Porcelain Doll... Or Not? escrita por Apenas Eu


Capítulo 1
Uma Vida Para Guardar


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Posto o proximo daqui para a amanhã. Contando com o que eu escrever para o oitavo ou nono capitulo.



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Eu sempre senti que a vida guardava mais para mim do que apenas ser o capacho dos outros. E mesmo achando ser egoismo meu, sempre quis ser reconhecida – mais até do que ele: o famoso Menino-Que-Sobreviveu – e não viver sob a sua sombra, as suas custas sendo seu próprio estorvo pessoal. Afinal não sou sempre eu a donzela em perigo, salva pelo herói de armadura brilhante? Que bela ironia. Para ser sincera, não sei nem porque ele sempre me salva. Sou apenas uma mera peça descartável em seu jogo desprezível.

Mas talvez, apenas talvez eu saiba a resposta. Talvez eu não seja tão descartável assim. Talvez eles precisem de mim. Mesmo não querendo a verdade é que sempre, uma hora ou outra eles irão precisar de mim – não, de mim não. Da minha inteligência apenas.

Há tantos talvez, tantas duvidas rondando a minha mente.

Talvez…

Talvez..

E talvez…

Por que eles iriam precisar de mim, precisamente? Mesmo eu sendo da Grifinoria, casa dos corajosos, a verdade é que eu sou fraca. Não honro a minha casa. Uma covarde nata. E Mesmo tentando, tudo o que eu encontro é falhas e quedas: Sou feia, fraca, gorda, chata… E tirando meu cérebro enorme, não tenho nada a dar a ninguém.

Nada.

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Eu sempre lutei para me sobressair da sua luz. Estudei, estudei e estudei mais ainda. Porém são tentativas falhas, nunca é o suficiente e desconfio que nunca será. As vezes acho que sou boazinha demais, sempre me importando demais com os outros e esquecendo de mim mesma.

Todos já levaram os créditos pelas coisas que eu fiz. Sim, eu. Historias contadas, mas nunca a verdade revelada. Eu não me importava, é verdade, mas abri os meus olhos. Sempre me senti sendo desprezada, usada, e depois jogada fora. Por eles. Sempre eles. Me sinto agora uma marionete em suas mãos. Os consideram do bem – até eu, antes de saber de tudo, considerei –, mas sempre existe os dois lados da moeda, não? Se dizem meus amigos, mas sentem prazer em me magoar. Todos me magoam e eu, como a idiota que sou, deixo. A vida para mim é nada mais, nada menos do que uma encruzilhada com dois caminhos a escolher: Um mais sofrido, mas que no final vai trazer bons frutos, e o outro onde predomina a mesma mesmice, sempre sofrendo.

Eu vivo circulando e circulando, sempre fazendo o mesmo trajeto que nunca tem um final concreto. Esse parece ser o caminho que eu escolhi inconscientemente, não é? Sim, parece. E foi. Mas as coisas estão para mudar, eu finalmente abri os meus olhos. A era da Hermione Granger está chegando e ninguém irá me atrapalhar.

Olho para a linda garotinha dormindo na cama ao lado. Seus lindos cabelos castanhos com varias mechas loiras estão espalhados pela cama, suas feições angelicais estão tão calmas, sem o medo que vejo constantemente em suas expressões faciais; toda encolhida em baixo dos lençóis sua pequena mãozinha está abraçando o primeiro ursinho que lhe dei, suas pálpebras estão fechadas cobrindo a imensidão violeta que são os seus olhos. Tão pequena, tão inocente, tão indefesa. Como uma criatura pode fazer mal a uma criança, praticamente um bebê, tão doce quanto ela? Que pessoa terrível faria algum mal a minha pequena anjinha? Logo um nome me veio a cabeça. Desprezível, simplesmente desprezível!

‘‘Não, eu nunca deixarei ele tocar em um fio de cabelo dela. Nunca. Nem que para isso eu dê a minha vida. Por ela. ’’ Penso, completamente decidida. Ela é o meu anjinho, minha benção e somente meu.

Me aproximo dela e faço carinho em seus cabelos, pensando no tanto que ela já fez por mim me salvando daquela vida terrível da qual eu levava.

Meu anjinho é tão forte e verdadeira.

Ela me ensinou a verdadeira felicidade.

Meu anjinho é tão encantadora.

Ela me tirou daquela escuridão inconsciente na qual eu vivia.

Meu anjinho é carinhosa, ela é a luz em sua própria essência.

Meu anjinho parece um anjo, por isso o apelido. Na verdade ela é um anjo. O meu anjo!

Sorrio para ela, e assim adormeço, com ela em meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

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