Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 25
Sobrevivência dos mais Aptos-Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, gostaria de agradecer á Me, por recomendar a fic. Já é a terceira recomendação galera. Neste capítulo, vocês irão conhecer a história de Diana, como muitos ficaram confuso se ela era ou não um alien e etc. Espero que gostem do capítulo e uma boa leitura a todos.
Lembrando: Quem não gostar do jeito de seu personagem na fic, entre em contato comigo que eu dou um jeito. Até mais.



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Em Collsville, um barulho imenso pode ser escutado por toda a cidade. Um buraco negro se abre no céu e dele passa uma cápsula que bate com toda a força na terra. Dentro dele, sai uma garota que aparentava ter 15 anos.

–É Diana Mari, esse planeta parece ser bem diferente do reino que você veio. Mas não menos divertido. –Diz para si mesma.

Diana começa a andar pela cidade de Collsville. A Garota entra em um beco escuro e olhava para os lados, encantada, com a cidade. Os caçadores passavam correndo pelo beco, mas não notavam a presença dela.

–Bom, tenho que achar algum lugar para ficar. –Pensava

Ela continua andando até encontrar uma casa. Parecia perfeita para ela. Diana se aproxima da casa e tenta abrir a porta, entretanto, estava trancada. Ela dá um pequeno suspiro e dá as costas, dando três passos para trás. Vira-se novamente para o local, e derruba a porta, usando a sua telecinesia.

–É, não é lá essas coisas, mas... –Diana sobe as escadas da casa e sai para a varanda. De lá, ela podia enxergar a cidade.

–Ilha Deserta-

Os sobreviventes estavam sentados em círculo. Ana Júlia conseguira fazer uma fogueira para eles.

–Para de encarar ele. –Diz Hiendi

–Eu não fui com a cara dele. –Responde Iran

–Que tal olhar para algo melhor? Eu. –Diz Hiendi, conseguindo chamar a atenção do namorado. –Amanhã, o sol irá brilhar. Eu não quero morrer.

–Você não vai. Não deixarei que nada aconteça com você. –Iran segura as mãos da vampira e tenta confortá-la.

–Estou com medo. E o pior de tudo, é que eu nem sei como a Ana está. Se ela está bem, se está viva...

–Ei, ei. Acalme-se. Ana está viva e está ótima. Você vai encontrá-la.

–Posso te pedir uma coisa? –Perguntou a garota e o bruxo assentiu. –Me abraça.

Iran abraça Hiendi como esta, havia pedido. Ana Júlia e Raven observavam a situação, e depois, começaram a conversar.

–Você viu a Hanna, quando saímos de lá? –Pergunta Raven

–Eu achava que ela estava com você. Mas quando te vi sozinha, percebi que estava errada. –Responde Ana Júlia

–Será que ela está bem? –Pergunta a vampira

–Eu não sei. Se ela ao menos tivesse por perto em qualquer hora, eu havia sentido. Mas não senti. O que quer dizer que ela não estava perto da gente. –Explica Ana Júlia

–Então quer dizer, que você pode sentir outros bruxos perto de você? –Pergunta Demetria

–Sim. Do mesmo jeito que eu sei que você é uma bruxa muito poderosa, mas que não faz uso total de seus poderes. Por que prefere a espada? –Pergunta

–Ela é minha companheira. Sempre saio com ela. –Responde

Rin se junta aos outros. Ela estava carregando várias frutas, e estava seguida de Levi, que também carregara.

–Só conseguimos encontrar estas frutas. Tem umas que eu nunca vi na vida, mas parecem muito apetitosas. –Diz Rin soltando as frutas no chão.

–Olha esta aqui. É uma mistura de vermelho, com um tom alaranjado em cima e amarelo no meio. –Diz Levi. –Parece deliciosa.

O híbrido come um pedaço da fruta e sente sua boca “pegar fogo”. Ele se levanta e começa a correr, soltando gargalhadas no resto do grupo. Raven se levanta com um balde d’água e joga no rosto do garoto.

–Está melhor? –Pergunta

–Sim... Valeu... Mesmo. –Responde ele se abanando

Ana Júlia solta um leve sorriso e desvia seu olhar para as frutas. Ela fica hipnotizada com uma bem bonita. Estava pedindo para comê-la. A Bruxa não se contém e pega a fruta, mas é parada por Leon, que rapidamente, joga a fruta contra uma árvore.

–Você é louco? –Pergunta Ana Júlia

–Atenção. Todos. Jamais comam daquela fruta. Ela é bela e atraente, mas muito, muito venenosa. Uma mordida que seja, e dê adeus á sua vida. Entenderam? –Explica Leon

Todos assentiram. O garoto meio anjo volta para o local de onde estava, atraindo alguns olhares.

–Qual é a daquele tal de Jhonathan? Ele nunca fala com ninguém? –Pergunta Rin á Ana Júlia, Raven e Demetria.

–Nós não sabemos. Ninguém aqui o conhecia. –Responde Ana Júlia

–Eu vou lá, falar com ele. Afinal, ele salvou minha vida uma vez. Eu o devo uma. –Diz Rin

–Collsville-

No hospital de Collsville, várias pessoas estavam sendo levadas para a sala. Muitos cidadãos da cidade haviam adoecido, logo após o acontecimento na fábrica.

–O que essas pessoas têm? Qual é a chance de várias delas adoecerem do dia para a noite? –Pergunta um médico

–Eu não sei. Deve ter sido algo que elas comeram, ou sei lá. Nunca vi nada disso antes. –Responde uma mulher de 1,69 de altura, cabelos negros, corpo farto e pele morena. Seu nome era Thayná Ren.

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–Teremos que tirar o sangue delas. Só assim vamos descobrir. –Diz o médico.

–Tirar sangue? –Pergunta

–É, algum problema?

–Não, não. É que eu acho que estou passando mal. Vou ao banheiro e já volto.

Thayná deixa o local e anda até o banheiro. Ela abre a porta e se tranca lá dentro. Logo após, ela se dirige para frente do espelho, liberando suas presas.

– Vou fingir um enjôo e sair daqui. Não posso ver sangue na minha frente. –Diz ela a si mesma. –Amanhã tentarei fazer um feitiço para parar de ter sede por sangue. Para sempre.

–Base dos Caçadores-

Patrick agora estava no comando. Sua sala era a mesma do antigo chefe dos caçadores. Joe olhava a cidade, em busca de algo estranho. De repente, Alexia entra na sala.

–Senhor, tem um fila de gente aí fora, querendo fazer o teste de caçador. –Diz

–Ótimo. Diga a eles que já estou indo. Joe, quero que cuide aqui para mim.

–Sim, senhor.

–Alexia, você vem comigo.

–Como quiser.

Patrick e Alexia deixam o local. Joe pega o telefone e liga para sua amiga, metade bruxa, metade vampira. A garota atende seu chamado.

–Alô. Joe? –Pergunta ela

–Thayná, onde você está? –Pergunta

–Estou saindo do hospital. Queriam que eu mexesse com sangue eu você sabe que não é uma boa idéia. –Responde

–Ótimo. Só liguei para avisar para você ter cuidado. Tem uma fila de gente aqui, querendo ser caçador. Vai para casa e não saia tão cedo. –Diz o garoto

–Está bem. Obrigada.

–De nada. Tem alguém vindo, tenho que desligar. Até mais.

Joe desliga o telefone, e em seguida, um caçador entra na sala. Ele sorria para Joe, que retribui. Em seguida, ele começa a falar.

Patrick está pedindo a caixa com as armas para os novos caçadores. –Diz

–Ok, diga que já estou levando.

O caçador deixa a sala e Joe dá um leve suspiro. Pelo que parecia, ele não tinha escutado a conversa entre ele e Thayná. Estava tudo seguro. Por enquanto.

Ainda em Collsville, Diana avistara de sua varanda, dois garotos. Eles estavam fazendo pegadinhas com um grupinho de garotas, jogando bexigas d1água no meio delas.

–Amadores. –Dizia ela. –De onde eu vim, fazia muito melhor que isso.

Então, Diana começa a ter lembranças de seu passado. A garotinha fazia brincadeiras com todos do reino. Era insuportável. Todos reclamavam com o pai da garota, que eles não deram limites a ela. Ao completar Cinqüenta anos, o rei, já irritado com suas brincadeiras, decidiu banir seus pais do reino, para lhe dar uma lição. Ele não devia ter feito isso. Diana planejou uma bela vingança. Primeiramente, entrou na masmorra escondida do castelo e roubou todo o dinheiro dele. Com esse dinheiro, sua vingança estaria mais perto de acontecer.

–É o seguinte, meus aliados. –Disse. -Irei pagar a metade agora. A outra metade irei pagar depois do serviço.

E assim foi feito. Com a ajuda de seus aliados, ela conseguiu entrar no quarto do rei e assassiná-lo com uma faca no coração. A filha do rei presenciou o acontecimento e contou tudo para os guardas, que decidiram banir Diana do reino para sempre, mandando para ela para outros reinos. Entretanto, em cada reino que ela foi passando, foi fazendo pegadinhas com todos os moradores e matando aqueles que ela odiava. Um dia, os comandantes do planeta fizeram uma reunião.

–Temos que baní-la do nosso planeta. –Disse um deles e os outros assentiram.

Com isso, Diana é desacordada e colocada em uma cápsula, sendo enviada diretamente para a terra. A garota para de lembrar-se do passado e volta a si.

–Me aguardem povo de Collsville. –Diz

–Ilha Deserta-

Hiendi levantava-se e andava até Leon, deixando Iran um tanto enciumado. O Garoto percebe a presença dela e a encara.

–Há quanto tempo você está aqui? –Pergunta

–Há uns dois, três anos. –Responde

–É muito tempo. Não tem ninguém com você?

–Não. Sempre vivi aqui sozinho.

–E por...

–Por que você está tentando ser minha amiga agora? Só por que seu namorado está observando? –Pergunta Leon

–Claro que não. Achei legal o que você fez com a Ana Júlia. Quer dizer, não só com ela, como com todos nós.

–Então, tudo bem. Eu serei seu amigo. –Diz

–Você não é nada abusado não é mesmo?

Leon solta um leve sorriso e Hiendi senta-se na mesma rocha que ele. Iran não gostou nada daquilo.

Rin então decide ir conversar com Jhonathan, que até então, estava se mostrando frio e sombrio. Após a garota cumprimentá-lo, ele muda completamente, ficando bem alegre.

–Olá. –Responde

–Tudo bem? –Pergunta ela

–Sim. E com você?

–Tudo sim. Por que você é tão quieto? –Pergunta

–Prefiro assim. Existem muitas pessoas que se dizem amigas, mas na primeira chance lhe da uma facada nas costas.

–É você está certo. –Responde Rin, dando-lhe um leve sorriso e recebendo outro em troca.


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