Capítulo 1

Dumbledore, em uma conversa com Severus em sua sala, discutiam sobre o fato de que Dolores Umbridge estar com a ideia fixa de se tornar diretora de Hogwarts. Inesperadamente, Dumbledore recebe uma caixa, parecida com um baú de antiguidades. Em seu interior, continham várias cartas, e o mais estranho até o momento: havia um bilhete, que dizia:

''Cartas de fãs Trouxas que podem mudar o futuro do mundo Bruxo. Leia com todos de Hogwarts, alguns membros da Ordem da Fênix e o Ministro da Magia. Chame Dolores Umbridge e a família Weasley. Sirius Black também deve estar presente."

Ass: uma Trouxa do futuro, que sempre acreditou em magia.''

-Como uma trouxa abe de nossa existência? - Perguntou Severus, receoso.

-Meu caro Severus... no mundo trouxa, daqui a alguns anos, serão publicados livros que contarão a vida de todos nós aqui em Hogwarts desde a chegada de Harry Potter e sobre parte de nosso mundo. - Disse o velho, pensativo.

-Mas como o senhor sabe disso? Andou pesquisando? - Perguntou Severus.

-Alguns anos atrás, recebi uma carta de uma mulher. Uma trouxa. Essas serão histórias fictícias no mundo trouxa, em que algumas pessoas não acreditarão, pensarão que tudo isso não passa da imaginação de uma autora. Mas, entretanto, haverá também aquelas pessoas que acreditarão piamente sobre nosso mundo. - Concluiu i velho, sabiamente.

-Ah, sendo assim, menos mau. - disse Severus. - E nós faremos o que a trouxa pede nesse bilhete?

-Sim Severus. Mande uma carta endereçada à todos os citados e diga para todos estarem aqui no jantar. - disse.

-Está bem. - Disse o homem, saindo da sala e fazendo o que lhe fora imposto.

Logo a noite, todos estavam reunidos no Grande Salão Principal de Hogwarts. A família Weasley (da qual faltava somente Carlinhos e Gui), Dolores Umbridge, O Ministro, Sirius, Lupin e Tonks. Logo, um som estridente invadiu o salão com a chegada de Olho Tonto.

Dolores e o Ministro se encontravam sentados na mesa dos professores, os outros estavam na mesa da Grifinória.

Dumbledore chamou atenção de todos e logo começou a falar:

- Hoje pela manhã eu recebi uma caixa com cartas, e nesta caixa tinha os seguintes dizeres :

''Cartas de fãs Trouxas que podem mudar o futuro do mundo Bruxo. Leia com todos de Hogwarts, alguns membros da Ordem da Fênix e o Ministro da Magia. Chame Dolores Umbridge e a família Weasley. Sirius Black também deve estar presente."

Todos os que estavam no salão começaram a murmurar comentários assustados.

-Silêncio por favor! - Pediu Dumbledore. - Bom, todos devem estar se perguntando como uma trouxa sabe de Hogwarts, bom eu vou repetir o que falei com Severus Snape hoje mais cedo em minha sala. No futuro, uma nascida trouxa escreverá livros contando sobre Hogwarts desde a chegada de Harry Potter.

-E como o senhor sabe disso? - Alguém presente no salão perguntou.

-Como eu sei? Pois bem, alguns anos atrás eu recebi uma carta de uma nascida trouxa contando sobre isso. Nessa carta dizia sobre as reações do mundo trouxa em relação à esses livros que serão publicados. Alguns vão acreditar piamente, esses são as crianças e adolescentes. Já os adultos não irão acreditar, pois será apenas livros e filmes fictícios.

-Nossa vida será exposta?- perguntou um lufano.

-Sim, no futuro nada será escondido todos os segredos serão revelados - Respondeu Dumbledore.

- Então vamos ler as cartas! - disse um sonserino.

-Sim, quem quer ler a primeira? - perguntou Dumbledore. Hermione foi a primeira a levantar a mão, então ele pegou a primeira carta e a mandou flutuando até onde ela estava. Ela abriu a carta e leu:

Eu Vi.

-Esse é o título? - Perguntou Rony.

-Sim, vai deixar eu ler a carta ou não? - Hermione perguntou irritada.

-Claro pode continuar.

Eu conheci o menino que sobreviveu, num armário debaixo da escada.

–Quem é essa que me conheceu? - Perguntou Harry e Hermione revirou os olhos.

Eu fui contra a parede entre as plataformas 9 e 10 na estação Kings Cross.

Eu embarquei num dos vagões do Expresso de Hogwarts.

Corrijo até hoje o Wingardium Leviosa de Rony na aula de feitiços.

-Ei ! - Gritou Rony.

Neville me mostrou a coragem de proteger os amigos mesmo tendo de enfrentá-los.

-Sou eu. - Ele disse.

Passei por fofo, por anotações realmente úteis sobre herbologia, pela melhor partida de xadrez que o mundo bruxo já vira.

Aprendi a conjugar verbos no pretérito mais-que-perfeito!

Conheci a Toca dos Weasley e (mesmo não sendo ruiva) me senti da família.

A família sorriu.

Aprendi com Minerva a valsar, e a transfigurar animais em taças. E a falar Babuínos Babacas Balbuciando em Bando.

O salão explodiu em gargalhadas.

Viajei de Pó de Flu, aparatei e sobrevoei um bocado de Inglaterra num Ford Anglia.

–Meu carro... - Disse o Sr. Weasley.

Eu jurei solenemente não fazer nada de bom, eu entrei na sessão reservada, eu invadi o Ministério da Magia. Duas vezes.

O Ministro fechou a cara.

Confesso que eu ri de Tiago ter sido um veado e de Tia Guida voar pelos ares feito um balão.

-Meu pai não era viado! - Disse Harry.

-Mais o Patrono dele era.- Disse Sirius e todos aos alí presenter sorriram , até mesmo os professores.

Eu vi o Lord das Trevas se esconder...num turbante, num diário, num anel, numa taça, num medalhão, num diadema, numa cobra, numa cicatriz e, mesmo assim, perder de novo pro amor de Lilian tantas e tantas e tantas vezes.

-Nossa ele se escondeu muito mesmo. - Disse um corvino.

E eu sempre quis uma varinha, uma Firebolt, um gato pra chamar de Bichento, um abraço da Sra. Weasley e um vira-tempo.

-Que honra, ela queria um abraço meu! - Disse a senhora Weasley, sorrindo.

Eu conheci o Príncipe Severus Snape, que me apaixonou em segredo depois de tantas aulas de poções. Sendo um seboso , que depois fez eu chorar rios e rios de lagrimas, sendo a pessoa mais bondosa que já conheci.

-Como assim? - Snape perguntou.

- É o seu futuro Severus. - Disse Dumbledore.

Conheci Dobby, o Elfo livre...

Edwiges...

Colin Creevey e sua máquina fotográfica...

Conheci o mais injustiçado de todos os prisioneiros em Azkaban, Sirius Black...

Conheci o amor entre Lupin e Tonks...

Fred...

Olho-tonto...

Lilá...

Cedrico, o belo Cedrico Diggory...

Severus Snape...

Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore, ou simplesmente, Dumbledore.

Hermione parou e antes de pronunciar as palavras seguintes, uma lagrima desceu em sua face.

-Anda Hermione, continue a ler ! - Disse Lilá, impaciente.

E chorei a morte de cada um deles como se fosse minha.

-Não !

Essa foi a palavra pronunciada por todo o salão. Muitos já estavam chorando e se abraçando. Fred e Jorge se abraçaram chorando, em poucos minutos todos os Weasley estavam se abraçando. Depois de recuperada do choro, Hermione continuou.

E nada eram Diabretes da Cornualha, Explosivins, Bichos-Papões, Testrálios, Sereianos ou Lobisomens (Lupin é bom) comparados ao terror dos Dementadores e Comensais da Morte.

–É, eles são terríveis. - Comentou um primeiranista.

Eu senti medo dos dragões, da guerra, da Marca Negra pairando no céu e, por que aranhas? Por que não podiam ser borboletas?

Todos riram e o Rony ficou vermelho.

Confesso minha queda pela Sonserina, por Draco Malfoy, por Pigfarts, e claro, pela comensal mais cruel e diva de todas, Belatriz Lestrange.

– Todas me amam. - Disse Draco e as meninas reviraram os olhos.

Luna me ensinou um jeito meio louco de enxergar as coisas.

-Obrigada. - Disse a loira, sonhadora.

Aprendi com Hagrid a ter um coração mais que meio-gigante, com Rabicho que traições são para os ratos sem personalidade ou espírito e com Umbridge que não devo contar mentiras.

Hagrid ficou vermelho, as pessoas que conheciam Rabicho rosnaram. Umbridge se encolheu na cadeira.

Odiei Cho por ter beijado Harry com mesma proporção que fazia Você-Sabe-Quem querer matar-lo. Amei Gina ter beijado Harry enquanto escondia o livro do Príncipe Mestiço.

-O que? Você beijou a Cho? - Gritou Gina.

-Não, ela me beijou, você sabe. - e defendeu Harry.-Ah bom. - Disse Gina brava, sobre os olhares furiosos dos homens da família Weasley.

Vi Winky e Monstro vestirem a escravidão com um orgulho de dar dó e usei mentalmente um bottom do F.A.L.E.

– Essa é do seu time Hermione.- falou Rony

Comi lesmas com Rony pra defender Hermione, senti orgulho de ser sangue-ruim, me arrumei toda pro Baile de Inverno, chorei junto com ela quando Rony foi embora e me alegrei tanto quanto, quando o iluminador o trouxe de volta.

-Isso ainda não aconteceu, a parte do choro. - Hermione disse.

-As cartas falam do passado e do futuro.- Respondeu Harry

Tomei a poção polissuco e me travesti de Crabbe e Goyle. E Harry... 7 Harrys.

– A parte do Crabbe e do Goyle já aconteceu, só falta os sete Harry. - disse Rony.

Me juntei à Armada de um Dumbledore velho, porém genial até o fim de sua vida, e entrei na batalha pela Ordem de uma tal Fênix que trouxe no Chapéu Seletor a espada da casa dos corajosos.

Snape havia sido o homem mais corajoso que já conheci. Ninguém se arriscou tanto quanto ele durante a guerra ou até mesmo antes dela.

-O que? Snape?? - Muitos perguntaram. E ele só deu de ombros.

Me deixei ir levada pelo encanto dos feitiços, pelas relíquias nos contos infantis que eram de verdade, pela lula gigante no lago, pelas piadas dos gêmeos mais lindos Weasley

– Nós somos lindos. - Disseram juntos. Hermione continuou:

E por Pirraça, pelas asas de um hipogrifo que se livrou da morte, pelo castelo das escadas que podem mudar - mesmo que o meu amor não mude nem acabe nunca.

Porque eu tenho pelo que lutar, obrigada por isso, sempre vou me lembrar das pessoas que fizeram eu sonhar e acreditar, que podemos vencer.

Ass: uma trouxa.

-Acabou. - Disse Hermione.

-Essa carta da pra ver um pouco o nosso futuro... - Alguém comentou no Salão.

-Exatamente. - Disse Dumbledore. - Mas por hoje é só. Vamos jantar, amanhã continuarmos.