Coração Indomável escrita por Drylaine


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo saindo. Sugestões e críticas serão bem vindas.



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La Push

La Push é uma terra cheia de lendas e mitos onde vivem os Quileutes, uma tribo indigena que ainda mantêm suas tradições intactas, passando de geração para geração. É um povo forte, alegre, simples, trabalhador e muito unido. Sempre prontos para comemorar a chegada de um novo milagre divino. Para os Quileutes o nascimento de uma criança sempre era motivo para fazer uma confraternização com toda a tribo e, também, para agradecer aos Espíritos-Guerreiros. E hoje comemoram o nascimento do pequeno Jacob.

William Black ou, simplesmente, Billy e sua linda esposa Sarah não poderiam estar mais radiantes com a chegada do menino. Todos queriam conhecer o mais novo membro da família, inclusive suas irmãs gêmeas Rebecca e Rachel de 4 anos. Na verdade Becky não queria se aproximar, ela tinha ciúmes da atenção que todos davam ao bebê, principalmente sua mãe. Já Rachel estava entusiasmada queria pular na cama e pegar o seu irmãozinho, sua curiosidade era até divertida de se ver.

"Oi Jake! Eu sou sua irmã Rachel. Você parece uma boneca, mas mamãe me disse que não posso brincar com você, só quando você crescer. Então, cresce logo!" Em resposta Jacob, logo, começa a chorar.

Assim, mais pessoas vão enchendo a casa, ansiosos para conhecer o mais novo membro da família Black, enquanto Billy exibe orgulhosamente seu mais novo herdeiro. Velho Quil Ateara um dos anciões da Tribo chega para abençoar o recém-nascido, fazendo um discurso de boas-vindas e uma oração aos Espíritos-Guerreiros:

"Que essa pequena e inocente criança se torne um homem honrado, que seu sangue flua intenso com seu espírito livre. Sob a vigilância dos Espíritos-Guerreiros que seja valente, leal e sábio. Que ame sua família e honre sua tribo e que não temas nada, pois sua fé será seu guia. Seja bem-vindo Jacob William Black!" E, assim, velho Quil fez a sua oração na língua quileute.

Entre os principais membros da tribo estavam Harry Clearwater e sua esposa Sue junto com a sapeca Leah de 3 anos. Leah Clearwater é uma menina alegre, adora inventar histórias e desenhar, ela é muito rebelde e tagarela, vive aprontando. É muito ligada as gêmeas Black e está muito ansiosa pra conhecer o tal menino que todos falam tanto.

Foi ali a primeira vez que Jacob Black e Leah Clearwater se conheceram. Leah se encantou pelo menino, ela o segurou por alguns instantes em seus braços, seus olhinhos se cruzaram, ele estava sereno e risonho. Havia algo especial e inexplicável pairado sobre as duas crianças, quase como uma força que os conectava. Leah havia se encantado tanto pelo bebê que não queria mais larga-lo, queria leva-lo pra casa e foi aquela choradeira de todos os lados. De um lado havia Rachel gritando, do outro Leah chorando, então, Jake assustado também começou chorar.

"Ei, não chora. Você pode vir todo dia e me ajudar a cuidar dele. Você, Rachel e a Becky... Que tal?! E você pode contar uma história pra ele dormir." Sarah diz carinhosamente tentando acalmar uma Leah que ainda soluçava. E, assim, todos os dias, Leah visitava os Black e ajudava tia Sarah a cuidar do pequeno Jacob. Uma solução fácil que só fortificaria a relação entre as famílias Black e Clearwater.

Todavia, os anos foram passando, Jake logo cresceu e viu as atenções se voltarem para outro recém-chegado, Seth Clearwater, irmão caçula de Leah e as coisas começaram a mudar entre eles.

Aquela fase da infância era divertida e também cheia de pequenos atritos entre garotas e garotos:

Então, Jake se une a Embry e Quil Ateara (seu primo e melhor amigo) e, assim, começam a infernizar a vida das meninas. Era uma verdadeira guerra, que só tinha fim quando se uniam para brincar as mesmas brincadeiras como de se esconder, pular corda, jogar futebol, subir na árvore. Aliás, Leah é bastante competitiva e nunca gosta de perder. Se ela entra num jogo é pra ganhar.

 

Nesse mesmo tempo, Bella Swan passa a frequentar a reserva, ela é dois anos mais velha que Jake. Leah adorava assustá-la com seus contos de terror ou alguma travessura e era Jacob que vinha em socorro da menina.

"Olha se não é o príncipe Jacob e a dama da lama Bella Swan... Coisa mais linda!" Leah adorava provocá-los e, então, a guerra recomeçava.

"Caras! Ela tá vindo. Um, dois, três... Agora!" Leah teve sua roupa nova toda suja de bolas de barro.

"Ah, seu pirralho! Tu tá ferrado." Ela ia dar o troco.

Certa vez, Leah inventou uma história sobre um lobo de olhos felinos que vagava pela floresta nas noites de lua cheia e comia os caçadores. A história foi tão convincente que o pobre Jake achava que seu pai foi devorado pelo animal. Tudo porque naquele dia, Billy havia saído para pescar com Charlie, eles iriam passar a noite fora. Porém, o menino estava tão apavorado que não parava de gritar e chamar pelo seu pai. Sem saída, Sarah que também já estava desesperada, teve que pedir aos filhos do velho Quil para procurá-los e trazê-los de volta. Foi uma verdadeira confusão.

No fim foi tudo explicado. Jake estava seguro nos braços do pai, mas infelizmente Leah foi descoberta, resultado... Levou uma baita bronca e ficou de castigo por um mês, sem sair de casa e proibida de brincar na rua. Essa foi a primeira lição que ela aprendeu sobre mentir e inventar coisas e suas consequências. Por um mês, Leah deixou de provocar Jacob, mas também, deixou de falar com ele. Pra ela é como se ele não existisse e isso foi difícil para o garoto que mesmo tendo Embry e Quil como amigos, via a menina Clearwater como uma terceira irmã, a garota rebelde que, por vezes, o defendia dos valentões da escola, que o ensinou a nadar e que lhe contava histórias incríveis.

Algum tempo depois, Leah e as gêmeas Black voltavam para casa tagarelando coisas de garota ou até mesmo sobre futebol, algo que tanto Leah como Rachel amavam muito, ambas faziam parte do time principal da escola, por outro lado Becky não fazia parte do mesmo grupo das outras duas, ela é esnobe e muito vaidosa. Como sempre as gêmeas acabavam brigando, dessa vez, por causa de um garoto que ambas eram afim. A briga só terminou quando chegaram a casa Black.

Havia algo errado, Sue Clearwater estava chorando e seus olhos encontraram os negros confusos das gêmeas. Nada precisava ser dito. A partir daquele momento, nada mais seria o mesmo...

 

 

***/ /***

Jacob estava tendo um sono agitado, em seu sonho via um lobo castanho-avermelhado. O Animal parecia estar lhe esperando, seus olhos se encontraram, então, o lobo fugia. Toda noite era o mesmo sonho, entretanto, diferente das outras noites o enorme Lobo se aproximou do menino e sentou-se a seu lado, Ele parecia triste. Aquela foi a primeira vez que Jacob não temeu o magnifico cão selvagem. Ele de alguma forma se sentia seguro e em paz, ambos olharam para lua, uma lua cheia da cor escarlate. Em seguida, começou uma ventania, era um mau presságio e o garoto sabia disso.

De repente, o lobo se levanta, da uma última olhada para o menino e vai embora. 

  Ao despertar o pequeno quileute se depara com um ambiente triste, várias pessoas chorando, olhares preocupados e sofridos. Não havia aquela alegria e energia que Jacob estava tão acostumado. Não haveria sua mãe lhe chamando, lhe abraçando ou sorrindo. Só ficara as lembranças e o perfume dela no ar. Ele queria seu pai para lhe abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Então, ele o viu em uma cadeira de rodas, cabisbaixo, olhos avermelhados e com lágrimas. Billy chorava em silêncio. Eles se entreolham.

"Vem meu pequeno guerreiro!" Diz o pai com os braços abertos. Jake se aconchega nos braços de Billy e chora como nunca chorou antes. Suas irmãs também se juntam ao abraço. Um abraço demorado! A família Black já não estava mais completa, lhes faltavam alguém que era essencial. Todos que estavam ali também sofriam, cada um a seu modo. Todos sentiriam a falta de Sarah, uma bela mulher que teve seus sonhos arrancados violentamente.

Sarah Black morreu vítima de um acidente de carro, causado por um motorista imprudente. O homem morrera horas depois, no hospital. O único sobrevivente fora Billy, que ficara paraplégico.

Jake se senta no balanço enfrente a sua casa, há uma tempestade se preparando, mas ele ignora. Alguém senta ao seu lado... Era Leah, ela não chorou, mas se sentia triste. Ela amava Sarah. Mas, quem não amava Sarah?! A menina até havia sonhado com ela, durante a noite.

"Quero que me prometa que vai cuidar do Jacob por mim. Sempre estará lá pra ele, mesmo que ele não a queira. Eu confio em você. Você me promete?"

"Tia Sarah, eu prometo. Eu vou cuidar dele. Não importa o que aconteça. Eu juro!"

"Obrigada, Coração Indomável! Sempre que estiver perdida eu serei sua estrela guia." Sarah lhe dá um último sorriso e desaparece subitamente.

Voltando a realidade atual, Leah olha para o menino do seu lado que parece tão frágil. Nove anos é muito cedo para se perder uma mãe. Pensando sobre sua promessa, ela percebe que faria qualquer coisa pra lhe fazer sorrir. Aquele sorriso maroto. O sorriso do Jake que ela sempre vai amar.

"Eu sinto muito. Eu... bem..." Ela olha para aqueles olhinhos tristes sem saber, exatamente, o que dizer, mas ela estava determinada a curar a sua dor. "Eu acho que a tia Sarah não morreu. Na verdade ela virou uma estrela. A Estrela Guia. Quando a chuva passar, talvez, podemos vê-la." Alguns pingos de chuva começaram a cair. Leah se levanta e estende sua mão para o menino, seus olhos se cruzam, por fim, Jacob sem hesitar agarra sua mão.

"Você não está mais com raiva de mim, por causa do castigo?" Ele parecia tão frágil.

"Não. A culpa foi minha. Mas, não importa mais. Nós sempre seremos amigos." E Ela murmurava com uma determinação que lhe aquecia por dentro. Com Leah por perto ele sabia que não estaria sozinho.

"Amigos pra sempre!" Então, ele lhe sorriu timidamente fazendo seu coração se apertar de aflição e carinho. "Você acha que a minha mãe virou uma estrela?"

"Claro que sim! Eu vou te contar a história das estrelas." As duas crianças trocam um sorriso cúmplice. E enquanto chovia lá fora, Leah e Jacob embarcavam num mundo do faz de conta. Num lugar sem dor ou lágrimas.

 

 

***/ /***

 

Três anos após a morte de Sarah, as coisas foram entrando nos eixos. Sua ausência ainda era muito sentida, entretanto, a vida tinha que seguir seu fluxo natural. La Push ainda era um lugar maravilhoso pra se viver. Aliás, hoje era sexta-feira, o dia perfeito para uma partida de futebol.

Os times eram composto na maioria por meninos e cinco meninas que se dividiram para os dois times. De um lado, o time de Sam Uley e do outro o time de Jared Cameron, ambos eram amigos e colegas da escola. Todos tinham quase a mesma idade, exceto, Jacob e seu primo Quil. Mesmo sendo os mais jovens, mostravam ser habilidosos. Claro, ninguém se comparava a Leah, ela é rápida, sabe driblar seu adversário e fazer belos gols.

"É isso aí, cara!" Leah acabara de marcar um gol para seu time, ela corre para os braços de Sam e os dois comemoram animados, há uma troca de olhares entre eles.

Durante a partida, Sam daria alguns olhares sedutores para Leah, às vezes, se tocavam ou se desafiavam. Leah que agora era uma adolescente linda que chamava muita a atenção por sua personalidade e beleza, estava pela primeira vez gostando de um garoto. Aquele garoto que parecia ser o popular da escola, quase inatingível. Era assim que ela via Samuel Uley como um garoto lindo e inatingível.

"Se eu marcar esse gol você vai ter que me beijar?" Diz Sam com um sorriso malicioso.

"Sam se liga! Nós somos do mesmo time, não faz sentido. Eu não vou te beijar." Ela diz presunçosa.

"Não seja por isso. Ei, Paul... vamos trocar... Eu vou no gol." Sam era tão competitivo quanto Leah e estava decidido a ganhar não apenas o jogo, mas também, a garota. "Agora somos adversários. Lee-Lee, vai amarelar?" Sam é petulante e muito sedutor. Todos param para assistir a cena incentivando o casal, enquanto isso, Jacob parece furioso, mas ele fica em silêncio.

"Ah, fala sério! Eu nunca perco." Apesar de estar nervosa ela nunca desistiria de um desafio. Ela foi desafiada e estava decidida a vencer Sam. "Se eu ganhar você vai parar de me chamar de Lee-Lee. Eu odeio esse apelido." Na verdade ela até gostava de ser chamada assim por ele, mas nunca iria admitir.

"Claro, Lee-Lee... Eu prometo!" Sam nunca iria fazer isso, mas topou. Ele sabia que ela estava nervosa e iria se aproveitar disso.

Os dois se preparam, tomam uma respiração profundo, trocam olhares e, então, ela chuta.

"Merda!" Para seu desgosto, ele defende. Leah foi desafiada e perdeu.

Ela estava se xingando, mentalmente, porém, Leah não era uma garota medrosa, afinal, era só um beijo, um beijo do cara popular da escola. Do cara que era afim desde os seus 13 anos de idade. Mas, a garota queria que fosse especial, um beijo trocado só entre os dois. No entanto, aposta era aposta e a Clearwater iria cumprir. 

Sam se aproxima dela, a puxa pela cintura, ambos sentem seus corações bater a mais de mil e suas peles se arrepiarem. Olhos nos olhos!

"Feche os olhos!" Sam sussurra em seu ouvido. Com os olhos fechados, por fim, ela sente os lábios molhados e macios de Sam tocar a sua boca. É um beijo doce, lento com sabor de hortelã, ela até sente aquele ventinho na barriga, aquela sensação de quando se está em um momento de pura adrenalina. Era o seu primeiro beijo que fora muito além das suas expectativas. Um simples beijo, capaz de balançar seu coração e faze-la perder a cabeça. Um momento breve, mas muito especial. 

Então, seus olhos se abrem, todos estão rindo e provocando eles, mas para o casal só existia os dois ali e nada mais importava. Só que nem todos acharam divertido aquele momento. Jake irritado e chateado sai logo dali se corroendo de ciúmes.

 

 

Dois anos depois...

"Você não vai sair assim, as escondidas sem me dizer aonde vai. Enquanto, você morar aqui, vai seguir as minhas regras. Eu ainda sou o seu pai!" Billy estava muito nervoso com Rebecca.

"Eu não aguento mais essa casa. Esse lugar! Eu não aguento mais viver com um velho inválido." Rachel apareceu com Leah bem na hora da discussão. Logo, as irmãs começaram a brigar. 

Na casa dos Black sempre haveria brigas, pois as gêmeas não se entendiam. Quanto mais passava os anos, mais era nítido a diferença de personalidade entre as irmãs. Billy tentava manter a ordem, mais era uma tarefa difícil.

"Você é tão egoísta. Uma vergonha pra gente e uma vergonha pra mamãe." Diz Rachel nervosa após ter dado um tapa na cara de Rebecca.

"Eu te odeio!" A situação havia fugido do controle. Foi difícil separar as duas. A parte mais triste era ver Billy chorando.

Nas semanas seguintes, Becky e Rachel evitavam de se falar e se encontrar. Jake tinha certeza que era questão de meses e Becky iria embora. Tinha escutado pelo telefone que sua irmã só estava aguardando completar 18 anos.

"E então, adeus La Push!" Palavras frias de Becky que Jacob nunca iria esquecer.

E, assim, quando completou 18 anos Becky decidiu ir embora para o Havaí. Com o coração partido, Billy deixa sua filha partir, desejando que ela seja muito feliz. Logo, Rachel também estaria indo para a faculdade em Nova York, deixando, assim, a pequena e singela casa Black cada vez mais solitária.

Por outro lado Jacob que, apesar da pouca idade, fazia de tudo para ajudar o pai. Eles tinham uma relação de lealdade e confiança. Por muitas vezes, Jacob deixaria de sair com os amigos, para fazer companhia ao pai. Mas, eles não estavam completamente sozinhos, eles sempre podiam contar com apoio dos Clearwater e, sobretudo, Leah.

"Você sabe que pode contar comigo. Nós somos amigos. Não importa o que aconteça, você está ligado a mim."

"Não faz promessa que você não poderá cumprir, Lee. Eu sei que cedo ou tarde você também vai me deixar." Eles se olham por um instante em silêncio até que Leah o puxa para um abraço decidida a provar que nunca irá abandona-lo.

"Eu sou Leah Clearwater..." Ela diz confrontando seus olhos negros. "E eu nunca costumo fazer promessas vazias." Ela toca em seu rosto com carinho e ele fecha os seus olhos apreciando aquele simples gesto.

Ele a amava em silêncio, desejando que um dia ela também lhe amasse da mesma forma. Um amor muito além da amizade...

 

 

Seis meses depois

Era a noite da fogueira. Momento de reunir a família e os amigos. De trazer para os mais jovens a sabedoria e crenças de seus antepassados. Ali conhecemos a história da origem quileute, dos Lobos protetores de La Push e dos Frios (os vampiros). Passando pela história dos Espíritos-Guerreiros até chegar a Taha aki (O primeiro Grande Lobo) e a conexão com as forças da natureza. É um momento de harmonia e paz, todos ouvem com atenção sobre as histórias.

Sam e Leah são os únicos ausentes. Eles aproveitaram pra namorar as escondidas. Aliás, já fazem dois anos que namoram, nesse tempo Leah mudou muito, aquela moleca se tornou uma jovem linda e muito cobiçada, suas roupas e até seu jeito de falar mudou. Ela ainda tem um gênio forte.

"Isso foi maravilhoso!" Diz Sam ofegante. Eles acabaram de fazer amor no quarto de Leah, aproveitando o momento que todos estão na praia.

"Você sabe que eu te amo, Sam!" Ela beija seu peito, ambos estão nus, unidos num abraço, suas mãos estão entrelaçadas.

"Eu também te amo muito." Eles passam o momento fazendo juras de amor e se entregando ao desejo. Para Leah era ali, nos braços de Sam que ela pertencia.

 

 

***/ /***

 

"Briga, briga, briga!" Gritam em uníssono. Jake se meteu em uma briga na escola com um garoto, metido a valentão. Tudo por causa de Leah. O garoto havia a chamado de gostosa e outras coisas mais, que  fizeram o sangue de Jake ferver. Ele queria arrebentar a cara do garoto que por sinal era maior e mais velho que ele.

"Que Merda! Black o que se passa na sua cabeça? Já não basta a Becky e Rachel não estar aqui com seu pai. Ele já vive preocupado com elas, agora vem você pra lhe dar mais desgosto." Leah estava lhe dando um sermão, enquanto, ela cuidava das feridas em seu rosto. Eles estavam tão perto, cada toque dela sobre sua face o deixava nervoso. Seu coração estava acelerado. Ele se lembrou do que Paul lhe disse:

"Se você tiver afim da garota. Você é quem deve tomar a iniciativa. Vai em frente e se arrisque!" Aquilo ficava martelando na mente de Jake. Leah estava ali há um passo de um beijo, ele só precisava tomar a iniciativa e, assim, ele o faz... Desajeitadamente, seus lábios tocam os lábios dela. Foi inesperado, rápido, apenas um roçar de lábios, mas o suficiente para tirar seu equilíbrio e razão. Os dois se afastam e se olham surpresos e, por um segundo, um silêncio desconfortável paira no ar.

"Eu sinto muito. Me perdoa Leah... eu..." Jake foge assustado.

"Ei, espera!" Ela estava a princípio desnorteada, seu lábio ainda formigava. Isso havia sido inesperado, entretanto, Leah tinha um plano. Ela iria ensina-lo a como tratar uma garota de verdade. Mas, primeiro... Vem a lição básica: — O Primeiro Beijo!


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Notas finais do capítulo

Bom por enquanto é isso pessoal.