposto como esse é seu charme.

–Legal. Eu não sabia que tinha charme. –Responde o garoto, desta vez, rindo junto com a loira.

Leon e Dan passeavam juntos pela floresta, mas não estavam indo para muito longe da caverna. O anjo decide parar de caminhar.

–O que foi?! – Perguntou Dan

–Nada. Só não quero mais passear.

–Por que não?! Está chato ficar aqui comigo?! – Pergunta o vampiro.

–Não, claro que não. Está muito bom. –Diz o anjo.

–E então?!

–É que, com essa história toda de guerra amanhã, eu não quero mais apenas passear com você. –Diz Leon

–O que você quer então?!

–Quero fazer uma coisa que tinha vontade desde que nos conhecemos. – O anjo estava cada vez mais perto de seu parceiro. Seus corpos estavam colados e um já sentia a respiração do outro. Até rolar um beijo entre eles. –Você me ama?!

–Que pergunta besta. É claro que sim, meu amor. –Responde o vampiro. –Por isso, estou aqui para atender á todos os seus desejos.

A última frase soltou um sorriso em Leon, que já começara a tirar sua camisa. Em seguida,em meio á um outro beijo, ajudava Dan a tirar a dele.

–Casa dos Parker-

Tyler e Jack chegam até a antiga casa do garoto vampiro. Os dois estavam usando blusas de manga comprida e touca,para impedir que fossem reconhecidos.

–Eu vou entrar, não demoro. Você fica esperando?! – Pergunta Tyler

–Claro, fico sim. Vai lá. –Responde o lobisomem, vendo seu amigo entrar em casa.

–Vó?! – Tyler chamava por sua avó. A casa parecia estar vazia. Estava muito silenciosa e a mulher não parecia estar assistindo a novela que não perdia um capítulo. De repente, o garoto escuta alguém descendo as escadas. Era ela.

–Tyler?! Você voltou?! –Perguntou,correndo até ele e dando-lhe um abraço.

–Não vó, eu não voltei.Apenas vim lhe visitar.

–O que?! Como assim?! Você não irá mais morar comigo?! E por que está tão gelado?! –Perguntava

–Vó, eu... Eu tenho uma coisa pra te contar.

– O que?! – A voz dela estava trêmula. Ela parecia assustada e talvez, já soubesse o motivo.

–Eu sou um deles vó.

A suspeita de Mary havia acabado de se confirmar. O que ela tinha tanto medo que acontecesse, aconteceu.

– Quando foi isso?!

–Naquele dia que eu fugi com a Ana. Nós caímos de um penhasco e... E eu morri.

–Eu sabia. Eu sabia que tinha aquela garota no meio. Foi ela que fez isso com você. Foi ela que destruiu a nossa família. –Diz Mary.

–Não vó, a culpa não foi da Ana. Ela me salvou. –Tyler tentava fazer sua vó entender.

–Salvou como?! O tornando uma dessas coisas?!

–Eu não vou discutir com a senhora. Só vim aqui te ver, por que queria saber se estava bem. Por que amanhã, eu irei lutar na guerra e não sei se voltarei.

– O que?! Você vai lutar?! Tyler, não...

–Me desculpe vó. Mas agora essa guerra também é minha.

A velha começara a chorar e o rapaz a abraça, um abraço apertado. Os dois não podiam esconder, que estavam muito tristes. Pouco tempo depois, Jack avista Tyler saindo da casa de sua vó.

–Falou com ela?! – Pergunta

–Sim. Vamos embora.

Então, os dois caminhavam de volta á floresta. A partida de Tyler,era observada por Mary, que sentia um aperto no coração e não conseguia conter as lágrimas.

–Floresta-

Hiendi sentara ao lado de sua irmã, Ana. Que parecia preocupada e triste ao mesmo tempo.

–O que foi?! – Perguntou

–Nada. Só o Tyler que foi visitar a tia avó dele.

–Sei. Enquanto a esse tal de Tyler, hein?! Como foi?!

–É uma longa história. E você e o Iran?! Estão estranhos. –Diz Ana

–A gente terminou. Não entendi direito, mas tinha alguma coisa a ver com o fato de eu sumir algumas vezes. –Disse.

Krystal estava deitada no gramado da floresta, olhando para o céu e encarando as estrelas. Estava tudo calmo, calmo até demais. Quando, de repente, Jack salta de uma árvore, caindo deitado ao lado da garota.

–Você é louco. –Diz a garota.

–Isso é um elogio para mim. –Responde o lobisomem.

–Como vocês chegaram tão rápido?!

–Bom, Tyler é um vampiro, então...

–Me diga que vocês não foram vistos.

–Claro que não. Tomamos cuidado. -Diz Jack-O que está fazendo?!

–Olhando as estrelas.

–Por que?!

–Elas sempre me deixam calma. Me faz ter lembranças felizes. –Responde a garota. – E você?! Não vai me dizer que veio parar aqui saltando de árvore em árvore?!

–Na verdade foi. –Diz Jack, arrancando um leve sorriso da garota. – O que?! Você não pula em árvores?!

–Não.

–Então você não é normal.

–Olha quem fala, o garoto que se transforma em lobo toda lua cheia.

–Correção, transformava em toda a lua cheia, agora me transformo quando quero. –Explica o licantropo.

–Ah, é?! Então se transforme agora, na minha frente. Eu quero ver.

–Não.

–Por que não?!

–Eu posso te machucar. –Essa frase, o rapaz disse com um tom mais assustado.

–Achei que você se controlava.

–Não, eu disse que posso me transformar quando quiser, não disse que me controlava. Até por que, eu nem sei se consigo.

–Jack, você é um garoto forte. Claro que consegue. E também, esse seria um ótimo presente. –Após perceber o que acabara de dizer, Krystal ficou parada. Aquilo não havia saído de propósito, mas Jack pareceu escutar.

– O que quis dizer com ‘’presente’’ ?!

–Nada, esquece. – Krystal se levantou rapidamente e começou a caminhar de volta aos outros, sendo impedida por Jack.

–Ei, o que foi?! Você sabe que pode confiar em mim.

A garota olhava para os lados, até perceber que o garoto era insistente. – Você não vai deixar essa história quieta não é?! – Perguntou,recebendo um sinal de negativo com a cabeça, vindo do rapaz. – Está bem então. É que hoje... Hoje é o meu aniversário.

–E por que você ficou assim, estranha?! Devia ser um dia de alegria para você.

–Não Jack, não é a mesma coisa. Eu amava o meu aniversário, quando meus pais estavam comigo. Agora que eu estou sozinha, sem família e sem ninguém, meu aniversário não passa de uma data qualquer. –Diz a garota,não conseguindo conter as lágrimas que saíam de seus olhos.

–Não é verdade. Você tem a mim. –Diz o rapaz. Então, Krystal, rapidamente, abraça o garoto, recebendo um forte abraço vindo do mesmo. –Krystal... –Diz se separando. – Seca essas lágrimas. Seca essas lágrimas e vem comigo.

–Para onde?! – Perguntou limpando suas lágrimas.

–É surpresa. – Responde um garoto, com um sorriso no rosto, ficando quase impossível da garota resistir.

Os dois caminhavam pela floresta. O lobisomem estava tampando os olhos da mesma, enquanto a guiava-a pelo caminho.

–Por que não posso ver?! – Pergunta a garota.

–Já disse, é surpresa. –Responde o lobisomem.

–Eu não consigo ver nada.

–Isso é bom. –Responde o rapaz, fazendo Krystal sorri. – Agora, você pode ver. –Diz, tirando suas mãos dos olhos dela.

Krystal estava surpresa. Jack a havia levado para um lugar lindo. Parecia ser o paraíso. Tinha um rio, com uma água limpa e cristalina, vagalumes iluminavam o local. Jack levou-a até um balanço, feito por ele mesmo, com alguns cipós. Entretanto, Krystal não deixou de reparar em umas flores coloridas. Eram lindas.

–São rosas Arco - íris. São muito raras e bonitas. Por isso torna este lugar tão especial. –Explica Jack

–Jack, esse lugar é lindo. Como você o descobriu?!

–Eu sempre venho aqui quando estou nervoso, preocupado ou quando algo me incomoda. Bom, em um desses dias, eu encontrei. Transformei ele no meu cantinho. E pode ser o seu também. –Diz Jack, sorrindo para Krystal.

–E apenas você conhece esse lugar?!

–Bem... Tem outra pessoa que conhece... –De repente, Angeline aparece ali, se desculpando com os dois e virando as costas e, sorrindo, saindo dali. – É, acho que você já sabe quem é.

Krystal sorriu. –E apenas vocês dois conhecem?!

–Bom, tecnicamente você também conhece agora. Quando se sentir triste, você pode vim aqui. Esse lugar ajuda a acalmar. –Diz o lobo.

–Obrigada.

–Feliz Aniversário. –Sussurra.

Krystal, com um sorriso no rosto, deita no colo de Jack, que a abraçara. Juntos, olhavam as estrelas no céu. Podia ser um delírio de Jack, mas ele podia jurar, que as estrelas estavam formando um coração.


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