We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 47
Mourning


Notas iniciais do capítulo

FALA GALERA
E então, como prometido, o combo do qual tanto falei!! Esses capítulos eu achei, particularmente, bastante interessantes. Quem achava que viriam mais capítulos, não se preocupe, porque mais TRÊS estão em desenvolvimento e logo saem do forno. Postei logo esses porque achei que vocês não mereciam esperar tanto ;3
E, claro, irei falar da minha linda SOSSOLETE!!! Meu amorzinho, que recomendação linda e maravilhosa! Muito muito muito muito muito obrigada, eu amei muito!! Não consigo expressar o quanto feliz eu sou de conversarmos tanto no Twitter, me orgulho muito de te ter como uma das minhas melhores amigas nessa rede. É muito bom trocarmos nossas opiniões por lá, até porque temos muito em comum!! Enfim, esse capítulo é seu e espero que o ame!! Enjoy! E BOA SORTE EM COMPRAR O DVD DE AGENTS OF S.H.I.E.L.D.!!!



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POV. Steve Rogers

Eu saio do laboratório, sem conseguir encarar Simmons; enquanto ando pelos corredores, atordoado, não consigo me manter firme e cambaleio, me apoiando e batendo nas paredes. Era tudo minha culpa. Me lembrei do momento, aquele momento horrível que me aterrorizaria pelo resto dos meus dias, o momento em que eu esperava notícias de Natasha no hospital, enquanto ela sofria o aborto do meu filho.

Naquele instante, quando eu me olhei no espelho, trancado no banheiro, tudo o que eu conseguia ver era uma pessoa impura e imperfeita, que bagunça tudo que toca, irresponsável com tudo e todos, que não era capaz de cumprir com a obrigação que tinha: cuidar dos outros. Tudo que estava indo errado era culpa dele. O sofrimento que Nat passou, a morte de Trip, o sequestro de Skye, a desorganização e desunião dos Vingadores... Tudo por causa daquela pessoa do espelho, era sua culpa. Minha culpa.

Eu já estava no meu quarto e tudo isso gritando em minha cabeça me fez enlouquecer. Antes que pudesse perceber ou até mesmo me impedir, peguei o criado-mudo e joguei-o contra o chão, quebrando-o. Eu estava furioso, estava tudo errado, tudo errado tudo errado tudo errado.

Sem forças nas pernas, caio em cima da minha cama, sentindo nada mais que desespero, as vozes em minha cabeça gritando com fúria e exasperação o que eu não queria ouvir, todas de uma vez:

“É culpa sua!”

“Trip está morto porque você o deixou sozinho!”

“Peggy está morta! Você a perdeu! Você foi um péssimo homem para ela! Você a decepcionou!”

“Bucky sumiu e não sabe quem é porque você não foi capaz de salvá-lo!”

“Nat não é e nunca mais será a mesma por sua causa!”

“Seu filho morreu antes de ver a luz do sol! Só porque você não o protegeu!”

“Os Vingadores estão abalados e não sabem o que fazer porque você é um irresponsável!”

“É TUDO CULPA SUA!”

Eu não queria, eu não podia, eu não aguentava ouvir essas vozes, que ficavam se repetindo, fazendo uma bagunça em minha mente; eu não sabia como me livrar delas. Em desespero, apertei minha cabeça com as mãos e me encolhi, as lágrimas vindo aos meus olhos sem quererem descer.

Eu só percebi que Natasha tinha me seguido até aqui quando ela abriu a porta do quarto; ela viu o criado-mudo quebrado e o meu estado e, assustada, olha para mim com olhar confuso:

– Steve, o que diabos aconteceu aqui?!

E eu tentei me segurar; eu queria dizer que estava tudo bem, que nada tinha acontecido, esconder que eu estava sendo morto por dentro. Mas ao olhar naqueles olhos verdes eu não pude evitar: tudo jorrou para fora de mim.

– É culpa minha, Natasha. – Falei, o nó na minha garganta se evidenciando em minha voz – Trip está morto por minha causa. Estamos sem rumo, não sabemos o que fazer porque eu não sei o que fazer. É culpa minha, eu causei tudo isso.

– Não, Steve. – Ela pareceu surpresa, se sentando ao meu lado e passando o braço por cima de meu ombro, me dando um meio abraço – A culpa não foi sua, não tinha nada que você pudesse fazer. Olhe, - Ela virou meu rosto delicadamente com a mão, me fazendo olhar para ela – você é o líder desse grupo e não é à toa. Steve, você sabe quantas pessoas estariam mortas agora se não fosse por você? Eu estaria morta há muito se você não estivesse aqui.

– Eu não fui capaz de proteger o Bucky. Não fui capaz de proteger você. Não fui capaz de salvar... De proteger o nosso filho. – Eu vi em seu olhar que ela definitivamente não esperava isso.

– Ah não, Ste. – Disse ela – Pode parar com isso. Besteira. Por sua causa o Bucky saiu das garras da H.Y.D.R.A. Por sua causa eu estou feliz como nunca estive. – Essa frase me chamou bastante atenção – Por sua causa eu consegui passar por toda a turbulência da perda de nosso filho. Por sua causa, Steve, eu pude experimentar um pouco como é a sensação de ser mãe. Você não tem ideia de como sou grata por tudo que você fez por mim.

Eu não conseguia expressar a minha felicidade em ouvir aquilo tudo. Eu olhava para Natasha, para seu rosto perfeito e seus olhos verdes, que – agora estava ainda mais claro – me conheciam tão bem. Eu queria agradecer, mas não consegui. Passei algum tempo apenas observando a face daquela mulher que eu descobri amar tanto, decorando cada sinal de nascença, cada traço, memorizando tudo, de seu queixo aos seus cabelos cor de fogo. Queria que aquilo enfeitasse meus sonhos mais do que já acontece, queria que essa imagem aparecesse sempre que eu fechasse os olhos, com ainda mais frequência que agora; para que eu sempre me lembrasse do quanto eu a amava e do quanto sou grato a ela. Porém, eu não disse nada disso. A única coisa que saiu de minha boca foi a frase:

– O que você quis dizer quando falou que por minha causa está sendo mais feliz do que jamais foi? – Falei com um sorriso brincalhão no olhar.

Ela revirou os olhos.

– É incrível como você se prende a detalhes. – Eu soltei uma risadinha enquanto ela fazia uma cara pensativa – Sabe, essa seria a hora em que eu cantaria “If I Never Knew You” dançando ao seu redor e, no final da música, eu diria o quanto sou grata por te ter na minha vida.

Eu ri. Antes de todo esse inferno começar, quando eu e Natasha começamos a ficar mais próximos e a fazer missões em comum, ela tinha me mostrado o filme Pocahontas, um dos muitos que eu perdi enquanto estava congelado. Ela me prometera mostrar “todos os clássicos Disney que você perdeu”. Depois de me zombar muito por eu ter chorado com o final do filme, ela me mostrou a música que foi cortada do filme, “If I Never Knew You” – que me fez chorar mais ainda. Lembro que ela murmurou algo como “Você não aguentaria 5 minutos com Titanic”. Até hoje tenho medo deste filme.

– Nat. – Ela olhou para mim – Eu realmente preferiria morrer amanhã a passar 100 anos sem te conhecer. – Repeti a frase que era dito na música – Obrigado por tudo. – Ela sorriu com ternura e me abraçou.

E aquele abraço fez tudo o que precisava fazer por mim. Eu senti que podia fazer tudo, e que eu precisava fazer muito. Quando me separei dela e ela me olhou nos olhos, tive certeza de que ela sabia o que eu ia fazer.

– Natasha, – Falei – eu preciso fazer uma coisa. – Ela assentiu.

–- # --

Estava andando na direção da oficina. Precisava falar com Stark. Porém o que encontro me deixa assustado.

Tony estava descabelado, falando sozinho freneticamente e andando por toda a oficina. Pegava uma ferramenta e a girava freneticamente nas mãos, para depois jogá-la longe e voltar para a tela flutuante que mostrava mapas e localizações; olhava para a tela, murmurava algo para si mesmo e voltava a pegar outra ferramenta, para fazer tudo de novo.

– Stark? – Chamei, mas ele pareceu não me notar – Stark? – Repeti, sem resposta – Tony. – Mudei o tom para que ele ficasse um pouco mais agressivo, mas continuo sendo ignorado – Tony, eu estou falando com você. Tony. Diabos, me responda! – Nesta última frase minha voz subiu alguns tons a mais do que pretendia.

– O que é?! – Ele virou para mim com violência, e eu enfim vi seus olhos. Estavam cansados e, ao mesmo tempo, desesperados – Não consegue ver que eu estou ocupado?! Não me importo com qual besteira você está pensando agora, Steve, porque, não sei se percebeu, estou tentando destruir o monstro que criei. Agora, se me dá licença, vou me focar no que realmente importa.

Me surpreendi ao vê-lo explodir daquele jeito. Me aproximei dele cautelosamente, colocando a mão em seu ombro com suavidade.

– Tony, o que foi? – Perguntei com a voz mansa. Stark suspirou.

– É culpa minha. – Murmurou ele – Tudo isso. Eu causei a morte do Trip, eu estou destruindo a cidade, eu estou quebrando a equipe inteira, coloquei a Pepper em perigo... – Ele arfou, como que ganhando tempo para falar algo que não queria – Por minha causa você perdeu o filho.

Fiquei em choque. Não tive certeza se tinha ouvido direito ou conseguido absorver da maneira correta. Nunca, em nenhuma das milhares de realidades paralelas existentes, algo como Stark se culpar pela perda de meu filho passaria pela minha cabeça.

– Tony. – Eu disse, depois de um tempo calado por causa do choque – Nada disso é culpa sua. Isso foi o Ultron, apenas ele. Você não teve nada a ver com isso. Você não escolheu que o seu projeto, que era genial, aliás, enlouquecesse. Não foi culpa sua, acredite em mim.

– Steve, olhe bem nos meus olhos. – Disse ele – Olhe e diga que eu não tenho um pingo de culpa em criar um monstro que foi responsável pela maior infelicidade pela qual você já passou.

Eu fiz o que ele pediu e olhei em seus olhos. E sim, eu percebi algo diferente em seu olhar... Mas não consegui entender o que era. Assim como não consegui ver culpa.

– Sabe do que você tem culpa, Tony? – Perguntei – De ter me feito encontrar o amor da minha vida. De ter me feito sentir, mesmo que por um breve instante, a maior felicidade do mundo que foi saber que seria pai. Essas são as únicas coisas pelas quais eu lhe culpo, Tony Stark.

Stark hesitou, mas assentiu, sem olhar para mim. Respirou fundo e murmurou:

– Obrigado. – Coloquei a mão em seu ombro, fazendo-o me fitar. Seus olhos estavam mortos, mas brilhavam. Passamos um tempo sem falar nada, até que eu solto seu ombro e digo:

– Agora descanse. Fique calmo e bem. Depois nós vamos atrás de Skye.

POV. Jemma Simmons

Estava encolhida nos ombros de Fitz, na cama do meu quarto; não havia mais lágrimas para derramar, pois já tinha chorado todas. Meus olhos estavam secos, mas ainda assim eu conseguia chorar.

Eu sentia que Fitz queria falar algo, eu sabia disso. Queria dizer algo para me fazer sentir melhor, algo para me animar, mas não sabia o que. Ele sempre foi assim, sem saber o certo a falar na hora certa. Mas isso não me incomodava, longe disso. Ele estava tentando me fazer feliz; era só isso que importava.

– Ei. – Disse ele de repente, a voz tremendo de nervoso – Você... Você disse que... Você está muito quieta. Nunca achei que fosse dizer isso, mas estou sentindo falta daquela... Hã... – Ele tentava lembrar a palavra certa a se dizer – Daquela faladeira sem fim sobre os micro-anões que você ama tanto. Novamente: nunca achei que fosse dizer isso.

Não pude evitar e ri engasgada. Faz muito tempo que Fitz implica com minha estranha obsessão com os micro-anões – mini drones, mini robôs que usávamos para investigarem os menores lugares, lugares que não conseguiríamos entrar.

– Eu, por outro lado, - Comecei – nunca no mundo iria sentir falta do seu papo inacabável sobre macacos.

Ele riu comigo, parecendo mais relaxado. Eu também percebi que estava mais alegre e animada. Fitz realmente mudava minha vida. E eu ficava feliz com isso.

– Não entendo o porquê de seu ódio por macacos. Eles são tão pequenos e fofos e...

– Fitz, - Eu disse, me desvencilhando de seus braços e olhando em seus olhos – eu concordo com isso tudo. Mas fica difícil sentir afeição por qualquer primata no mundo quando se escuta sobre eles 24 horas por dia.

Ele começa a rir, estendendo as mãos como que em rendição. Eu vi seu sorriso, lindo e aberto, capaz de me fazer tão feliz. Então, algo me ocorreu; algo que eu não sabia como perguntar.

– É... – Comecei – Fitz... Eu queria perguntar... Como... Como você, hã... Quando Trip se foi... Bem, isso foi algo muito importante, algo grande. Eu queria saber como você... Você não...

– Você quer saber como eu não tive tiques e sofri acessos. – Disse ele, me fazendo olhá-lo um pouco constrangida.

– O que aconteceu? – Ele suspirou.

– Não sei exatamente. Mas eu acho que tinha algo relacionado ao fato de que eu achava que... Eu tinha certeza de que eu tinha que te proteger. Eu só estava pensando nisso, em te deixar bem. Eu estava focando tanto em te deixar estável, feliz, que não consegui me concentrar em outra coisa. Estava tudo focado e centralizado em você. – Ele concluiu, parecendo se dar conta do que falara tarde demais. Enrubesceu e olhou para baixo, evitando me encarar.

Fiquei perplexa ao ouvir isso. Não acreditei que ele tivesse tido a capacidade de ter pensado em mim em um momento como aquele.

Mas teve outra coisa que também me deixou confusa.

– Você não gaguejou. – Eu disse – Nem hesitou, nem esqueceu palavras. Não agora. – Ele olhou para mim, o rubor sumindo de suas bochechas.

– Nunca. – Disse ele – Quando eu estou com você, isso não acontece comigo.

O encarei por um instante, sem saber o que pensar, sentir, nem mesmo como estava a expressão em meu rosto. Mas isso realmente não importava.

Me aproximei de Fitz e lhe dei um beijo na bochecha.

– Obrigada.

POV. Melinda May

Estava do lado de Phil no meu quarto; estávamos sentados na cama. O silêncio mais ensurdecedor que já presenciei se alastrava entre nós – e Phil era a única pessoa com quem eu não ficava calada.

Mesmo sentindo a perda, eu – provavelmente – não era capaz de entender o que Phil estava passando. Ele liderava a equipe e eu sabia que ele se sentia responsável, coisa que eu sabia que ele não era. Ainda assim, tinha plena certeza de que ele não me escutaria se eu falasse alguma coisa.

E eu também tinha consciência de que ele apreciava muito Trip. O amor por bugigangas antigas que ambos tinham em comum, o passado de Trip na S.H.I.E.L.D., o quanto os dois se identificavam um com o outro...

Phil balbuciou alguma coisa do meu lado, sem conseguir falar nada coerente. Coloco a mão em seu ombro, quebrando o silêncio pela primeira vez:

– Eu sei. – Disse. Ele esconde o rosto com as mãos, e eu não sei dizer se ele estava chorando ou simplesmente descontando seu peso e pesar nas palmas de suas mãos. Passo o braço por cima de seus dois ombros, dando-lhe um meio abraço.

Se tinha algo que eu odiava ainda mais do que perder um companheiro, era observar pessoas que eu gosto saborearem essa perda.

POV. Grant Ward

Tinha acabado de me trancar na sala em que eu e os Gêmeos ficávamos presos antes dos outros decidirem confiar em nós. Me sentei no chão, contra a parede, em posição fetal: as pernas comprimidas contra o peito e os braços abraçando-as, enquanto me balançava para lá e para cá como um ninar de bebê infeliz. Eu fazia algo que há tempo não fazia: eu chorava.

Isso tudo é minha culpa. Tudo minha culpa. Se eu não tivesse sido tão estúpido desde o início, tão hipócrita, falso, inescrupuloso...

E agora Trip estava morto.

Como Fitz-Simmons deviam estar se sentindo? Como Skye poderia, um dia, me perdoar? O que... O que Coulson estava pensando de mim? Como eu poderia olhar na cara dele novamente? É tudo culpa minha.

Tudo.

POV. Natasha Romanoff

Estava no quarto de Steve quando ele entrou. Ao olhar em seus olhos, vi que ainda estava arrasado. E isso me fez sentir uma coisa horrível.

Eu me aproximei dele e passei meus braços ao redor de suas costas, abraçando-o; ele devolve o abraço, mas eu continuo sentindo-o tenso. Então pego seu rosto com ternura e o beijo. Depois que nossos lábios se separam, o olho com expressão questionadora e ele assente. Então me faz uma pergunta, e eu sabia que ele o tinha feito apenas para me desviar do meu foco: ele.

– Nat, o que você... – Ele pigarreou – Você ia falar alguma coisa sobre Skye quando eu te interrompi. O que era?

– Ah. – Ela disse – É que eu tenho uma teoria: Eu acho que, devido aos relatos de Skye expressando sua vontade constante de conhecer o pai, e vendo também que Ultron disse que ia levá-la para alguém que a esperava há muito e dá-la algo que ela merecia, finalmente...

– Sim, sim. – Disse ele, cenho franzido – Conhecer o pai dela. Faz sentido. – Eu estava vendo que ele estava tentando se focar, se concentrar no plano e na estratégia, mas eu percebi que ele continuava avoado e meio preocupado. Eu o sento na cama, dizendo:

– Steve, eu já disse que não é culpa sua o...

– Não, não. – Ele me interrompeu, balançando a cabeça em negação – Não é isso. É só que... – Ele suspirou – Eu estou em conflito. Eu quero, preciso ir atrás de Skye agora, mas não quero forçar a barra com os outros. Quer dizer, eles merecem um tempo de luto. Não sei o que fazer.

Aquele realmente era um tamanho de um impasse. Não podíamos deixar Skye nas mãos de Ultron por muito tempo nem podíamos exigir que o grupo agisse de forma assim tão rápida. Não depois do acontecido.

Por esses motivos, eu não sabia bem o que dizer. Então, cheguei à conclusão que o melhor a fazer era repetir o que fiz no momento em que decidi ficar com ele: não falar, agir. Mostrar.

Quando pressionei os meus lábios contra os seus, havia um pouco mais de urgência em minhas ações. No princípio, Steve pareceu surpreso, mas logo retribui meu ato, passando as mãos pelas minhas costas. Suave e sutilmente, vou avançando e me aproximando dele, pressionando-o cada vez contra a cama. Eu não sabia se pretendia ir além daquilo ou se ao menos seria uma boa ideia, só sabia que nós dois precisávamos disso.

Então, alguém bate na porta.

Imediatamente, eu e Steve paramos, um pouco ofegantes, deixando apenas nossas testas se encostarem por um tempo que eu queria que durasse pra sempre. Nós dois suspiramos, e eu me separo dele, me sentando ao seu lado.

– Pode entrar. – Diz ele. A porta se abre, revelando Coulson, May e Fitz-Simmons, que se deparam com as minhas bochechas e as de Steve ainda vermelhas; as deles por constrangimento e as minhas por calor.

Imediatamente, todos percebem o que acontecera ali antes de entrarem. Embora May e Coulson tenham conseguido disfarçar bem, Fitz-Simmons ruborizaram com violência.

Todos tentam ignorar o acontecido, o ar constrangedor ainda pairando sobre nós, quando Coulson diz:

– Estamos prontos. – May assente ao seu lado – Estamos dispostos a ir atrás de Skye e fazer com que a morte de Trip não seja em vão.

Olhei para Steve, e vi o que estava se passando por sua cabeça através de seu olhar: se as pessoas que mais sofreriam, que passariam o maior tempo em luto estavam dispostas, então se podia tudo. Ele se levanta e coloca a mão no ponto eletrônico.

– Quero todo mundo pronto. – Disse ele – Estamos indo atrás de Skye.


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Notas finais do capítulo

Capítulo 1 do combo: CHECK!!
Geeeeeeeente, serião, me sigam no twitter porque eu falo MUITAS novidades da fic por lá, e se vcs me seguirem eu dou ainda mais detalhes!
P.S.: Sigo de volta sempre ;3
https://twitter.com/takeouttheeword



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