A Ordem dos Nove Reinos - Agents of S.H.I.E.L.D escrita por Jessyhmary


Capítulo 35
O Labirinto de Cristalys


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!!
Nossa, passei a tarde inteira escrevendo esse capítulo...
Bem, esse, mais outro e uma One que pretendo postar antes de terça-feira...

—O próximo capítulo de A Ordem dos Nove Reinos já está pronto e será postado muito em breve!.

Espero que curtam, aqui estão mais explicações para acontecimentos futuros. Fiquem atentos para não deixar nenhum detalhe passar! :D

#BoaLeitura! :D



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As portas da Base Playground se abriram para receber seus antigos membros de volta. May e Triplett mostravam o caminho, enquanto Rogers contava histórias de aventuras para o garoto que ouvia tudo com os olhos vidrados. Coulson já havia sido informado e aguardava-os na base ansiosamente.

– Diretor Coulson – Rogers foi o primeiro a cumprimenta-lo. – Parabéns pela promoção. A agente May me contou.

– É sempre um prazer, Capitão. – Coulson respondeu quase com as bochechas coradas. – Como foram de viagem?

– Foi super divertido, tio Phil! – Alan respondeu e agarrou-se às pernas de Coulson, num abraço inesperado. – O Capitão América me deixou brincar com o escudo dele, mas é muito, muito pesado!

– Que legal, Alan. – Coulson respondeu com um sorriso, afagando o cabelo liso do garotinho. – Poucos tiveram esse privilégio.

– Ele é um ótimo garoto. – Steve sorriu e tocou o ombro de Alan com carinho.

– Eu estou com fome, tio Phil. O que tem pra comer aqui?

– A cozinha fica à terceira porta do segundo corredor, próximo ao laboratório. Pode leva-lo até lá, Capitão Rogers?

– Sim, diretor. - Rogers sorriu e o garoto foi na frente, explorando o lugar. – Com licença.

May e Phil sorriam impressionados ao ver como Alan estava se dando bem com Steve Rogers assim de primeira. Geralmente, Alan costumava ser reservado, especialmente com pessoas que ainda não faziam parte de seu convívio. Era completamente o oposto de Samantha que era extrovertida até demais. Isso ele havia puxado do pai. Nitidamente.

– Ele está mais animado do que o costume. – Coulson comentou.

– É. Também notei isso. – May aproximou-se de Phil assim que viu os dois seres famintos dobrarem o corredor. – Como você está?

– Sentindo sua falta.

Melinda nem ao menos conseguiu tempo para responder àquilo quando sentiu os braços de Phil traçarem o caminho das suas costas, a puxando contra ele.

– Uau. – ela sorriu com um pingo de malícia no seu tom de voz. – Estou percebendo, Philip. – ela alisava o rosto dele com as pontas dos dedos. – Eu também senti a sua.

Ele a beijou delicadamente e os braços da asiática deram a volta no pescoço dele. Melinda nem sabia ao certo quanto tempo fazia que havia se afastado da base, mas naquele momento ela constatou que havia sido muito. Constatou na verdade, que cada instante longe de Phil Coulson parecia uma eternidade.

Os dois ainda aproveitavam a presença um do outro quando Coulson sentiu o telefone vibrar dentro do bolso do terno. O dever os chamava.

– Será que não podemos ter um minuto de paz por aqui? – Coulson comentou irritado, olhando feio para a tela do celular.

– Culpa nossa ter escolhido a S.H.I.E.L.D. ao invés de uma Faculdade normal como qualquer adolescente. – ela comentou, sorrindo e afastando-se um pouco para que ele pudesse atender a chamada. – Ossos do ofício. – ela alisou o braço dele e sorriu levemente antes de deixá-lo falar ao telefone.

– Sim, Fitz. – Coulson respondia meio a contragosto. – O que houve?

– Acabamos de chegar em Hunan, senhor. – o garoto respondia, meio atropelado. – Skye pediu para que eu comunicasse a base.

– Estão todos bem?

– Sim, sim senhor. Skye está fazendo uma ronda e Simmons está começando a guardar os equipamentos para transportarmos até o local de destino. Começaremos as medições assim que constatarmos que está tudo seguro ao redor.

– Muito bem, agente Fitz. Qualquer atualização – ele se interrompeu, olhando para Melinda parada à frente dele. – Avise-nos, por favor.

Phil desligou o telefone e May cruzou os braços na frente dele como se esperasse ele dizer alguma coisa.

– São os ossos do ofício, não é?

May apenas sorriu do comentário dele e acenou com a cabeça, concordando que a missão estava em primeiro plano naquele momento. Preferia pensar que o mais importante era que estava de volta à base e que nada poderia separá-la de Coulson novamente.



* Tijuana, México. Cinco anos atrás.



– Esse aqui foi pego atravessando a fronteira com tecnologia alien, chefe. – o homem de pele bronzeada mostrava um tablet com a ficha primária do acusado. – E aposto que o senhor vai adorar conhecê-lo.

Alien, você disse, Martínez?

– Sim, senhor. E ele não está falando coisa com coisa.

– Mande que tragam ele para a minha sala, imediatamente.

O grande homem bigodudo permaneceu sentado na cadeira de oficial executivo, apenas esperando que seus homens trouxessem quem quer que fosse esse insolente. Havia semanas que se especulava a infiltração de um americano naquele lado da fronteira e as Agências de Inteligência já haviam sido acionadas.

– Aqui está ele, chefe.

Dois oficiais seguravam o jovem agente pelos braços. Seu uniforme azul-marinho estava rasgado e águia do lado esquerdo havia sido arrancada de seu peito. Geralmente era assim que Agentes da S.H.I.E.L.D. costumavam ser tratados quando apareciam sem avisar no estado de Baja. Especialmente naquele lugar específico.

– O que estava fazendo por aqui, rapaz? – O mais velho levantou-se e seguiu em direção ao rapaz caído de joelhos no chão. – Sabe muito bem que essa instalação está muito bem protegida nessa área de Baja. O que poderia te fazer pensar que poderia chegar aonde bem entendesse sem ser interceptado por nós?

– O Cristal – o jovem agente tremia no chão, esmurrando o assoalho sem nem ao menos olhar para o homem que falava com ele. – O Cristal...

– Do que ele fala? – Spindola retirou um charuto do bolso e dirigiu-se a um dos seus oficiais. – Que “Cristal” é esse?

– Não vimos nada, senhor. Quando o encontramos ele estava tremendo, bem como está agora.

– E onde o encontraram?

– Nas ruínas daqueles túneis secretos, senhor. Por isso achávamos que ele queria entrar no país contrabandeando alguma coisa sem ser descoberto...

– Mas...?

– Daí, achamos sua identidade e fizemos algumas pesquisas...

– E então?

– Jonathas Farro, Agente da S.H.I.E.L.D. Ele havia desertado em uma missão de nível 8 há dois meses e reapareceu com uma espécie de transtorno. Parece que o diretor de lá o mandou para uma unidade especial de tratamento, mas ele fugiu. Algo dentro de sua cabeça o estava deixando louco.

– É, eu posso ver isso, oficial – o chefe olhou sem surpresa para o rapaz. – Pode me informar algo que não esteja óbvio?

– Essa é a melhor parte, senhor. – o oficial aproximou-se do rapaz e levantou o rosto dele puxando os cabelos úmidos de suor. – Dê um soco na face dele.

– O quê?! – Spindola tirou o charuto da boca e olhou sério para o seu subordinado. – Como isso pode provar um ponto?

– Apenas experimente, senhor. Esmurre-o com toda a força de seu braço.

O grandalhão fez um aceno de mãos para que os dois oficiais pusessem o agente de pé. Era até penoso espancar um pobre rapaz desorientado como ele. Fechou o punho e deferiu-lhe um golpe bem no seu lado esquerdo. Jonathas continuava delirando, como se não tivesse sofrido dano algum, mesmo que o sangue escorresse do seu nariz e lábios.

– Pronto – Spindola olhou para Martínez e acenou quase em tom de maestria. – E agora? O que isso quis...

– Apenas olhe o rapaz, senhor.

Em alguns segundos, o corte nos lábios de Jonathas começou a se estreitar, até a pele unir-se novamente, restando apenas o sangue seco no seu rosto. O mesmo acontecia com o seu nariz machucado com o soco.

– Mas que... – Spindola abriu a boca, mas não conseguia falar direito. – O que acabou de acontecer aqui?

– Foi assim agora a pouco quando o espancamos, chefe. O garoto não está com um arranhão. Até fizemos rodízio para dar uma sova nele, mas... Está aí. Nem uma fratura sequer.

– Quer dizer que o garoto se regenera?

– Pelo estado perturbado em que ele se encontra e pelo Cristal de que ele fala... Parece que a escavação de 100 anos não era apenas uma lenda, chefe.

– Quer dizer que aqueles corredores lamacentos eram mesmo uma parte do Labirinto de Cristalys?

– Exatamente – Martínez observava o jovem chorando e esmurrando o chão com toda a força que possuía. – Parece que o guri aí é um dos filhos perdidos de Attilan.

– Não comunique isso a mais ninguém, oficial Martínez. – Spindola aproximou-se de Farro e teve uma ideia. – Vamos fazer uma pequena experiência com esse híbrido bastardo.


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Notas finais do capítulo

Lembram do Jonathas? Surgiu alguma teoria na cabecinha de vocês?

Até o próximo capítulo!

#Itsallconnected!



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