A Vida Continua - Fase 02 escrita por Andye


Capítulo 11
O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Continuação da audiência de Estella Greyback. Divirtam-se...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503053/chapter/11

— Audiência Acusatória do dia vinte e cinco de fevereiro — anunciou Kingsley e Percy começou imediatamente a anotar — para apurar fatos de violação as Leis de Uso de Maldições Imperdoáveis e a Prática de Magia Dominatória sobre funcionários devidamente registrados no Ministério.

"A acusada, Estella Greyback, residente atualmente em local desconhecido. Inquiridores: Kingsley Shacklebolt, ministro da Magia; Rodolf Julius Pouldret, chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia; Margarida Jones Fillms, subsecretária sênior do ministério; Harry Thiago Potter, chefe do Departamento dos Aurores e acusador nessa audiência; Percy Inácio Weasley, Escriba da Corte,...

"As acusações são as seguintes:

1 - Uso consciente e intencional de magias classificadas como imperdoáveis;

2 - Tentativa de assassinato;

3 - Cárcere bruxo;

4 - Dominação de Auror;

5 - Roubo de varinha;

6 - Perturbação da população;

7 - Partidária de Magia das Trevas;

8 - Agressões contra civis;

9 - Resistência à prisão.

"Senhor Potter, pode começar."

– Obrigado Ministro. – Harry levantou-se e rumou para a acusada que o olhava amedrontada.

– Mas que sem vergonha. Olha a cara de mosca morta que ela está fazendo. – Gina sussurrou indignada para Hermione, que apenas pediu que a amiga ficasse em silêncio.

– A senhora é Estella Greyback? – Harry continuou ao aproximar-se.

– Não senhor. Sou Estella Grey. Apenas Grey.

– Sabemos por fonte confiável que a senhora chama-se Estella Greyback.

– Me chamo Estella Grey. Filha de Jason e Lola Grey, e irmã de Ester Grey.

– Ok. Estella Grey. O que tem a dizer do uso de magias consideradas imperdoáveis?

– Sou totalmente contra, o senhor sabe.

– Mas que filha de uma...

– Gina! Cala a boca! - Hermione pediu alarmada.

Gina acabara de interromper. Estava em nervos. Falou alto demais e chamou a atenção de todos. Harry lhe dirigiu um olhar repreensivo, ela bufou indignada e afundou-se com força sobre a poltrona, esbravejando e cruzando os braços.

– Por favor, peço silêncio aos presentes - A voz de Kingsley soou alta e imponente.

– A senhora está sendo acusada de usar a Maldição Impérius, considerada imperdoável, em um funcionário do Ministério e também Auror, Ronald Abílio Weasley. - Harry continuou.

– Nunca. O Rony sempre esteve comigo por vontade própria. Não consigo fazer magia. Sou um aborto.

Harry revirou os olhos. Acabara de perder o resto de paciência que ainda controlava e entendia a fúria da esposa. Respirou fundo, fechou os olhos, apoiou as mãos contra a cadeira onde a acusada estava sentada e continuou, fitando-lhe os olhos e, seguida.

– Mas que bisca sem vergonha!

– Gina, por favor, se controla ou vamos ter que sair daqui.

– É mesmo uma pena que tenhamos que deixar a varinha lá fora. Iria adorar lançar um dor de barriga nela.

– Gina...

– Senhora Grey... - Gina ouviu a voz de Harry e calou-se.

– Senhorita...

– Sim, senhorita Grey, sou testemunha com mais dois aurores de quando a senhora tentou lançar a maldição da morte na senhora Hermione Granger Weasley.

Os murmúrios foram gerais. Muitos não sabiam desse fato e surpreenderam-se com a revelação. As penas de repetição rápida rasgavam as folhas de pergaminho dos repórteres presentes e Gina estava ainda mais inconformada.

– Mas seu Harry. Eu jamais faria isso contra a dona Hermione. Sou grata a vocês – ela começara a chorar – Não entendo porque fazem isto comigo. Estão me punindo só porque o Rony resolveu casar comigo ao invés de ficar com a dona Hermione.

Novos murmúrios. Estella estava mais uma vez usando sua imagem de pobre moça indefesa para tentar convencer a corte que era inocente. Harry não deixaria isso por menos. Não deixaria aquela mulher se meter em sua vida e na vida dos seus e ferir daquela forma sua irmã de coração e ainda ser impune de tudo.

Gina aproveitava cada nova oportunidade para proferir insultos e maldições verbais contra a acusada sentada logo à frente.

– Hermione, me segura. Vou descer daqui e esbofetear essa mentirosa horrorosa dos infernos.

– Gina, por favor...

– Hermione, como consegue ficar tão calma?

– Não estou calma, mas não quero ser expulsa do julgamento.

– E então, por que não usam o veritaserum de uma vez nessa louca? – Gina sussurrou.

– Não podem, Gina. As novas leis do Ministério só permitem Veritaserum se houver provas contundentes contra o acusado.

– Mas o Harry viu. O Neville também. Ela tentou te matar.

– Mas não há provas. O feitiço não foi irrompido da varinha e ela foi estuporada. Está no direito dela. Agora fique em silêncio, todos se calaram.

– Senhor Ministro – Harry continuou – Gostaria de chamar a testemunha de acusação.

– Testemunha? – Hermione repetiu para si própria em tom desacreditado. Muitos presentes faziam o mesmo que ela. Gina sorria feliz e triunfante - Que testemunha?

– Tem a permissão, senhor Potter.

– Gostaria de chamar o senhor Draco Malfoy para testemunhar contra a acusada.

– Draco Malfoy? – Hermione não se conteve, questionando a amiga que assentiu com a cabeça e sorriu confiante.

– Como assim Draco, Gina? - Hermione perguntou assustada.

Mas Gina não respondeu e atentou apenas em observar o olhar assustado que Estella deu a Harry quando ouviu aquele nome. Jamais imaginou se sentir, mas estava inteiramente grata a Draco por aquilo que fazia por sua família, por lhes permitir que a justiça fosse feita.

Draco adiantou-se na sala. Sentou-se em uma cadeira conjurada para ele e fitou Estella com todo o desprezo que conseguiu reunir.

– Senhor Draco Malfoy, é por livre vontade que se apresenta a este tribunal como testemunha de acusação de Estella Greyback?

– Sim.

– Senhor Malfoy, poderia nos contar como conheceu e reconheceu Estella Greyback?

– Certamente!

Hermione respirava apressada enquanto ouvia todo o relato do inimigo de infância. Não imaginava que aquilo chegaria a tal ponto. Estella Greyback, irmã de Fenrir Greyback, que ela supostamente matara para salvar a vida de Lilá Brown. Ela o matara realmente? Eram tantos gritos, corpos e feridos que ela não poderia ter certeza se o matara.

Estava sendo acusada por esta morte e punida das piores maneiras por ter tentando ajudar alguém.

Não conseguia entender porque Draco estava ali, mas era infinitamente grata ao homem por aquela atitude. Era a esperança que faltava. O desfecho desse pesadelo. Ficou atenta a cada palavra arrastada na voz dele e respirava profundamente ao perceber o quão má era aquela mulher.

– Agradeço seu depoimento, senhor Draco Malfoy – Harry continuou - Estella Greyback. Diante das acusações, ainda se nega a confirmar os fatos?

– Claro. Não conheço esse senhor. Dona Hermione, por que está fazendo isto comigo? - Estella virou-se para Hermione ainda choramingando e com a expressão assustada.

– Mas é muita cara de pau dessa zinha.

– Silêncio Gina, por favor, ou nos mandarão sair!

– Ela fez tudo isso com a gente, meu irmão internado no St. Mungus e ela se fazendo de boazinha... Ahhh...

– Shiii!

– Senhor Ministro, como Chefe do Departamento de Aurores e responsável pela acusação, peço o consentimento da corte para fazer uso do veritaserum.

Houve mais um murmúrio no local. As pessoas que se reuniam na parte mais alta da sala viraram uns aos outros para decidir se consentiriam ou não o pedido feito. Hermione estava em nervos.

Sentia uma fome terrível e um desejo incrível de abraçar o marido. Conseguia ouvir a voz dele chamando por ela, sentia o cheiro de seus cabelos e assustou-se por ter esses pensamentos naquele momento. Acordou do devaneio com os murmúrios de Gina.

– Ah... Quero ver você mentir agora, sua filhote de esplosivin. Mente agora com a poção fazendo efeito. Continua fazendo sua carinha de sereiano sem praia agora... Ah! A Harry Potter, você será muito bem recompensado esta noite, ah se será, você vai perder a força senhor menino que sobreviveu...

– Gina, sossega, por favor. - Hermione sentiu as bochechas esquentarem com o último comentário da amiga - Vamos prestar atenção.

– Tudo bem, mas não me venha com vergonhas, afinal, você não engoliu essa criança ai nessa barriga, que eu bem sei...

– Tá, agora se cale...

– A corte autoriza o uso da poção Veritaserum na acusada - Ouviu-se a voz do Ministro.

A exclamação foi total. Gina estava tão animada que ficou tonta devido à pressão do soco tão forte que deu no ar. Sorria animada para a amiga. Lembrou claramente os gêmeos Weasley. O sorriso era vitorioso. Estava chegando o fim desse tormento e logo tudo acabaria.

– Ah... E dá-lhe Ministro. Muito bem. Agora vamos saber o que se passa pela cabeça oca dessa filhote de trasgo montanhês sem escrúpulos.

– Sim, agora com o depoimento, é claro que eles aprovariam o veritaserun. - Hermione comentou animada.

– Até que enfim. Não entendo o porquê de tanta burocracia. Podiam ter poupado muitos dias e horas perdidas se tivessem enfiado o veritasserun de goela a baixo quando eu falei para o Harry. Eu mesma enfiaria se ele tivesse deixado. E faria o favor de enfiar com frasco e tudo mais o que precisasse.

– Gina, você é horrível sabia? - Hermione sentiu um sorriso discreto se formando em seus lábios, enquanto observava o irmão de coração conjurar o que precisava.

Harry fez um floreio simples com a varinha e frasco transparente com a poção sem cor nem odor apareceu em sua mão, uma pequena mesa e um copo com água também haviam sido conjurados.

Ele adiantou-se e colocou três gotas da fórmula cristalina no copo com água e Estella não teve escolhas se não beber. Harry aguardou alguns segundos, e por fim continuou.

– A senhora é Estella Greyback? – Harry repetiu a pergunta para testar a poção.

– Sim.

– Tem consciência do que está sendo acusada?

– Sim.

– A senhora fez uso da Maldição Imperius para manter o senhor Ronald Abílio Weasley sob seu controle?

– Sim.

O silêncio fez-se ensurdecedor. Ouvia-se apenas o chiado das pontas das penas que corriam apressadas nos pergaminhos e o som de Percy anotando tudo o que era dito. Gina sorria animada e era a única a ter feições de triunfo e não de surpresa.

Hermione conseguia observar a expressão atônita do senhor Weasley, assim como às vezes em que Percy parava por milésimos de segundos para inspirar profundamente, como se lhe faltasse o ar a cada nova palavra que ele redigia atentamente.

A comoção era total. Aurores, familiares e repórteres já não se mantinham imparciais. Ronald Weasley era amado no mundo mágico, não apenas por ter ajudado a derrotar Voldemort há anos atrás, mas por seu carisma sem igual e sua bondade sem limites, que ajudava a tantos quantos ele conseguia alcançar.

Ouvir alguém confessar que o maltratava apenas por simples e puro prazer, pela diversão de machucar sua esposa, igualmente amada pelo mundo bruxo, deixava a todos os presentes com a expressão contraída e o rosto claramente roxo de frustração.

– Como fez para lançar a Maldição Imperius em Ronald Weasley?

– Com minha varinha.

– Possui uma varinha?

– Sim.

– É a varinha que encontramos quebrada na casa onde a encontramos na Escócia?

– Certamente.

– E por que você estava na Escócia?

– Era onde a minha família morava. Fui fugida pra lá quando o Lord das Trevas se foi.

– Foi você quem fez toda a confusão com os trouxas do povoado?

– Sim. Precisava que o auror traidor do sangue aparecesse - falava com nojo e escárnio - Queria pegá-lo e começar minha vingança.

– O que houve no dia em que a encontramos na Escócia?

– Eu usei um feitiço de desilusão quando vi que o traidor iria entrar na casa. Seria a maneira perfeita de me vingar.

"Esperei que se separassem e quando você subiu ao primeiro andar eu lancei um feitiço de confusão nele. Logo em seguida usei a Imperius e mandei ele me estuporar e me confundir com minha varinha, para que não houvesse vestígios na dele, depois deveria quebrar minha varinha, escondê-la e te chamar como se nada acontecesse, além do fato de ter me encontrado inconsciente."

– E como tem conseguido enfeitiçá-lo sem sua varinha?

– Usava a varinha dele até o Ministério a confiscar. Depois eu fiz com que ele batesse em uns bruxos e conseguisse varinhas para nós. O proibi de usar feitiços contra mim ou contar o que acontecia a alguém.

– O que mais mandou que ele fizesse?

– Queria que ele fosse para Askaban inicialmente. Então mandei que ele torturasse e matasse umas pessoas, apenas por prazer, mas o máximo que aquele idiota fazia era estuporar ou petrificar.

"Comecei a perceber que ele estava começando a lutar e ficar resistente contra o feitiço e então fui obrigada a me desviar de meus planos iniciais e agir mais rapidamente.

"Então eu vi a matéria do Profeta Diário que dizia que os aurores estavam investigando o caso e tive a certeza que teria de mudar meus planos iniciais.

– E por que agiu dessa forma com Ronald Weasley?

– Foi a maneira que encontrei de atingir a sangue-ruim.

Novos murmúrios romperam no silêncio que se fazia. Hermione não conseguia mais conter as lágrimas. Gina a consolava e segurava o desejo de bater com as próprias mãos naquela mulher.

– Essa vaca desgraçada... Não ligue, Mione, xingá-la de vaca é uma ofensa a esses pobres animais.

– Tudo bem, eu estou bem, Gina. Obrigada. - Hermione agradeceu enquanto novas e grossas lágrimas de tristeza caiam de seus brilhantes olhos castanhos.

– Quem seria esta pessoa? - Harry continuou.

– A sangue-ruim. Hermione Granger.

– Por que queria se vingar de Hermione Granger?

– Ela matou meu irmão.

Novos murmúrios foram ouvidos, mas Harry continuou. Não permitiu que o interrogatório fosse interrompido novamente. Queria acabar logo com isto.

– Quem era seu irmão?

– Fenrir Grayback.

Os murmúrios agora faziam parte da audiência. Não havia mais como controlar a indignação de todos que estavam presentes ali. Harry tentou suportar o desejo de estuporar aquela louca e continuou o interrogatório.

– E como pretendia se vingar?

– Queria que ela sofresse. Queria que ela perdesse tudo o que amava para entender como é triste perder quem se ama. Comecei com o boboca do Ronald. Estava tentando entrar na confiança da família Weasley, mas percebi que não seria tão fácil. – Ouviu-se a comemoração de Gina.

"Decidi então fazê-la sofrer através dele. O forcei a fazer as maiores loucuras possíveis e sempre dei um jeito para que ele sempre fosse flagrado por jornalistas para que ela pudesse vê-lo e entristecer-se."

– A senhora sabe que Fenrir Grayback estava tentando matar uma pessoa no momento em que foi encurralado por Hermione Granger?

– Fiquei sabendo, e sinto que ele não tenha matado aquela garota idiota. Se não fosse a sangue-ruim, ele teria matado aquela idiota...

– A senhora tem consciência do que está falando?

– Sim, eu tenho. E eu mal digo o Fenrir a cada minuto por não ter me transformado. Matamos nossos pais porque eles não concordavam com nosso modo de vida. Queria ser um lobisomem também. Teria ajudado o meu irmão, e com sorte, teria estraçalhado com muito prazer a sangue-ruim infeliz.

– Por que mandou Ronald separar-se dela? Pretendia casar-se com ele?

– Nunca. Ele é um nojento traidor do sangue. Queria apenas que ela sofresse ao máximo antes de tortura-la e mata-la. Imaginei que saber que seria abandonada e trocada por mim a feriria bastante.

– Por que mandou Ronald sequestrar Hermione?

– Não mandei que a sequestrasse. Mandei que aquele idiota a trouxesse pra mim. Queria que ele a torturasse e matasse, mas tinha de ser na minha frente, assim teria certeza que ele haveria feito e que ela sofreria bastante por ser torturada e morta por seu amado e idiota Weasley.

"Mas ele estava cada vez mais resistente a maldição, aquele porco traidor, e isto me acarretaria em problemas. Fiz da aliança dele uma chave de portal. O corpo dele estava preso à chave, e se tentasse escapar de mim, assim que ele fosse tocado por alguém, eu saberia onde ele estava."

– A senhora tem consciência de que prender um corpo a uma chave de portal é magia das trevas?

– Isso é magia inteligente e avançada. O tipo de magia que pessoas da sua laia não sabem usar porque tem medo de poder.

– E por que queria que Ronald matasse Hermione?

– Porque eu sabia que não iria conseguir controlá-lo por muito mais tempo. Mandei que ele a matasse, e que matasse você também, Potter. Por sua causa o Lord se foi. Desta forma eu não seria acusada.

"Mas ele não fez o que eu mandei, e alguém o tocou. Quando aparatei naquele lugar, vi o seu bando de aurores idiotas. Ela estava lá, abraçada com ele e nem me viu. Tentei matá-la, mas fui pega antes."

– Tentou usar a maldição da morte?

– Sim. Mas aquele auror infeliz me desarmou e me estuporou.

– Sem mais perguntas Ministro – Harry retirou-se satisfeito e indignado, pensando não ser mais capaz de se controlar por muito tempo. Preferiu sair da presença daquela mulher e procurar o abraço de sua família. Precisava de conforto. Subiu para onde estava no início do julgamento e sentou-se ao lado de Arthur Weasley.

Hermione respirou profundamente aliviada. Sentia um desejo enorme de encontrar-se com Rony. Sentia a cada nova palavra que ouvia que o amor que sentia por ele era indescritível, sem tamanho ou sem definições. Seria capaz de tudo por ele, e ele por ela, tinha certeza. Sempre tivera.

Gina sorria feliz. Estava satisfeita por tudo o que havia acontecido. Sentia-se vingada agora e sabia tudo o que a louca estava aprontando e completamente feliz ao saber que agora ela, no mínimo, mofaria feia e seca em Askaban e que nunca mais seria capaz de controlar, maltratar ou matar alguém.

Um breve murmúrio foi iniciado mais uma vez. Hermione distinguiu a voz de Skeeter falando com os outros repórteres:

– Não tenho muita empatia com a Granger, mas isto já passa do limite do bom senso.

A corte a postos reuniu-se a fim de apurar os fatos e decidir o destino daquela mulher. A sentença não demorou muito. De uma coisa Hermione orgulhava-se muito mais no mundo bruxo que no trouxa: As leis bruxas eram muito bem empregadas e seguidas desde que Kingsley assumira.

– Senhora Estella Greyback, - ouviu-se a voz de Kingsley que se levantou enquanto lia um grande pergaminho - Devido à testemunha apresentada e a confissão feita, nós da corte a consideramos culpada de todas as inculpações.

"Pelo uso consciente e intencional de magias classificadas como imperdoáveis, a senhora será condenada a oito anos de prisão em Askaban;

"Pela tentativa de assassinato e tentativa de uso de maldição imperdoável, a senhora será condenada a doze anos de prisão em Askaban. Por cárcere bruxo, a senhora será condenada a três anos de prisão em Askaban. Por dominação de Auror, a senhora será condenada a seis anos de prisão em Askaban.

"Por roubo de varinha e perturbação da população, a senhora será condenada a cinco anos de prisão em Askaban e por ser partidária de Magia das Trevas, a senhora será condenada a quinze anos de prisão em Askaban. No total, a senhora é sentenciada a cumprir quarenta e nove anos de prisão em Askaban. Não há direitos a visitas ou a uso de trabalho mágico como diminuição de pena.

"A senhora será devidamente encarcerada e monitorada. Após a pena, a senhora continuará sob monitoração Ministerial e nunca estará livre de culpa ou liberada de investigações. Sem mais a acrescentar, como Ministro da Magia e representante legal do Mundo Mágico, eu considero essa audiência encerrada."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ha... E dá-le Harry Potter. Adoro!

Gina, extremamente inconformada. Tentei usá-la na esperança de soltar a raiva que cada um de nós tem sentido desta louca chamada Estella Greyback.
E no próximo capítulo... O encontro mais esperado desta fic... Sim, ele vai voltar pra ela, como ele prometeu... Se