We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 5
Destroy Them


Notas iniciais do capítulo

Taí mais um capítulo! Não irei postar no resto da semana por causa das aulas, mas sexta sai mais um! Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503760/chapter/5

POV. Clint Barton

Depois de entrarmos no jato e Hill nos explicar que não pôde nos ajudar na batalha, pois estava consertando um dos motores, eu finalmente senti as dores das lutas que enfrentei. E os olhares que lançavam para mim também diziam o bastante; seus rostos expressavam um sentimento que beirava a pena. E eu odeio que sintam pena de mim. O piloto do jato era enfermeiro, então ele veio até mim com uma maleta de primeiros socorros. Os olhares se desviaram de mim quando ele me pediu para tirar a camisa.

– Acabei de falar com o Stark. Ele já está a caminho, junto com a Agente Romanoff. – Disse Hill.

Ótimo, finalmente uma boa notícia. Pergunto-me se Natasha mudara nesse meio tempo em que não nos vimos. Queria muito falar com ela; afinal, existem boatos de que ela estava no centro da queda da S.H.I.E.L.D., junto com o Capitão América.

– Barton, poderia nos dar um relatório sobre o que diabos aconteceu aqui? – Perguntou Hill, doce como sempre. O piloto/enfermeiro passava uma faixa ao redor da minha cintura agora.

– Pouco antes da S.H.I.E.L.D. cair – comecei – Fury me deu a missão de rastrear e seguir dois indivíduos que pareciam perigosos. Foram meses de perseguição, bem chatos, na verdade. Os caras migravam de um país para o outro. De qualquer forma, eu escutei conversas bem estranhas, sem sentido nenhum; até eles citarem o nome “H.Y.D.R.A.”.

– A H.Y.D.R.A.? – Perguntou o Capitão, se aproximando de mim. Terminando de enrolar a faixa, o piloto/enfermeiro pegou umas gases, colocou algo nelas e passou nos lugares em que havia sangue. Ardeu, mas não esbocei reação.

– Sim. Claro, a partir daí comecei a ser mais atento. Então, de acordo com o que escutei, eles eram frutos de experimentos da organização e logo depois soltos ao mundo, sem razão aparente. Pelo o que eu ouvi, os gêmeos também não sabem o porquê. Só os libertaram e disseram “vivam a vida do nosso jeito”.

“Então eles continuaram as viagens. Passamos pela Itália, França (que foi onde eu descobri a queda da S.H.I.E.L.D.) e diversos países da Europa. Foi aí que eles viram algo na TV que os atraiu para a Coreia do Sul. Quando chegamos lá, eles encontraram um casebre. Entraram e, depois de alguns minutos, eu ouvi um grunhido estridente e o lugar explodiu. De lá, saiu o Hulk, já formado. Bem... O resto vocês já sabem. Fui eu contra três criaturas que ultrapassam a compreensão humana. E aqui estou”, contei, enquanto o piloto/enfermeiro pegava esparadrapos e enrolava ao redor do meu olho inchado. Depois disso, ele o pressionou, e senti uma dor dilacerante; mas não mudei a expressão do meu rosto.

– Mas como eles, simplesmente, vão parar onde Banner estava? Isso é ilógico. – Disse Hill.

– Eu sei. Eles mencionaram algo sobre testar alguma coisa antes de irem para lá. – Expliquei.

– Alguns dias antes deles aparecerem na minha casa – Banner começou a falar – uma emissora de TV soube onde eu estava de algum modo e foram fazer uma entrevista comigo, querendo saber sobre o... outro cara e sobre NY. Quando os gêmeos apareceram lá, eles quase me mataram. O homem ficou correndo ao meu redor e me batendo (um soco rápido dói mais do que o normal). Eu me controlei até aí. Mas então a mulher jogou um tijolo inteiro contra mim, com o poder da mente. Então eu... Me descontrolei. E não me lembro de mais nada até o Capitão aparecer.

– Eu só sei que no fim eles lutaram um pouco contra o Hulk, até ele me notar. Ele grunhiu e veio até mim. Consegui escapar, mas em compensação os gêmeos perceberam que eu estava ali. E então ficaram todos contra todos. – O piloto/enfermeiro grudou alguns curativos, gases e band-aids por todos os meus ferimentos – ou seja, todo o meu corpo. No fim, estava cheio de coisas brancas pelo meu corpo. Mas a dor havia cessado um pouco.

– Então vamos recapitular. Os nossos alvos são dois irmãos com poderes sobrenaturais que foram gerados por experimentos da H.Y.D.R.A., - Falou o cara negro que voava – que estão vivos por aí e dispostos até a enfrentar o Hulk para ver a potência de suas habilidades? Ok. É. Nada melhor que mais uma missão suicida para entrar na minha lista.

– Ei, espera um momento – Falou o Capitão – Como assim testar suas habilidades?

– Não é óbvio? – Retrucou o voador – Eles falaram em testar algo e logo depois foram parar numa batalha contra o Hulk causada por eles. Eles queriam ver o quanto eram poderosos, se arriscando numa luta contra um dos seres mais perigosos do mundo. Sem ofensas, – acrescentou, olhando para Banner; este riu um pouco e assentiu – então o que podemos concluir é que eles acham ser do mesmo nível do Hulk. Eles acreditam que são dois dos seres mais poderosos da Terra, e queriam comprovar isso lutando com alguém que era “páreo”.

Até que o cara era esperto. Sua teoria fazia sentido. Típico caso clichê de heróis/vilões recém-formados procurando provar seu valor. O voador estava certo.

– Aproveitando a deixa – Disse Banner – eu gostaria de agradecer a vocês por terem me salvado. Eu ainda seria... Bem... Um pouco mais verde se não fosse por vocês. Principalmente a você, Capitão. Você salvou a vida de milhares de pessoas, inclusive a minha. Obrigado. – Steve deu de ombros:

– É isso que faz um time. – Ele sorriu de lado e eu tive vontade de vomitar.

– Aliás, eu nem sei seu nome. – Banner falou com o voador – Como se chama?

– Ah, claro! Estou bem mal-educado com essa história de, você sabe, quase morrer. Meu nome é Sam. Sam Wilson. – Ele apertou a mão de Banner e se virou para apertar a minha. Eu o fiz. – Alguns me chamam de Falcão, porque o projeto que me disponibilizou o dispositivo aéreo tinha esse nome.

– Claro, claro. – Falei, com um sorrisinho mínimo e forçado. Pela primeira vez em muito tempo, eu só queria dormir.

– Clint! Clint? – Ouvimos uma voz chamando, e num instante fiquei mais acordado.

Natasha entra no jato rápida como uma bala, parando de supetão quando me vê.

– Ai, meu Deus, você está horrível. – Diz ela, com uma careta. Eu sorrio.

– Olá para você também, Nat. Obrigada por estar tão preocupada comigo. – Ironizei e ela soltou uma risada.

– Hey, olá, Rogers. – Ela falou, como que percebendo a presença do Capitão apenas naquele momento – Como vai? Quanto tempo, hã.

– E aí, Nat? – Ele sorriu de lado de novo, e senti mais náuseas do que antes – Faz tempo que não falo com você mesmo. Será que vou ter que te ensinar como se usa um telefone?

– Ei, pode ir tirando o cavalinho da chuva, vovô. Quem você pensa que é para me ensinar a usar a tecnologia de hoje? – Ela riu. Eu quase pude sentir o vômito chegando na minha garganta e voltando.

– Olá, pessoas. Desculpe o atraso, mas eu tive que cuidar de tudo quando a Srta. Apressadinha correu que nem louca para fora do jato. – Stark entra na sala, guardando as chaves do carro – Hill nos ligou e contou o que aconteceu. Vocês estão bem? Ei – Ele não esperou por resposta – Quem é você? – Perguntou a Wilson.

– Ah, olá, senhor Stark. Meu nome é Sam Wilson. Conheci o Capitão em uma missão que tivemos juntos.

– Ah... Prazer então, Samuel L. Jackson. – Comentou Stark – Já vi que estão todos mortos. No meu jato tem quartos o bastante para todos, querem entrar?

– Claro. – Falou Banner, já se levantando – Tudo que preciso agora é dormir.

– De acordo. – Disse Wilson, suspirando. Então todos foram se levantando para sair; menos eu. Era difícil.

– Vem cá, eu te ajudo. Tenho um monte de coisas para contar sobre a queda da S.H.I.E.L.D., e você sobre essa missão de loucos. – Natasha passava o meu braço por cima de seu pescoço, me ajudando a levantar. Quando eu o faço, estou mais do que pronto para ir para o quarto.

– Ok, tudo bem. Sinto falta de uma conversinha, mesmo. – Brinquei, sorrindo.

POV. Wanda Maximoff

Pietro finalmente parou de correr e me colocou no chão fofo de uma floresta. A flecha cravada na minha barriga doía bastante e eu estava começando a ficar sem ar.

– Não se preocupe, Wanda. – Disse Pietro – Eu vou estancar o sangue até você ficar forte o bastante para se curar. – Eu quase pude ouvir o “e depois a mim” na frase dele. Mas não culpei. Seu braço estava bem feio.

Ele pegou umas folhas molhadas pelo orvalho, se abaixou do meu lado e me olhou.

– Olha, Wanda, eu vou ter que fazer isso...

– Arranque logo, Pietro. Vamos acabar com isso. – Ele assentiu e, com cuidado, retirou a flecha da minha barriga. Ele o fez com cautela, mas ainda assim doeu. Assim que a seta saiu do meu corpo, ele pressionou o buraco com as folhas úmidas. Até que aliviou um pouco.

– Pietro, eu vou ficar bem. E, assim que isso acontecer, eu vou curar você. Mas só se você me prometer uma coisa.

– O que?

– Os Vingadores. Nós vamos destruí-los. Cada um deles, até o seu último integrante, nem que tenhamos que ir até Asgard para matar um deus.

– Sim, Wanda. Eu prometo. E não é só por você. – Eu sabia que não. Vi o ódio nos olhos dele.

Eu só sei que agora eu iria testar meus poderes com um propósito real agora.

Eu iria me vingar dos que se vingam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se o capítulo tiver ruim é porque eu postei muito tarde e meus pensamentos começaram a ficar turvos. Se gostarem mesmo assim, comentem! Se não, comentem também, porque eu acredito em acertos apenas depois de corrigir os erros. Obrigada!