Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 39
O Vermelho mais sanguíneo que há


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, tenham uma boa leitura e um Feliz Ano Novo á todos.



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–Ilha-

–Escute só, o que vamos lhe dizer. Você vai tirar essa barreira que nos impede de sair daqui. –Diz Iran.

–Ta-ta. Eu tiro, Só não me matem. –Diz o Doutor.

–Não é só isso. Também queremos um avião. –Diz Ana Júlia.

–Avião?! – Pergunta o doutor.

–É. O que você tem de mais rápido?! – Pergunta Raven.

–Eu só tenho um avião, mas... Mas eu uso ele pra poder sair daqui.

–Ótimo. Queremos esse mesmo e rápido. –Diz Hiendi.

–E-Eu não posso...

–Escuta aqui doutor, já faz um tempo que eu não provo um pouquinho de sangue. Estou faminta e doida pra experimentar o seu. –Diz Hiendi se aproximando de Krip. –Então, é melhor ir rápido, antes que eu não consiga mais me controlar.

–Está bem, está bem. –Rapidamente, o doutor aperta um botão que retira a barreira invisível. – Sigam para a direita e encontrarão o avião.

–É bom que seja verdade, por que se não for, diga adeus á sua vida. – Diz Iran, caminhando até o local que Krip havia dito.

–Acha que podemos confiar nele?! – Pergunta Ana Júlia

–Ele está muito assustado, não teria coragem de mentir com tantas ameaças. –Responde o bruxo

–Não era uma ameaça, eu realmente estou faminta. –Diz Hiendi

Em segundos, eles encontram um avião. Era mediano e cinza. Parecia avião de guerra.

–É, dá pro gasto. –Diz Levi

Um a um, todos entram no avião. Raven assumiu o comando e fez com que o avião levantasse vôo. Em seguida, o teto se abre e eles finalmente deixam a ilha. O doutor volta correndo rapidamente para a sala de controle e pega seu rádio.

–Patrick, eles fugiram. –Avisou

–Avião-

–Para onde vamos agora?! –Pergunta Rin

–Vamos voltar para Collsville. –Diz Iran

–Não, lá nós somos procurados e caçados. Morreríamos se voltássemos. –Diz Levi.

–Não temos mais para onde ir, em todos os lugares somos conhecidos. –Explica Iran

–Eu tenho uma casa no México. Podemos ir para lá. –Disse Leon

–É uma boa idéia. – Concordou Dan

–Nem pensar, vamos para Collsville, eu tenho que rever a minha irmã. Preciso saber se ela está bem. –Diz Hiendi

–Hiendi...

–Não me interessa o que vai dizer Iran, eu não vou mudar de opinião. Nem que vocês se mandem depois que eu chegar lá, mas eu quero revê-la.

–E então?! – Pergunta Ana Júlia

–Vamos para Collsville. – Responde Iran

–Base dos caçadores-

Alexia dançava freneticamente em sua cela, atraindo o olhar do caçador que a vigiava, conforme as ordens de Patrick. A loira pulava, jogava os cabelos e fazia uma expressão sensual para o rapaz, que já estava hipnotizado. Ela caminha lentamente até o mesmo.

–Você não quer dançar comigo?!

–O que?! – Perguntou

–Entra aqui e vem dançar comigo.

–Desculpe, mas não posso...

–Ah, entendi. Você é tímido. Não se preocupe, o Patrick não vai saber. Quer dizer, eu não irei contar. – Diz a vampira, ainda com seu olhar sexy.

–Eu adoraria, mas não posso mesmo. –Disse

–Tudo bem então. Que belo colar você tem. –Diz Alexia

–O que?! Eu não tenho... –Antes que o mesmo pudesse terminar a frase, Alexia segura seu pescoço e o torce, assim quebrando-o.

Após cair no chão, a garota estica sua perna e arrasta até si mesma o cartão. Pega-o com suas mãos e se liberta da cela.

–Tadinho, era tão lindo. –Disse, caminhando até saída, até se impressionar com um ser diferente, que também estava presa e sendo vítima de testes para a Drª Cynthia.

Alexia entra na sala e morde o pescoço da Drª, bebendo todo o seu sangue.

–Você vai me tirar daqui?! Eu me sinto tão sozinha. –Diz Diana

–Depende. O que você é?! De onde veio – Pergunta

– Meu nome é Diana e eu vim de um reino muito distante. Você gostaria de saber como vim parar aqui?! – Perguntava Diana

–Não. Eu vou te libertar e você nos tira daqui. Acha que pode fazer isso?!

–Claro.

–Muito bem. –Diz Alexia, libertando Diana

–Então, aonde vamos primeiro?!

–No momento eu só penso em sair daqui. –Alexia corria até a porta. – Droga, os caçadores estão vindo pra cá.

–Não se preocupe. –Responde Diana levitando a garota e usando a cápsula que estava presa, para criar um buraco no teto. – Vamos embora.

–Floresta-

–Angeline, você viu o Jack por aí?! – Perguntou Krystal

–Sim, ele está andando perto da cidade. Ele faz isso quando está perto da noite de lua cheia. –Responde a garotinha

–A lua cheia. –Krystal pensava um pouco. –Obrigada. –Diz, enquanto caminhava até o local, onde Jack estava. – Olá.

–Oi. –Diz.

– Preocupado com a Lua cheia?!

–Um pouco. É a primeira vez que irei me transformar tendo controle sobre minha transformação. Não sei o que esperar. Mas e você?! O que veio fazer aqui?!

–Bom, você me salvou e eu nem te agradeci direito. Se não fosse por você eu poderia estar morta, ou pior, sob os cuidados do Patrick. –Diz Krystal

–É, não podia deixá-la morrer.

–Por que não?! – Pergunta

–Não sei. Só sei que não podia deixá-la morrer.

–Bom, obrigada mesmo assim. –Diz Krystal, abraçando o lobisomem

–Base dos Caçadores-

Patrick chegava até a base, nervoso. Recebera a notícia de que os outros haviam fugido. Ao chegar, olhou para a cela de Alexia e notou que ela não estava e o caçador estava morto.

–O que houve aqui?! – Perguntou

–A vampira... Fugiu. –Após dizer isto, Patrick, rapidamente, puxa a arma e atira no caçador, que morre de imediato.

–Como vocês conseguiram deixá-la fugir?! Só precisava ficar olhando, nem precisava chegar perto. – Caminha até a sala da Drª Cynthia. – Onde está aquela marciana?!

–Fugiu com a vampira... –Disse outro caçador, que também teve a bala atravessando seu coração.

–Você, quero armas poderosas para todos. Quero um grupo poderoso de caçadores, quantos você puder juntar. Vamos começar uma guerra contra essas criaturas. – Diz Patrick.


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