Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 10
Conselhos de irmão


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando de verdade, e agradeço a cada comentário que vocês deixam ♥



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Ponto de Vista Jace:

O dia não poderia ter sido mais calmo, Melissa tinha saído com a mãe e fiquei em casa o dia todo, Clary também. Apesar de não termos tido nenhum dialogo maior que:

–Bom dia!

–Bom Dia!

–Quer leite?

–Não!

Foi isso, ela ta brava ainda eu acho. Ou ela só está seguindo o meu conselho e me esquecendo, queria eu seguir meu próprio conselho.

Mas eu decidi que não vou tomar iniciativa com a Clary, é melhor pra mim e principalmente pra ela que nos afastemos, alias ela logo vai embora e tudo isso não vai ser nada mais do que boas memórias. Aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo que isso custe a sua felicidade.

Então eu simplesmente decidi não tentar puxar assunto. Então a minha tarde foi uma completa emoção assistindo mais e mais episódios de séries.

Quando era umas 21 hrs da noite Clary finalmente saiu do quarto e desceu, estava linda, mais linda do que normalmente. Estava com um lindo vestido tubinho que realçava suas curvas, um alto não muito alto e os cachos do seu cabelo ruivo caiam sobre seus ombros. Ela não estava entupida com maquiagem que nem muitas garotas, na verdade eu nem sei se ela usava maquiagem, ela parece sempre tão natural.

–Aonde vai? – Perguntei.

–Não te interessa!- Ela falou seca.

–Qual é Clary? Ainda brava? Estou falando sério, aonde vai?

–Em uma festa com o meu namorado! – Ela falou enquanto arrumava sua bolsa. –Ele já está vindo me buscar.

–Que festa?

–Jace! Pelo amor de deus me deixe. – Ela falou.

–Só quero saber de quem é a festa, custa muito responder?

–Ta, é de um tal de Jonathan. – Ela falou indo em direção a porta, e logo eu estava na frente dela impedindo sua passagem. – Com licença?

–Não! Você não vai. – Falei com a voz mais séria que consegui.

–E desde quanto eu só vou onde você permiti? Lá vem você e seu ciúme bobo.

–Clary me escuta!- Segurei em seu ombro calmo. – Eu posso ter ciúmes do Victor, mas ele é meu amigo, ele é uma boa pessoa, que vai cuidar de você. Mas as festas do Jonathan sempre dão confusões. Ele não é uma boa pessoa, não vai, por favor.

–Jace, eu vou estar com o Victor! E por sinal eu sei me cuidar ok? Agora com licença. – E então ela partiu pela porta, e depois pelo portão, levando com sigo toda a minha calma, me deixando aqui só e preocupado.

Ponto de Vista Clary:

Chegamos a festa de mãos dadas, a casa do Jonathan era um sobrado branco com um jardim enorme na frente, depois uma varanda e então uma casa com uma enorme sala de estar. Na cozinha tinha outra porta levando para um quintal gigantesco com piscina e muitos adolescentes bêbados. Na sala também tinha uma escada que a todo momento subia e descia gente.

Victor pegou uma bebida pra mim e fomos até a sala onde estavam dançando ao som de músicas eletrônicas bem altas. Eu tomei toda a minha bebida em um gole só, joguei o copo fora e eu e o Vi dançamos juntos. Ele com a mão na minha cintura bem rente ao seu corpo. Fechei os olhos e me permiti sentir a batida da música. Perdi até a noção do tempo e então Victor me puxou para fora da pista e fomos lá pra fora.

–Você e o Jace vinham as festas do Jonathan juntos? – Perguntei enquanto estávamos sentados na borda da piscina.

–Viemos uma ou duas vezes, faz um tempo já. – Ele falou. E então um menino com os cabelos claros quase brancos e os olhos bem escuros se aproximou sorrindo de orelha a orelha.

–Estão curtindo a festa?- Ele gritou.

–Sim, sim. – Eu disse.

–Claro! – Disse o Vi.

–Victor meu amigo, quem é essa gatinha? – Ele disse, aparentemente estava bêbado.

–Essa é a Clary, irmã do Jace, minha namorada.

–Humm, Jace tem uma ótima genética. – Ele disse e veio para cima de mim.

–Ei! Solta ela!- Gritou o Victor afastando Jonathan.

–Calma amigão, só estava brincando!- Ele disse e se afastou.

–Olha só você me defendendo. – Eu sorri.

–Sabe como é né? Tenho que defender a minha garota. – Ele disse e me beijou.

Ponto de Vista Jace:

O barulho do relógio nunca me incomodou tanto quanto estava incomodando agora, o tic tac só me lembrava que era 1hr da manhã e a Clary estava lá dentro da casa imunda do Jonathan. Eu só queria pegar o carro, ir até lá e força-la a vir embora. Mas ele não suportaria ver ela brava com ele mais uma vez.

Mas a cena da ultima festa que ele tinha comparecido na casa de Jonathan não para de passar em sua cabeça como um filme.

Ponto de Vista Clary:

Clary olhou seu celular que marcava 2:46 da manhã, ela estava com o Victor no corredor do andar de cima, eles tinham ido ali para ter um pouco de privacidade mas cada pedaço da casa parecia lotado.

–Que saco! Não tem um lugar vazio!- Reclamei. Ele se aproximou e cochichou em seu ouvido.

–Ah meu amor, eu conheço um lugar onde está vazio, mas só te levo se você me prometer que valerá a pena! – Ele sorriu. Apesar de todos os pesares Clary gostava realmente de Victor, não era a paixão mais quente e fervente, mas ele era cuidadoso com ela e sempre a fazia sentir bem.

–Eu te prometo!- Eu sorri e dei um beijo nele.

Ele a guiou pelos corredores lotados até o fim de um, e no teto tinha uma corda a qual ele puxou e surgiu uma escada. Subimos lá no sótão e ele tinha razão, estava vazio.

–Como conhece aqui? – Perguntei.

–Jonathan mostrou para mim e para Jace na ultima vez. – Ele disse como se fosse uma memória distante que ele tentará esquecer.

O sótão era pequeno, mas confortável, parecia realmente algo bem secreto, tinha cobertores e algumas garrafas, também cigarros e isqueiros. Victor me puxou para perto de si e começou a beijar meu pescoço com calma, eu o segurei com mais força e comecei a puxar sua camisa por trás, ele rapidamente a tirou e começou a subir o meu vestido apertando minha coxa, logo meu vestido estava todo encolhido a cima da cintura. Eu então o empurrei para o outro canto do sótão de forma que ele ficasse prensado na parede e não eu. Comecei a tirar seu cinto e abrir sua calça enquanto ele me beijava. Ele então puxou meu vestido e o retirou e eu fiz o mesmo com a sua calça. Ele então trocou de lugar comigo me prensando na parede, me segurou e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura me apoiando na minúscula janela que ali havia. Ele acariciou minhas pernas e começou a puxar minha calcinha enquanto eu beijava cada centímetro de seu tórax. Ele então se sentou me colocando com calma apoiada na parede e com seu jeito todo delicado continuou a me beijar.

Ponto de Vista Melissa:

Enquanto voltava com minha mãe para casa passamos em frente a casa de Jonathan, com as luzes piscando e vários adolescentes no jardim era claro que ele estava dando outra de suas festas. Logo todas as memórias de quando foi com Jace e Victor aos 14 anos para uma das festas do Jonathan retornaram em sua mente.

“Estava tão ansiosa pela a festa do Jonathan, era uma festa bem comentada, ou seja, se você vai você é popular. E só iria fortalecer o namoro dela e de Jace que estavam juntos há um mês. Depois de se arrumar toda e convencer seus pais que não iria beber, nem fumar pois só tinha 14 anos ela foi para festa a pé com os meninos. A festa era realmente incrível, estava lotada de adolescentes mais velhos. Logo que chegaram ela e Jace se separaram de Victor que foi caçar alguma menina para ficar. Quando o dono da festa, Jonathan, se aproximou para falar com Jace.

–Jace! – Ele gritou quanto nos viu.

–E ai? – Ele falou todo sorridente e carismático como sempre.

–To vendo que trousse companhia!- Ele me olhou e eu sorri, então ele se aproximou.

–O que ta fazendo? – Eu disse e o empurrei, ele já estava bêbado então achei que era só o álcool fazendo efeito.

–Me desculpa, gosto de provar de tudo que está na minha festa! – Ele respondeu e Jace o encarou bravo, ele era tão fofo com ciúmes, quando ele se importava e gostava de mim tanto quanto eu gostava dele.

Jonathan se afastou e eu e o Jace aproveitamos muito a festa, aproveitamos mais do que uma menina de 14 anos deveria aproveitar uma festa, é uma das melhores lembranças que tenho com ele.

Então estávamos na sala em um sofá de dois lugares quando ele se levantou para pegar uma bebida, Jonathan se aproximou de mim com um sorriso e eu achei que ele estava afim de alguma conversa mas ele me agarrou. Colocou os braços envolta de mim e começou a me arrastar pela festa sem eu conseguir ver para onde estávamos indo. Eu me lembro do meu desespero e de tentar me soltar, mas ele era mais velho e bem mais forte. E então ouvi um barulho de chaves e ele me atirou pra dentro de um quarto de sua casa, provavelmente o seu. Me jogou na cama e começou a me agarrar, me beijar. Eu me lembro de dizer ‘não’, ‘me solta, por favor!’ diversas vezes mas ele me ignorava. Depois de 15 minutos de puro desespero eu me lembro de ouvir fortes batidas na porta e logo depois Jace entrou pelo quarto gritando. Ele estava tão imensamente desesperado, tudo aquilo por mim. Tudo aconteceu muito de presa, mas eu me lembro de seu olhar preocupado e de como ele cuidou de mim o resto da noite em sua casa. Não me lembro de ter ficado tão desesperada quanto fiquei aquele dia, e não me lembro também de ver Jace tão preocupado e amoroso comigo.”

Ponto de Vista Clary:

Eram três horas da manhã e eu estava com Victor deitada em seu colo no jardim, eu olhava para as estrelas e ele conversa comigo sobre seus micos de infância, quando me cansei de ficar deitada e me levantei chamando-o para ir lá pra dentro.

–Claro, eu só vou ao banheiro e te encontro perto da borda da piscina ta?- Ele disse e me deu um beijo na testa.

Vi ele sumir no meio da multidão e fui andando até a piscina quando senti alguém agarrar o meu braço com força, me virei para reclamar quando me vi sendo puxada pelo Jonathan. Comecei a me desvirar e me rebater com força quando ele me puxou e me apertou com mais força, não consegui ver para onde estávamos indo. Só consegui visualizar onde estávamos quando ele me soltou dentro de uma edícula bem nos fundos da casa. Eu tentei correr mas além de ser muito pequeno logo ele avançou pra cima de mim.

–QUAL O SEU PROBLEMA?- Gritei. – Tem umas duzentas meninas solteiras na festa, me deixa sair daqui.

–Qual é a graça de ficar com qualquer uma? O desespero, a tenção nos teus olhos, assim fica mais divertido! – Ele falou e me empurrou com tudo em uma cama tentando tirar o meu vestido.

–Você é maluco! – Falei, mas ele apenas me ignorou e continuou tentando arrancar meu vestido.

Ponto de Vista Jace:

3 horas! 3 horas da manhã e nada da Clary! Era a terceira vez que eu ia na cozinha para olhar o horário só nos últimos 15 minutos. Mas então o toque do meu celular quebrou o silencio da casa que até agora só tinha o barulho da televisão.

–Jace, me desculpe! – Era o Victor, estava em pânico.

–O QUE ACONTECEU?

–Jace me desculpe, eu não deveria ter saído de perto dela, eu... – Então eu desliguei o telefone. Qual a dificuldade em ficar em casa só uma noite? Por que ela era tão teimosa? Por que aquele imbecil voltou aquele lugar?

Quando me dei conta já estava dentro do carro em direção a casa de Jonathan.

Quando entrei logo vi Victor que tentava numa tentavia falha chamar pela Clary.

–Jace me descul...

–Não começa, vamos achar ela! – Eu disse com a mão em seu ombro.

–Eu já fui em todos os quartos, no porão, eles não estão aqui! – Ele disse.

–O carro dele está na garagem, eles devem estar por perto. Já olhou em todos lugares da casa? – Ele balançou a cabeça afirmando e eu fui para o quintal. Estava do jeito que eu me lembrava, cheio. Ocupado por 1/3 das pessoas da cidade, mas havia uma coisa diferente. Uma edícula bem no fundo, quase irreconhecível. Em meio segundo eu já me via parado na frente da edícula batendo na porta. Eu dava murros na maçaneta com uma força irreconhecível, tentei umas 5 vezes até ouvir um barulho quando a maçaneta quebrou do lado de dentro. Abri então a porta e vi Jonathan agarrando-a, ela tão frágil, tão pequena. Tão desesperada e tão linda. Me aproximei quando percebi que Clary não estava consciente.

–Olha só quem está aqui?- Ele disse brincando. –É a segunda vez que estraga meus planos Jace!

–Qual o seu problema? O que você fez com ela? - Gritei indo pra cima dele.

–Nada, acho que ela deve ter batido a cabeça muito forte, ops... – Ele riu, Victor então entrou e logo que me encarou percebeu tudo, ele foi para cima de Jonathan enquanto eu a peguei e a levei para o carro.

Logo chegamos em casa e a coloquei na cama com calma, mandei uma mensagem para o Victor para explicar que estava tudo bem. E adormeci ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Aceito criticas e sugestões!



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