Percy

De tantos lugares que eu podia limpar tinha que ser a biblioteca? todo mundo sabe que eu odeio livros e o meu primeiro trabalho comunitário ia ser na biblioteca? Aquele velho tinha que está brincando com isso, e ele podia já que era casado com um cacho de uva! Mas pela expressão dele ele não estava. Depois dele desbloquear a porta , ele começou a me guiar para a minha futura sala de aula. A escola era bastante bonita, mas não tive tempo de reparar nela com tanta coisa passando em minha cabeça: atropelamento, falta de dinheiro, falta de dinheiro falta de festa, falta de dinheiro falta de garotas entres outras coisas importantes na minha vida! Mas o que mais passava pela minha mente era o rosto daquela garota desmaiada em meus braços e em como ela era linda. Quase bati de cara com o Sr.D quando ele parou de frente para mim, em frente uma porta que deveria ser da minha futura sala de aula.

– Quer que eu o apresente Jhonson? Ou você é capaz de se apresentar sozinho? - Perguntou o velho casado com uva!

– Não, eu tenho capacidade. - Disse em um tom respeitoso meio fingido, e mesmo o conhecendo em tão pouco tempo já sabia que iria mos nos odiar

– Ah! Só para lembrar, é Jackson.

Ele começou a me olhar talvez pensando "Esse pirralho é igual ao pai." e foi depois de alguns minutos ele me disse que seu eu aprontasse novamente a próxima porta que eu iria passar era a da saída e que se eu não aparecesse na biblioteca para o trabalho comunitário, ele iria dobrar meu castigo para um ano. Depois ele continuou me olhando e voltou - se para o mesmo caminho que viemos da sua sala, talvez querendo admirar a foto de sua esposa. Na hora que eu ia abrir a porta meu estômago gelou. Como eu iria olhar para aquelas pessoas? Provavelmente nesta hora estavam falando de mim e da minha suposta sede por sangue de garotas bonitas. Fiquei um bom tempo parado em frete a porta quando um homem de meio idade com uma barba bem aparada castanha abriu -a antes de mim?

– O senhor irá ficar parado em frente minha sala ou vai entrar?- Perguntou o senhor. De longe eu podia ouvir alguns risinhos. Talvez não vai ser assim tão mal.

– Não, eu acho que sou dessa sala. Ainda não peguei o meu horário, mas o diretor me deixou aqui.

– Ah! Perseu Jackson não é? - Perguntou o homem com brilho bem ao fundo de seus olhos, tanto que até nem reparei alguns comentários vindo da porta.

– Sim senhor. - Respondi tentando dar uma espiada para dentro. E foi quando eu a vi. A loira que eu quase atropelei, mas pera, ela tinha que está na enfermaria, não podia ser ela. Mas era ela.

–Bem entre! - Disse o senhor de meia idade. - Sou Quíron, seu professor de latim!

Quíron? Este nome não me é estranho... Com esse pensamento comecei a entrar na sala e vi alguma garotas me olhando de baixo para cima (novidade) menos a loira que me olhava diretamente no olho, quando ela percebeu que eu também estava a olhando ela abaixou o rosto com as bochechas totalmente coradas. Fofa e tímida, isto é bom. Enquanto eu me encaminhava para uma carteira ao fundo, Quíron me parou.

– Não vai se apresentar para o resto da turma.- Ignorei os risinhos que vinham do fundo.

–Claro. - Disse olhando para o professor e me virei para a classe. - Olá, sou Perseu Jackson, tenho 16 anos e a maioria provavelmente já me viu ou ao meu pai.- Na mesmo hora em que disse isso a loira me olhou com seus olhos cinzas que jurava que antes estavam claros, se transformaram em um cinza tempestade.Ignorei -a e me dirigi para o professor- Posso me sentar agora?

Ele apenas acenou com a cabeça e me sentei na carteira de trás , que dava de frente com a loira. Quando me sentei pude sentir o aroma de seu cabelo. Cheiro de morango.Gostei.

Durante a aula inteira só fiquei olhando para os seus cachos loiros. Na hora em que o sinal tocou , eu impedir sua passagem, obrigando-a a olhar para mim.

– Ei, foi mal quase ter te matado.- Depois dessa cena de bom garoto perguntei: - Vai sair hoje a noite?

Ela ficou olhando para mim e seu rosto ficando vermelho mas dessa vez estava claro que não era de vergonha. Ela olhou para mim, pulou a cadeira que estava ao seu lado e saiu pela porta, com uma expressão de quem acabou de chupar limão. O que eu fiz? Isso sempre dava certo com as outras.